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sábado, 18 de junho de 2016

Homens de Preto


Vacila o claro agente, de fraqueza, mas à noite se atira para a presa.

Definição: Os homens de preto são homens misteriosos em terno preto e óculos escuros que podem ou não ser alienígenas, os quais em geral aparecem sem avisar para "interrogar" as pessoas que dizem ter visto um OVNI ou sido abduzidas.

O que os crentes dizem: Os homens de preto são agentes alienígenas cujo trabalho é monitorar e apagar os relatos de OVNIs e de contatos alienígenas para que os outros aliens possam continuar com suas atividades na Terra sem interferência. É bem provável que os governos do mundo (ou pelo menos o dos Estados Unidos) estejam de conluio com esses seres.

o que os céticos dizem: Os homens de preto, se é que eles existem, provavelmente são agentes do governo que dirigem carros velhos e se vestem mal. Mas a probabilidade é de que não existam mesmo.

Qualidade das provas existentes: Fraca.

Probabilidade de o fenômeno ser paranormal: Baixa.

Quem são os homens de preto? Eles são reais?

O filme de 1997, Homens de Preto, oferece uma interpretação diferente para a história desses homens: eles não são aliens. São agentes humanos cujo trabalho é monitorar a atividade alienígena na Terra e nas galáxias próximas. É uma "interpretação" inteligente de um dos mais difundidos elementos da ufologia.

Segundo os relatos, os homens de preto sempre viajam em grupos de dois ou três e aparecem pouco depois de alguém contar oficialmente ter visto um OVNI ou sido abduzido. (Nem todas as vítimas de abdução são visitadas pelos homens de preto, mas muitas sim.) Em alguns casos, eles aparecem na porta da casa da pessoa após ela ter visto um OVNI, mas antes de ter a oportunidade de contar a alguém. É como se eles soubessem tudo o que acontece e quisessem impedir a pessoa de falar sobre o caso.

Em 1947, o mesmo ano da aparição do OVNI em Washington relatada por Kenneth Arnold e da colisão em Roswell, Harold Dahl veio a público com o primeiro relato oficial de uma visita dos homens de preto. Dahl declarou ter testemunhado um OVNI lançar substâncias "metálicas" (cabelo de anjo, talvez?) no oceano, próximo à costa de Maury, em Washington, e disse que na manhã seguinte recebeu uma visita de um sujeito estranho num terno escuro. Esse "homem" de aparência sinistra deu a entender que Dahl e sua família acabariam se machucando se ele continuasse a falar sobre o que tinha visto.

Acabaram descobrindo que a história de Dahl era uma farsa elaborada, mas, ainda assim, os teóricos da conspiração acreditaram na história, alegando que estavam tentando encobrir a verdade — que era, logicamente, o fato de Dahl ter recebido a visita de verdadeiros homens de preto.

Em setembro de 1953, Albert Bender, fundador do International Flying Saucer Bureau, declarou ter recebido a visita de três homens em ternos escuros após contar sobre uma teoria relativa aos OVNIs para uma das pessoas com quem se correspondia. Esse foi o verdadeiro começo da lenda dos homens de preto, a qual se tornou conhecida na ufologia como o "mistério Bender".

Os homens de preto sempre usam ternos escuros. Algumas vezes, esses ternos mostramse impecavelmente limpos e passados; noutras, sujos e amarrotados.

Algumas vezes, eles demonstram um forte sotaque; noutras, usam uma linguagem bem formal; e noutras ainda, tentam conversar num dialeto usado por gangues.

Os homens de preto parecem ficar maravilhados com objetos comuns, como colheres e escovas.

Algumas pessoas que dizem ter recebido a visita dos homens de preto contam que ficaram bem assustadas e que eles as ameaçaram com violência caso não calassem a boca.

Aparentemente, os homens de preto não têm dinheiro para comprar carros novos, pois são sempre vistos em velhos Cadillacs pretos (às vezes, há menção a outros modelos, como Lincolns ou Buicks), embora em boas condições. (Se eles fosse agentes do governo, não estariam dirigindo Taurus ou Impalas?) Além disso, segundo as testemunhas, os carros parecem emitir uma luz esverdeada, do outro mundo.

Algumas testemunhas dizem que os homens de preto usam uma maquiagem pesada e possuem traços esquisitos. (Espera um pouco! Já sei! Michael Jackson é um deles!)

E a lenda continua…

Eles podem desintegrar moedas na palma da mão. São imunes ao frio e, em geral, são vistos em pleno inverno com nada além de seus ternos pretos. E, por falar nos ternos, muitos dizem que eles parecem ser feitos de algum material esquisito e brilhante, diferente de qualquer coisa já vista por alguma das testemunhas.

É possível que os homens de preto possam levitar. Há relatos de que eles foram vistos atravessando campos encharcados e enlameados, e depois apareceram na porta de alguma casa sem uma gota de lama ou sujeira — inclusive nos sapatos, imaculadamente limpos e engraxados.

Serão os homens de preto atores contratados pelo governo e instruídos a agir de maneira tão estranha quanto possível como parte de uma campanha para enganar as pessoas?

Ou serão eles robôs ou androides de outro planeta cujo trabalho é supervisionar a atividade dos OVNIs na Terra?

Serão eles aliens, talvez do planeta Sirius, ou de alguma outra dimensão?

Não sabemos as respostas a essas questões.

Contudo, hoje em dia há muitas pessoas que acreditam que os filmes Homens de Preto, estrelados por Will Smith e Tommy Lee Jones, são documentários.


Fonte: Os 100 Maiores Mistérios do Mundo - Stephen J. Spugnesi - Difel 2004

sábado, 21 de maio de 2016

A Terra é Oca


"Tenho a intenção de apresentar provas científicas que comprovem que a Terra, em vez de ser uma esfera sólida com o centro ardente de metal derretido, como todos supõem, é, na verdade, oca, com aberturas nos polos. Além disso, em seu interior existe uma civilização avançada, responsável pela criação dos discos voadores." — Dr. Raymond Bernard

Definição: Segundo a crença, o planeta Terra é uma esfera oca e seu interior é cheio de câmaras, túneis e galerias, como uma colmeia; além disso, ele possui sua própria atmosfera, ecossistema e vegetação. Alguns defensores, os hollow earthers, também acreditam que o interior do planeta é povoado por seres que talvez sejam os responsáveis por todas as aparições de OVNIs aqui na Terra.

O que os crentes dizem: Há um mundo dentro do nosso mundo.

O que os céticos dizem: Bobagem. A Terra não é oca e apenas sua superfície é habitada.

Qualidade das provas existentes: Desprezível.

Probabilidade de o fenômeno ser paranormal: Nenhuma.

A edição de agosto de 2002 da revista Discover publicou um artigo sobre a possibilidade de existir uma fonte de energia nuclear natural — uma gigantesca mina subterrânea de urânio sólido — no centro da Terra, a quase 6.500 quilômetros abaixo da superfície.

É provavelmente seguro apostar que os hollow earthers não tenham ficado satisfeitos com esse artigo e que tenham rejeitado totalmente a tese.

A Terra é, afinal de contas, oca, então como pode haver um centro sólido num espaço vazio?

A teoria da Terra oca é uma das mais extravagantes da ufologia.

Segundo ela, a Terra é, na verdade, uma esfera oca e dentro deste gigantesco globo existem rios, montanhas, florestas e, o mais importante, civilizações inteligentes — "superraças" —, responsáveis por muitas das aparições dos OVNIs vistos nos céus de nosso planeta.

Da mesma forma que com outras teorias marginais ligadas à ufologia, como a do Pé Grande, entre outros, existem também "especialistas" nesse assunto. Um dos mais notáveis é o supracitado dr. Raymond Bernard (pseudônimo de Walter Siegmeister), autor de uma das obras mais importantes.

A ciência já provou que o centro da Terra é liquefeito e que não pode haver vida dentro do planeta. Ainda assim, os hollow earthers citam uma pletora de "provas" contrárias a essa descoberta. Eles acreditam do fundo do coração que os governos do mundo sabem a verdade e que as "descobertas científicas" a respeito do centro liquefeito da Terra nada mais são do que falsas informações apresentadas intencionalmente pelas autoridades.

Eis aqui dois trechos — os 13 princípios — detalhando as especificidades dessa teoria bizarra. Essa lista foi retirada do livro do dr. Bernard e recebeu o seguinte título: "O que Este Livro Busca Provar."

1. A Terra é oca, e não uma esfera sólida como geralmente se supõe, e seu oco interior comunica-se com a superfície através de uma abertura nos polos.

2. As observações e descobertas do contra-almirante Richard E. Byrd, da Marinha dos Estados Unidos, o primeiro a entrar nas aberturas polares, o que fez percorrendo uma distância total de 6.500 quilômetros no Ártico e na Antártica, confirmam a exatidão de nossa teoria revolucionária sobre a estrutura da Terra, assim como o fazem as observações de outros exploradores que estiveram no Ártico.

3. Segundo nossa teoria geográfica de que os polos da Terra, onde estão as aberturas para seu oco interior, são côncavos, e não convexos, podemos dizer que os polos Norte e Sul nunca foram alcançados porque não existem.

4. A exploração do desconhecido Novo Mundo que existe no interior da Terra é muito mais importante do que a exploração do espaço sideral, e as expedições aéreas do almirante Byrd mostram o quanto ainda precisa ser explorado.

5. A nação que alcançar primeiro este Novo Mundo existente no interior oco da Terra — o qual possui uma área maior do que a superfície do planeta —, o que pode ser feito reconstituindo os voos do almirante Byrd para além dos hipotéticos polos Norte e Sul até as aberturas polares no Ártico e na Antártica, irá se tornar a mais poderosa do mundo.

6. Não há motivo algum para que o interior oco da Terra, o qual tem um clima mais quente que o da superfície, não abrigue plantas, animais e vida humana; assim, é bem possível que os misteriosos discos voadores sejam produtos de uma civilização avançada residente no interior da Terra.

7. Caso ocorra uma guerra nuclear no mundo, o interior oco da Terra proporcionará a continuidade da vida humana depois que as partículas radioativas exterminarem com toda a vida na superfície, e poderá servir como um refúgio ideal para a evacuação dos sobreviventes da catástrofe, de modo que a raça humana não seja destruída por completo, mas possa sobreviver.


Após anunciar suas intenções nesses sete itens, o dr. Bernard continua fornecendo provas para suas teorias, usando fatos e hipóteses científicas, escritos antigos e fotografias da Nasa. Ele conclui seu livro resumindo sua teoria em seis pontos:

1. Os polos Norte e Sul não existem. No lugar onde eles supostamente se localizam, há,na verdade, amplas aberturas que conduzem ao interior oco da terra.

2. Os discos voadores saem do interior oco da Terra por essas aberturas polares.

3. O interior oco da terra, aquecido por um Sol no meio (a fonte da aurora boreal), possui um clima subtropical ideal, cerca de 24o Celsius, nem muito quente nem muito frio.

4. Os exploradores do Ártico perceberam que a temperatura subia à medida que seguiam para o norte; eles encontraram outros mares abertos; encontraram animais viajando para o norte no inverno, em busca de comida e calor, em vez de seguirem rumo ao sul; perceberam que a agulha da bússola assumia uma posição vertical em vez de horizontal e girava de forma bastante incomum; quanto mais ao norte chegavam, viam pássaros tropicais e outras formas de vida animal; viram borboletas, mosquitos e outros insetos no extremo norte, animais que só são encontrados abaixo do Alasca e do Canadá; viram a neve pontilhada com coloridos de pólen e poeira negra, o que foi piorando à medida que rumavam mais para o norte. A única explicação para o surgimento da poeira seriam os vulcões ativos no interior das aberturas polares.

5. Existe uma grande população habitando o interior côncavo da crosta terrestre, uma civilização muito mais avançada do que a nossa no tocante a progressos científicos, a qual provavelmente descende dos continentes perdidos da Lemúria e da Atlântida. Os discos voadores são apenas um exemplo de suas muitas realizações. Poderíamos tirar vantagem de um contato com esses antigos irmãos da raça humana, aprender com eles e acolher sua ajuda e conselhos.

6. A existência de uma abertura polar e de terra para além dos polos deve ser do conhecimento da Marinha dos Estados Unidos, para quem o almirante Byrd trabalhava ao fazer seus dois voos históricos, os quais provavelmente são um segredo internacional.

Há registros de várias entradas para esse mundo subterrâneo. Elas estão espalhadas pela Terra e algumas das mais conhecidas são:

Entradas secretas nos polos Norte e Sul.

No Zimbábue, no lugar das lendárias minas do rei Salomão.

No monte Epomeo, na Itália.

No monte Shasta, na Califórnia (segundo os registros, a cidade aghartana de Telos existe sob este monte).

Em algum lugar de Manaus, no Brasil.

Em algum lugar de Rama, na Índia (aparentemente, a lendária cidade subterrânea também chamada de Rama situa-se sob essa cidade indiana).

Em algum lugar das cavernas de Dero (Indonésia?).

Em algum lugar das pirâmides de Gizé, no Egito.

Em algum lugar da fronteira entre a Mongólia e a China mongol (segundo os registros, a cidade subterrânea de Shingwa existe em algum lugar sob a fronteira).

Nas montanhas do Himalaia, no Tibet (supostamente, a entrada para a cidade subterrânea de Shonshe está escondida nessas montanhas e é vigiada por monges hindus).

Nas Cataratas do Iguaçu, na fronteira entre o Brasil e a Argentina.

Na Caverna do Mamute, no centro-sul do Kentucky, nos Estados Unidos.

Na planície mato-grossense, no Brasil (segundo os registros, a cidade de Posid situa-se sob o Mato Grosso).

A noção de uma Terra oca já apareceu em inúmeros romances, contos e filmes, sendo o mais notável a "Viagem ao Centro da Terra", de Júlio Verne. A ciência pode refutar completamente a possibilidade de tal lugar existir, mas, ainda assim, como em geral ocorre com o fanatismo delirante, os fatos jamais atrapalham as crenças daqueles que defendem as teorias. 


Fonte: Os 100 Maiores Mistérios do Mundo - Stephen J. Spugnesi - Difel 2004

domingo, 1 de maio de 2016

OVNIs no Hudson Valley

O enorme OVNI de formato triangular, na concepção do artista (Copyright Lee Krystek, 2008).

Um dos mais extraordinários exemplos de aparição de um objeto voador não identificado, com um grande número de testemunhas, começou na véspera do Ano-novo de 1982, inundando de gente o Hudson Valley em Nova York, e particularmente os municípios de Westchester e Putnam. 

No verão de 1987, mais de 5 mil pessoas viram (e em muitos casos fotografaram e filmaram em vídeo) um enorme OVNI de formato triangular, cuja silhueta iluminada ficou conhecida como o "Hudson Valley Boomerang".

Muitas das aparições ocorreram entre os anos de 1983 e 1984. Motoristas no Taconic Parkway estacionavam seus carros no acostamento da estrada para admirar um gigantesco e silencioso objeto que se movia lentamente, que muitos descreviam em termos de campos de futebol e não em centímetros. Uma testemunha perplexa chegou a dizer que o objeto era tão grande quanto um porta-aviões. Outra comparou-o a uma "cidade voadora".

A despeito do número de fotos autênticas, e de testemunhas confiáveis, inclusive pilotos, engenheiros e altos executivos de grandes empresas, os céticos simplesmente declararam que o caso havia sido "solucionado". Os culpados seriam, supostamente, um grupo de pilotos civis que, em frontal violação aos regulamentos da FAA (Federal Aviation Administration), reuniam-se à noite para assustar os residentes locais. Os "marcianos", como passaram a ser chamados, supostamente voariam com seus Cessna em formações fechadas para que as pessoas tivessem a ilusão de estar vendo um grande objeto iluminado manobrando no céu.

O único problema com a "solução" dos céticos é que várias testemunhas filmaram tanto os "marcianos" quanto o OVNI em pleno vôo, e a diferença é facilmente distinguível. Outras testemunhas disseram que os Cessna podiam ser ouvidos perfeitamente, enquanto o OVNI era misteriosamente silencioso.

Além disso, o imenso bumerangue iluminado pairava sobre a usina nuclear local, uma manobra acrobática que os Cessna civis, por mais audazes que fossem seus pilotos, jamais conseguiriam realizar.

Finalmente, se os céticos acham que realmente solucionaram o caso dos OVNIs de Hudson Valley, eles são moralmente obrigados a levar os responsáveis às autoridades, para que sejam punidos. Se não for assim, seremos forçados a concluir que gigantescos objetos voadores não identificados estão fora da atual jurisdição da FAA.


Fonte: Livro «O Livro dos Fenômenos Estranhos» de Charles Berlitz

terça-feira, 12 de abril de 2016

O Filme da "Autópsia Alienígena"


"Se o que você está prestes a ver é real, essa é a filmagem mais impressionante da história. Embora permaneçamos céticos, alguns especialistas acreditam que esta é uma filmagem autêntica de uma forma de vida alienígena. Real ou não, preciso avisar-lhe: parece uma autópsia verdadeira. Parte do filme que irá ver na próxima hora é bem pavorosa. Fique conosco enquanto levantamos a questão: autópsia alienígena: fato ou ficção?" — Jonathan Frakes

Definição: O filme da "autópsia alienígena" é um filme preto-e-branco, com imagem granulada, supostamente produzido pelos militares dos Estados Unidos, em 1947, que mostra uma autópsia sendo realizada em um dos três alienígenas resgatados da queda de um OVNI em Roswell, em julho desse mesmo ano.

O que os crentes dizem: O filme mostra a autópsia de um ser extraterrestre.

O que os céticos dizem: O filme da "autópsia alienígena" é uma farsa grosseira; ainda que uma farsa muito bem produzida.

Qualidade das provas existentes: Muito Boa.

Probabilidade de o fenômeno ser paranormal: Nenhuma (que é menos do que Desprezível).

Ao realizarem uma autópsia, os patologistas de verdade seguram suas tesouras com o polegar e o dedo médio. Eles usam o dedo indicador para apoiar as lâminas quando necessário. Patologistas de verdade saberiam disso, atores não. No filme da "autópsia alienígena", os "patologistas", de jaleco e máscara, seguram suas tesouras com o polegar e o dedo indicador, exatamente do jeito que uma "pessoa comum" o faria.

A filmagem da autópsia alienígena foi supostamente feita em 1947 por um cinegrafista com uma câmera portátil sem foco automático, que era o padrão das câmeras da época. Isso sem dúvida explica a imagem ficar meio desfocada de vez em quando, mas também garante certa fluidez às cenas. Se a câmera para de filmar durante uma determinada sequência, ao recomeçar, a cena vista deveria mostrar um intervalo na ação. Há uma cena no filme em que a câmera focaliza em um dos médicos levantando a ponta de um tecido escuro que recobre o olho esquerdo do alien. A ponta da pinça é vista segurando o tecido, até que de repente a cena muda para um close do olho (o corte é notório) e mostra o médico levantando e soltando a membrana. O problema é que o close começa no momento exato em que termina a cena panorâmica. Como o cinegrafista poderia ter conseguido o zoom sem mostrar o progresso da ação? Não poderia, a menos que os atores tenham parado de se mover durante a aproximação da lente e o reajuste do foco — e em seguida recomeçado do mesmo ponto.

Esses são apenas dois dos problemas com o filme da autópsia alienígena (a propósito, onde o corpo estava apoiado?) que deixaram os espectadores em dúvida e que, por fim, confirmaram a farsa elaborada.

O filme da autópsia alienígena foi divulgado pela primeira vez em meados da década de 1990, quando o produtor musical Ray Santilli anunciou tê-lo comprado do cinegrafista que o fizera. Era supostamente um dos rolos remanescentes da extensa filmagem militar sobre a autópsia que o governo dos EUA jamais tomara do cinegrafista.

Santilli participou de diversos vídeos, livros e documentários a respeito do filme. A controvérsia no tocante à sua autenticidade apenas aumentou o interesse nele (assim como a venda dos livros e vídeos, além de garantir uma boa audiência aos programas televisivos).

O filme da autópsia alienígena de Santilli é uma autópsia encenada de um alienígena falso. Especialistas em efeitos especiais fizeram duplicatas quase idênticas do filme e, embora tenham pesquisado profundamente (usando, por exemplo, equipamentos e um telefone antigo), ele é uma farsa.

De forma interessante, a divulgação da natureza fantasiosa do filme não diminuiu o interesse no incidente de Roswell. Na verdade, alguns sérios entusiastas do ocorrido em Roswell acreditam que o filme foi parte de uma campanha maciça do governo dos EUA para desacreditar o fato. Isso é mais do que irônico: muitos dos que insistem em dizer que uma nave alienígena caiu de verdade em Roswell em 1947 e que os corpos dos aliens foram resgatados, acreditam que o governo provavelmente realizou uma autópsia bem semelhante à mostrada na farsa. A natureza complicada dessa teoria de conspiração, porém, acabou por concluir que o governo encenou e divulgou uma autópsia falsa obviamente fajuta, a fim de fazer com que a ideia de uma autópsia verdadeira (a qual, é claro, realmente aconteceu, certo?) fosse tão forçada a ponto de afastar os pesquisadores do caminho da verdade.

O filme, aliado à declaração oficial dos militares sobre o "incidente de Roswell", divulgada em 1997 — dizendo que nada havia acontecido —, resumiu a tentativa do governo de colocar uma pá de cal sobre o problema de Roswell de uma vez por todas.

Recado para o governo dos EUA: se isso é tudo verdade, não funcionou.

Será que o filme da autópsia alienígena mostra como deveria ser uma verdadeira autópsia de um ser extraterrestre? Sim, se você aceitar que o boneco alienígena do filme representa, pelo menos, uma das espécies de extraterrestres; e sim, se você aceitar que a autópsia ocorreu em 1947 e foi realizada por patologistas que não sabiam o que estavam fazendo.

Isso é pedir muito, mas ainda assim existem, hoje em dia, pessoas dispostas a aceitar o filme como verdadeiro.

Ele foi, e ainda é, uma verdadeira máquina de fazer dinheiro, mas isso é só.


Fonte: Os 100 Maiores Mistérios do Mundo - Stephen J. Spugnesi - Difel 2004

quarta-feira, 6 de abril de 2016

Extraterrestres Ameaçadores


No dia 3 de maio de 1975, Carlos Antonio de los Santos Montiel sobrevoava a Cidade do México, quando seu avião Piper PA-24 começou a balançar sem motivo aparente. Alguns momentos depois, o jovem piloto percebeu um objeto cinza-escuro em forma de disco, com pouco mais de 3 metros de diâmetro, perto da ponta da asa direita do avião. Objeto voador similar estava seguindo-o pela esquerda.

No entanto, o mais assustador de tudo é que um terceiro objeto vinha direto em sua direção. O OVNI passou tão rente sob o avião que chegou a riscar a parte inferior da fuselagem.

Carlos Antonio sentiu um medo muito grande, e o terror aumentou ainda mais quando descobriu que os controles do aparelho pareciam estar emperrados. Ele não conseguia operá-los, porém, por estranho que possa parecer, o avião continuou voando normalmente a 190 quilômetros por hora.

Quando os objetos voadores saíram de seu campo de visão, o piloto reassumiu o controle do avião. No mesmo instante, ele transmitiu uma mensagem pelo rádio ao aeroporto da Cidade do México, e chegou a chorar quando relatou o sucedido.

O pessoal da torre de controle levou a sério as informações, porque eles captaram os objetos na tela do radar.

- Os objetos fizeram uma curva de 270 graus a 833 quilômetros por hora, em um arco de apenas 5 quilômetros - revelou o controlador de tráfego Emílio Estanol aos repórteres. - Normalmente, um avião voando a essa velocidade precisa de 12 a 16 quilômetros para fazer uma manobra como essa. Em meus dezessete anos como controlador de tráfego, nunca vi coisa igual.

Depois de pousar em segurança, Carlos Antonio foi examinado por um médico, que o considerou apto. Mas em breve o piloto viria a saber que o sofrimento ainda não terminara.

Sua experiência ganhou a primeira página dos jornais mexicanos e, duas semanas mais tarde, Carlos Antonio, jovem de 23 anos de idade, cuja única ambição na vida era ser piloto de avião de passageiros, foi convidado a participar de um programa de entrevistas na televisão, para falar sobre sua experiência. Embora relutantemente, ele aceitou.

No dia em que seria entrevistado, Carlos Antonio seguia de carro pela estrada, a caminho da televisão. De repente, viu um grande automóvel preto - pensou que fosse a limusine de algum diplomata - cortar a frente de seu carro. Quando olhou pelo espelho retrovisor, notou um carro idêntico que vinha logo atrás. Os dois carros, tão novos que pareciam estar sendo dirigidos pela primeira vez, forçaram-no a sair da estrada.

Assim que parou, os outros dois carros também estacionaram. Carlos Antonio estava para sair do veículo, quando quatro homens altos, musculosos, abriram as portas de suas máquinas e se aproximaram. Um deles colocou as mãos na porta do carro do jovem piloto, como que para assegurar-se de que ele não poderia sair. O homem falou rapidamente, com sotaque estranho, quase "mecânico":

- Escute aqui, rapaz - disse o homem em espanhol -, se você dá valor à sua vida e à de sua família também, não fale mais nada sobre o que viu.

Carlos Antonio, extremamente assustado, limitou-se a observar os quatro homens, de aparência "escandinava", com a pele inusitadamente pálida e ternos pretos, que retornaram a seus carros e afastaram-se dali. Ele fez a volta na estrada e retornou para casa.

Dois dias mais tarde, o jovem piloto contou a história a Pedro Ferriz, o apresentador do programa de televisão em que seria entrevistado. Ferriz, aficionado da ufologia, disse que já ouvira outras declarações a respeito de estranhos "homens vestidos de preto" que ameaçavam testemunhas de OVNIs. Ele assegurou a Carlos Antonio que, a despeito das ameaças, não corria perigo. Com o passar do tempo, persuadiu-o a participar de outra entrevista, que transcorreu normalmente.

Um mês mais tarde, o entusiasta da aviação conheceu o dr. J. Allen Hynek, astrônomo da Northwestern University, que trabalhara como consultor para assuntos científicos relativos a OVNIs para a Força Aérea dos EUA. Os dois conversaram e, antes de se despedir, Hynek convidou-o a tomar café com ele na manhã seguinte.

Às 6 horas, Carlos Antonio saiu de casa e seguiu em direção ao escritório da Mexicana Airlines, onde já havia preenchido uma ficha de solicitação de emprego. Em seguida, foi ao hotel onde Hynek estava hospedado.

Quando subia a escada, o jovem piloto ficou surpreso ao ver um dos homens de preto que o haviam forçado a sair da estrada, quatro semanas antes.

- Você já foi advertido uma vez - sussurrou o homem - de que não deve falar sobre a experiência. - Como que para reforçar a seriedade da ameaça, ele empurrou-o. - Olhe - acrescentou -, não quero que se envolva em problemas. E por que você saiu de sua casa às 6 horas esta manhã? Trabalha, por acaso, para a Mexicana Airlines? Saia já daqui, e não volte!

O rapaz saiu imediatamente, sem se encontrar com Hynek. Recordando tais eventos dois anos mais tarde, Carlos Antonio declarou a dois investigadores americanos de OVNIs:

- Aqueles homens eram muito estranhos. Grandes, mais altos do que os mexicanos, e com a pele muito branca, como se estivessem mortos.


Fonte: Livro «O Livro dos Fenômenos Estranhos» de Charles Berlitz

domingo, 13 de março de 2016

Viajantes Noturnos


Um dos mais estranhos contatos imediatos de primeiro grau de todos os tempos ocorreu em uma fria noite de novembro de 1961. As testemunhas foram quatro homens de Dakota do Norte, que voltavam para casa depois de uma caçada, enquanto uma chuva fria batia no pára-brisa do carro. O sistema de aquecimento estava com defeito e as gotas de água viravam gelo nos vidros. Três dos viajantes dormiam quando o motorista, o único que estava acordado, viu um objeto incandescente vindo do céu.

O objeto caiu a uns 800 metros de distância, do lado direito da rodovia. O motorista, alarmado, cutucou o homem que dormia a seu lado, e ele acordou a tempo de vê-lo, o mesmo acontecendo com um dos homens que dormia no banco traseiro. Todos imaginaram que estavam testemunhando um acidente aéreo.

Aceleraram o carro em direção ao local da queda, onde encontraram um objeto em forma de silo enfiado na terra a um ângulo de cerca de 85 graus em relação ao solo e a 150 metros de distância. Quatro figuras rodeavam-no. Tentar enxergar tudo isso em noite escura e a certa distância exigia visão muito boa. Por isso os homens ligaram uma lanterna de mão no acendedor de cigarro do automóvel e apontaram-na no rumo da nave e de seus ocupantes.

- Nesse momento - declarou posteriormente um dos caçadores a um investigador do National Investigations Committee on Aerial Phenomena -, ouvimos uma explosão e tudo desapareceu.

Os homens ficaram horrorizados. Pensando que a nave tivesse explodido, aceleraram o carro em direção ao campo. Mas, quando se aproximaram do lugar, não encontraram a nave.

Acordaram o quarto homem, um estudante de medicina em serviço na base da Força Aérea local, e contaram a ele que, quando encontrassem a área do "acidente", precisariam de ajuda. O estudante sugeriu que voltassem ao ponto de onde eles tinham visto o objeto pela primeira vez.

- Assim - exclamou ele -, poderemos calcular a trajetória e imaginar onde o objeto caiu.

Logo depois de retornarem à estrada, viram o objeto em forma de silo e seus ocupantes outra vez. O estudante ligou a lanterna e iluminou de alto a baixo o veículo prateado. Então, a luz da lanterna iluminou uma das figuras, uma forma humana com cerca de 1,70 metro de altura, vestida com um avental branco. Por mais estranho que possa parecer, ele agitava os braços, fazendo sinais, como se tentasse dizer "saiam daqui". Se tivesse havido um acidente aéreo, imaginaram as testemunhas, por que aquele homem estaria ordenando a eles que se afastassem?

Os caçadores percorreram uma curta distância, tentando decidir o que fazer. Alguém sugeriu que o objeto poderia ser um dispositivo de teste secreto da Força Aérea. Outro achou que aquele homem era fazendeiro e a "nave", um silo agrícola.

Finalmente, decidiram voltar para casa. Dirigiram mais uns 3 quilômetros, quando o objeto retornou e pousou suavemente a menos de 150 metros. De repente, duas figuras ficaram visíveis.

Um dos caçadores saiu do carro, apontou a arma e disparou. A figura mais próxima foi atingida no ombro, levou a mão ao ferimento e caiu de joelhos. O companheiro ajudou-o e gritou para os quatro:

- Por que vocês fizeram isso?

Os quatro homens, posteriormente, tentaram relembrar o que aconteceu em seguida e concluíram que, no mínimo, haviam perdido a memória. Dois deles chegaram a negar que a espingarda tivesse sido tirada do carro. O homem que se lembrou de ter atirado disse que seu comportamento parecia irracional e esquisito. A única lembrança nítida que tinham era a de chegarem em casa ao amanhecer e encontrarem as mulheres preocupadas com a demora deles.

No dia seguinte, o estudante - o homem que fizera o disparo - surpreendeu-se ao encontrar alguns homens estranhos esperando-o ao chegar ao trabalho. Chamando-o pelo nome, eles disseram que haviam "recebido o relatório" sobre a experiência vivida na noite anterior. Perguntaram se ele havia saído do carro durante a primeira parte da experiência, e também quiseram saber o tipo de roupa que usava. Quando respondeu que vestia roupa de caça e botas, os homens pediram que os levasse a sua casa, para que pudessem examinar-lhe as roupas.

Feito o exame, levantaram-se para ir embora. Aquele que falara a maior parte do tempo agradeceu a cooperação, mas advertiu:

- É melhor você não falar nada sobre isso com ninguém, daqui para a frente.

Os homens entraram no carro e foram embora, deixando-o sozinho. Ele teve de telefonar para um táxi, para poder voltar à base.

- Eles não fizeram indagações a respeito do disparo, e todas as perguntas referiam-se à primeira parte da aparição - lembrou o estudante. - Acho que, provavelmente, sabiam mais do que demonstravam, porém não tenho certeza.

Ele nunca mais voltou a vê-los e, até os dias de hoje, não faz a mínima idéia de quem eram aqueles homens, e o que, exatamente, queriam dele.


Fonte: Livro «O Livro dos Fenômenos Estranhos» de Charles Berlitz

sábado, 12 de março de 2016

O Mistério do Lago Loch Ness


O falecido reverendo dr. Donald Omand, pastor anglicano e dado a práticas exorcistas, não tinha dúvida quanto à existência do famoso "monstro de Loch Ness", conhecido carinhosamente por alguns como "Nessie". Tinha, porém, sérias reservas quanto à teoria de que o monstro pudesse ser algum tipo de animal pré-histórico ou, na verdade,que ele fosse uma criatura viva.

O escritor F. W. (Ted) Holiday, que passara vários anos às margens do lago Loch Ness, na Escócia, parecia concordar com o reverendo. Em um livro publicado em 1973, The Dragon and the Disc, ele rejeitou teorias biológicas sobre a criatura e insistiu em que os investigadores considerassem a noção de visitantes do reino paranormal.

Assim, quando Holiday ficou sabendo da teoria do reverendo Omand, escreveu-lhe uma carta e, dentro de pouco tempo, os dois homens se encontraram. Uma das coisas sobre as quais eles conversaram foi a estranha história do escritor sueco Janove Sundberg, que estivera no lago Loch Ness no dia 16 de agosto de 1971.

Naquela noite, Sundberg tentara tomar um atalho pela floresta perto do lago e acabou se perdendo. Enquanto caminhava entre as árvores, achou uma "máquina extremamente estranha": um objeto em forma de charuto, cinza-escuro, de 10 metros, pousado no solo a cerca de 60 ou 70 metros de onde ele estava.

Sundberg declarou ter visto três figuras saindo dos arbustos, cada uma delas usando roupa de mergulho e capacete na cabeça. A princípio, pensou que fossem trabalhadores técnicos de uma hidrelétrica localizada nas proximidades. Depois de algum tempo, as figuras entraram naquele veículo por uma portinhola na parte superior. O veículo então elevou-se a uns 15 metros em pleno ar, e desapareceu a grande velocidade.

Quando Sundberg retornou à Suécia foi, segundo ele, seguido por figuras misteriosas vestidas de preto - os tão comentados "homens de preto" que costumam intimidar algumas testemunhas de OVNIs - e finalmente sofreu um colapso nervoso.

Holiday, normalmente, teria recusado a história, se tivesse ouvido comentários sobre outra aparição de OVNIs no lago naquela mesma semana de agosto de 1971. Mas havia um problema: no local do episódio, os investigadores encontraram uma floresta tão densa que "não havia lugar para o pouso de um OVNI maior do que uma caixa de fósforo". A foto de Sundberg mostrara apenas árvores.

Sundberg acreditou que tivera um encontro com um OVNI. No entanto, também parecia não haver nenhuma dúvida de que a coisa não acontecera exatamente como ele pensava.

Teria o escritor sueco sido envolvido em algum tipo de evento sobrenatural?

Com base nessa teoria, o reverendo Omand, acompanhado por Holiday, foi ao lago Loch Ness para exorcizar seu demônio no dia 2 de junho de 1973. Ele realizou o ritual exorcista em cinco locais ao redor do lago.

- Fazei com que, por meio do poder dado a este humilde servo - orou ele em cada lugar -, este lago e as terras localizadas às suas margens possam ficar livres de todos os maus espíritos; de todas as vãs fantasias, projeções e fantasmas; e de todos os artifícios do Demônio. Permiti, Senhor, que eles obedeçam às ordens de vosso servo, e fazei com que não molestem nem homens nem animais, mas partam para o lugar que lhes for designado, e ali permaneçam para sempre.

E escreveria Holiday a respeito da experiência:

“Não tenho formação religiosa; no entanto, senti uma tensão distinta formar-se na atmosfera naquele momento. Foi como se tivéssemos acionado algumas alavancas invisíveis, e estivéssemos aguardando o resultado.”

Na segunda-feira seguinte, o reverendo Omand repetiu o ato de exorcismo para uma equipe de cinegrafistas da BBC. Na terça-feira, Holiday preparou-se para investigar a aparição do OVNI relatada por Sundberg. Primeiro, entretanto, ele telefonou para Winifred Cary, médium que morava nas proximidades. Quando ele lhe falou do encontro de Sundberg, a sra. Cary respondeu que ela e o marido, comandante da Força Áerea inglesa, também já haviam visto OVNIs naquela área. A médium pediu a Holiday que não se aproximasse do local.

- Já li sobre pessoas que simplesmente desapareceram – revelou ela. - Pode parecer bobagem, porém eu não pretendo ir.

O reverendo Omand dissera a Holiday a mesma coisa. Escreveu Holiday em seu livro The Goblin Universe:

“Naquele preciso momento, houve um ruído tremendo, semelhante ao de um furacão, e o jardim pareceu adquirir um movimento frenético indefinível. Ouviram-se impactos violentos, como se um objeto pesado estivesse batendo na parede ou na porta. Pela janela, atrás da sra. Cary, eu vi, de repente, o que me pareceu ser uma coluna de fumaça enegrecida em forma de pirâmide, com uns 3 metros de altura, girando a grande velocidade. Parte daquela fumaça estava envolvendo uma roseira, que parecia estar sendo arrancada do solo. A sra. Cary gritou e virou-se para a janela. O episódio durou dez ou quinze segundos, e então instantaneamente terminou.”

Cary também ouviu o barulho.

- Vi uma luz branca entrando na sala pela janela a minha esquerda - confessou ela. - Vi um círculo de luz branca na testa de Ted Holiday. Senti um medo terrível.

Holiday decidiu não ir ao local onde Sundberg estivera. Mas na manhã seguinte, logo às primeiras horas, ao sair para um pequeno passeio, ficou surpreso ao ver uma figura de aparência estranha a uns 30 metros de distância. Era um homem vestido inteiramente de preto. Ele se recorda:

- Senti uma estranha sensação de mal-estar, de frio e de calma. Aquele homem tinha 1,80 metro de altura e parecia estar vestido com uma roupa de couro ou plástico preto. Usava capacete, luvas, e estava mascarado. A máscara cobria o nariz, a boca e o queixo.

Holiday aproximou-se da figura e logo após retrocedeu alguns passos. Em seguida, olhou para o lago durante alguns segundos. Então, virou a cabeça na direção do misterioso homem de preto. Naquele momento, ele ouviu um "curioso som sussurrante ou sibilante". Virou-se e não viu nada. Holiday correu imediatamente até a estrada.

- Havia uns 800 metros de estrada vazia visível à direita e cerca de 100 metros à esquerda - contou. - Nenhum ser vivo poderia ter desaparecido de vista tão rapidamente. No entanto, sem dúvida, ele sumira.

No dia seguinte, o reverendo Omand partiu, dizendo que tentaria exorcizar o antigo fantasma, quando visitasse o lago Loch Ness outra vez.

Holiday, nesse ínterim, retornou a Loch Ness em 1974. Em poucos dias, durante sua viagem, o escritor sofreu um ataque cardíaco não fatal enquanto passeava pelas margens do lago. Ao ser transportado em uma padiola, ele passou diretamente no local onde vira o homem de preto. Um segundo ataque cardíaco matou Ted Holiday, em 1979.


Fonte: Livro «O Livro dos Fenômenos Estranhos» de Charles Berlitz

sexta-feira, 11 de março de 2016

A Morte do Alienígena


Um dos mais peculiares - e trágicos - contatos imediatos de primeiro grau com extraterrestres de que se tem notícia data de maio de 1913, e ocorreu em uma fazenda de Farmersville, Texas.

Três irmãos, Silbie, Sid e Clyde Latham, colhiam algodão quando ouviram latidos de seus dois cachorros, Bob e Fox. Sibie recorda:

- Eles ladravam desesperadamente, como se estivessem terrivelmente angustiados.

Como os "latidos macabros" continuassem, Clyde, o mais velho, disse:

- Vamos até lá ver o que está acontecendo com os cães. Deve ser alguma coisa muito ruim.

Os cães estavam a uns 15 ou 20 metros, do outro lado da cerca. Clyde, o primeiro a chegar ali, seria também o primeiro a ver o que estava perturbando os cães.

- É um homenzinho! - gritou ele.

De acordo com Silbie Latham, que relatou a história a Larry Sessions, do Museu de Ciência e História de Fort Worth, o homem tinha a seguinte aparência:

- Parecia apoiado em alguma coisa. Olhava para o norte, não devia ter mais de 50 centímetros de altura e sua pele era esverdeada. Também não usava roupas e seu corpo parecia feito de borracha.

E acrescentou:

- Depois que meus irmãos chegaram, os cachorros saltaram sobre aquela entidade e deixaram-na em pedaços, restando apenas sangue vermelho e órgãos internos semelhantes aos humanos na grama.

Respondeu Silbie, para explicar o motivo pelo qual ele e os irmãos não fizeram nada para impedir a morte do alienígena:

- Ficamos tão assustados que não sabíamos o que fazer. Acho que éramos ignorantes demais.

Os rapazes voltaram aos afazeres, retornando ocasionalmente ao local para ver os restos mortais do homenzinho. Os cachorros se aproximavam dali como se estivessem com medo. No dia seguinte, quando os três voltaram ao lugar, não havia nenhum vestígio do que acontecera. Todas as provas da presença do homenzinho haviam desaparecido.

- Vovô tem uma reputação muito sólida de somente dizer a verdade e de ser extremamente honesto, mas ele nunca contou essa história fora da família, com medo do ridículo - revelou recentemente Lawrence Jones, neto de Silbie, ao Centro de Estudos de OVNIs em Chicago. - Ele concordou em contar o sucedido somente depois de muita insistência e encorajamento de minha parte, um neto que sempre gostou de ouvir suas histórias. Vovô aceita se submeter a um polígrafo ou ser hipnotizado, ou qualquer coisa que vocês queiram. Não tenho a menor sombra de dúvida de que ele está dizendo a verdade.


Fonte: Livro «O Livro dos Fenômenos Estranhos» de Charles Berlitz

quinta-feira, 10 de março de 2016

O Homenzinho Azul

Um típico alien e o pequeno homem azul.

Às 13h45 de um dia chuvoso, 28 de janeiro de 1967, em Studham Common, Chiltern Hills, Inglaterra, sete meninos dirigiam-se para a escola, passando por um vale chamado Dell, quando um deles, Alex Butler, de 10 anos, viu o que depois descreveu com as seguintes palavras:

- Um homenzinho azul com cartola e barba.

Imediatamente, Alex apontou naquela direção para um amigo que estava a seu lado, e os dois decidiram dar uma olhada melhor naquela figura de aparência tão estranha.
- Quando estávamos a uns 20 metros, ele desapareceu em uma nuvem de fumaça.

Os meninos alertaram seus companheiros, que começaram a procurar o homenzinho, esperando que reaparecesse. Realmente a criatura voltou, dessa vez do lado oposto do arbusto de onde havia sido avistado pela primeira vez. Quando os garotos se aproximaram, ele sumiu novamente, reaparecendo no fundo do vale. Dessa vez, todos ouviram "vozes" falando coisas estranhas, que, de acordo com eles, pareciam palavras estrangeiras, e, pela primeira vez, ficaram com medo.

Quando os. meninos chegaram à escola naquela tarde chuvosa de 28 de janeiro de 1967, a professora, srta. Newcomb, percebeu que eles estavam nervosos e inquietos por causa de alguma coisa. A princípio, não lhe contaram o motivo. Tudo que diziam era:

- A senhora não vai acreditar em nós.

Finalmente, ela separou os sete e pediu que cada um deles fizesse seu relato do estranho evento. Os testemunhos foram incrivelmente semelhantes. Aquilo foi suficiente para que a srta. Newcomb se convencesse de que alguma coisa fora do normal acontecera naquela tarde.

Os relatos dos garotos acabaram sendo publicados em um livrete intitulado "The Little Blue Man on Studham Common".

Decorrido certo tempo, o livro chamou a atenção dos investigadores ingleses Bryan Winder e Charles Bowen, que ficaram sabendo que nos últimos meses várias pessoas moradoras daquela região tinham visto OVNIs. Dois pousos haviam sido reportados no local onde o homenzinho azul fora visto. No entanto, a ligação com os OVNIs ficou apenas em nível de conjetura, pois os meninos não disseram ter visto disco algum. Os investigadores interrogaram os garotos na presença da professora. Winder depois escreveu:

"Eles calculam que o homenzinho devia ter certa de 90 centímetros de altura, com mais uns 60 centímetros pela cartola ou pelo capacete, descrito como uma espécie de chapéu-coco alto e sem aba. Os meninos puderam perceber uma linha que tanto podia ser os cabelos quanto a parte inferior do chapéu, dois olhos redondos, um pequeno triângulo aparentemente liso onde deveria haver um nariz, e uma vestimenta composta de peça única, com um cinto preto largo, onde havia uma caixa preta quadrada na frente, com cerca de 15 centímetros de lado."


Fonte: Livro «O Livro dos Fenômenos Estranhos» de Charles Berlitz

domingo, 6 de março de 2016

Luz Vermelha Sobre Ithaca


Rita Malley, jovem mãe de dois filhos, dirigia o carro de volta para casa em Ithaca, Nova York, na noite de 12 de dezembro de 1967, quando percebeu que uma luz vermelha a seguia. A princípio, pensou estar sendo seguida por uma viatura policial. Já se preparava para estacionar no acostamento, quando percebeu que a luz estava acoplada a um estranho objeto voador, que se movimentava pouco acima dos fios dos postes de eletricidade à esquerda.

Aquilo já seria suficiente para deixá-la assustada, porém não foi nada comparado ao que aconteceu depois. Percebendo que não conseguia mais controlar o carro, gritou para seu filho, que viajava com ela, alertando-o e falando sobre o risco de acidente. Mas, por estranho que possa parecer, o garoto não respondeu nem se moveu.

- Era como se ele estivesse sofrendo algum tipo de transe - contou Rita posteriormente. - O carro dirigiu-se para o acostamento sozinho, seguiu para um terreno que havia sido preparado para o plantio de alfafa e parou. Percebi um feixe de luz que vinha do objeto - acrescentou ela - e ouvi um ruído monótono. Em seguida, passei a ouvir vozes. As palavras eram interrompidas e rápidas, como as de um intérprete repetindo um discurso nas Nações Unidas.

Rita declarou ter ficado histérica quando lhe disseram que uma amiga se envolvera em terrível acidente, a alguns quilômetros dali. Depois de certo tempo, seu carro começou a se movimentar novamente. Ela pisou fundo no acelerador e procurou chegar logo em casa.

- Percebi que algo estava errado no momento em que ela chegou - revelou o marido John ao repórter do Syracuse Herald-Journal. - Pensei que talvez tivesse sofrido um acidente com o carro ou coisa parecida.

No outro dia, Rita ficou sabendo que realmente uma amiga sofrerá um grave acidente automobilístico, na noite anterior.

Nos dias que se seguiram, de acordo com repórteres e investigadores de OVNIs que a entrevistaram, a sra. Rita Malley não conseguia falar sobre a bizarra experiência sem chorar.


Fonte: Livro «O Livro dos Fenômenos Estranhos» de Charles Berlitz

O Humanoide Voador


Por volta das 20h30 de uma noite tranquila, em 12 de julho de 1977, Adrián de Olmos Ordónez, de 42 anos, descansava na sacada de sua casa em Quebradillas, Porto Rico, quando viu alguma coisa esgueirar-se sob a cerca de arame farpado na fazenda próxima.

No escuro, Adrián percebeu que era uma figura pequena, aparentemente uma criança.

Uma observação mais acurada, no entanto, revelou que não se tratava de uma criança normal. A criatura usava uma roupa verde inflada de ar e um capacete metálico.

- O capacete portava antena com luz brilhante ou chama na ponta - afirmou ele.

Adrián chamou a filha Iracema e pediu que lhe trouxesse lápis e papel, para desenhar a figura enquanto a observava.

- Pedi também que apagasse a luz da sala de estar - declarou ele ao ufologista porto-riquenho Sebastián Robiou Lamarche -, mas ela se enganou e acendeu a luz da sacada. A criatura assustou-se e fugiu.

E Adrián acrescentou:

- No instante em que a luz da sacada foi acesa, vi a criatura correr em direção à cerca de arame farpado. A "coisa" passou por baixo dela e então parou. Colocou as mãos na parte frontal do cinto e um objeto que havia em suas costas, que mais parecia uma mochila, acendeu e emitiu um som como o de furadeira elétrica. Então, a criatura elevou-se no ar e saiu voando em direção às árvores.

Nesse ponto, a filha de Adrián, juntamente com a mulher e os outros dois filhos, saíram da casa e viram as luzes do dispositivo voador das costas daquele ser estranho, enquanto ele se afastava em pleno ar.

No decorrer dos dez minutos seguintes ficaram todos a observar as luzes movimentarem-se de árvore em árvore, às vezes descendo rapidamente até o nível do chão. Enquanto isso, um grupo de vizinhos uniu-se a eles e também viu o estranho espetáculo. Finalmente, um segundo grupo de luzes, presumivelmente de outro humanoide, juntou-se ao primeiro - talvez, pensou Adrián, para ajudar o companheiro.

- Tivemos a impressão de que o equipamento das costas da criatura não estava funcionando bem.

Pouco depois, as luzes desapareceram, deixando apenas um punhado de pessoas assustadas, que não perderam tempo em notificar a polícia. Os policiais realizaram ampla investigação, assim como o conhecido ufologista porto-riquenho Robiou Lamarche. Relatando suas investigações para a revista britânica Flying Saucer Review, Lamarche escreveu:

"Durante nossas investigações, pudemos perceber que o sr. Adrián é pessoa séria, trabalhadora e muito respeitada, digna de consideração por parte de todos os vizinhos. Ele é um empresário dedicado à distribuição de ração para gado em toda a área noroeste da ilha. Jamais se interessara pelo fenômeno dos OVNIs, nem por quaisquer assuntos afins. Adrián nos declarou que agora acredita nessas coisas."


Fonte: Livro «O Livro dos Fenômenos Estranhos» de Charles Berlitz

quinta-feira, 3 de março de 2016

A Teoria do "Astronauta Antigo"


"Acho que, há milhares de anos, alguns extraterrestres criaram, através de mutações deliberadas, nossa inteligência. Isso não contradiz a teoria evolucionista de Darwin. É apenas um passo adiante. Se aceitar isso como teoria, o fato de termos alguns genes extraterrestres em nós, então esses genes irão, algum dia, evoluir e se apresentar." — Erich von Däniken

Definição: A teoria do astronauta antigo afirma que seres extraterrestres visitaram a Terra em algum momento entre 10 mil e 40 mil anos atrás. Eles procriaram com seres humanos, ensinaram aos homens pré-históricos formas de arte e ciência, construíram monumentos e inventaram aparelhos que existem até os dias de hoje. O maior defensor da teoria dos astronautas antigos é Erich von Däniken, cujo livro “Carruagens dos deuses? ”, de 1969, tornou-se um best-seller internacional.

O que os crentes dizem: Os extraterrestres visitaram a Terra num passado distante e a evidência de sua presença pode ser encontrada em artefatos aparentemente inexplicáveis, como uma bateria de dois mil anos de idade, e também em monumentos antigos e sítios arqueológicos como a ilha de Páscoa (Capítulo 31), Stonehenge (Capítulo 83) e as linhas de Nazca (Capítulo 56). Todos os mitos da Criação falam de deuses descendo à Terra em carruagens de fogo. Esses escritores antigos estavam descrevendo o pouso dos extraterrestres.

O que os céticos dizem: Não há evidências de que alienígenas visitaram a Terra e cruzaram com humanos. Nosso DNA mostra que toda a raça humana descende dos hominídeos (Homo sapiens) que viviam na África há aproximadamente 120 mil anos. Se os seres humanos são um híbrido de homem com ET, então onde está o DNA alienígena de 10 mil anos atrás?

Qualidade das provas existentes: Fraca a Boa.

Probabilidade de o fenômeno ser paranormal: Inconclusiva.

A raça humana tem um complexo de inferioridade?

Será que nós, como espécie, nos consideramos tão inferiores e incompetentes que, em vez de nos darmos crédito pelos avanços científicos e artísticos, escolhemos nos voltar para a noção de que os aliens são os responsáveis por tudo, desde nossos monumentos sagrados até nossas baterias?

Essa não é uma pergunta boba. Erich von Däniken, que lançou exatamente essa teoria em seu livro Carruagens dos deuses de 1969 (entre outros), obteve um sucesso astronômico com o livro, um best-seller internacional, fazendo com que pessoas do mundo inteiro abraçassem a teoria com entusiasmo e algumas até com alívio.

Será que o livro se tornou um sucesso absoluto apenas por curiosidade? Possivelmente. Mas por que a teoria de Von Däniken chamou a atenção de tanta gente? E uma pergunta ainda mais importante: a quão válida é a hipótese?

Toda a teoria do astronauta antigo baseia-se numa simples premissa: fomos visitados.

Se rejeitarmos essa hipótese, então é impossível aceitarmos as conclusões que decorrem dessa tese.

Qual é a prova apresentada para apoiar a ideia de que os aliens visitaram a Terra, cruzaram com seres humanos e ensinaram ao homem primitivo tecnologias que ele, na época, seria incapaz de desenvolver sozinho?

A Bateria de Bagdá é um vaso de barro. Dentro dele, encontra-se um cilindro de cobre preso no lugar com asfalto. E dentro do cilindro há uma haste de ferro com uma ponta de ferro oxidada. Wilhelm Kõnig, o cientista alemão que encontrou o vaso em 1936 enquanto trabalhava num museu iraquiano, descreve o objeto: "Após reunirmos todas as partes e as examinarmos separadamente, torna-se evidente que isso só pode ter sido um elemento elétrico. Só era preciso acrescentar um componente ácido ou alcalino para completar o elemento."

A inserção de qualquer componente alcalino no vaso, como vinagre ou suco de uva, provoca uma descarga elétrica. A Bateria de Bagdá está datada de aproximadamente 250 a.C. Duzentos e cinquenta anos antes do nascimento de Cristo alguém construiu uma bateria que funcionava. E, ainda assim, nossos livros didáticos nos dizem que a eletricidade foi descoberta pelo italiano Luigi Galvani por volta do ano de 1790. Acredita-se agora que a Bateria de Bagdá, a exemplo de outros artefatos de funcionamento semelhante, foi usada para galvanizar estátuas e joias. Ainda não sabemos como os antigos adquiriram o conhecimento necessário para fabricar tais aparelhos.

Igualmente desconcertante é um aparelho conhecido como Máquina de Anticítera, construído por volta de 80 a.C.

A Máquina de Anticítera era um computador primitivo que se acreditava ter sido usado para calcular as posições do Sol, da Lua e dos planetas. É uma caixa de madeira com várias engrenagens redondas e diferenciais e mostradores no topo. O sistema de engrenagens interligadas nesse aparelho de mais de dois mil anos de idade só foi inventado depois de 1500, ao ser usado nos relógios.

Mais uma vez, não sabemos como os antigos adquiriram o conhecimento necessário para construir esse aparelho.

Artefatos como esses dois (e há muitas outras descobertas igualmente surpreendentes) parecem corroborar determinados elementos da teoria do astronauta antigo, isto é, de que seres avançados ensinaram nossos ancestrais sobre astronomia e eletricidade.

Há ainda exemplos de visitas extraterrestres que não se sustentam, sendo os mais notáveis as linhas de Nazca e os monumentos da ilha de Páscoa, ambos já explicados por sólidas pesquisas científicas e arqueológicas.

Hoje em dia, a teoria do "astronauta antigo" é ridicularizada pelos cientistas sérios. Existem explicações para artefatos aparentemente inexplicáveis; só não as encontramos ainda, mas as respostas definitivamente não incluem a noção de uma visita alienígena.

Apesar de tudo, Von Däniken ainda defende suas descobertas, teorias e seu trabalho, e continua a explorar o passado distante e desconcertante da humanidade.

Se algum dia os arqueólogos vierem a se deparar com um artefato verdadeiramente alienígena, todos os livros sobre história e ciência terão de ser reescritos. E Von Däniken já terá tomado a dianteira nesse tipo de trabalho.


Fonte: Os 100 Maiores Mistérios do Mundo - Stephen J. Spugnesi - Difel 2004.

O Rapto do Policial


A manhã de 3 de dezembro de 1967 acabou sendo diferente de qualquer outra na vida de Herbert Schirmer, policial de Ashland, Nebraska. O diário de anotações de Schirmer daquele dia continha uma frase bizarra: "Vi um DISCO VOADOR no cruzamento da rodovia 6 com a 63. Acredite se quiser!"

Às 2h30, durante a patrulha de rotina, Schirmer vira o que lhe parecera ser uma grande bola de futebol circundada por luzes vermelhas e brilhantes, nas proximidades do cruzamento das duas rodovias, nos arredores de Asland. Sozinho na viatura, o policial ficou observando em silêncio, enquanto o OVNI se elevou do solo, deixando um rastro de fogo vermelho-alaranjado e emitindo um som agudo semelhante ao de uma sirene.

Ao preencher seu relatório trinta minutos depois, Schirmer consultou o relógio e, de repente, ficou atônito. Ele tinha certeza de que não mais de dez minutos haviam se passado antes de ver o estranho objeto, e agora o relógio marcava 3 horas. O que acontecera com os vinte minutos que faltavam?

Sob hipnose, conduzida pelo dr. Leo Sprinkle, psicólogo da Universidade de Wyoming, o policial conseguiu lembrar de detalhes adicionais do encontro aparentemente inócuo com o disco voador.

- A experiência começou - afirmou Schirmer - quando aquele objeto voador me puxou com o carro até o alto da colina. O carro parou e dois humanóides saíram pela parte de baixo do OVNI.

Uniformizados, eles tinham testa alta, nariz comprido, pele acinzentada e olhos redondos, como os dos gatos. E continuou o policial:

- Um dos alienígenas carregava um instrumento semelhante a uma caixa, que emitia luz verde. Esse ser estranho caminhou ao redor de minha viatura. O outro enfiou o braço através da janela aberta e tocou em meu pescoço. Senti uma dor forte.

Schirmer declarou que o humanóide o tocou e perguntou:

- Você é o policial desta cidade?

- Sim, sou - respondeu Schirmer.

Com voz profunda, sem movimentar a boca, o "líder" dos dois então ordenou:

- Policial, venha comigo.

Dentro da nave espacial, o humanóide mostrou a Schirmer sua fonte de força.

- De mecanismo giratório, era semelhante à metade de um casulo, que emitia cores claras como as do arco-íris.

Ele informou ao policial que a nave empregava "magnetismo elétrico reversível".

- Eles me disseram que tinham vindo à Terra em busca de eletricidade.

O passeio turístico pela nave incluiu também um segundo nível acima da sala de força, onde Schirmer viu muitas coisas.

- Notei vários tipos de painéis e computadores. um mapa na parede, e. uma tela enorme. O mapa mostrava um sol com seis planetas em órbita em outra galáxia. Eles já nós observam há muito tempo.

O líder humanóide tornou a falar:

- Policial, venha comigo.

E Schirmer foi levado para fora da nave.

- O que você acabou de ver e ouvir - disse ele - será esquecido.

Schirmer foi, posteriormente, interrogado pelo University of Colorado Condon Committee, que, na ocasião, realizava uma investigação sobre OVNIs para a Força Aérea. Os participantes do projeto concluíram que o "o relatório do policial sobre a experiência a bordo de um OVNI não foi fisicamente real".

Mas Sprinkle, que conseguiu, por meio da hipnose, fazer com que Schirmer retornasse à experiência, discordou:

- O policial - declarou Sprinkle - acreditou na realidade dos fatos que descreveu.


Fonte: Livro «O Livro dos Fenômenos Estranhos» de Charles Berlitz

Abduções Alienígenas


"A primeira coisa que a pessoa precisa fazer é superar o medo, porque as abduções alienígenas começam com uma espécie de paralisia induzida. E se o medo se fizer presente, isso pode muito bem aumentar a sensação de paralisia e incapacidade de agir. Há quem diga: "Fiquei paralisado de medo." É preciso reivindicar o direito divino para se ver livre desse tipo de tratamento. Não me interessa se os alienígenas pertencem a esta ou a outra galáxia, eles não têm o direito de tratar os seres humanos dessa forma; portanto dizer a eles, com o tom certo de raiva e acusação, para saírem do seu espaço e da sua vida, e nunca mais voltarem, é uma forma bastante adequada de lidar com eles." — John White

Definição: Os alienígenas são seres extraterrestres ou criaturas desta ou de outras galáxias; uma abdução é o sequestro de um ser humano por um alienígena.

O que os crentes dizem: Os extraterrestres são reais, seres que visitam nossa realidade e consciência com frequência e que, por vezes, abduzem os habitantes da Terra e os sujeitam a exames físicos invasivos e pesquisas sobre reprodução. Há quem diga que os governantes do mundo estão mancomunados com os alienígenas e, em troca de suas tecnologias avançadas, dão a eles permissão de abduzirem seres humanos para fins de pesquisa. O aumento da atividade de OVNIs nas últimas décadas está diretamente relacionado à permissão tácita do governo para que os alienígenas continuem a visitar a Terra e abduzir os humanos conforme suas necessidades.

O que os céticos dizem: Não existem alienígenas; ninguém nunca foi abduzido por alienígenas, e as pessoas que afirmam isso são loucas. Todos os relatos aparentemente plausíveis de abduções alienígenas são sonhos ou alucinações, porque, vamos repetir, não existem alienígenas. Segundo Robert Carroll, autor do Dicionário do cético: "O respaldo para essas crenças a respeito dos alienígenas e dos OVNIs consiste em grande parte de especulação, fantasia, fraude ou suposições sem base alguma, apresentadas por provas e testemunhos questionáveis."

Qualidade das provas existentes: Inconclusiva.

Probabilidade de o fenômeno ser paranormal: Inconclusiva.

Os elementos de uma experiência de abdução alienígena são diversificados, porém a maioria das vítimas cita os seguintes aspectos, ou pelo menos parte deles:

A presença de um OVNI; ter sido retirado da cama ou de um carro; uma sensação de paralisia; sentir-se ou até mesmo ver-se flutuando para fora do quarto; ver seres alienígenas; estar deitado numa mesa dentro de uma nave espacial; ser examinado por meio de toques e aparelhos; ter amostras de fluidos corporais retiradas; ter recebido alguma espécie de implante; encontrar cicatrizes ou marcas de garrotes no corpo após retornar; a interrupção inexplicável de uma gravidez, sem evidência de aborto natural; um período de branco total; ter recebido uma advertência, em geral sobre os perigos da proliferação nuclear, ou da terrível situação do meio ambiente na Terra; o desenvolvimento de novas habilidades psíquicas, tais como PES e precognição; transtorno de estresse pós-traumático.

Será que as pessoas que afirmam ter sido abduzidas por alienígenas estão apenas em busca de publicidade? Será que elas contam suas histórias loucas só para chamar a atenção? Será tudo o que alegam ter acontecido com elas uma mera invenção?

Alguns céticos declaram que dois dos relatos mais convincentes de abdução — os de Betty e Barney Hill, e de Travis Walton — são brincadeira. Eles também dizem que os Hill imaginaram a experiência após terem visto um programa na televisão, e que Walton inventou sua história por estar atrasado com o pagamento do contrato com uma madeireira.

No entanto, os fatos contrariam essa percepção.

A maioria das pessoas que oferecem relatos de experiências de abdução é discreta, gente reservada que foge da atenção da mídia e que não quer ficar em evidência. Elas muitas vezes sentem-se constrangidas em contar suas histórias, e muitas tentam distanciar-se de toda essa subcultura de OVNIs/abduzidos. Se tivessem inventado as histórias a fim de chamar a atenção e lucrar com o fato, você não acha que elas seriam receptivas a todo e qualquer tipo de atenção e que encorajariam o interesse em suas histórias?

O dr. John Mack, professor de psiquiatria da Escola de Medicina de Harvard e ganhador do prêmio Pulitzer, acredita que muitos dos relatos de abduções alienígenas são verdadeiros.

Em seu best-seller de 1994, Abduction, ele detalha minuciosamente 13 casos em que estava convencido de as pessoas terem sido abduzidas por alienígenas. Esses pacientes não demonstravam sinal algum de doença mental e faziam parte de categorias econômicas, educacionais e geográficas distintas.

Um professor de Harvard, ganhador do prêmio Pulitzer, deixou registrado que acredita em aliens e abduções alienígenas?

Isso mesmo, e as histórias contadas em seu livro são emocionantes, específicas e, acima de tudo, convincentes.

O dr. Mack vê o fenômeno da abdução alienígena como algo relacionado com a "evolução da consciência" e admite não entender completamente os objetivos e métodos dos alienígenas. Ele acredita que os extraterrestres são a manifestação de uma inteligência além da nossa realidade e visão de mundo. E acredita também que as comunicações com esses seres e as experiências dos abduzidos são, na verdade, "reais", deixando um tanto em aberto o significado definitivo e estanque da palavra.

Como seria de esperar, Mack foi atacado pelos céticos logo após a publicação de seu livro.

A visão dos céticos sobre abduções alienígenas é, para muitos, estreita e limitada. Eles interpretam todo e qualquer componente da experiência de abdução como uma manifestação do subconsciente, isto é, "uma invenção da mente". Os antigos anjos, fadas, unicórnios, dragões, elfos, duendes e outras criaturas fantásticas que apareciam do nada e interagiam com seres humanos são agora os greys, os nórdicos e outros tipos de seres alienígenas. Os elfos não eram reais, dizem-nos, assim como não são os seres de outros planetas.

Assim, o que podemos concluir a respeito do fenômeno da abdução alienígena?

Será que isso acontece mesmo?

Embora o quesito de "probabilidade paranormal" seja "Inconclusivo", ao que parece, existe, realmente, algo fora do âmbito de nossa realidade terrena. Há semelhanças demais entre as histórias dos abduzidos, além de uma ausência de interesse em tirar proveito a posteriori.

Será que todas essas pessoas estão delirando?

Teoricamente, a resposta é sim.

Mas será que uma pessoa razoável descartaria todos os relatos de abduções como falsos? Não parece muito provável.


Fonte: Os 100 Maiores Mistérios do Mundo - Stephen J. Spugnesi - Difel 2004.

O Derradeiro Segredo dos OVNIs

Vannevar Bush, engenheiro e inventor, foi líder do grupo de investigação de OVNIs.

Robert Sarbacher, médium americano que morreu em julho de 1986, declarou a um grupo de cientistas canadenses em reunião no escritório do Departamento de Defesa, em 15 de setembro de 1950, que ficara sabendo de um segredo dos EUA. Segredo ainda mais importante do que a bomba H.

O segredo era que o governo dos EUA possui os restos de espaçonaves extraterrestres e os corpos de seres alienígenas. O dr. Sarbacher contou aos cientistas que o assunto estava sendo estudado por um grupo supersecreto chefiado pelo dr. Vannevar Bush, principal assessor do presidente Truman para assuntos científicos.

Sarbacher não era o tipo de homem dado a exageros. Seu verbete no Who's Who in America é constituído de um parágrafo de letras miúdas, que atestam uma carreira bem-sucedida nos campos científico, acadêmico e empresarial. Durante a Segunda Guerra Mundial e depois, ele ofereceu voluntariamente seus serviços ao governo, em troca de um salário simbólico de "1 dólar por ano", e especializou-se em questões relativas ao controle de mísseis teleguiados.

Os canadenses, que se encontravam regularmente com Sarbacher para trocar idéias sobre a segurança nacional dos dois países, perguntaram ao colega americano se havia alguma verdade nos persistentes boatos a respeito de uma prova física direta da realidade dos OVNIs. Sarbacher confirmou a existência de provas, mas recusou-se a fornecer maiores detalhes, alegando ser o assunto extremamente confidencial.

Um dos canadenses, W. B. Smith, engenheiro especializado em transmissões de rádio, ficou tão impressionado que, ao retornar a Ottawa, insistiu junto a seu governo para que fosse criado um projeto voltado para os OVNIs. Pouco depois, tal projeto, de codinome "Magnet", entrou em operação, sob a direção do próprio Smith. No entanto, ele não ficou sabendo de mais nada a respeito dos supostos segredos do governo americano sobre os OVNIs.

Em 1983, Willian Steinman, investigador de objetos voadores não identificados, localizou Sarbacher, que na ocasião morava na Flórida, e perguntou-lhe o que ele contara aos cientistas canadeneses. Sarbacher respondeu:

- Embora eu não tenha me envolvido diretamente no projeto de recuperação dos OVNIs, lembro-me de que certos materiais, supostamente originários de discos voadores acidentados, eram extremamente leves e muito resistentes. Havia relatórios informando que os instrumentos ou as pessoas que operavam essas máquinas eram também muito leves, o suficiente para suportar as tremendas forças de aceleração e desaceleração associadas com seus equipamentos.

E prosseguiu Sarbacher:

- Em conversa com algumas das pessoas no escritório, tive a impressão de que esses "alienígenas" tinham estrutura semelhante à de certos insetos que observamos na Terra.

Entrevistado por outro investigador, Sarbacher disse que os cientistas acreditavam que as espaçonaves teriam vindo de outro sistema solar. Ele afirmou que fora convidado a participar de conferência na base da Força Aérea de Wright-Patterson, em Dayton, Ohio, onde cientistas e militares deveriam relatar o que haviam concluído das análises dos materiais e dos corpos. Infelizmente, devido a outros compromissos inadiáveis, Sarbacher não pôde comparecer, embora tenha, posteriormente, conversado com aqueles que participaram da conferência.

Aqueles que conversaram com Sarbacher ficaram surpresos com a sinceridade óbvia e a recusa firme em entrar em maiores detalhes sobre a história. Seu testemunho pode muito bem representar uma rara olhada por trás das cortinas de segredo que cobrem os conhecimentos do governo americano sobre o que são os objetos voadores não identificados.


Fontes Livro «O Livro dos Fenômenos Estranhos» de Charles Berlitz.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

OVNIs Nazistas


Alguns teóricos vêm, há muito tempo, tentando encontrar explicações plausíveis para os indefiníveis OVNIs. As similaridades entre o advento do moderno disco voador, no verão de 1947, e os avanços subsequentes na tecnologia aeroespacial, tanto dos soviéticos quanto do bloco ocidental, dizem eles, são muito surpreendentes para pensarmos em simples coincidência.

Na verdade, fontes dispersas indicam que a Luftwaffe (força aérea) de Hitler, que desenvolveu o primeiro caça a jato em todo o mundo, trabalhava arduamente no projeto de uma série de armas aéreas super-secretas, durante os últimos dias da Segunda Guerra Mundial.

De acordo com relatório publicado em 13 de dezembro de 1944, por Marshall Yarrow, correspondente da Reuters, "os alemães produziram uma arma secreta, que poderá vir a ser usada no fim do ano. O novo dispositivo que, aparentemente, é uma arma de defesa aérea, parece as bolas que enfeitam as árvores de Natal. Elas já foram vistas pairando no ar sobre a Alemanha, algumas vezes sozinhas, outras em grupo. A cor dessas bolas é prateada e elas são, aparentemente, transparentes".

Seriam as bolas voadoras as Foo Fighters, tão famosas durante a Segunda Guerra Mundial, ou será que os engenheiros nazistas desenvolveram algo ainda mais sofisticado?

O pesquisador italiano Renato Velasco afirma que os alemães produziram uma máquina voadora em forma de disco, de perfil baixo, à qual eles deram o nome de Feuerball (Bola de Fogo), usada tanto como dispositivo anti-radar quanto arma de guerra psicológica contra as forças dos Aliados.

Uma versão melhorada, o Kugelblitz (Relâmpago de Fogo) substituiu o motor de turbina a gás da Feuerball por outro que empregava a propulsão a jato. De acordo com Velasco, o Kugelblitz foi o primeiro avião capaz de pousar e decolar verticalmente. Seu projetista foi Rudolph Scriever, e, ao que consta, o aparelho era produzido na fábrica da BMW, perto de Praga, em 1944.

A aeronave voou pela primeira vez em fevereiro de 1945, sobre o amplo complexo subterrâneo de pesquisas de Kahla, Turíngia, Alemanha. Foi também nessa área das montanhas Harz que, de acordo com informações confidenciais, Hitler pretendia construir seu último bastião, fortificado pelas novas "armas secretas" que Goering, comandante da Luftwaffe, vinha prometendo tanto.

O tempo foi implacável para o arsenal secreto dos nazistas. Mas se a União Soviética, bem como qualquer outra potência, conseguiu assimilar a tecnologia dos discos voadores, isso pode ter levado à experimentação e ao desenvolvimento de algo que deu origem aos frequentes relatos dos primeiros OVNIs, iniciados em 1947.


Fonte: Livro «O Livro dos Fenômenos Estranhos» de Charles Berlitz

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

O Demônio de Dover


Durante mais de 25 horas, em abril de 1977, um estranho ser de outro mundo fez-se presente no rico bairro de Dover, em Boston.

O demônio de Dover apareceu pela primeira vez às 22h30 do dia 21 de abril, quando três adolescentes de 17 anos passeavam de carro em direção ao norte, pela Farm Street. Bill Bartlett, o motorista, pensou ter visto algo se esgueirando por um muro baixo de pedras soltas, à esquerda. Então, os faróis iluminaram alguma coisa que ele jamais imaginara existir, nem mesmo nos pesadelos mais terríveis.

A criatura virou lentamente a cabeça e olhou para a luz, revelando dois olhos imensos, sem pálpebras, que brilhavam "como duas bolas de gude cor de laranja", e um rosto inexpressivo, sem nariz aparente. O bicho tinha a cabeça em forma de melancia, cujo tamanho era quase igual ao resto do corpo, fino e comprido. A pele, sem pêlos, tinha a consistência aparente de "lixa molhada". Com cerca de 1,20 metro de altura, o estranho ser caminhava incertamente ao longo do muro, passando os longos dedos pelas pedras, enquanto se movia.

Aquela visão deixou Bartlett emudecido e, poucos segundos depois, quando conseguiu falar, os faróis do carro já haviam passado pela criatura. Seus dois companheiros, distraídos, não perceberam nada.

Decorrido pouco tempo, John Baxter, de 15 anos, voltava para casa pela Millers High Road, após ter deixado a namorada em casa, à meia-noite. Um quilômetro mais à frente, viu uma figura de baixa estatura que se aproximava. Imaginando que fosse o amigo que morava naquela rua, Baxter chamou-o, mas não obteve resposta.

Os dois continuaram a se aproximar, até que a pequena figura parou.  Baxter também parou e perguntou:

- Quem está aí?

Com o céu encoberto, Baxter via apenas a forma indistinta. Quando deu um passo à frente, o vulto afastou-se para o lado, correu para o bueiro raso e desapareceu.

Perplexo, Baxter seguiu o estranho até chegar ao bueiro. Olhou para o outro lado e, 10 metros mais adiante, viu alguma coisa com corpo simiesco, cabeça semelhante a uma melancia "acinturada" e olhos brilhantes. Seus dedos compridos estavam entrelaçados na árvore. Apavorado, Baxter decidiu fugir dali.

A pessoa seguinte a ver o demônio de Dover foi Will Taintor, de 18 anos, amigo de Bill Bartlett. Ele soube da existência da criatura por intermédio de Bartlett. Mesmo assim, ficou chocado quando, junto com a amiga Abby Brabham, de 15 anos, viu a coisa na Springdale Avenue. A descrição dos dois combinou com a de Bartlett, exceto com relação aos brilhantes olhos cor de laranja. Eles juraram que eram verdes.

Ao interrogar as testemunhas, os investigadores ficaram impressionados com a consistência das declarações. O chefe de polícia, o diretor do ginásio, os professores e pais dos jovens confirmaram que os rapazes e as moças eram honestos e confiáveis. Walter Webb, um dos investigadores, anotou na conclusão dos estudos sobre o caso:

- Nenhum dos quatro jovens estava drogado ou bêbado, no momento em que viram a criatura. Os envolvidos não fizeram nenhuma tentativa de ir aos jornais ou à polícia para fazer declarações. Em vez disso, as visões foram sendo divulgadas gradativamente. Quanto à idéia de que as testemunhas pudessem ter sido vítimas da brincadeira de alguém, isso parece pouco provável, principalmente devido à virtual impossibilidade de se criar um "demônio" animado e com vida do tipo descrito.

O que era o demônio de Dover? Alguns chegaram a sugerir a presença de um extraterrestre. Outros, que pode ter sido o totem dos índios cree, habitantes da região leste do Canadá, que o chamam de Mannegishi. Seres de baixa estatura, com cabeça redonda, sem nariz, pernas longas e araneiformes, e mãos de seis dedos, que, segundo a lenda dos Mannegishi, habitam entre rochas, nas corredeiras dos rios.


Fonte: Livro «O Livro dos Fenômenos Estranhos» de Charles Berlitz

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

A visita de um OVNI

Na tarde de 24 de abril de 1964, o policial Lonnie Zamora, da cidade de Socorro, Novo México, estava dirigindo sua viatura Pontiac branca. Um Chevrolet preto passou por ele a toda a velocidade e Zamora saiu-lhe no encalço. Em vez de dar ao motorista uma simples multa por alta velocidade, o policial, com cinco anos de experiência, acabou saindo da rodovia principal por vontade própria.

Ele estava seguindo rumo ao sul pela Old Rodeo Street perseguindo o motorista imprevidente, quando, segundo suas próprias palavras:

- Ouvi um ronco e vi uma estranha chama surgir a sudeste do céu, a pouca distância dali.

Já fora dos limites da cidade, Zamora saiu da estrada asfaltada e entrou em uma estradinha vicinal de terra que levava às colinas, e em direção à chama ruidosa. Zamora seguiu dirigindo nervosamente a viatura morro acima.

- De repente, notei um objeto brilhante ao sul, a não mais de 150 a 200 metros.

No fundo de um riacho, Zamora viu o que pensou a princípio tratar-se de um carro tombado.

- O carro parecia estar mergulhado sobre o radiador ou sobre o porta-malas. Ao lado do veículo ele viu pessoas.

- Vi duas pessoas com aventais brancos. Uma delas pareceu virar-se e olhar para minha viatura.

Na esperança de poder ajudar, Zamora seguiu em frente, transmitindo um chamado para o posto policial e informando um provável acidente.

Mas, quando ouviu o ronco forte outra vez, ele procurou abrigo atrás da viatura, e acabou perdendo os óculos. Zamora disse que percebeu que aquele objeto de formato oval não era um automóvel, e sim um veículo branco feito de um metal semelhante ao alumínio, apoiado sobre quatro bases de aterrissagem. Sua superfície era lisa, sem portas ou janelas visíveis. Centralizada em um dos lados havia uma insígnia vermelha, um triângulo dividido em duas partes, com cerca de 75 centímetros de altura por 60 centímetros de largura. A coisa elevou-se do riacho, deixando para trás uma cauda de fogo, de acordo com Zamora, e o ruído ficou mais agudo.

Quando se aproximou do local para ver mais de perto, Zamora encontrou alguns arbustos chamuscados e, mais importante, quatro marcas de bases metálicas que indicavam, segundo ele, o local onde a coisa pousara.

O local indicado por Zamora foi posteriormente investigado por vários funcionários militares e governamentais, inclusive o dr. J. Allen Hynek, que na ocasião era consultor para assuntos de astronomia do Projeto Blue Book, da Força Aérea dos EUA (um compêndio sobre contatos com OVNIs). Hynek tentou calcinar os arbustos com fósforos e criar impressões semelhantes às deixadas pelas bases do veículo oval com uma pá, porém descobriu que não podia reproduzir satisfatoriamente a prova física. Ele entrevistou também a velha professora de Zamora e várias pessoas da cidade, e concluiu que Zamora era um "policial íntegro, sem condições de inventar uma história tão espantosa".

O pouso em Socorro, declarou Hynek com uma convicção mantida até o dia de sua morte, foi uma das mais impressionantes peças de provas já encaixadas no quebracabeça dos OVNIs. Só que colegas mais céticos no Projeto Blue Book seguiram caminho diverso; alguns oficiais da Força Aérea passaram anos tentando provar que a experiência de Zamora era o resultado de uma arma secreta do governo, que fora perigosamente descoberta por um civil.
___________________________________________________________________________ Fonte: O Livro Dos Fenômenos Estranhos - Charles Berlitz

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Viajante do tempo em foto de museu

A foto é de 1940 e foi encontrada no Bralorne Pionner Museum, em British Columbia, Canadá. O que impressionou foi justamente o homem em destaque com roupas bem diferentes para a época. Existem várias teorias sobre a imagem em sites do mundo todo e a autenticidade da foto foi comprovada por diversos especialistas que afirmaram não haver nenhuma edição da mesma.



"Viajante do tempo flagrado em foto" é a descrição para a fotografia exibida na seção online de histórias do Museu Bralorne Pioneer de British Columbia, Canadá. Notou algo diferente? O homem que parece usar óculos escuros modernosos ainda se veste de maneira despojada – para os padrões bem atuais – e segura uma câmera fotográfica portátil.


A conclusão não poderia ser outra: seria um viajante do tempo capturado em 1940!

Se a história que lembra o enredo de um filme já parece fantástica, o detalhe mais engraçado é por que um viajante do tempo resolveria visitar a reabertura da ponte de South Fork, Gold Bridge, Colúmbia Britânica, depois de uma inundação, nos confins do Canadá em 1940?

Ao que veio a resposta: “Claro, porque até onde sabemos nada de importante aconteceu naquele local, naquela data, certo? Quem garante que em outra linha temporal algo extraordinário não deveria ter ocorrido?”.

Fonte: Ceticismo Aberto.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Visitantes extraterrestres

Os ocupantes de OVNIs normalmente podem ser classificados em duas amplas e distintas categorias - seres extraterrestres virtualmente indistinguíveis dos humanos em aparência e tamanho, e entidades "humanóides" que têm a pele verde, são homenzinhos de pernas curtas e finas, com grandes cabeças fetais e grandes olhos negros. Mas pode também haver uma terceira categoria. Vamos falar sobre.

Os seres bizarros que foram vistos perto de uma fazenda em Kelly, Kentucky, na noite de 21 de agosto de 1955, por oito adultos e três crianças. Esse assustador episódio começou quando o dono da casa, Billy Ray Taylor, entrou correndo afirmando que vira um disco voador com uma fumaça com as cores do arco-íris pousar em uma fossa, ali nas proximidades, com 12 metros de profundidade. Os outros riram a princípio. Em seguida o cachorro começou a latir.

Taylor e Lucky Sutton foram até a porta dos fundos, de onde puderam observar, assustados, que uma hedionda e estranha figura brilhante, vinda dos campos, aproximava-se. Aquela entidade prateada, de pouco mais de 1 metro de altura, tinha uma cabeça bulbiforme com orelhas enormes, pontiagudas, e braços compridos terminados em garras aguçadas que quase chegavam ao chão. Sutton e Taylor sacaram as armas e dispararam contra a criatura. Só que em vez de cair no chão, ela afastou-se dali.

De volta à sala de estar alguns minutos mais tarde, os homens disseram ter visto uma criatura similar e dispararam novamente. Tudo indicava que eles agora estavam cercados, pois, quando Taylor saiu de casa e foi até a varanda da frente para verificar os danos, outra entidade pulou sobre ele vindo do teto.

Pouco antes de meia-noite, as duas famílias entraram em seus carros e dirigiram-se apressadamente para Hopkinsville, pequena cidade próxima. A polícia voltou à fazenda, porém não encontrou indícios que confirmassem a história. No entanto, um dos policiais pisou no rabo de um gato no escuro e quase desencadeou um pânico fatal. Finalmente, por volta das duas da madrugada, a polícia foi embora.

As criaturas voltaram mais uma vez, segundo declarações do grupo. Mas, quando o sol finalmente nasceu, elas desapareceram para sempre.
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Fonte: O Livro Dos Fenômenos Estranhos - Charles Berlitz