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sábado, 9 de dezembro de 2017

O Monstro do Lago Loch Ness

Quadrinhos do Terror apresenta: Mistérios do Mundo em: "O Monstro do Lago Loch Ness". Revista Mestres do Terror nº 10, 1982. Texto: Jota Laerte; Desenhos: sem créditos. Estúdio D - Arte Criações Ltda, São Paulo.

"Mestres do Terror" foi uma revista em quadrinhos do gênero terror brasileira. Circulou comercialmente entre 1981 a 1993. Era publicada pela Editora D-Arte do editor Rodolfo Zalla. Foi cancelada em 1993 junto com Calafrio pela D-Arte. Sendo considerada até hoje uma das publicações mais duradouras do gênero terror no Brasil.



terça-feira, 7 de junho de 2016

As Estranhas Criaturas da Austrália

Esquerda: Uma criatura descrita pelo topógrafo australiano Charles Harper, como ilustrado pelo artista Will
Donald no Sydney Sun em 1912. Direita: Estátua de madeira do yowie em Kilcoy, Queensland, Austrália.

Os himalaios têm seu próprio Yeti. E na Austrália, criaturas peludas semelhantes a macacos são conhecidas como yowie. Na verdade, de acordo com o naturalista local Rex Gilroy, a área de Blue Mountain, a oeste de Sydney, já foi palco de mais de 3 mil aparições dessas criaturas.

Em dezembro de 1979, Leo e Patrícia George resolveram se aventurar pelo lado oriental da Austrália, em busca de um local tranquilo para um piquenique. Mas seu passeio de domingo foi subitamente interrompido quando eles viram a carcaça de um canguru mutilado.

- Além disso - declararam eles -, o aparente perpetrador da mutilação estava a apenas uns 12 metros de distância.

Eles descreveram uma criatura coberta de pêlos e "pelo menos com 3 metros de altura", que parou e olhou para eles, antes de finalmente procurar abrigo na vegetação.

O piquenique foi rapidamente cancelado, mas Gilroy ainda tem planos de montar uma expedição por conta própria e sair ao encalço do lendário animal.


Fonte: Livro «O Livro dos Fenômenos Estranhos» de Charles Berlitz

terça-feira, 10 de maio de 2016

Yeti, o “Abominável Homem das Neves”


A criatura gigante de pelagem escura é parte do folclore da região do Himalaia há gerações, sendo chamada pelos guias Sherpas de meh-teh. 

As notícias sobre o Yeti chegaram ao Ocidente em 1921, quando uma expedição de trinta e seis membros liderada pelo explorador Charles Kenneth Howard-Bury, em uma das primeiras tentativas de escalar o monte Everest, teria avistado com binóculos objetos escuros se movendo à distância.

Ao chegarem ao local encontraram pegadas enormes, e seus guias teriam chamado o ser de Metoh-Kangmi, ou ‘Besta das Montanhas’, um termo que acabaria sendo traduzido de forma mais colorida como “Abominável Homem das Neves”.

O Yeti causou maior sensação quando uma pegada foi fotografada em 1951 pelos exploradores Eric Shipton e Michael Ward a mais de cinco quilômetros de altitude perto do Everest. Ela tinha quase 50 centímetros de tamanho, apresentando apenas quatro dedos. Chegou-se a sugerir que poderia ser a pegada de um urso, ou uma pegada inicialmente menor na neve que ao derreter teria aumentado seu tamanho aparente.

Foto de Shipton - 1951
Em 1990 o jornalista Peter Gillman defendeu que a pegada seria uma brincadeira de Shipton. Em suas fotos, há uma trilha de pegadas e o close de uma delas, mas em uma entrevista Michael Ward declarou que a pegada em close não faria parte da trilha, algo que Shipton nunca mencionou. O escritor Audrey Salkeld contou duas peças pregadas por Shipton: em uma ele teria dito que um colega sofrendo de falta de oxigênio teria tentado comer pedras pensando que eram um sanduíche, o que foi negado pelo próprio. Também contaria sobre como teria encontrado o corpo de Maurice Wilson na neve, junto de um bizarro diário de fetiches sexuais e roupas femininas. Charles Warren, que encontrou o corpo junto com Shipton, negou tais elementos.

Ao final, Shipton poderia ter simplesmente mexido em uma pegada normal e tirado a famosa fotografia. O Yeti, contudo, permanece uma lenda nativa e deve continuar a ser por muito tempo.

As primeiras aparições

Há indícios de que Alexandre, o Grande, teria ouvido lendas a respeito em 326 a.C. Rumores sobre o Yeti são conhecidos pelos ocidentais desde 1832, quando o primeiro inglês a viver no Nepal ouviu sobre uma criatura que se movia ereta e era coberta por um longo cabelo escuro.

A expressão “O Abominável Homem das Neves” é uma tradução do termo Metohkangmi, que significa homem da neve suja, e surgiu em 1921, quando um jornalista correspondente cobria a primeira expedição inglesa a explorar a região do Everest. Na ocasião, seis alpinistas e 26 sherpas (carregadores nepaleses) viram pegadas de um Yeti. Claramente não se tratava de traços de ursos, cabras ou leopardos da neve.

Durante a década de 50 houve mais expedições em busca do Yeti que para escalar novas montanhas. A mais conhecida prova da existência do Yeti apareceu nessa época, quando o alpinista Eric Shipton fotografou, no vale do Menlung, uma pegada gigante de um animal desconhecido.

John Hunt, líder da expedição conquistadora do monte Everest, em 1953, dedicou uma página de seu “The Ascent of Everest” ao Yeti. Três semanas antes de começarem definitivamente as primeiras investidas ao Everest, John Hunt, em companhia de Charles Wylie e Tenzing, visitou o monastério de Thyangboche. Lá escutara algumas histórias sobre o Yeti. Dentre elas, uma descrição convincente de como o Yeti apareceu a poucos anos atrás.

Movimentava-se ora em duas, ora em quatro patas, tinha 1,60m e pelagem cinza, ou seja, a mesma descrição que ouvira de outras testemunhas. O próprio lama chefe dos monastérios alertou Hunt de que o Yeti tinha sido visto no ano anterior, exatamente no local onde a sua expedição havia recém montado as barracas.

Uma outra história ocorrida no Tibete, menos agradável, foi a de um massacre aos Yetis. O que resultou em um decreto governamental que deixaria os Yetis protegidos legalmente!

Anos mais tarde, em 1960, Edmund Hillary liderou uma expedição que tinha dois objetivos bem claros: a busca do Yeti e trabalhos cietíficos ligados à fisiologia do corpo humano em altitude. Em "High in the Cold Air", Desmond Doig, integrante do grupo que procurou o Yeti, dedica metade do livro ao assunto. Nada foi encontrado.


Fontes: aventure-se - O Abominável Homem das Neves; Ceticismo Aberto - Hominídeos elusivos.

A Abominável Pedra das Neves

À esquerda, a foto de Wooldridge, a seta indica o suposto Yeti. Ao lado, a imagem aumentada

Anthony Wooldridge teve um encontro a sós com o Yeti no norte da Índia. A uma distância de 150 metros, pôde tirar fotografias da criatura, que permaneceu praticamente imóvel por 45 minutos! A evidência causou certa sensação, até que visitas posteriores ao mesmo local constataram que o suposto Yeti era em realidade uma pedra coberta de neve.

Em 6 de março de 1986, os caçadores do "Pé Grande" (O Abominável Homem das Neves) aparentemente tinham, finalmente, encontrado a prova "definitiva" procurada durante longo tempo. Enquanto percorriam o Himalaia, um dos caçadores conseguiu fotografar o Yeti - o equivalente tibetano ao Pé Grande da região noroeste do Pacífico - com sua câmera.

Anthony Wooldridge, um viajante inglês, praticava alpinismo perto do Nepal para estudar a vida da aldeia, quando viu a criatura. Ele corria na neve junto a algumas árvores, quando percebeu estranhas pegadas.

- Fiquei imaginando o que ou quem poderia estar ali naquela floresta comigo - disse ele -, mas não consegui encontrar nenhuma explicação satisfatória. Fiz algumas fotos rápidas das pegadas e saí dali, sabendo que o tempo era precioso se eu quisesse chegar ao meu destino antes que a neve ficasse intransitável. Cerca de meia hora depois, quando saí do meio das árvores, ouvi um ruído surdo seguido por um ronco prolongado.

O explorador continuou a subir a encosta para avaliar o risco, quando viu o Abominável Homem das Neves ao lado de alguns arbustos.

- Em pé, ao lado da vegetação rasteira - explicou Wooldridge -, havia uma criatura com uns 2 metros de altura. - Convencido de que qualquer que fosse aquela "coisa" ela desapareceria rapidamente, Wooldridge fez várias fotos. - Não demorou para que eu percebesse que o único animal remotamente parecido com aquele era o Yeti.

Wooldridge posteriormente submeteu as fotos à International Society for Cryptozoology, que investiga relatos de animais estranhos ou desconhecidos. Sua melhor foto foi publicada na BBC Wildlife, provocando polêmicas. A BBC Wildlife enviou a foto ao dr. Robert. D. Martin, um antropólogo da University College, University of London.

Martin notou que a criatura podia ser um Hanuman Langur, embora esse tipo de animal tenha cauda e seja, geralmente, menor do que a criatura mostrada na foto.

Observações similares desconcertaram o antropólogo John Napier, um conhecido cético com relação ao Pé Grande, que também examinou a foto.

- A possibilidade de que Wooldridge realmente tenha fotografado uma forma de vida anteriormente desconhecida - diz o dr. Napier - é extraordinária, mas perfeitamente lógica.

A evidência causou sensação por algum tempo, até que visitas posteriores ao mesmo local constataram que o suposto Yeti era em realidade uma pedra coberta de neve. Que fosse uma pedra explica por que não se mexeu por 45 minutos. Wooldridge, para seu embaraço, admitiu ter se enganado.


Fontes: Livro «O Livro dos Fenômenos Estranhos» de Charles Berlitz; Ceticismo Aberto - Hominídeos elusivos.

segunda-feira, 21 de março de 2016

O Dinossauro Mokele-Mbembe


Mokele-Mbembe seria uma criatura ainda desconhecida pela ciência que supostamente vive ou vivia nas profundezas do rio Congo, na África. Seu nome traduz em linguagem lingaga como "alguém que interrompe o fluxo de rios". Às vezes, é descrito como uma criatura viva, e outras vezes como um espírito. 

Algumas lendas descrevem-no como tendo um corpo elefante com um pescoço longo e uma cauda e uma cabeça pequena, uma descrição que tem sido sugerido para ser semelhante em aparência à de um gênero de dinossauros herbívoros extintos conhecidos como saurópodes, enquanto outros o descrevem como parecido com elefantes, rinocerontes e outros animais conhecidos.

Os cientistas, em sua maioria, afirmam que os dinossauros foram extintos há milhões de anos. Mas o povo da República dos Camarões, país da costa ocidental da África, continua a relatar aparições de uma imensa criatura de quatro patas, que apresenta incrível semelhança com um brontossauro, dinossauro que, segundo estudiosos, chegava aos 20 metros de comprimento e pesava 35 toneladas. Na verdade, os habitantes locais, ao se defrontarem com a ilustração de um brontossauro, referem-se a ele como mokele-mbembe.

Os primeiros relatos autênticos de mokele-mbembe foram coligidos pelo capitão Freiherr von Stein zu Lausnitz, em 1913. De acordo com seu relatório, o animal, do tamanho de um elefante, tinha cor amarronzada, pele lisa e o pescoço comprido e flexível. Esse animal estranho, segundo consta, viveria em cavernas subterrâneas protegidas pelo rio, e toda canoa que ousasse se aproximar desaparecia nas águas.

No entanto, em pelo menos uma ocasião, um grupo de pigmeus supostamente matou uma das criaturas e devorou sua carcaça. Aqueles que comeram a carne teriam ficado doentes e morrido.

Recentemente, cientistas ocidentais como Roy Mackal, um biólogo na Universidade de Chicago, montaram quatro expedições aos lagos e rios relativamente isolados da República dos Camarões, à procura do indefinível animal. Embora nenhum espécime tenha sido capturado, animais não identificados, mais ou menos semelhantes aos relatados pelos nativos, foram vistos, fotografados, e até filmados em vídeo.

Infelizmente, a situação política do país e a topografia da região, montanhosa e coberta de florestas, impedem explorações que poderiam ser realizadas por pára-quedistas. Muitos observadores ocidentais concordam que, se um dinossauro quisesse se esconder, dificilmente poderia ter escolhido lugar melhor. Mas, talvez, um dia, até mesmo esses impedimentos possam ser superados, e o mundo saberá se aquela região guarda um remanescente vivo de seu passado fantasticamente remoto.


Fontes: Livro «O Livro dos Fenômenos Estranhos» de Charles Berlitz - 1989; Wikia; Wikipédia.

terça-feira, 15 de março de 2016

A Serpente Marinha


Em maio de 1917, o navio cargueiro Hilary, de 6 mil toneladas e equipado com algumas armas, atravessava águas calmas nas proximidades da Islândia, quando o vigia avistou "alguma coisa grande na superfície". Temendo um ataque de surpresa de um submarino alemão, o capitão F. W. Dean alertou os artilheiros e ordenou força total em direção ao alvo.

Mas Dean e os tripulantes não encontraram nenhum submarino inimigo. O que eles viram foi um mistério marinho. A uma distância de 30 metros, o capitão viu, com surpresa, uma "cabeça, com a forma da de uma vaca, mas muito maior", subir à superfície. Não havia nem chifres nem orelhas. A cabeça, conforme as descrições, era "preta, exceto na parte frontal do focinho, onde se podia ver claramente uma faixa de carne esbranquiçada, mais ou menos como a que existe entre as narinas de uma vaca". As testemunhas viram também uma barbatana dorsal, com mais de 1 metro de altura, "fina e mole". A criatura tinha cerca de 20 metros de comprimento, sendo que uns 6 metros eram constituídos de pescoço fibroso.

Então, em um dos erros mais infelizes de toda a história marítima e zoológica, Dean decidiu que os artilheiros podiam treinar a pontaria. Afastando o navio a uma distância de 1 200 metros, ordenou que abrissem fogo. Um tiro direto atingiu a criatura. Os espasmos de sua morte agitaram a água, e o submarino vivo afundou para sempre.

Dois dias mais tarde, em 25 de maio de 1917, o Hilary foi avistado por um submarino de verdade. Mesmo assim, seus tripulantes tiveram um destino melhor do que a serpente marinha que eles afundaram, pois muitos deles sobreviveram para lutar outra vez.


Fonte: Livro «O Livro dos Fenômenos Estranhos» de Charles Berlitz

domingo, 13 de março de 2016

O Homem-Lagarto do Pântano


Depois da chuva de aligátores, mais um caso estranho lá da Carolina do Sul (EUA): o homem-lagarto do Pântano Scape Ore (também conhecido como Lizard Man de Lee County) que se supõe ser um humanoide reptiliano habitando a região em torno do pantanal de Lee County.

Ele é descrito como tendo até dois metros de altura e como qualquer humanoide é bípede, sua pele é escamosa e verde, tendo seus olhos vermelhos. Suas mãos e pés são constituídos por três dedos com umas espécies de garras retráteis e assim como os lagartos a criatura tem grande capacidade física em razão ao seu tamanho.

A lenda tem início no ano de 1988, onde um local de 17 anos, Christopher Davis, afirmava ter visto esta criatura no pantanal. De acordo com seu relato ele estava parado em uma rua trocando o pneu de sua caminhonete quando ouviu um barulho e viu a criatura correndo em sua direção, Davis então se trancou dentro de sua caminhonete enquanto o reptiliano tentava lhe tirar de lá de dentro. Não deu muito tempo e o homem-lagarto o deixou em paz.

Christopher foi a delegacia e além de seu relato extremamente bizarro, foi constatado muitos arranhões no teto de sua caminhonete, a polícia disse não saber do que se tratava aqueles arranhões e não deu muita importância para Christopher, dizendo que ele só estava cansado e tudo devia ser um ato de amigos.

Nas semanas que se prosseguiram, Bishopville (cidade ao lado do pântano), teve um crescente número de pessoas que diziam ter visto o "homem-lagarto", até mesmo o FBI tentou descobrir o que se passava naquele pântano. Uma rádio local oferecia um milhão de dólares a quem conseguissem capturar o humanoide. A região tinha se transformado em um verdadeiro caos.

No entanto, os relatórios sobre o homem-lagarto foram diminuindo assim que o verão estava acabando, o ultimo relato de 1988 é de Kenneth Orr, um aviador que apresentou um monte de provas e contava que havia atirado na criatura. Assim que a polícia começou a investigar, ficou sabendo que tudo não passava de uma grande mentira de Orr, como final ele acabou preso e a lenda sobre a criatura, viva.

O caso ficou praticamente esquecido até que em fevereiro de 2008, um casal de Bishopville, chamado Bob e Rawson Dixie, relataram na polícia local alguns estranhos acontecimentos envolvendo seu gado. O casal mostrou provas de ranhuras em seu carro e apresentou o sumiço de 3 vacas.

A polícia resolveu analisar o sangue encontrado no teto do carro para que se soubesse o que havia acontecido, o resultado dado foi de que o sangue era de um coiote. Pouquíssimos dias depois os Dixie encontram uma vaca toda aberta em sua fazenda, e pelo o tipo de ferimento algo muito maior do que um coiote tinha feito aquilo. A polícia deu o caso como encerrado.


Traduzido da Wikipédia

domingo, 6 de março de 2016

Pássaro Pré-Histórico


Eram 22h30 na noite de 14 de janeiro de 1976, e Armando Grimaldo estava sentado no quintal da casa da sogra, na zona norte de Raymondville, Texas. Tinha ido visitar a ex-mulher, Christina, que naquela hora dormia. Ele estava prestes a ter um encontro com uma criatura de um outro mundo.

- Quando me levantei para dar uma olhada no outro lado da casa - contou ele -, senti alguma coisa me agarrar, algo com garras enormes. Olhei para trás, vi a criatura e saí correndo. Jamais sentira medo antes, mas dessa vez fiquei realmente apavorado. Aquilo era o ser mais horrendo que já vira em toda a minha vida.

Alguma coisa mergulhara do céu - e era algo que Grimaldo nunca vira antes e que não queria voltar a ver. A criatura era tão alta quanto ele - 1,70 metro - e a envergadura de suas asas devia ter uns 3 metros. A pele era semelhante ao couro marrom bem escuro, sem penas, e o rosto tinha imensos olhos vermelhos.

Grimaldo gritou e tentou correr, porém em seu pânico acabou tropeçando e caindo de rosto no chão. Enquanto tentava colocar-se novamente em pé, sentiu as roupas sendo rasgadas pelas garras daquele animal. Conseguiu esconder-se sob uma árvore, enquanto o atacante, respirando ofegantemente, voou para longe e desapareceu na escuridão da noite.

Christina despertou com os gritos e já estava descendo a escada, quando o ouviu entrar em casa.

- Ele parecia estar em estado de choque - murmurou ela.

Incapaz de falar coerentemente, Grimaldo ficou repetindo a palavra pájaro (pássaro em espanhol) por várias vezes. Levado ao Willacy County Hospital, recebeu alta meia hora depois, quando os médicos determinaram que ele fisicamente não sofrerá nada.

Talvez Grimaldo tenha tido mais sorte do que o bode de Joe Suárez. Alguma coisa despedaçou-o durante a madrugada do dia 26 de dezembro. O animal havia sido deixado preso em um cercado atrás do celeiro de Suárez, em Raymondville. Os policiais não encontraram pegadas ao redor do corpo, e não puderam explicar como ele havia sido morto.

Algo esquisito invadira Rio Grande Valley. Um mês depois da aparição, os moradores do lugar passaram a chamar a estranha criatura de "Garibaldo", por causa do personagem da famosa série de televisão Vila Sésamo. Para a maioria das pessoas, o grande pássaro era apenas um objeto de divertimento. No entanto, aqueles que o viram não achavam que fosse um assunto engraçado.

Criatura semelhante bateu no trailer de Alverico Guajardo, na cidade de Browsville. Quando ele saiu para fora para verificar o que estava acontecendo, entrou em seu carro e ligou os faróis, para deparar com o que descreveu como "uma coisa de outro planeta". Assim que a luz dos faróis a iluminou, a criatura levantou-se e olhou para ele com olhos vermelhos e brilhantes.

Guajardo, paralisado de medo, limitou-se a ficar olhando para a coisa, cujas asas longas e semelhantes às de um morcego pareciam cobrir-lhe os ombros. O tempo todo, aquela criatura produzia um ruído horrível na garganta. Finalmente, depois de uns dois ou três minutos, ela se afastou em direção a uma estrada de terra e desapareceu na escuridão.

A criatura voltou a ser vista em 24 de fevereiro, mais ao norte, em San Antônio, quando três professoras primárias, que se dirigiam para o trabalho em uma estrada isolada a sudoeste da cidade, viram um pássaro enorme com envergadura de "uns 6 metros, ou mais". Ele estava voando tão baixo que quando passou por cima dos carros sua sombra cobriu toda a estrada.

Enquanto as três observavam a bizarra criatura, notaram outro pássaro a distância, sobrevoando um rebanho.

- Parecia uma gaivota imensa - afirmou uma delas.

Posteriormente, quando as professoras procuraram nos livros o primeiro pássaro visto, puderam identificá-lo. Era extremamente parecido com um pterodáctilo, espécie de réptil voador e marinho, semelhante aos morcegos atuais, extinto há 150 milhões de anos.

Elas não foram as únicas pessoas do sul do Texas a achar que viram o réptil alado pré-histórico. Um mês antes, duas irmãs de Brownsville, Libby e Deany Ford, avistaram "um grande pássaro preto" perto de uma lagoa. A criatura era tão alta quanto ambas e tinha "cara de morcego". Mais adiante, ao observarem a ilustração do pterodáctilo em um livro, as irmãs concluíram que aquele era o tipo de "pássaro" avistado.

O medo provocado pelo "Garibaldo" diminuiu um pouco no início de 1976, porém essa não foi a última vez que as pessoas de Rio Grande Valley depararam com a coisa. No dia 14 de setembro de 1982, James Thompson, motorista de ambulância da Harlingen, viu "uma criatura semelhante a um pássaro" passar sobre a rodovia 100, a uma distância de 45 metros. Eram 3h55.

- Fiquei esperando que ele pousasse como um aeromodelo – declarou Thompson ao Valley Morning Star. - Foi o que pensei que aquilo fosse, mas a criatura bateu as asas o suficiente para manter-se acima da grama. Sua textura era preta ou acinzentada. Não tinha penas. Tenho certeza de que era coberto por algum tipo de couro. Limitei-me a vê-lo voar para longe.

Logo em seguida, Thompson acrescentou:

- Era um pássaro do tipo pterodáctilo.

A International Society of Cryptozoology, organização científica que investiga relatórios de animais desconhecidos ou supostamente extintos, anotou:

O animal foi visto a apenas 320 quilômetros - em linha reta - a leste de Sierra Madre Oriental, México, uma das regiões menos exploradas da América do Norte.


Fonte: Livro «O Livro dos Fenômenos Estranhos» de Charles Berlitz

quinta-feira, 3 de março de 2016

O Loch Ness da Irlanda

The sea serpent of County Clare - The Day's Doings (September, 1871) - Mary Evans Picture Library

O mistério da serpente marinha de County Clare está novamente no centro das atenções depois de quase 150 anos. Essa criatura, muitas vezes referida como o monstro Loch Ness irlandês, foi avistada várias vezes no final dos anos 1850 ao largo da costa da Irlanda em County Clare.

O mistério de sua natureza nunca foi resolvido e está em debate novamente agora que o esboço da criatura foi encontrado nos arquivos da Mary Evans Picture Library em Londres, após essa biblioteca começar a digitalizar sua coleção de jornais ilustrados vitorianos.

Uma das primeiras aparições do monstro foi ilustrado em 1850, no Irish Times, quando foi descrito como "se expondo ao sol perto de Kilkee ao largo da costa de Clare."

Então, em setembro de 1871, a Chronicle Limerick publicou um artigo sobre um "grande e assustador monstro marinho" encontrado por um grupo de pessoas, os quais "tiveram seus nervos consideravelmente perturbados pelo aparecimento terrível dessa criatura extraordinária".

A história fez o seu caminho para Londres e, em seguida, no mês seguinte, uma reportagem ainda mais elaborada foi impressa por um jornal ilustrado - o The Day’s Doings - onde o artista fez o desenho acima, emparelhando com um relato dramático dos acontecimentos desse dia:

“Um grupo que ficou no vilarejo de Kilkee, composto por várias senhoras e alguns senhores - um dos quais é um clérigo bem conhecido no norte da Irlanda - tinham saído para uma caminhada, em um lugar conhecido como Diamond Rocks.

De repente, as atenções ficaram presas pelo aparecimento de um monstro extraordinário, que se levantou da superfície da água a cerca de 64 metros do local onde eles estavam. Tinha uma cabeça enorme, um pouco em forma de cavalo, enquanto atrás dela e no pescoço uma enorme juba com aparência de algas; os olhos eram enormes e, evidente, pelo aparecimento de água atrás, um vasto corpo parecia estar abaixo das ondas."


Fonte: Irish Central, 26/01/2016.

As Serpentes Marinhas da Nova Escócia


Há pelo menos um século e meio, os navegantes da Nova Escócia, na costa leste do Canadá, estão encontrando algumas criaturas imensas e de aspecto inusitado. Uma das primeiras aparições de que se tem notícia ocorreu em 1845, quando os pescadores John Bockner e James Wilson viram uma "serpente" de 30 metros de comprimento na baía de St. Margaret. Eles relataram o que viram ao reverendo John Ambrose, que, pouco tempo depois, teve seu encontro pessoal com o monstro.

Em 1855, habitantes de Green Harbour ficaram horrorizados em ver, conforme palavras de um cidadão, "um comprimento hediondo de terror ondulante" perseguir barcos pesqueiros locais, com o aparente objetivo de causar-lhes danos. Enquanto os pescadores procuravam, desesperadamente, chegar à praia, suas famílias limitavam-se a observar a cena, sem nada poder fazer. Certo observador descreveu a criatura em uma edição da revista americana Ballou's, do século 19:

- Perto do que deveria ser a cabeça, havia uma espécie de corcova com uma massa de cabelos longos, como se fosse crina; na parte de trás, por uns 12 ou 15 metros, moviam-se ou giravam, lentamente, as espirais de seu imenso corpo, que mais parecia o de uma serpente. O movimento era realizado em curvas verticais, as contorções das costas subindo e descendo alternadamente, da cabeça à ponta da cauda, deixando para trás um sulco, como os deixados por navios a hélice sobre a superfície vítrea do mar.

Quando a criatura se aproximou mais da praia, observadores puderam ouvir um som, como se houvesse uma válvula de escape pela qual o animal estivesse exalando vapor. Em seguida, eles puderam ver os dentes brilhantes, olhos ameaçadores, escamas azuis na cabeça e nas costas, coloração amarelada na parte inferior. A cabeça que viram tinha 2 metros de comprimento.

A criatura finalmente desistiu da caça, e os exaustos pescadores puderam chegar em segurança à terra firme. Contudo, a serpente foi vista novamente por três homens em um barco, no dia seguinte. Eles remaram para longe o mais rápido que puderam e não foram perseguidos.

Em 1883, seis militares que pescavam na baía Mahone ficaram surpresos quando viram o que parecia ser a versão aumentada de uma "serpente comum", com uma cabeça de quase 2 metros de comprimento, que saía da água. A criatura, que se movia com agilidade, tinha um pescoço tão grosso quanto uma árvore, coloração marrom-escura ou preta e riscas brancas irregulares. Embora não pudessem ver-lhe o corpo inteiro, as testemunhas concordaram que o animal deveria medir em torno de 25 metros de comprimento.

Em 1894, um homem chamado Barry observou um animal similar quando descansava no cais da cidade costeira de Arisaig. A cerca de 40 metros, e com aproximadamente 20 metros de comprimento, a criatura deslocava-se com movimentos "ondulatórios". Uma cauda "semelhante a meia cauda de uma cavala" também era visível.

Relatórios sobre essas lunkers (criaturas marinhas gigantes), como os habitantes da Nova Escócia as chamam, continuaram até os dias modernos.

No dia 5 de julho de 1976, Eisner Penney, da ilha Cape Sable, na Nova Escócia, viu uma criatura imensa e contou a alguns amigos o que vira. Eles riram da história, mas, alguns dias mais tarde, um deles, Keith Ross, juntamente com o filho Rodney, também viu o monstro.

- O animal tinha olhos tão grandes quanto dois pires, com uma terrível coloração avermelhada - narrou ele. - Era possível ver o vermelho naqueles olhos, como se eles estivessem injetados de sangue. O animal estava com a boca escancarada e eu vi duas presas - suponho que eram presas - na mandíbula superior. Aquele bicho passou bem perto de nós. Pudemos ver seu corpo, cerca de 12 ou 15 metros de comprimento, com a pele acinzentada, semelhante à da cobra, cheia de calombos e cracas. Tivemos a impressão de que aquele animal tinha rabo de peixe, isto é, rabo vertical, e não horizontal como o rabo da baleia.

O barco de Ross afastou-se dali e, em pouco tempo, perdeu a criatura de vista em um nevoeiro. Ele detectou outro barco através do radar, e dirigiu-se para lá.

Ironicamente, Eisner estava naquele barco. Quando Ross contou a ele o que acabara de ver, os dois ouviram o animal passando por eles, a pouca distância. A criatura foi vista novamente, alguns dias mais tarde, pelo pescador Edgar Nickerson.

Ninguém faz a mínima idéia do que possam ser tais criaturas, embora animais similares já tenham sido vistos em todo o mundo. No século passado, essas aparições, chamadas de "serpentes marinhas", eram motivo de acirradas controvérsias entre zoólogos. Deixando de lado as polêmicas, podemos afirmar que essas lunkers da Nova Escócia não são serpentes, nem mesmo serpentes gigantes. As cobras não ondulam verticalmente. Além disso, evidentemente, elas não têm caudas de peixe.


Fonte: Livro «O Livro dos Fenômenos Estranhos» de Charles Berlitz

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

O Pássaro Gigante


Às 20h10 do dia 25 de julho de 1977, Marlon Lowe, menino de 10 anos de Lawndale, Illinois, teve uma experiência que a ciência considera impossível: ele foi levantado do chão e transportado pelo ar por um pássaro imenso.

O primeiro habitante de Lawndale a perceber alguma coisa estranha no ar foi um homem chamado Cox, que viu dois grandes pássaros semelhantes a condores vindos do Sudoeste. Naquele momento, Marlon estava correndo com alguns amigos, sem perceber que logo atrás dele dois pássaros gigantes, diferentes de qualquer espécie existente no Estado de Illinois, voavam a cerca de 2,50 metros de altura do solo. O menino ainda estava correndo, quando um deles o agarrou e transportou-o pelo ar.

Sua mãe, Ruth Lowe, viu tudo e gritou aterrorizada, correndo atrás dos pássaros. Depois de carregá-lo por uns 100 metros, a criatura soltou Marlon, que caiu, mas não se machucou. Os dois pássaros voaram em direção ao nordeste. No total, seis pessoas testemunharam o incrível evento.

A sra. Lowe declarou que os pássaros pareciam enormes condores, com bico de 15 centímetros e pescoço de 45 centímetros, e um anel branco no meio do pescoço. Com exceção do anel, os pássaros eram pretos. Cada asa tinha, pela estimativa mais conservadora, 1,20 metro de comprimento.

Mesmo com seis testemunhas, a história era tão incrível que, embora atraísse divulgação em âmbito nacional, ninguém acreditou nela, e a família Lowe viu-se sujeita a uma perseguição odiosa. O guarda-florestal local chamou a sra. Lowe de mentirosa. Pessoas desconhecidas começaram a deixar pássaros mortos junto à porta da casa deles.

Os adolescentes locais passaram a perturbar Marlon, chamando-o de "Bird Boy" (Menino Pássaro).

A tensão do ataque original e de suas consequências foi tal que os cabelos de Marlon, antes ruivos, tornaram-se grisalhos. Durante mais de um ano, depois do incidente, ele se recusou a sair de casa à noite.

Dois anos mais tarde, recordando aquele episódio, a sra. Lowe contou aos investigadores Loren e Jerry Coleman:

- Nunca esquecerei como aquela coisa enorme curvou o pescoço com o anel branco e pareceu bicar meu filho, enquanto o levava para longe de mim. Eu estava junto à porta, e tudo o que vi foram os pés de Marlon balançando no ar. Não existem pássaros por aqui que pudessem tê-lo levantado daquele jeito.


Fonte: Livro «O Livro dos Fenômenos Estranhos» de Charles Berlitz

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

O Canguru Assassino


- Foi tão rápido quanto o relâmpago e parecia ser um gigantesco canguru correndo e saltando pelo campo - disse o reverendo W. J. Hancock.

Frank Cobb, que também assistiu à cena, declarou que o monstro não se parecia com nada que já tivesse visto, embora, de certa forma, se parecesse com um canguru.

Os cangurus, nativos da Austrália, são animais herbívoros, tímidos e inofensivos. Ao contrário do canguru, o bicho era um verdadeiro assassino. Em janeiro de 1934, a criatura vivia aterrorizando a pequena comunidade de Hamburg, Tennessee, e já matara e devorara vários cães pastores alemães.

Quando o monstro visitou a fazenda de Henry Ashmore, no dia 12 de janeiro, deixou cinco pegadas do tamanho da mão de um homem de grande estatura. Will Patten viu a coisa e conseguiu afugentá-la. No dia seguinte, encontrou um cachorro devorado em seu quintal.

A criatura também matava gansos e galinhas. Quando patrulhas armadas partiram em seu encalço, estabeleceu-se o pânico. A. B. Russell, chefe de polícia da cidade de South Pittsburg, naquele mesmo Estado, tentou pôr fim à histeria, chamando-a de "superstição desencadeada por um cachorro louco". Mas aqueles que haviam visto o monstro não lhe deram ouvidos. Disseram que o bicho era imenso, pesava pelo menos uns 300 quilos e era incrivelmente ágil, capaz de pular cercas e outros obstáculos com a maior facilidade. Ele aparecia entre South Pittsburg e Signal Mountain, o que significava que, para ir de uma cidade a outra, o canguru precisava atravessar duas cadeias de montanhas e nadar dois rios.

Finalmente, um lince foi morto por caçadores em Signal Mountain no dia 29 de janeiro, treze dias após a última aparição da criatura. As autoridades e os jornais declararam que o mistério fora solucionado, porém testemunhas rejeitaram tal explicação. Elas insistiram que o que tinham visto era um grande animal, semelhante a um canguru.

O monstro nunca mais tornou a aparecer, e jamais chegou a ser satisfatoriamente identificado ou explicado.


Fonte: Livro «O Livro dos Fenômenos Estranhos» de Charles Berlitz

sábado, 20 de outubro de 2012

A volta do plesiossauro marinho

Carcaça capturada pelo Zuyo Maru
Em abril de 1977, as redes do navio pesqueiro japonês Zuiyo Maru trouxeram para bordo estranha carga içada na costa da Nova Zelândia - um animal marinho desconhecido, com mais de 13 metros de comprimento, semelhante a um monstro primitivo das profundezas do oceano.

Os tripulantes levantaram com o guindaste a carcaça daquela estranha criatura e fizeram várias fotos coloridas antes que o capitão, temendo que o animal estivesse contaminado, ordenasse que ele fosse jogado na água.

O professor Tokio Shikama, estudante de animais pré-históricos na Universidade Nacional de Yokoama, estudou as fotos e declarou que aquele animal morto não era nem um mamífero conhecido, nem um peixe. Na verdade, comparou sua carcaça com a de um plesiossauro, réptil marinho ovovivíparo que viveu na Terra há mais de 100 milhões de anos.

Vários outros navios buscaram os restos mortais da criatura devolvida ao mar pelos japoneses, mas sem sucesso. A tragédia é que até mesmo um único espécime de plesiossauro teria valido muito mais do que uma nau abarrotada de peixes normais.
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Fonte: O Livro Dos Fenômenos Estranhos - Charles Berlitz

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Tilacino


O tilacino (Thylacinus cynocephalus), comumente conhecido como lobo-da-tasmânia ou tigre-da-tasmânia, foi o maior marsupial carnívoro dos tempos modernos. Nativo da Austrália e Nova Guiné acredita-se que se tornou extinto no século XX. Foi o último membro de seu gênero, Thylacinus, ainda que diversas espécies relacionadas tenham sido encontradas em registros de fósseis datando desde ao início do Mioceno.

Os tilacinos foram extintos da Austrália continental milhares de anos antes da colonização européia do continente, mas sobreviveram na ilha da Tasmânia junto com diversas espécies endêmicas, incluindo o diabo-da-tasmânia.

A caça intensiva encorajada por recompensas por os considerarem uma ameaça aos rebanhos é geralmente culpada por sua extinção, mas outros fatores que contribuíram podem ter sido doenças, a introdução de cães, dingos e a intrusão humana em seu habitat.

Apesar de ser oficialmente classificado como extinto, relatos de encontros ainda são reportados.

Como os tigres e lobos do hemisfério norte, dos quais herdou dois de seus nomes comuns, o tilacino era o predador-alfa da cadeia alimentar. Como um marsupial, não era relacionado a estes mamíferos placentários, mas devido a convergência evolutiva, ele demonstrava as mesmas formas gerais e adaptações. Seu parente mais próximo é o diabo-da-tasmânia.

O tilacino era um dos dois únicos marsupiais a terem um marsúpio em ambos os sexos (o outro é a cuíca-d'água). O macho tinha uma bolsa que agia como um revestimento protetor, protegendo os órgãos externos do animal enquanto este corria através de mata fechada.

Convencidas de serem eles os responsáveis pela mortandade de ovelhas, em 1805, as autoridades lançaram uma campanha para exterminá-los. Considerado oficialmente extinto, o último espécime vivo morreu em 7 de setembro de 1936, no zoológico de Hobart, Tasmânia.

Desde então, como uma espécie de arrependimento pelo que fizeram, investigações do Conselho de Proteção aos Animais e Aves ( Austrália ), procuram comprovar as centenas de relatos sobre a sua aparição, o que também movimentou as leis locais a instituírem uma multa de $ 5.000 à todo aquele que abater um Tilacino.

Para o escritor australiano Tony Healy, "há algo de muito paranormal "com os Tilacinos pois, antes de vê-los, as testemunhas dizem sentir coisas estranhas como "formigamento na nuca", covardia em cães antes valentes... uma espécie de aviso invariável da presença do animal.

Fonte: Wikipédia.

Thunderbird, o pássaro-trovão


As primeiras histórias do Thunderbird ou "pássaro-trovão" são de 1890, na cidade de Tombstone, Arizona, e incluem uma fotografia do animal, que tinha uma envergadura de asas de 11 metros. Já os relatos dos últimos 20 anos, vêm da região da Floresta Negra, na Pensilvânia.

Infelizmente ainda não existe uma obra histórica abrangente e o material publicado é pequeno. Mas os relatos das aparições dos pássaros-trovão , por vezes chamados de abutres ou águias gigantes, são um fenômeno nacional, e as descrições são tão semelhantes que Mark A. Hall, a maior autoridade no assunto, propõe uma descrição genérica baseada no testemunho ocular: "O pássaro é distinguido por seu tamanho e sua capacidade de alçar vôo, que supera os de qualquer outro conhecido e ainda vivo em qualquer lugar do Planeta.

As estimativas da envergadura das asas são necessariamente adivinhações. Mas alguns observadores tiveram a vantagem de ver um objeto mensurável que pudessem usar como referência, ou então de ver o pássaro em repouso.

O resultado informa dimensões de 4,5 a 6 metros. O pássaro em repouso ou no chão parece ter 1,20 a 2,40 metros de altura. A cor típica dos pássaros é escura: marrom, cinza ou preto."

Fonte: Arquivo UFO.

Pterodáctilos ou o Thunderbird?


Nos campos da Biologia e da Zoologia, muitos segredos e mistérios são cuidadosamente preservados. Na foto acima, originária dos primórdios da fotografia, você vê um grupo de soldados norte-americanos orgulhosamente ostentando a sua insólita caça do dia: nada menos que um animal pré-histórico que se julgava extinto há muitos milhões de anos.... uma espécie de "morcego gigante", ou possivelmente um... pterodáctilo?

E nesta outra (abaixo), por sinal já bastante desgastada pelo tempo, podemos ver uma cena semelhante. Também abatido pelo Exército Americano ao que parece nos tempos do Velho Oeste, trata-se sem dúvida alguma de um pterodáctilo - o temível réptil voador que era o terror dos chamados "homens das cavernas", uma vez que estes eram uma das suas "iguarias" favoritas!


Aliás, os antigos indígenas norte-americanos conheciam muito bem essas horrendas criaturas predadoras e até as reverenciavam com o nome de "thunderbird" (O Pássaro do Trovão)! Repare bem na envergadura e na cabeça do monstro...


Acima mais uma antiga foto daqueles heróicos tempos: um menino segura o que parece ser o filhote de um curioso réptil voador não-identificado. Repare nos estranhos detalhes da cabeça e cauda do bizarro animal. Estariam mesmo totalmente extintos os temíveis monstros da pré-história?

Fonte: dominiosfantasticos

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Catoblepas


O catoblepas (do grego katôbleps, "que olha para baixo", em grego) é um animal mitológico, quadrúpede com uma cabeça grande e pesada. Seus olhos são vermelhos e injetados, e ele pode matar somente com o olhar. As suas costas têm escamas que o protegem. Plínio, o Velho, relata que ele vivia na Etiópia, perto das cabeceiras do Nilo.

Claudius Aelianus (Da Natureza dos Animais, 7.6) fornece uma descrição mais completa: trata-se de um herbívoro de tamanho médio, do tamanho de um touro doméstico, com uma juba pesada, olhos estreitos e injetados, lombo escamoso e sobrancelhas despenteadas. A cabeça é tão pesada que o animal só pode olhar para baixo. Sua respiração é tóxica, pois o animal só come vegetais venenosos. Se algo o ameaça, abre a boca e emite uma exalação pungente e infecta. Qualquer animal que a respire perde a voz e cai, vítima de convulsões fatais.

Esta curiosa criatura foi também descrita por Claudio Eliano, Leonardo da Vinci, Topsell e Flaubert.

O Padre Manuel Bernardes, fez a seguinte alusão ao monstro:

"Vem cá, Catoblepa dos olhos carregados, e focinho derribado sobre a terra, não basta a força de um Deus para os levantares e adora-lo?" (António Feliciano de Castilho, Padre Manoel Bernardes: Excertos, tomo I, Rio de Janeiro, 1865, p. 66).

O catoblepas é provavelmente uma visão fantasiosa do gnu ou do pangolim.

Fontes: Wikipédia; Fantastipédia.

Bunyip

Ilustração do lendário "bunyip" atacando uma aborígene (1890) - State Library of Victoria

Para os aborígenes da Austrália, o bunyip (cujo nome significa demônio na língua nativa) é um animal fantástico do tamanho de um bezerro que vive em lagos e poços do outback, o "interior australiano". Alimenta-se de seres humanos, dando preferência a mulheres. Seu grito pode fazer o sangue coagular. Acredita-se também que o bunyip cause doenças.

Do mesmo modo que o mapinguari brasileiro, não se sabe se o bunyip é apenas uma lenda ou um animal ainda não descoberto.

Algumas teorias apontam como sendo o Diprotodon, uma espécie de vombate (marsupial quadrúpede atarracado) gigante extinta há 50 mil anos, quando os humanos chegaram à Austrália.

No século XIX, era comum entre os colonos da Austrália a idéia de que o bunyip era um animal real, ainda não descoberto. A falta de familiaridade dos europeus com a fauna exótica do continente e com os sons que produz ajudaram a alimentar a lenda.
Gravura de 1935 de um Bunyip - Biblioteca Nacional da Austrália.

Em 1846, a descoberta de um crânio estranho (depois considerado como de um cavalo ou bezerro deformado) convenceu a muitos da realidade do bunyip e multiplicou os relatos de pessoas que diziam ter ouvido uivos perto de alguma lagoa ou visto formas escuras sob as águas e os esforços de exploradores que procuravam provas da existência do monstro, até que todo o continente foi detalhadamente explorado. Hoje, "Why search for the bunyip?" ("Por que procurar o bunyip?") é uma expressão idiomática australiana para se referir a um empreendimento impossível.

Especulações de criptozoologistas sugerem que o bunyip é a recordação transformada em mito de um animal grande e real que foi encontrado pelos primeiros aborígines a habitar o continente, por volta de 50.000 a.C., e depois se extinguiu, possivelmente o Diprotodon optatum, cujos fósseis são às vezes considerados pelos aborígines como "ossos de bunyip". Outros animais extintos que possivelmente coexistiram com os aborígines e poderiam ter inspirado o mito são o Procoptodon, animal semelhante ao canguru, mas de rosto redondo e com braços grandes, que podiam ser levantados acima da cabeça, e o crocodilo terrestre Quinkana.


Os gritos e uivos atribuídos ao bunyip por colonos ocidentais podem ser produzidos por vários mamíferos e aves, incluindo o gambá, o koala, o socó australiano (Botaurus poiciloptilus) e o alcaravão ou téu-téu australiano (Burhinus grallarius), que podem ser encontrados perto de lagos e pântanos, emitem sons assustadores e surpreendentes para seu tamanho. A coruja-ladradora (Ninox connivens), que também vive nesse ambiente faz sons que lembram uma mulher ou criança chorando, também foi responsabilizada por muitos desses sons.

Em regiões como a da bacia do rio Murray-Darling, a explicação mais provável para o bunyip é o leão-marinho australiano (Arctocephalus pusillus), que freqüentemente nadam rio acima durante as cheias e ficam presos nos billabongs quando as águas baixam. Muitos desses animais foram encontrados e capturados no interior, tão ao norte e longe do mar quanto em Canberra, perto de áreas onde se disse ter sido visto ou ouvido um bunyip.
Referências Editar

Fontes: Wikipédia; Fantastipédia.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Yeti

O Yeti, por erro de tradução da palavra metoh-kangmi (do termo xerpa meh-teh, que significa: "que parece homem mas não é") ficou conhecido para o resto do mundo como o "abominável homem da neve" do Himalaia. A palavra Yeti (do xerpa yeh-teh) significa: "aquela coisa".

Além dos avistamentos e pegadas o melhor indício que se tem da existência dessa criatura é o esqueleto de uma mão, que está num convento de lamas em Pangoche, Nepal.

De uma amostra de pele dessa "mão" foram feitos testes sangüíneos que indicam não ser ela de qualquer humano ou primata conhecido.

L.A.Waddell, um major do exército britânico, no ano de 1889, foi um dos primeiros a encontrar as marcas das pegadas do Yeti na neve, num pico a nordeste de Sikkim, dez anos depois, em suas memórias escreveu: "As pegadas pertenciam, segundo a crença local, a um homem selvagem e peludo que vivia na neve. Entre os tibetanos, ninguém duvida de sua existência."

Em 1921, integrantes de uma expedição britânica que escalavam a face norte do monte Everest perceberam, ao atingir uns 5.000 metros de altura, algumas silhuetas escuras se movimentando na neve, acima deles. Quando os exploradores chegaram aquele ponto, as criaturas já tinham ido embora, deixando para trás pegadas imensas. O líder da expedição, o tenente-coronel Charles Kenneth Howard Bury, do exercito britânico, mencionou aos jornalistas que seus guias sherpas haviam chamado as criaturas de metoh-kangmi, que é o nome genérico em nepalês para as criaturas que habitam aquela região.

Em 1925 um fotógrafo grego chamado N. A. Tombazi, estava a 4.500 metros de altura nas montanhas de Sikkim quando seus carregadores começaram a gritar e apontar, uns 250 metros a frente ele viu uma criatura que descreveu como "igualzinho a um ser humano, andando ereto e parando de vez em quando para arrancar ou tirar alguma coisa do meio da neve". A criatura desapareceu logo em seguida, mas Tombazi encontrou suas pegadas na neve, eram pegadas de 15 centímetros de comprimento, por 10 de largura.

Em 1951, uma expedição de reconhecimento do Everest, quando estavam a cerca de 5.500 metros de altura encontraram rastros frescos do Yeti, que seguiram ao longo da geleira Menlung por mais de um quilômetro, segundo o líder da expedição Eric Shipton em um artigo que escreveu para o Times of London, "grande parte dos rastros apresentavam uma forma oval, um pouco mais compridos e bem mais largos do que as pegadas deixadas por nossas grandes botas de alpinismo, mas em certas partes onde a neve era mais fina encontramos impressões bem preservadas do pé da criatura, elas mostravam três dedos do pé grandes e um largo polegar de lado, a marca mais nítida media 33 x 20 centímetros".

Em 1954, uma expedição financiada pelo Daily Mail de Londres, sob a chefia do repórter Ralph Izzard, também encontraram algumas pegadas no meio da neve e um escalpo de posse de um lama tibetano supostamente de um Yeti.

Em 1957, um milionário americano Tom Slick, financiou uma grande expedição ao Himalaia na tentativa de capturar o famoso Yeti, mas não obtiveram resultados melhores do que a expedição do Daily Mail.

Em 1960, houve outra expedição comandada pelo Sir Edmund Hillary, novamente só encontraram as pegadas do misterioso animal.

Em 1969, novas pegadas foram encontradas.

Até que, numa manhã de março de 1986, um inglês chamado Anthony B. Wooldridge, pode ter conseguido a prova definitiva da existência do tão temido Yeti. Wooldridge estava na parte do Himalaia pertencente ao norte da Índia, próximo a fronteira com o Nepal, a mais de 3.000 metros de altura quando o excursionista topou com estranhas pegadas na neve de cerca de 25 centímetros de comprimento.

Wooldridge continuou subindo mais uns 600 metros acima, quando teve que interromper sua marcha por causa de uma avalanche, depois avistou atrás de um arbusto uma criatura ereta e imóvel, com cerca de 1,80 metros de altura, "a cabeça era grande e quadrada e o corpo todo coberto de pelo escuro", ele conseguiu chegar a uns 150 metros da suposta criatura e conseguiu fotografá-la com sua Nikon, depois de observar a criatura por cerca de 45 minutos, percebeu que o tempo estava fechando e resolveu descer a montanha, as fotos foram analisadas por vários cientistas entre eles o zoólogo Desmond Morris, um cético em se tratando de Yetis e todos deram as fotos de Wooldridge como autênticas.

Foi noticiado em 07 de dezembro de 1998 que o lendário Yeti pode ser uma espécie de rara de urso com hábitos noturnos. Quem garante é o tirolês Reinhold Messner, um dos maiores alpinistas do século XX. Primeiro homem a subir os 14 maiores picos do mundo, todos no Himalaia, Messner lançou um livro onde afirma ter visto um desses ursos pela primeira vez em 1986. De lá para cá, avistou vários outros. "Quando ficam em pé, medem mais de 2,20 m", diz.

Fonte: trix Net.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Onça-boi

O Mesonyx obtusidens, como a lendária onça-boi, tinha cascos no lugar de garras.
Na região Norte do Brasil, principalmente no Amazonas e no Acre, há lendas sobre uma fabulosa onça-boi ou onça com pé de boi. Aparece sempre como um casal, que encurrala o caçador em uma árvore e se reveza na emboscada até que o infeliz caia de sono ou de fraqueza. O único modo de vencê-las é matar a fêmea, o que faz fugir o macho.

Matar o macho, porém, é muito perigoso. Note-se que esse é um comportamento bem diferente do das onças verdadeiras, que sempre caçam sozinhas e não formam casais permanentes (só se unem para as relações sexuais).

Já existiu um grupo de carnívoros que tinham pequenos cascos em vez de garras, os mesoniquídeos, que estão extintos - embora os cetáceos sejam, provavelmente, seus descendentes. Alguns, como o Mesonyx, eram do tamanho de um lobo, outros, como a Pachyaena intermedia eram do tamanho de uma onça, e os maiores, como o Andrewsarchus, foram os maiores mamíferos carnívoros terrestres que já existiram, do tamanho de um rinoceronte.

Fontes: Foclore Brasileiro; Fantastipedia.