quinta-feira, 9 de junho de 2016

Sete Vezes Sete


Quando o falecido jornalista e escritor inglês Arthur Koestler (foto) publicou “As Razões da Coincidência”, um estudo de curiosas simultaneidades no tempo e no espaço, foi bombardeado por cartas de pessoas que haviam tido experiências similares.

A mais consistente e coincidente de todas foi, provavelmente, a que veio de Anthony S. Clancy, de Dublin, Irlanda, nascido no sétimo dia do sétimo mês do sétimo ano do século, e, também, por coincidência, o sétimo dia da semana.

"Fui o sétimo filho de um sétimo filho", escreveu ele, "e tenho sete irmãos; o que resulta em sete setes."

Na verdade, isso resulta em oito setes, se contarmos o número de letras de seu prenome, mas vamos continuar: no dia de seu 27º aniversário, de acordo com o próprio Clancy, ele foi ao hipódromo. O cavalo número sete do sétimo páreo chamava-se Seventh Heaven (Sétimo Céu). As apostas contra Seventh Heaven eram de 7 contra 1, mas Clancy apostou sete xelins assim mesmo. Seventh Heaven chegou em sétimo lugar.


Fonte: Livro «O Livro dos Fenômenos Estranhos» de Charles Berlitz