terça-feira, 30 de outubro de 2012

O segredo do Lago Nemi


O lago Nemi é um local próximo a Roma onde foram, no século XI, encontrados vestígios de duas embarcações que se acreditava serem da época do Império Romano. Após várias escavações que ocorreram durante séculos, esse lago, sob ordens de Mussolini, passou a ser drenado. A drenagem fez vir à tona duas enormes embarcações, que suscitaram novas pesquisas acerca da construção naval romana, além de estudos sobre a escavação destas. Além disso, ela revelou, também, que ambas as embarcações eram de grande luxo, possuindo colunas de mármore e mosaicos como piso, entre outros. Depois que as bombas pararam de funcionar, um museu foi construído na região e, durante a Segunda Guerra Mundial, os barcos foram queimados por alemães.

No início do século XV, o humanista Flavio Biondo, em suas obras histórico-geográficas Roma instarurata e Italia illustrata, comenta a existência de alguma coisa muito antiga sob as águas do lago. Em 1464, Leon Battista Alberti, realizou algumas sondagens e recuperou alguns objetos que o permitiram afirmar que deveria tratar-se de um naufrágio.

As primeiras tentativas de resgate foram realizadas por Francesco De Marchi em 1535, utilizando um tipo de escafandro por ele inventado. Mais alguns objetos foram recuperados nesta tentativa.

Houve então uma lacuna e, apenas em 1895, o antiquário Eliseo Borghi realizou algumas explorações que lhe permitiram trazer a tona algumas peças de madeira e o primeiro objeto de bronze: parte de um timão. O resgate continuou e mais objetos foram recuperados, incluíndo os cabeços de amarração em bronze com formato de cabeça de animais reproduzidos aqui nas margens. Todos os objetos confirmaram a existência de pelo menos uma embarcação submersa.

Com a exposição do que foi resgatado no Museu Nazionale Romano, o Ministero della Pubblica Istruzione (um nosso Ministério da Cultura) decidiu realizar prospecções mais detalhadas. Trabalhos estes que culminaram com a confirmação da existência não de uma mas sim de duas embarcações romanas afundadas.

A primeira delas estava a cerca de 50 metros da margem numa profundidade que variava dos 5 aos 12 metros e, a segunda localizada a cerca de 70 metros da margem e a uma profundidade variando dos 16 aos 21 metros.

Decidiu-se pela remoção das embarcações mas, só depois de muitos anos, em 1928, foi decidido o método a ser utilizado para tal: o lago seria parcialmente esvaziado.

Com o apoio financeiro e logístico de industriais e de sociedades, foi utilizado um antigo aqueduto romano para auxiliar nos trabalhos. Todos os processos iniciaram-se no dia 20 de Outubro de 1928. Apenas em 28 de Março de 1929, quando o nível do lago havia baixado em 5 metros, a primeira embarcação começou a surgir. A segunda só despontou no dia 30 de Janeiro de 1930.

O esvaziamento parcial do lago terminou em Outubro de 1932 e calculou-se que foram retirados cerca de 50.000.000 de metros cúbicos de água.

As embarcações que surgiram tinham as seguintes medidas:

A primeira (prima nave) 71,30  X 20 X 3,5 e a segunda (soconda nave) 73 X 24,4 X 2,7. Ambas movidas por uma fileira de remos de cada lado. A primeira embarcação possuía características de uma embarcação militar pois tinha dois lemes na popa e possuía o esporão na proa.

Após grandes discussões sobre sua data, chegou-se a conclusão que haviam sido construídas sob o governo de Calígula e uma foi construída para ser um templo à Diana e outra como um palácio flutuante.

Além da grande quantidade de objetos recuperados, as próprias embarcações permitiram um enorme estudo sobre a construção naval romana do séc. I d.C.

Ambas foram instaladas num museu e durante mais de uma década puderam ser apreciadas até que na noite do dia 31 de Maio de 1944 um incêndio, destruiu o museu e as duas embarcações.

O museu foi reconstruído em 1953 e abriga os objetos que haviam sido resgatados e 2 quilhas.

Recentemente foi fechado um acordo entre diversas empresas para construir réplicas em tamanho natural para novamente serem abrigadas pelo museu.
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Fontes: historiahistoria.com.br; Marcello De Ferrari - naufragios.com.br

A princesa de Amon-Rá


O relato que se segue, andei guardando-o por meses a fio, até que saísse de moda e a leitora não se zangasse ao ver o assunto novamente em pauta. Ele serve bem para ilustrar os tesouros que se pode encontrar na grande Rede, desde que se tenha paciência para ler um monte de porcaria antes de se deparar com algo que preste. Encontrei este pseudo-conto num dos artigos postados nos newsgroups sobre Egiptologia e História Antiga na Usenet, pelo colega Steve Abatangle.

Voltando bastante no tempo, a saga se inicia com a princesa de Amon-Ra, que viveu cerca de 1.500 anos antes de Cristo. Quando faleceu a nobre donzela, seu belo corpo foi depositado num lindamente ornamentado caixão de madeira e enterrado profundamente numa câmara em Luxor, ou melhor, do outro lado do Nilo, no Vale dos Reis.

No final da década de 1890, quatro ingleses abastados, visitando as escavações na região, foram contatados por um indivíduo que lhes ofereceu um misterioso sarcófago contendo os restos mortais da princesa de Amon-Ra. Eles iniciaram uma disputa monetária pela peça e ofereceram lances cada vez mais altos, tal como num leilão. O vencedor acabou pagando vários milhares de libras esterlinas pelo raríssimo artefato e mandou que o entregassem em seu hotel. Horas mais tarde, o tal cavalheiro foi visto caminhando sozinho deserto adentro. Nunca mais foi encontrado.

No dia seguinte, um dos três mancebos remanescentes da disputa levou um tiro acidental de um serviçal egípcio que limpava uma arma no salão em que estava. Seu braço foi tão gravemente ferido que teve que ser amputado.

O terceiro homem do quarteto de janotas britânicos, ao retornar para a Inglaterra, teve a infeliz notícia de que o banco em que guardava toda sua poupança de vida acabara de falir. O quarto cidadão do grupo, pobre homem, foi acometido de grave enfermidade. Perdeu seu emprego e reduziu-se a um vendedor de fósforos nas ruas da cidade.

Sabe-se lá como, mas o sarcófago acabou chegando à Inglaterra, obviamente causando uma série de desgraças durante o caminho. Em pouco tempo foi adquirido por um negociante residindo em Londres. Depois de ter três de seus familiares feridos em um acidente de estrada e de ter sua casa destruída por um incêndio, o tal sujeito rapidamente resolveu doar a peça ao Museu Britânico. Ao descarregar o esquife do caminhão, no pátio do museu, o motor do veículo subitamente engrenou a ré e esmagou um transeunte. Ao levar a urna escada acima, um dos dois carregadores tropeçou e quebrou uma perna. O outro, aparentemente em perfeito estado de saúde, morreu estupidamente dois dias depois.

Uma vez instalado o sarcófago da princesa na Sala Egípcia, aí sim é que a encrenca realmente começou. Os vigias noturnos ouviam soluços e batidas provenientes do interior do caixão. Um dos vigias faleceu em serviço, fazendo com que os outros decidissem abandonar o emprego. Até o pessoal da limpeza passou a se recusar a trabalhar perto da princesa.

Um visitante zombeteiramente esfregou um pano de limpeza no rosto pintado sobre o sarcófago. Seu filho morreu de sarampo dias depois. Por fim, as autoridades acharam melhor transferir a problemática múmia para uma sala isolada no porão, imaginando que lá embaixo ela não poderia causar maiores complicações. Após uma semana, um dos funcionários caiu seriamente enfermo e o supervisor da tarefa de transferir a peça foi encontrado morto em seu escritório.

A essa altura, a imprensa já estava se ocupando do caso. Um fotógrafo retratou a pintura do esquife e, quando foi revelar a chapa, deparou-se com a horripilante figura de um rosto humano estampada na tampa do caixão. O assustado profissional foi direto para casa, trancou-se no quarto e se matou com um taco no quengo. Pouco tempo depois, a múmia foi vendida para um colecionador particular. Após vários infortúnios e mortes, o novo dono guardou o malfadado sarcófago no sótão.

A venerável iniciada e expert em ocultismo, Madame Helena Petrovna Blavatsky, visitou a morada do colecionador. Logo que adentrou o domicílio foi tomada por um ataque de tremedeira e imediatamente passou a vasculhar a casa inteira em busca de uma "influência maligna de incrível intensidade". Finalmente chegou ao sótão e encontrou a urna funerária da princesa. Perguntada se poderia exorcizar o mau espírito, Madame Blavatsky disse que o mal permanece mau para sempre e que nada podia ser feito. Ela implorou para que o dono se livrasse daquele sarcófago o mais rápido possível.

No entanto, nenhum museu na Inglaterra queria segurar aquela batata quente. Num período de 10 anos, mais de 20 pessoas sofreram alguma desventura grave, desastre ou morte, apenas por chegar perto ou manusear o sarcófago.

Mas, como se isso tudo não bastasse, um arqueólogo americano cabeça-dura, que reputava os acontecimentos sinistros aos caprichos do destino, pagou vultosa soma e providenciou a remoção da múmia e sua urna para Nova York.

Em abril de 1912, o novo dono do abacaxi embarcou seu tesouro num grande navio e acompanhou-o nessa viagem. Na noite de 14 de abril, com cenas de horror sem precedentes, a princesa de Amon-Ra acompanhou os 1.500 passageiros da embarcação em sua morte, nas profundezas do Oceano Atlântico. O nome do navio era Titanic.

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Fonte: Carlos Alberto Teixeira (colunista de "OGlobo")

Assombração em Hollywood

Joe Hyams e Elke Sommer

Os fantasmas não costumam assombrar apenas casas velhas, caindo aos pedaços. Até mesmo mansões milionárias de Hollywood algumas vezes vêem-se às voltas com eles. Essa triste situação era um aborrecimento constante para a atriz alemã Elke Sommer e seu marido, o escritor Joe Hyams, nos anos 60.

O casal chegou à conclusão de que a casa era mal-assombrada, logo depois de a terem adquirido em 1964. A primeira testemunha foi uma jornalista alemã, que estava tomando sol à beira da piscina, quando viu um estranho no jardim.

O homem, aparentemente com mais de 50 anos, estava muito bem vestido, com camisa branca, gravata e terno preto. A jornalista falou a respeito da aparição com seus anfitriões, que ficaram surpresos com o incidente, pois não conheciam ninguém que correspondesse à descrição.

Duas semanas depois, o estranho apareceu uma segunda vez, quando a mãe de Elke Sommer acordou e o viu. A velha já estava se preparando para gritar, quando a figura simplesmente desapareceu.

As duas aparições representaram apenas o começo dos problemas do casal. A partir daquela ocasião, estranhos ruídos passaram a ser ouvidos na casa, altas horas da noite, com freqüência cada vez maior. Eles ouviam curiosos sussurros, e, algumas vezes, tinham até a impressão de que as cadeiras da sala de jantar estavam sendo arrastadas de um lado para outro.

A princípio, Hyams não pensou que o problema pudesse ser causado pelo sobrenatural. Assim, cortou árvores e arbustos para terminar com os ruídos. Contudo, tal providência de pouco valeu. Toda noite, antes de se recolher, ele trancava cuidadosamente portas e janelas, mas, pela manhã, encontrava uma janela, em particular, aberta. Amiúde, Hyams ouvia a porta da frente abrir e fechar durante a noite inteira, porém sempre a encontrava trancada pela manhã. Frustrado, o escritor instalou três pequenos radiotransmissores ao redor da propriedade, mas não conseguiu pegar nenhum gatuno responsável pelos distúrbios noturnos.

Finalmente, na primavera de 1965, Sommer e Hyams deixaram a casa aos cuidados de um caseiro amigo durante viagem à Europa. Por mais que o caseiro trancasse a porta da frente, antes de dormir, ela aparecia escancarada no dia seguinte. E, naquele mês de agosto, o fantasma fez mais uma visita. O caseiro viu um estranho espreitando-o da sala de jantar. O intruso tinha cerca de 1,80 metro, era musculoso e usava camisa e gravata. Assustado, o amigo do casal Hyams pensou tratar-se de um ladrão, até o homem desaparecer diante de seus olhos.

Sem encontrar explicação para o problema, Hyams finalmente entrou em contato com a Sociedade para Pesquisa Psíquica da Califórnia do Sul, entidade que se dedica a estudos mediúnicos, e o caso passou para a dra. Thelma Moss, psicóloga do Instituto de Neuropsiquiatria da Universidade da Califórnia, em Los Angeles. Ela levou vários médiuns para a casa, inclusive alguns sensitivos locais bastante conhecidos, como Lotte van Strahl e Branda Crenshaw. Alguns dos médiuns sentiram imediatamente a presença do fantasma, e suas descrições combinadas corresponderam aos relatos das testemunhas oculares. Como os médiuns não tiveram acesso anterior a todas aquelas informações, a dra. Thelma achou essas correlações extremamente significativas. Os sensitivos descreveram o estranho como um cavalheiro de cinqüenta e poucos anos, que morrera de ataque cardíaco. De alguma forma, ele ficara ligado à casa, e não queria ir embora.

Enquanto as investigações ainda estavam em curso, Hyams fez algumas perguntas aos ex-proprietários. Chegou à conclusão de que eles, também, haviam sido permanentemente assombrados, porém o escritor californiano não se mostrou intimidado com a descoberta.

- Quem quer que seja o fantasma - declarou Hyams em matéria publicada no Saturday Evening Post -, não pretendemos sair assustados de nossa casa.

Mas, finalmente, eles acabaram abandonando a casa. Depois que a psicóloga completou sua investigação, Sommer e Hyams ainda convidaram mais uma médium para investigar a situação da casa. Jacqueline Eastlund visitou a residência em 1966, e então fez a seguinte advertência ao casal:

- Vejo a sala de jantar em chamas no ano que vem. Tenham cuidado.

Exausto, o casal afinal decidiu vender a casa em 1967, mas um misterioso incêndio irrompeu na sala de jantar, antes que eles tivessem mudado. A origem do fogo, assim como da própria assombração, jamais foi explicada.
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Fonte: O Livro Dos Fenômenos Estranhos - Charles Berlitz

Os 10 piratas mais famosos


Conheça dez piratas famosos que realmente existiram e escolha seu preferido:

Os irmãos Barbarossa (ou Barba-Ruiva)

“Rossa”, em italiano, significa vermelho, ruivo e talvez os nomes Aruj e Hizir não sejam familiares, mas com certeza muitos já ouviram falar do pirata Barba-Ruiva. Barbarossa foi o nome dado aos irmãos turcos pelos corsários europeus. Sua base era na África e eles atacavam várias cidades costeiras, se tornando os homens mais temidos da região.

Sir Francis Drake


Um dos mais famosos piratas que navegavam pelas águas do Caribe, Francis Drake (1540 - 27 de Janeiro 1596) era considerado um nobre por alguns (Rainha Elizabeth I da Inglaterra o condecorou cavaleiro em 1581) e um bandido por outros (Espanha). Ele navegou pelo mundo e derrotou boa parte da Armada Espanhola. Suas pilhagens pela costa do Caribe, especialmente nas colônias espanholas, representam uma das maiores quantias arrecadadas com a pirataria. Ele morreu de disenteria em janeiro 1596, depois de um mau ataque a San Juan, Porto Rico.

Calico Jack

Calico Jack Rackham foi o primeiro a usar o emblema “oficial” dos piratas – a bandeira com a caveira e duas espadas cruzadas (conhecida no Caribe antigo como Jolly Roger). Ele é mais conhecido pela associação com Anne Bonny e por sua “clássica morte pirata” do que por seus feitos e pilhagens. Ele foi capturado na Jamaica e, para servir de aviso para outros piratas, foi enforcado e pendurado em um lugar alto, hoje conhecido como Rackham’s Cay.

Henry Morgan

Morgan é tão popular que hoje existe uma marca de rum que carrega seu nome. Henry Morgan (País de Gales 1635 — Jamaica, 25 de agosto de 1688) foi um oficial que se coverteu em corsário, associando-se com o pirata holandês Eduard Mansvelt e tendo o governador da Jamaica, Thomas Modyford como protetor, saqueou grande parte do Caribe, principalmente o Panamá, na época uma colônia espanhola.

Capitão Kidd

William Kidd (Greenock, 22 de janeiro de 1645 - 23 de maio de 1701) Levado para o mar ainda criança, emigrou para a América do Norte, residindo em Nova Iorque. Possuiu o próprio navio e em 1689 distinguiu-se como capitão a serviço da Inglaterra contra a França e na captura de embarcações piratas. Mas, ao atacar embarcações islâmicas, no mar Vermelho, foi rechaçado por um navio inglês que fazia escolta à essa frota mercante. Depois de outros incidentes infelizes, foi considerado à margem da lei pelos ingleses, sendo então preso e enforcado como pirata. Até hoje persistem boatos sobre a localização do enorme tesouro que ele teria reunido nos anos de pirataria e enterrado em alguma ilha perdida.

Bartholomeu Roberts

Bartholomeu Roberts (1682 — 1722), também conhecido por Black Bart, foi um pirata dos primeiros anos do século XVIII que embora não sendo o mais famoso, foi o mais bem sucedido era de ouro da pirataria, nas águas africanas e caribenhas. Derrotou mais de 400 outros barcos em apenas quatro anos de pirataria. Era um homem de muito sangue frio e raramente deixava algum inimigo viver. Foi intensamente caçado pelo governo britânico e, por fim, morreu no mar.

Ching Shih

E quem disse que as mulheres não participaram ativamente da era de ouro da pirataria? Ching Shih foi capturada por piratas de um bordel cantonês e logo orquestrou seu caminho para a glória, se tornando uma das primeiras capitãs. Ela chegou a comandar uma frota com mais de cem navios e terminou a sua carreira em 1810, aceitando uma oferta de anistia do governo chinês. Ela manteve ainda seu barco, casou-se com o seu tenente e abriu uma casa de jogos. Morreu em 1844, com a idade de 69 anos.

Capitão Samuel Bellamy

Samuel Bellamy (23 de fevereiro de 1689 – 26 de abril de 1717), pirata inglês, mais conhecido pela alcunha de "Black Sam" Bellamy, apesar de ter morrido com apenas 28 anos, marcou seu nome na história pirata, capturando vários navios, incluindo o famoso Whydah Gally, um navio negreiro que vinha carregado com escravos e ouro. Ele tomou o Gally como seu “navio sede”, mas acabou morrendo com ele, em meio a uma enorme tempestade em 1717.

Anne Bonny

Já comentamos mais acima sobre Anne Bonny (8 de março de 1702 – possivelmente 22 ou 24 de abril de 1782), parceira de Calico Jack. Ela é a mais famosa pirata da história e dizem que era bonita, esperta e tão terrível como qualquer homem pirata. Ela era filha de latifundiários, mas abandonou sua vida tranqüila em 1700 e resolveu se tornar um “homem” do mar. Segundo a lenda, ela só foi poupada de ser morta com Calico Jack e com o resto de sua tripulação porque estava grávida (do próprio capitão).

Barba Negra

Barba Negra em gravura (circa 1736).

Barba Negra (Black Beard) se chamava na verdade Edward Teach (circa 1680 - Ocracoke, 22 de novembro de 1718). Ele era um corsário a ativo a favor dos ingleses, mas depois da Guerra da Sucessão Espanhola, se tornou pirata. Apesar da exuberância que ganhou o apelido dele, o aspecto mais proeminente da lenda de Barba Negra é o grande tesouro que teria sido enterrado por ele e que nunca foi encontrado. Porém, até hoje há dúvida de que o tesouro tenha existido. Sua embarcação foi encontrada em 1996 no litoral da Flórida, a uma profundidade aproximada de 10 metros; vários outros artefatos do navio foram resgatados, recuperados e conservados.

Fontes: HypeScience; wikipédia.

Barba Ruiva

Khayr al-Din - gravura sec. XV
Khizr (ou Khayr al-Din) nasceu em 1470 e morreu em 1546, e era o famoso capitão Barba Ruiva (Barbarossa). Ele nasceu numa ilha de Lesbos, Grécia e comandava o navio com seu irmão mais velho, Arúj e seu outro irmão, Ishaq. Quando navegavem juntos, eles eram conhecidos como "Os Irmãos Barbossa".

Ele se tornou pirata mais temido do Mar Mediterrâneo, ele e seus companheiros cercavam e saqueavam os navios do Sultão Selim. Contrariado quanto a isso, Selim decidiu dar-lhe o poder sobre Argel. Alguns dizem que o que Khizr mais queria era conquistar cidades africanas.

Porém, houve um ataque ao navio deles, que resultou na morte de Ishaq e Arúj foi feito prisioneiro pelos invasores. O capitão Arúj escapou e conseguiu reencontrar Khizr. Algum tempo depois, após a morte de Arúj, sem ninguém para ajudá-lo a comandar o navio, ele não teve outra escolha, senão abandonar a pirataria. Desta foma, ele se uniu aos turcos, que lhe cederam reconhecimento como governador da Argélia e cadeiras no Conselho Nacional (Divã).

Nos anos seguintes, durante o governo de Solimão, o Magnífico, durante o esforço de integração das nações islâmicas, o califa o entrega o cargo de capitão dentro da Armada Otomana.

Neste período, o capitão genovês Andrea Doria, a mando do imperador Carlos V, executou diversos cercos à costa Otomana; no comando de diversos e sucessivos contra-ataques, Khizr conseguiu grande prestígio dentro das esferas militares otomanas. Em 1532 praticamente toda a costa ocidental do Mediterrâneo sofreu ataques coordenados por Khizr; a marinha da Sacra Liga estava acuada, enquanto Andrea Doria buscava uma reação.

Em 1534, Khizr é promovido ao cargo de comandante da armada otomana (Kaptan-i-Deria), tendo sido recebido por Solimão no Topkaki, além de ser nomeado Beyerbey do Norte da África e Sancak (governador) de Rodes e Eubéia.

Tendo o comando da Armada Otomana, Khizr promoveu diversas ações militares, que culminaram na esmagadora derrota da armada da Sacra Liga na Batalha de Preveza (1538), sob o comando de Andrea Doria, e que trouxe, como conseqüencia, a hegemonia otomana sobre o mediterrâneo pelos 33 anos que se seguiram.

Fonte: Wikipédia.

O tesouro dos piratas

O fabuloso tesouro dos piratas: escavações na Ilha de Oak em 1897.

Ao largo da costa da Nova Escócia, localiza-se a diminuta e irregular ilha de Oak. No entanto, inversamente proporcional a seu tamanho é o estranho enigma do que existe escondido debaixo da superfície ilusoriamente normal. Dizem que ali há um fabuloso tesouro de piratas, de valor incalculável. As descobertas de exploradores falam de uma possível tragédia e de um trabalho de engenharia realizado por quem quer que tenha escondido o tesouro, sem igual em sua engenhosidade quase sobrenatural.

Qualquer que seja o resultado final, o fato é que por quase duzentos anos a ilha de Oak frustrou todas as tentativas de desvendar seu segredo. Os primeiros a tentar foram Daniel McGinnis e dois amigos, que remaram pela baía Mahone desde o Canadá, em 1795. Em uma clareira no lado oriental arborizado da ilha, eles descobriram o guincho de um velho navio, pendurado em uma árvore solitária, na depressão. Intrigados, cavaram e descobriram a abertura de um túnel de 4 metros de largura. A uma profundidade de 3 metros, os rapazes localizaram a primeira das grossas plataformas de carvalho. Seis metros mais abaixo, encontraram uma segunda plataforma, e a 9 metros, uma terceira.

O trabalho de escavação naquela argila pedregosa exauriu os jovens caçadores de tesouros, tanto física quanto espiritualmente. Outros viriam substituí-los. O trabalho de escavação foi reiniciado em 1804, financiado por Simeon Lynds, abastado morador da Nova Escócia. Os homens contratados por Lynds encontraram mais cinco plataformas de carvalho - a profundidades que iam aumentando em intervalos de 3 metros -, três das quais haviam sido protegidas com resina de navio e fibras de coqueiros. A 27 metros, eles defrontaram com o que ficou conhecido como "a pedra dos números", onde alguns símbolos obscuros foram interpretados por alguém como significando "3 metros abaixo, 10 milhões de dólares estão enterrados".

Dois metros e meio abaixo da pedra dos números, o pé-de-cabra de um dos mineiros bateu em algo sólido, que os homens pensaram ser a arca de tesouro. Após o achado, os homens de Lynds resolveram interromper os trabalhos do dia. Na manhã seguinte, o túnel estava cheio de água a uma profundidade de quase 20 metros.

O buraco do tesouro levou Lynds à falência, assim como causou a ruína de todas as outras expedições similares. Com o passar dos anos, uma quantidade suficiente de provas foi retirada do buraco, inclusive fragmentos de correntes de ouro e indícios de câmaras onde estariam colocadas arcas de madeira, mantendo vivas a curiosidade e a ganância de caçadores de tesouros.

O mistério do buraco do tesouro aumentou ainda mais quando foram descobertos dois canais ligados ao túnel, nas profundidades de 34 e 45 metros. Resguardados por fibras de coqueiros, os dois canais levavam às praias da ilha, onde pareciam servir como esponjas, transportando a água do mar para o túnel principal, inundando-o para sempre. As fibras de coqueiros indicavam que os piratas do tesouro seriam originários do Pacífico Sul.

Caçadores de tesouros continuam a enterrar dinheiro no buraco, correndo risco de vida. Daniel Blankenship, ex-empreiteiro de Miami, dirige as escavações na ilha de Oak como representante da Triton Alliance Ltd., consórcio de 48 membros de ricos financiadores canadenses e americanos. Certa vez ele estava dentro do túnel, quando as proteções metálicas, que sustentavam as laterais 15 metros acima de sua cabeça, começaram a desabar. Os operários conseguiram retirá-lo do buraco poucos segundos antes do desmoronamento total.

Depois de já haver enterrado 3 milhões de dólares no local, Blankenship e a Triton resolveram seguir em frente. David Tobias, presidente da Triton, chegou a declarar:

- O que está em jogo agora é, provavelmente, a escavação mais profunda e mais cara já feita na América do Norte.

O novo plano implica a escavação de imenso túnel de aço e concreto, com largura de 18 a 21 metros e 60 metros de profundidade, que revelará, de uma vez por todas, o que existe no fundo do buraco do tesouro. Custo estimado? Dez milhões de dólares.

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Fonte: O Livro Dos Fenômenos Estranhos - Charles Berlitz