sábado, 27 de abril de 2013

Antropomancia

Simplesmente um mago.
Antropomancia é a adivinhação por meio de exame das entranhas humanas. Na França medieval, o aristocrata Gilles de Rays, contemporâneo de Joana D’Arc era supostamente um adepto dessa prática adivinhatória (Dicionário Mágico).

É a forma mais macabra concebida desde a antiguidade por nós. Consiste na perscrutação das entranhas de seres humanos agonizantes ou mortos (nos animais chama-se aurospicina). Praticadas ainda, hoje em dia, pelos chamados psicopatas, "seriais killers", adeptos da magia negra ou imbecis, dá audiência em nossas TVs.

Diz a lenda que, o rei Menelau, quando da invasão de Troia pelos gregos, sacrificou por sua curiosidade, pelo futuro do desfecho da luta, um par de crianças para analisar o que diriam suas entranhas.

Juliano o Apóstata, imperador romano pagão assumido, realizava entre suas cerimônias mágicas esta prática. Antes de morrer em batalha contra os persas (persas? já não eram os derrotados por Alexandre Magno?), teria realizado um grande ritual envolvendo cadáveres humanos. Não retornando para seu palácio, sua sala foi aberta por seu sucessor que deparou-se com o corpo de uma mulher pendurada pelos cabelos e com o fígado exposto.

Gilles de Rays, nobre soldado francês foi acusado de matar inúmeras crianças por esta prática, sendo considerado um dos maiores seriais killers, junto a Elizabeth Bathory (que matava para rejuvenescer). Gilles lutou inclusive ao lado de Joana D'Arc, sendo um exímio guerreiro,vitorioso em muitas batalhas. Após a morte de sua companheira de guerra, uma investigação foi feita em seu castelo, sob a acusação do desaparecimento de mais de 1.000 crianças. Assumiu a culpa pelos crimes e foi condenado e enforcado junto a sua corte de "bruxas e alquimistas" com o qual havia se trancado no castelo após o fim de sua glória.

Antes disso, os egípcios já utilizavam essa prática. Na Mesopotâmia os prisioneiros eram mortos ritualisticamente para servirem aos oráculos. Na Babilônia, na antropomancia, entranhas de animais eram utilizadas largamente para adivinhação.

Uma forma de antropomancia utilizada por druidas celtas era colocar a vítima em um "Homem de vime" e queima-la. Liam-se os augúrios conforme o cheiro da fumaça, gritos do condenado, marcas nas cinzas e cores das chamas.

Na nossa América do Sul, os maias abriam a vítima viva e de acordo com os órgãos trabalhando, como cor, textura e visões tidas pelo sangue, como bem com os gritos que o condenado desse de dor durante o rito, eram lidos e interpretados (eu to rindo: eu peguei este texto de um blog, porém a criatura não sabe nem escrever em português).

Claro, esta é uma prática antiga e feita para os padrões primitivos de civilizações. Nem tanto: uma dentista foi queimada viva, durante um assalto, nessa semana. O mundo da antiguidade é "fichinha" perto das crueldades feitas pelo "ser humano" hoje em dia.

Fonte: Sem coragem de colocar a fonte... to rindo muito... (tentei consertar o nosso português).