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quinta-feira, 28 de julho de 2011

Anthony Perkins

Anthony Perkins, ator, nasceu em Nova Iorque, EUA, em 4/4/1932, e faleceu em Los Angeles, EUA, em 12/9/1992. Era filho de um famoso ator da Broadway Osgood Perkins, que atuou em Scarface, clássico de 1932 - ano em que Anthony nasceu - e que morreu quando ele tinha apenas cinco anos. Foi criado pela mãe, que ele mesmo definiu uma vez como "muito possessiva e bastante problemática".

Subiu ao palco pela primeira vez aos 14 anos e estreou no cinema em 1953 no filme Papai Não Quer, dirigido por George Cukor. Em 1956 foi indicado ao Oscar de melhor ator coadjuvante pelo papel em Sublime Tentação de William Wyler.

Entrou para a galeria dos grandes nomes de Hollywood ao interpretar Norman Bates  - um assassino em série da obra Psycho (Psicose), de Alfred Hitchcock -, em 1960. Muitos críticos acharam na época que ele merecia ter ganho o Oscar por sua magnífica interpretação, mas não chegou nem a ser indicado ao famoso prêmio. O filme teve duas continuações, uma em 1983 e outra em 1986.

Entre 1962 e 1971, Perkins desenvolveu uma bela carreira na Europa, tendo oportunidade de atuar sob a direção de cineastas do porte de Claude Chabrol, André Cayate, René Clement, Anatole Litvak, Jules Dassin, Orson Welles, Edouard Molinaro, entre outros.


De volta aos Estados Unidos, continuou sua brilhante carreira. Dando continuidade ao famoso Psicose, de Hitchcock, Perkins estrelou em 1983, Psicose II, de Richard Franklin; em 1986, Psicose III, por ele próprio dirigido, e em 1990, para a televisão, Psicose IV - O Começo, de Mick Garris.

Em 1973, co-escreveu o roteiro de O Fim de Sheila, juntamente com Stephen Sondheim, tendo sido agraciado com o Prêmio Edgar Allan Poe. Em 1974, apareceu na Broadway ao lado de Mia Farrow, na peça Romantic Comedy, de Bernard Slade.

Perkins era bissexual, tendo tido casos com o ator Tab Hunter, com o bailarino Rudolf Nureyev e com o dançarino-coreógrafo Grover Dale, com quem teve um relacionamento de seis anos, antes de se casar com Berry Berenson. De sua união com Berry, teve dois filhos: Osgood, que seguiu a carreira de ator, e Elvis Perkins, que se tornou músico. Ele afirmou, certa vez, ter sido exclusivamente homossexual até próximo de seus 40 anos, quando conheceu a atriz Victoria Principal.

Diagnosticado com AIDS em 1989, manteve sua doença em segredo e continuou a trabalhar até o fim. No ano de sua morte, inclusive, participou de dois filmes, sendo um para a TV.

Fontes: 70 Anos de Cinema; Wikipedia.

domingo, 23 de novembro de 2008

Alfred Hitchcock


Apelidado de "mago do suspense", Hitchcock se tornou um dos mais conhecidos e bem-sucedidos cineastas do mundo, gênero a que dedicou quase todos seus filmes.

Alfred Hitchcock nasceu em Londres em 13 de agosto de 1899. Estudou engenharia e começou a trabalhar no cinema em 1920, como criador de letreiros de filmes mudos e depois como roteirista.

Dirigiu o primeiro filme em 1925 e no ano seguinte iniciou, com The Lodger (1926), a série de películas de suspense que o fariam famoso. Blackmail (1929; Chantagem), seu primeiro filme sonoro, alcançou grande sucesso.

Depois de um período britânico, com filmes como The Thirty-nine Steps (1935; Os trinta e nove degraus) e The Lady Vanishes (1938; A dama oculta), Hitchcock prosseguiu a carreira nos Estados Unidos, onde sua primeira película, Rebecca (1940; Rebeca, a mulher inesquecível), ganhou o Oscar da Academia para melhor filme.

Posteriormente, realizou Suspicion (1941; Suspeita), com uma inesquecível cena final centrada sobre um copo de leite presumivelmente envenenado, e Notorious (1946; Interlúdio).

Na década de 1950, aperfeiçoou ao máximo suas técnicas de suspense em filme como Strangers on a Train (1951; Pacto sinistro), Rear Window (1954; Janela indiscreta), The Wrong Man (1959; O homem errado) e Vertigo (1959; Um corpo que cai), este último, na opinião de alguns críticos, sua obra-prima.

Hitchcock experimentou mais tarde novos recursos dramáticos e expressivos. Assim, por exemplo, em Psycho (1960; Psicose), o espetacular assassinato da protagonista ocorre logo no início do filme; em The Birds (1963; Os pássaros), o clima de terror é provocado por aves que, inexplicavelmente, começam de repente a atacar as pessoas. Em Torn Curtain (1966; Cortina rasgada) e Topaz (1969; Topázio), histórias convencionais de espionagem, expôs uma clara divisão maniqueísta entre o bem e o mal.

Hitchcock tornou-se uma figura familiar ao grande público ao apresentar na televisão, nas décadas de 1950 e 1960, relatos breves de suspense. Era costume do diretor fazer em seus filmes aparições fugazes, que podiam ir desde subir num trem com um violoncelo até cruzar a tela passeando com um cachorro. Morreu em 29 de abril de 1980 em Bel Air, Califórnia.

Fonte: Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda.

sábado, 25 de outubro de 2008

Psicose


Este clássico de Alfred Hitchcock pode ser considerado um dos melhores filmes de terror de todos os tempos. “Psicose” foi escrito por Joseph Stefano, baseado no romance de Robert Bloch, e por sua vez inspirado na vida de Ed Gein, conhecido como o assassino canibal de Winsconsin.

Janet Leigh é Marion, uma secretária que rouba US$ 40 mil do patrão e foge. Em sua fuga acaba parando no sinistro Motel Bates, onde conhece o dono do local, Norman (Anthony Perkins), um homem com atitudes estranhas e um relacionamento com a mãe mais bizarro ainda.

E é ali naquele motel que Marion morre esfaqueada debaixo do chuveiro - em uma que viria a ser a melhor e mais vista cena da história da 7ª arte. Além da beleza e da dificuldade de se fazer, na época foi usada calda de chocolate no lugar de sangue e o som da faca encravando no corpo de Marion é na verdade o som de uma faca encravando em um melão, a cena marca ainda pela surpresa, já que Hitchcock mata a estrela principal nos minutos iniciais do longa.

A ordem de filmar-se “Psicose” em preto e branco foi do próprio Alfred Hitchcock, que achava que com cores o filme ficaria “ensangüentado” demais, como acontece em sua refilmagem de 1998. Para realizar o longa o diretor recebeu a ínfima quantia de US$ 800 mil, o que fez com que ele troca-se os técnicos de Hollywood por técnicos de sua série na TV. Apesar do baixo orçamento, Hitchcock realizou um obra-prima e ainda deu aos cofres da Paramount a fatura de US$ 40 milhões de bilheteria.

O filme é excepcional e merece ser conferido, mas fuja da refilmagem de Gus Van Sant. Hitchcock brinca com o público, sendo um dos pouco, se não o único diretor que consegue enganar o telespectador três ou quatro vezes em um só filme. Infelizmente a Academia nunca valorizou isto, tendo o indicado cinco vezes sem lhe dar o prêmio. “Psicose” foi indicado a quatro Oscar: diretor (Alfred), atriz coadjuvante (Janet Leigh), fotografia e direção de arte.

(por Lucas Salgado)

Cena do Chuveiro


Ficha Técnica

Título Original: Psycho
Gênero: Suspense
Tempo de Duração: 107 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 1960
Estúdio: Shamley Productions
Distribuição: Paramount Pictures
Direção: Alfred Hitchcock
Roteiro: Joseph Stefano, baseado em livro de Robert Bloch
Produção: Alfred Hitchcock
Música: Bernard Herrmann
Direção de Fotografia: John L. Russell
Direção de Arte: Robert Clatworthy e Joseph Hurley
Figurino: Helen Colvig e Rita Riggs
Edição: George Tomasini

Elenco

Anthony Perkins (Norman Bates)
Vera Miles (Lila Crane)
John Gavin (Sam Loomis)
Martin Balsam (Milton Arbogast)
John McIntire (Xerife Chambers)
Simon Oakland (Dr. Richmond)
Vaughn Taylor (George Lowery)
Frank Albertson (Tom Cassidy)
Lurene Tuttle (Sra. Chambers)
Patricia Hitchcock (Caroline)
Janet Leigh (Marion Crane)

Sinopse

Secretária (Janet Leigh) rouba 40 mil dólares para se casar. Durante a fuga, erra o caminho e chega em um velho motel, onde é amavelmente atendida pelo dono (Anthony Perkins), mas escuta a voz da mãe do rapaz, dizendo, que não deseja a presença de uma estranha. Mas o que ouve é na verdade algo tão bizarro, que ela não poderia imaginar que não viveria para ver o dia seguinte.

Premiações

- Recebeu 4 indicações ao Oscar: Melhor Diretor, Melhor Atriz Coadjuvante (Janet Leigh), Melhor Fotografia e Melhor Direção de Arte - Preto e Branco.

- Ganhou o Globo de Ouro de Melhor Atriz Coadjuvante (Janet Leigh).

Curiosidades

- Várias atrizes estiveram cotadas para o papel de Marion Crane: Eva Marie Saint, Piper Laurie, Martha Hyer, Hope Lange e Lana Turner.

- Uma modelo nua foi utilizada por Hitchcock em algumas das cenas do chuveiro, na intenção de criar realismo.

- O som ouvido do facão encravando no corpo de Marion é na verdade o som de um facão encravando em um melão.

- O sangue na cena do chuveiro é na verdade calda de chocolate.

- Psicose custou apenas US$ 800 mil e faturou mais de US$ 40 milhões nas bilheterias.

- Para economizar nos custos de produção, Hitchcock resolveu por utilizar em Psicose boa parte do elenco de sua série exibida na TV americana.

- Alfred Hitchcock comprou anonimamente os direitos do livro de Robert Bloch, por apenas US$ 9 mil. Logo após distribuiu várias cópias do livro, mantendo sempre segredo sobre o final da história.

- Psicose foi filmado em preto e branco por opção do próprio Alfred Hitchcock, que considerava que a cores o filme ficaria "ensanguentado" demais.

- Foi refilmado em 1998, tendo também recebido o nome Psicose.

- Seguido por Psicose 2 (1983), Psicose 3 (1986) e Psicose 4 - A Revelação (1990).

Fontes: Psicose - cinemaCAFRI.com; FILMES - Psicose.