sexta-feira, 29 de abril de 2011

O disco de Nebra


O construtor do disco de Nebra, há 3600 anos, foi um gênio matemático em plena Idade do Bronze. Para peritos que analisaram a preciosidade, trata-se da mais antiga representação concreta do firmamento.

Os peritos que analisaram o enigmático disco estelar de Nebra estão convictos tratar-se de uma preciosidade.

"Pela primeira vez, tivemos acesso a um modelo cósmico de culturas primitivas e uma complexa visão no mundo religioso do da Europa Central", destacou o arqueólogo Harald Meller.

O disco foi encontrado por ladrões de tesouros antigos que escavavam um sítio arqueológico em Nebra (Estado de Saxônia-Anhalt), a 270 quilômetros de Berlim, em 1999.Por não ter deixado elementos escritos, até agora esta cultura era subestimada, acrescenta. "Temos de acabar em definitivo com a imagem de que os homens pré-históricos eram ignorantes", salientou o arqueólogo.

O artefato de bronze pesa dois quilos e mede cerca de 32 centímetros de diâmetro, sendo quase perfeitamente circular.

Nele estão representados em incrustações de ouro um barco, o Sol, a Lua e estrelas. Através de dois arcos nas bordas da peça, pode-se determinar os solstícios de inverno e de verão.

Uma ajuda importante para identificar os períodos de semeadura e colheita para a sociedade que dependia da agricultura numa época em que ainda não existiam calendários.

Sete pontos de ouro representam as Plêiades (na mitologia, as sete filhas de Atlas) na constelação de Taurus, como eram vistas há 3.600 anos.

Os danos causados pelos ladrões não foram alterados no trabalho de recuperação da peça, porque isso também pertence à sua história, acrescentou Meller.

Após uma odisséia de vários anos, o artefato de valor inestimável foi recuperado pela polícia em 23 de fevereiro de 2002, na Suíça, onde os policiais simularam interesse de compra para chegar aos ladrões. Eles foram condenados em setembro do ano passado.

Navio transporta o Sol

Para os pesquisadores está claro que o homem da Idade do Bronze imaginava a Terra plana, envolta por um céu em forma de cúpula. O Sol, a Lua e as estrelas circundavam a Terra. O papel do navio era transportar o Sol do oeste para o leste, durante a noite.

Esta idéia do espaço celeste em forma de cúpula só seria descrita mil anos mais tarde, pelo filósofo, astrônomo e matemático grego Tales de Mileto (cerca de 640 a 545 aC).

Interessante é também, na opinião de Meller, que representações semelhantes do mundo foram feitas no antigo Egito, na Pérsia e na própria Bíblia.

O arqueo-astrônomo Wolfhard Schlosser, da Universidade Ruhr, de Bochum, descobriu no início de 2004 que os pontos cardeais Leste e Oeste foram trocados intencionalmente, da mesma forma como se faz hoje em dia em cartas estelares.

"Enquanto em mapas terrestres o Leste sempre está à direita, em mapas celestes ele sempre aparece do outro lado, pois o observador está olhando da Terra para o céu", explica.

Já o físico e astrônomo Rahlf Hansen, do Planetário de Hamburgo, acha que o construtor do disco teria vindo da Babilônia à Europa, provavelmente devido a relações comerciais.

Hansen acrescentou que foram encontradas representações das Plêiades em sinetes babilônios, objetos usados para lacrar.

Os arqueólogos acreditam que a área onde o artefato foi encontrado, num morro de 252 metros de altitude em Nebra, tenha servido de local para cultos religiosos e de observatório astronômico.

Fonte:  Deutsch Welle

O ossuário de Tiago

Quando descobrem um fóssil duvidoso tido por algum especialista como "elo perdido" ou coisa que o valha, a mídia geralmente faz aquele estardalhaço. Por que, então, silenciaram sobre a primeira descoberta arqueológica referente a Jesus e Sua família?
O ossuário (urna funerária, foto acima) de Tiago data do século 1 e traz a inscrição em aramaico "Tiago, filho de José, irmão de Jesus" (Ya'akov bar Yosef achui d'Yeshua). Oculto por séculos, o ossuário foi comprado muitos anos atrás por um colecionador judeu que não suspeitou da importância do artefato.

Só quando o renomado estudioso francês André Lemaire viu na urna, em abril de 2002, a inscrição na língua falada por Jesus, foi que se descobriu sua importância. O ossuário foi submetido a testes pelo Geological Survey of State of Israel e declarado autêntico. Segundo o jornal The New York Times, "essa descoberta pode muito bem ser o mais antigo artefato relacionado à existência de Jesus".

terça-feira, 26 de abril de 2011

Cemitério dos Aflitos

Capela Nossa Senhora dos Aflitos

Poucos sabem, mas o atual bairro da Liberdade, em São Paulo, SP, abrigou o primeiro cemitério da cidade, criado em 1774 para abrigar os pobres, condenados, indigentes e não–católicos da cidade. Os ricos eram enterrados dentro das igrejas ou em volta delas.

Próximo a ele, onde é a atual Praça da Liberdade ficava a forca da cidade, lá eram executados escravos fugitivos e condenados por crimes para exemplo aos demais, aconteceu lá o enforcamento do soldado Francisco José das Chagas, o "Chaguinha".

O Chaguinha foi condenado ao enforcamento pelo governo. Em sua execução, no Largo da Forca, a corda rompeu duas vezes, o público que assistia atribuiu isso como "milagre", e gritaram "Liberdade".

Ao contrário da vontade do povo, o governo executou novamente Chaguinha. Populares dizem que o nome dado ao bairro da Liberdade faz menção ao grito do povo de liberdade para Chaguinha.

Em 1779 o governo da província mandou construir dentro do cemitério a capela dos aflitos, sendo a capela do cemitério dos Aflitos.

Em 1858 com a construção do cemitério da Consolação o governo ordenou o fechamento do cemitério dos Aflitos, há poucos registros encontrados da retirada das ossadas, o que nos dá a entender que ainda podem estar enterrados ali os restos mortais dos ali sepultados inclusive “Chaguinha” .

Posteriormente ao fechamento do cemitério o mesmo foi incorporado no loteamento e a renda com o terreno foi convertida na construção da nova Santa Sé da cidade

A capela dos Aflitos existe até hoje no Beco dos Aflitos, muito escondida entre os prédios construídos atuais, lá populares fazem pedidos a Chaguinha o que o tornou um santo popular da cidade.

No atual largo da Liberdade existe a Igreja da Santa Cruz dos enforcados, em homenagem aos que foram enforcados onde hoje está a igreja, no altar existe uma cruz de madeira da cor preta, contam que essa cruz pertencia ao antigo cemitério que era muito próximo onde hoje fica essa igreja.

Dizem que as atuais ruas onde ficam o cemitério hoje em dia são assombradas na madrugada pelos espíritos que ali foram sepultados.

Fonte: Sobrenatural.org.

Anhangabaú, o vale do mau espírito


Como pode uma região tão urbana, com centenas de arranha-céus, como o vale do Anhangabaú, numa megalópole chamada São Paulo, ser o palco de tantas desgraças, citando alguns exemplos como o incêndio dos edifícios Joelma e Andraus, assombrações como o prédio dos Correios e Teatro Municipal?

O vale do Anhangabaú é envolto em mistérios, em seu subsolo passa o rio Anhangabaú que em tupi-guarani significa mau espírito, ou seja rio do mal espírito, ou onde mal espírito bebe água.

Ele nasce no atual bairro do Paraíso, no subsolo de onde hoje fica a Avenida 23 de Maio, segue pela própria Avenida 23 de Maio, Vale do Anhangabaú até desaguar no rio Tamanduateí na Avenida do Estado.

Na época da colonização de São Paulo, indígenas tinham medo de cruzar o rio, diziam que sofreriam ataques do Anhangá, uma criatura maligna da mata.

O Anhangá se apresenta sob a forma de vários animais, entre eles galinha do mato, morcego, macaco, rato, humano mas principalmente como um veado branco com olhos de fogo e uma cruz na testa entre os olhos. Quando tem contato com algum humano, traz para quem o viu a desgraça e os lugares frequentados por ele são ditos mal-assombrados. Ele protege os pequenos animais e plantas dos seres humanos, ou seja, não deixavam nem os índios caçarem para subsistência.

Na atualidade o vale do Anhangabaú abriga em sua volta centenas de prédios altos e alguns centenários, dentre esses são tidos como mal-assombrados o prédio dos correios, o teatro municipal, o edifício Martinelli, Edifício Joelma o Edifício Andraus e a câmara dos vereadores de São Paulo.

Os quatro últimos são palcos de grandes desgraças, que são os incêndios do Joelma e Andraus e a morte do garoto que caiu de vários andares no poço do elevador do edifício Martinelli e a câmara dos vereadores de São Paulo foi por onde ficáramos corpos dos mortos do incêndio do Edifico Joelma. Até o famoso castelinho da Rua Apa, não fica tão distante do Vale do Anhangabaú.

É a única região urbana do Brasil que concentra tantos casos sobrenaturais em seu entorno, seria a ação do Anhangá por os seres humanos terem destruído toda a natureza em volta do rio Anhangabaú? Sensitivos afirmam que o vale do Anhangabaú emite energia muito ruim, o que faria com que seu entorno absorveria parte dessa energia.

Por isso fica o tema a analisar: Existe relação entre essas desgraças e o vale e seus espíritos? Porque os maiores incêndios com vitimas da cidade aconteceram no entorno do Rio Anhangabaú? Porque a Avenida 23 de Maio, onde o rio Anhangabaú passa é uma das avenidas com maior número de acidentes com morte de São Paulo? Porque há vários prédios em seu entorno tidos como mal-assombrados?

Fonte: Estranho Universo. 

sábado, 23 de abril de 2011

Os manuscritos do Mar Morto

Os manuscritos ou rolos do Mar Morto, descobertos, provavelmente, em 1947 por beduínos árabes chegaram às mãos dos estudiosos no fim daquele ano e no começo de 1948. As descobertas se realizaram nas cavernas nos penhascos margosos que distam entre um e dois km ao oeste da extremidade nordeste do Mar Morto perto de uma fonte copiosa de água doce chamada Ain Fexca (Feshkha).
Os manuscritos foram vistos por vários estudiosos na parte posterior do ano 1947, e alguns deles confessam que na época, menosprezaram-nos como sendo falsificações. Um dos professores que reconheceram a verdadeira anti­guidade dos manuscritos foi o falecido Prof. Eleazar L. Sukenik da Universidade Hebraica, e ele conseguiu mais tarde comprar alguns deles.

Outros manuscritos foram levados para a Escola Americana de Pesquisas Orientais em Jerusalém, onde o Diretor interino, Dr. John C. Trever, percebendo seu grande valor, mandou fotografar os pedaços que foram levados a ele. Uma das suas fotografias foi enviada ao Prof. William F. Albright, que imediatamente declarou que esta foi "a descoberta a mais importante que já tinha sido feita no assunto de manuscritos do Antigo Testamento".

quinta-feira, 21 de abril de 2011

A bruxa do Ribeirão

Quando a ilha de Florianópolis era Desterro, as bruxas costumavam visitar os cemitérios, especialmente no interior e somente à noite.
No século XIX a ilha se revela calma e tranquila. Ilha de Santa Catarina de Alexandria, que preferiu morrer a deixar de lado suas crenças e convicções. Mas, naqueles tempos de uma capital serena e bem provinciana, vez por outra, fatos estranhos costumavam acontecer, parecendo agora que a modernidade acabou com eles.

Bruxas na Ilha de Santa Catarina

Dom João V, rei de Portugal, determinou em 1747, a transferência de 4.000 portugueses, oriundos das Ilhas de Açores e Madeira para as províncias de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Em 1748, começaram a chegar, na Ilha de Nossa Sra. do Desterro, atual Florianópolis, em Santa Catarina, os primeiros casais e desertores. Entre esses desertores, havia algumas mulheres que foram afastadas de Portugal acusadas de feitiçaria.

Assim sendo, os moradores da Ilha dos Açores trouxeram suas crenças, seus costumes, suas tradições e suas bruxas.

Aqui, na Ilha de Santa Catarina, elas voltaram às suas atividades como curandeiras, parteiras e conselheiras, sendo a partir de então conhecidas como benzedeiras. E a palavra bruxa ou feiticeira foi transferida para aquelas mulheres, vivas ou mortas, que realizavam magia negra e encantamentos para o mal.

Tal mudança de definição, de bruxa para benzedeira, deu-se por conta da deturpação que a palavra bruxa ou feiticeira sofreu pela Inquisição. Ser bruxa era sinal de conexão diabólica, era ser responsável por todas as desgraças e dificuldades existentes na vida cotidiana do povo.

Relatos sobre bruxas e benzedeiras são freqüentes nos antigos vilarejos da Capital, principalmente na Lagoa da Conceição, povoado que foi fundado em 1750, com o nome de Nossa Senhora da Conceição.

Porém, a verdadeira bruxa, ou se preferir benzedeira, é aquela que tem conhecimento sobre todas as energias que nos envolvem e sabe utilizá-las para melhorar a vida física, mental e espiritual. A bruxaria, ou seja, a Antiga Religião, é uma filosofia de vida onde predomina o amor, o respeito por todas as formas de vida e onde utiliza-se as forças da natureza e da energia cósmica para efetuar curas e ritos de harmonização.


Pelo interior da ilha, principalmente nas comunidades da Lagoa da Conceição e do Ribeirão da Ilha, ainda podemos ouvir "causos" dos pescadores vítimas das bruxas, e das mães cujos filhos embruxados foram salvos pela benzedeira. Para espantar uma bruxa, a benzedeira da Ilha, junto com seus galhos de ervas, reza a seguinte oração:

"Treze raio tem o sóli, treze raio tem a lua,
Sarta diabo pró inferno questa alma não é tua.
Tosca marosca, rabo de rosca,
Vassoura na tua mão,
relho na tua bunda e aguilhão nos teus pés.
Pôr riba do silvado e pôr baixo do tehiado!
São Pedro, São Paulo e São Fontista
Por riba da casa, São João Batista.
Bruxa tatara-bruxa,
Tu não me entre nesta casa nem nesta comarca toda.
Pôr todos os santos dos santos. Amém!".
__________________________________________________________________________

Marina Guadalupe Beims Autora do livro
"Wicca e outras tradições"

segunda-feira, 18 de abril de 2011

O caso da Ilha de Trindade

A tripulação do navio Almirante Saldanha viu, no dia 16 de janeiro de 1958 , um disco voador sobre a Ilha de Trindade, que foi fotografado por Almiro Baraúna, 43 anos, que estava a bordo para fotografar cenas submarinas.
A atenção de Baraúna foi despertada por um barulho no convés do barco, enquanto vários marinheiros olhavam para o céu. Pegou a máquina e começou a fotografar.

Ele afirmou ter visto um disco fazendo evoluções em cima do barco, aproximadamente ao meio-dia, e que a velocidade do objeto era muito grande. Fez seis fotos. Tanto ele quanto os outros que viram o objeto não puderam perceber qualquer som.

O Caso do Forte Itaipu

Um dos casos mais comoventes de ferimentos causados por UFO de que se tem notícia, ocorreu no Forte Itaipu. Os chefes militares brasileiros ficaram tão perturbados que pediram uma investigação confidencial. Embora isso tenha acontecido em 1957, o caso não foi encerrado.
O caso do Forte Itaipu sucedeu numa época de grande excitação mundial. Pouco antes dos russos terem lançado o Sputnik I, o primeiro satélite feito pelo homem, a circular na órbita da Terra. Ele foi seguido logo depois pelo Sputnik II. Como prova do interesse dos alienígenas pelo nosso primeiro passo no espaço, as aparições de UFOS aumentaram imediatamente. Na zona de provas de foguetes de White Sands, desceu um aparelho em formato de disco, em uma curta aterrissagem. Ele foi visto pela policia do exército, porém decolou antes que se pudesse chegar perto.

domingo, 17 de abril de 2011

Cura por extraterrestres

O saudoso Dr. Olavo Teixeira Fontes, médico, faleceu vítima de câncer, a nove de maio de 1968; era um pesquisador paralelo de grande renome, representante da APRO dos Estados Unidos no Brasil. Ele recebeu um dia, de um dos seus amigos jornalistas do Rio, uma carta que iremos descrever; ele havia decidido que descobriria quem a havia escrito... Mas a morte não lhe deu tempo para fazê-lo.

A 17 de maio de 1958, meu amigo João Martins, que publicou naquela época, na revista "O Cruzeiro", uma série de artigos sobre a "onda" brasileira de OVNIS de 1957, recebeu a seguinte carta datada de 14 de maio de 1958:

"Caro senhor João Martins. Li seus artigos e desejo cumprimentá-lo.

As estátuas de Acámbaro

Waldemar Julsrud
Nos anos 40 do século XX, o Sr. Julsrud, um proeminente comerciante alemão, descobriu acidentalmente um sítio arqueológico muito estranho, próximo a cidade de Acámbaro, Guanajuato, México. Uma escavação no local rendeu-lhe 33.500 objetos de cerâmica, madeira, pedra e jade, com aproximadamente 5.500 anos.

Em julho de 1945, Waldemar Julsrud, percorria a cavalo uma colina que domina a cidade, quando notou alguns fragmentos de cerâmica que afloraram durante a estação das chuvas. Interessado em antigüidades mexicanas, pediu a um pedreiro do local, Odilon Tinajero, para ir ver o lugar e trazer-lhe o que encontrasse. Tinajero encontrou aparentemente muitas coisas, pois a coleção feita por Julsrud, de 1945 a 1952, compreende bem mais de 30.000 peças.

Praticamente todos os arqueólogos consideravam-na falsas, ainda que não encontre nelas quase nada de valor, senão apenas para se olhar. Portanto, há numerosas razões para se pensar que esta coleção seja uma das curiosidades arqueológicas mais extraordinárias do mundo!

sábado, 16 de abril de 2011

Ritual Romano

O Rituale Romanum (Ritual Romano em latim) é um livro litúrgico que contém todos os rituais normalmente administrados por um padre, incluindo o único ritual formal para exorcismo sancionado pela Igreja Católica Romana até finais do século XX.

Além do exorcismo de demônios e espíritos, esse manual de serviço para padres também contém instruções para o exorcismo de casas e outros lugares que se acredita estarem infestados por entidades malignas.

Escrito no ano de 1614 durante o papado do Papa Paulo V, o Rituale Romanum alertava os padres contra realizar os ritos de exorcismo em indivíduos que não estejam realmente possuídos. 

Mas com o avanço da ciência médica que podia diagnosticar com maior precisão doenças tanto físicas quanto mentais, os casos de possessão real – demoníaca (extremamente rara) e espiritual (comum) – tornaram-se muito mais difíceis de determinar.
Muito do que se acreditava ser possessão demoníaca agora é diagnosticado como sendo esquizofrenia, paranóia, distúrbio de múltipla personalidade, disfunções sexuais, histeria, e outras neuroses resultantes de obsessões e terrores da infância. Desde sua publicação inicial no século XVII, o manual permaneceu inalterado até 1952, quando duas pequenas alterações no texto do ritual do exorcismo foram feitas.

Essas revisões mudaram, por exemplo, o texto em uma linha que dizia "sintomas de possessão são sinais da presença do demônio" para "sintomas de possessão podem ser sinal de demônio". Em outra sentença original, referia à pessoas sofrendo de condições além da possessão demoníaca ou espiritual como "aqueles que sofrem de melancolia ou outras enfermidades", e foi modificada para "aqueles que sofrem de enfermidades, particularmente enfermidades mentais".

Ainda há alguns padres, em número cada vez maior, que continuam a acreditar na existência de possessão demoníaca e enumeram sinais que indicam sua presença. De acordo com esses membros do clero, se um indivíduo demonstra habilidades paranormais, manifesta força física sobre-humana e, principalmente, fala em línguas, então ele pode ser um candidato para o ritual de exorcismo. A Igreja pode considerar esse indivíduo possuído quando os sintomas citados anteriormente são acompanhados de repulsa extrema por objetos sagrados. Um padre treinado na expulsão de demônios e espíritos malignos é então convocado e, somente após receber permissão de um bispo, pode realizar o centenário ritual do exorcismo.

Exorcistas raramente ou nunca trabalham sozinhos. Normalmente são auxiliadas por, no mínimo, três outras pessoas. Uma delas é geralmente um padre mais jovem e menos experiente que está ou esteve sob treinamento para realização de exorcismos. Seu papel central é continuar o exorcismo e assumir o ritual, caso o exorcista fique muito fraco para continuar ou se ele morrer. 

A segunda pessoa que serve de assistente para o exorcista é, na maioria dos casos, um médico cuja responsabilidade é administrar qualquer medicação ou tratamento que a vítima da possessão precise, pois sob nenhuma circunstância o exorcista pode fazer isso. 

A terceira pessoa é tradicionalmente um homem parente da pessoa possuída – normalmente o pai, irmão ou marido. Em alguns casos pode ser um amigo de confiança da família. Mas, em qualquer caso, é imperativo que esteja em boas condições de saúde e seja forte – tanto física como mentalmente. Se a pessoa possuída é uma mulher, muitos exorcistas providenciam que outra mulher esteja presente durante o ritual para evitar escândalos.

Antes de realizar o ritual do exorcismo, é costumeiro que o padre faça uma boa confissão e seja absolvido de todos os seus pecados para o caso de o espírito ou demônio que ele enfrentará tente usá-los contra ele durante o ritual. Ele então veste os trajes necessários para os padres exorcistas (um sobrepeliz e um sudário púrpura) e inicia o ritual. Durante o exorcismo, certas orações prescritas, tais como o Pater Noster (o Pai-Nosso), as Litanias dos Santos e o Salmo 54, são recitadas sobre o individuo possuído, freqüentemente em latim, uma vez que se acredita que as orações são mais eficientes quando recitadas nessa antiga língua. 

Ao longo dessas recitações, o exorcista tradicionalmente faz o sinal-da-cruz, lê as escrituras e, às vezes, coloca suas mãos sobre a vítima. Ele também exige que o espírito maligno ou demônio que possuiu a pessoa revele seu nome e natureza, sucumba ao Filho de Deus e deixe sua vítima humana em paz. 

Quando o espírito maligno ou demônio finalmente parte, o exorcista reza a Jesus Cristo e pede que ele conceda sua divina ajuda e proteção à pessoa, que normalmente não retém memórias claras de sua possessão demoníaca ou do exorcismo.

Se, todavia, o ritual de exorcismo não é bem-sucedido em expulsar o espírito maligno ou demônio de sua vítima, ele é então realizado repetidamente até que a entidade deixe o local. Isso pode levar horas, dias ou até mais tempo.

Fonte: Wikipedia.

Starchild: O menino das estrelas

O misterioso crânio conhecido como o "Starchild Skull" (em português: crânio do menino das estrelas), tem sido objeto de especulação e de intriga durante várias décadas. Trata-se do crânio de um menino que por suas características particulares poderia ter vindo de outro mundo.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Pedras de Ica

As Pedras de Ica são um conjunto de rochas do tipo andesito onde se alega que elas contenham antigas descrições de dinossauros e de tecnologias avançadas. Foram, supostamente, descobertas em uma caverna próxima de Ica, no Peru.
Nos idos de 1960, na região de Ocucaje, nos arredores da cidade de Ica, Peru, uma estranha coleção de pedras gravadas começou a chegar às mãos do doutor Javier Cabrera Darquea. O doutor Darquea começou a receber estas “incríveis e fantásticas” pedras de humildes camponeses da região.

Objeto de Coso

Um objeto incomum, um aparelho elétrico com idade estimada em 500.000 anos.
O objeto cortado em dois mostra uma parte hexagonal, um isolante de porcelana ou cerâmica com uma haste central metálica : as principais partes de uma vela de ignição.

Em fevereiro de 1961, Mike Mikesell, Wallace A. Lane e Virginia Maxey colhiam amostras de minerais, geodos mais especificamente, em Olacha, Califórnia quando recolheram uma pedra com incomuns incrustações de conchas e fragmentos de conchas fósseis.


No dia seguinte, Mike Mikesell partiu o "geodo" (1) em dois com uma serra de diamante de 25 cm de diâmetro. Não foi fácil parti-la e constatou-se que ele havia gasto completamente o corte da serra de diamante que era nova. Não havia cavidade na pedra como se observa em muitos geodos; havia, ao invés, uma seção perfeita circular de um material muito duro de cerâmica ou porcelana, com uma haste de 2 mm de diâmetro de metal brilhante no centro.

A crosta exterior formada de argila endurecida com inclusões de seixos e conchas fósseis encontram dois objetos que pareciam não-magnéticos que assemelhavam-se a um prego e um disco. De início, pensou-se que a matéria que preenchia a cavidade hexagonal fosse madeira petrificada . Sugeriu-se que esta madeira fosse moldada nesta forma hexagonal para servir como estojo ou capa para o objeto. Não se sabe claramente o que os descobridores pensaram realmente do que poderia ser esta camada do geodo.

Um exame minucioso mostra que uma parte da metade inferior, de que se enchia a porção hexagonal do geodo, se perdeu. Que matéria seria esta que parecia mole e quebradiça, se uma parte caiu quando o objeto foi partido em dois?

Aqui, um Raio-X, mais detalhado, da estrutura do estranho objeto
Uma radiografia do objeto mostra nada além de um metal no "geodo". Está claro que um objeto da parte metálica estava envolto na pedra e havia sido cortado em dois, restando uma metade mais ou menos embutida em cada uma das partes da pedra. O objeto central é uma haste de metal brilhante de 2 mm de diâmetro. Este foi cortado em dois em 1961, porém 5 anos após não apresentava nenhuma mancha. Em torno dela , encontram-se aproximadamente 18 mm de uma espécie de cerâmica circundada exteriormente. A única parte magnética do objeto seria a haste central de metal brilhante , segundo os descobridores.

Quando se examina este objeto, com a justaposição de uma cerâmica de forma regular de uma haste metálica e de um resto de cobre, percebe-se que se tratava de um tipo de aparelho elétrico. Se examinarmos as radiografias, constatamos que a haste atravessa todas as partes componentes mostradas pelas fotos; parece ter sido corroída na extremidade. Entretanto a haste acaba, em uma mola ou espiral de metal . Há três segmentos do objetos sobre a haste e o segmento central em cerâmica , com um pouco de cobre roído (aquele que é visível e que é cortado em dois). Nada indica pelas fotos que o objeto possa ser passível de fraude.

Um geólogo examinou o objeto, declarando que o nódulo tinha pelo menos 500.000 anos!

(1) Um geodo, muitas vezes citado no texto, seria a parte oca das rochas cuja parede interna esteja revestida de cristais ou de matéria mineral.

Fonte: Sobrenatural.org; http://www.dominiosfantasticos.xpg.com.br/id620.htm,

segunda-feira, 11 de abril de 2011

O Martelo das Bruxas - Parte 3

Instrumentos de Interrogatório

Estes instrumentos diferenciam-se dos anteriormente citados por não provocarem ferimentos fatais - a menos que o verdugo assim o desejasse ou fosse extremamente inábil em sua utilização.

Eram empregados, de forma geral nos interrogatórios judiciais e inquisitoriais, não se destinando a matar a vítima, que deveria ser mantida viva no interesse da instrução do processo.

1- As Aranhas Espanholas

As Aranhas eram ganchos de quatro pontas unidas em forma de tenaz, e constituíam ferramentas básicas no arsenal do verdugo. Serviam, frias ou quentes, para içar a vítima pelos pulsos, nádegas, ventre, seios ou tornozelos, enquanto as pontas enterravam-se lentamente na carne. No processo dos Cavaleiros Templários, no início do séc. XIV, as aranhas espanholas foram usadas, segundo testemunhas, parasuspender os acusados pelos órgãos genitais, até que admitissem seus crimes.

2 - O Esmagador de Testas

O esmagador era uma faixa de ferro, algumas vezes com aguilhões no seu interior, que se colocava ao redor da testa da vítima, sendo então, progressivamente apertado, pelos parafusos situados em roscas laterais, provocando cortes e lacerações e podendo provocar fraturas cranianas fatais. Este era um instrumento usado sobretudo em mulheres e quase nunca em homens.

3 - O Berço de Judas

Este procedimento apresentava variações, que eram usadas simultaneamente em toda a Idade Média. A mais simples consistia em suspender a vítima sobre uma espécie de pirâmide, sobre cuja ponta fazia-se baixar, com maior ou menor velocidade. O bico afiado da pirâmide, desta forma, atingia o ânus, a vagina, a base do saco escrotal, ou as últimas vértebras do cóccix. O carrasco, segundo as indicações dos interrogadores, podia variar a velocidade e a pressão, desde o nada até a totalidade do peso do corpo. Podia ainda sacudir a vítima, ou fazê-la cair, repetidas vezes sobre a ponta. O Berço de Judas, em italiano Culla di Giuda, em alemão Judaswiege e em inglês Judas Cradle (ou simplesmente Cradle) era conhecido em francês como La Veille (A Vigília).

4 - Cadeira de Interrogatório

Muito simples: era uma cadeira de ferro com o assento e o encosto totalmente cobertos de pontas afiadas. Era um instrumento básico no arsenal dos inquisidores. A vítima, sempre nua, era colocada e amarrada na cadeira, cujas pontas produziam um efeito óbvio sobre sua força de vontade, que dispensa qualquer comentário. O tormento podia ser intensificado com sacudidelas e golpes nos braços e no tronco. Além disso, havia outro modo de tornar este instrumento mais eficiente: como a cadeira era, na maior parte das vezes, de ferro (havia exemplares de madeira, nos quais apenas as pontas eram metálicas), havia ainda o requinte adicional de aquecê-la a um braseiro até que se transformasse em brasa.

5 - O Esmagador de Polegares

Simples e muito eficaz. O esmagamento dos nós e falanges dos dedos e o arrancamento das unhas estão entre as torturas mais antigas. Os resultados, em termos de relação entre a dor infligida, o esforço realizado e o tempo consumido são altamente satisfatórios do ponto de vista do torturador, sobretudo quando se carece de instrumentos complicados e dispendiosos. O esmagador era basicamente constituído de duas ou três barras, que podiam ser apertadas por meio de um parafuso, lentamente, ou por meio de pancadas dadas em cunhas, de maneira mais brusca.

6 - A "Extensão"

A extensão é uma variante do cavalo de estiramento. Ao invés da distensão ser aplicada ao corpo no sentido longitudinal, é aplicada apenas aos braços do condenado, enquanto a corrente, enlaçando e esmagando o tórax, exerce uma pressão extra. A extensão é uma variante do cavalo de estiramento.

7 - A Escada de Estiramento

A chamada "escada de estiramento" era nada mais que uma simples escada de madeira, à qual se dava um uso a mais, o de instrumento de interrogatório. Foi usada no processo de Eischtadt, no qual uma velha foi acusada de bruxaria, em meados do séc. XV. A vítima era deitada sobre a escada, tendo seus pés atados a um dos degraus; aos braços, igualmente atados, eram progressivamente puxados para trás, fosse por meio da força humana, fosse por meio de pesos cada vez maiores. Se depois de tudo isso a vítima ainda se recusasse a confessar, estando paralisada e com os ombros destroçados, o tribunal era forçado a reconhecer sua inocência. Esta tortura era largamente usada pelos inquisidores alemães.

8 - Potro

Este aparelho, muito engenhoso, era composto por uma prancha, sobre a qual era deitada a vítima. Esta prancha apresentava orifícios pelo quais se passavam cordas de cânhamo que arrochavam os antebraços, os braços, as coxas, as panturrilhas, em suma, as partes mais carnudas dos membros da vítima. No decorrer da tortura, essas cordas eram progressivamente apertadas, por meio de manivelas nas laterais do aparelho. O efeito era o de um torniquete. A legislação espanhola que regulamentava a tortura previa, no máximo, cinco voltas nas manivelas que apertavam as cordelas ao corpo. Isso visava a garantir que, caso fosse provada a inocência do réu, este não saísse da tortura com seqüelas irreversíveis. Porém, geralmente, os carrascos, incitados pelos interrogadores, davam até dez voltas  na torção, o que fazia com que as cordas esmagassem a carne até o osso.

9 - Quebrador de Joelhos

Assemelhava-se, em ponto maior, ao esmagador de polegares: duas barras destinadas a comprimir entre si, até o ponto de fraturar, os joelhos da vítima. A parte interior do aparelho podia conter pontas. Geralmente, este aparelho era aplicado, após o que permitia-se à vítima uma noite ou algumas horas de descanso; no dia seguinte, estando as pernas do infeliz esmagadas e inflamadas, se não já quebradas mesmo, repetia-se a tortura, que se tornava, assim, muito mais dolorosa e quase impossível de resistir-se.

10 - A Estrapada ou Polé

Uma tortura fundamental, que consistia na deslocação dos ombros, pelo movimento de içar violentamente a vítima, com os braços atados às costas, com o corpo suspenso. A estrapada era um meio de extraordinária eficiência; como não provocava derramamento de sangue, o que era proibido pela Igreja a seus agentes, era largamente usado pelos inquisidores. O aparelho era muito simples: compunha-se apenas de uma corda e de uma roldana. Os pulsos do condenado eram atados atrás das costas e ligados a uma corda, que, passando pela roldana, permitia que fosse içado no ar, pelo que as articulações dos ombros passavam a suportar a totalidade da massa corporal. De imediato, as clavículas e as omoplatas se desarticulavam, o que provocava deformações que podiam ser irreversíveis. A agonia podia ser agravada por uma série de medidas adicionais: a) podia-se içar a vítima até certa altura, deixando-a cair em seguida, mas sustando a queda antes que chegasse ao chão, o que provocava a imediata ruptura das articulações e por vezes fraturas ósseas; b) a fim de aumentar o peso suportado, prendiam-se aos pés do condenado um lastro cada vez maior, geralmente, até cinqüenta ou sessenta quilos, embora haja notícias de interrogatórios em que foram presos aos pés dos interrogados pesos de até setenta quilos, quase o peso do próprio corpo; c) por vezes, enquanto o condenado se achava suspenso, podia-se queimar partes de seu corpo - notadamente as axilas, - com mechas ou archotes, como no caso do interrogatório dos Papenheimers, na Baviera, no século XVI.

11 - Pêra Oral, Retal e Vaginal

Esses instrumentos em forma de pêra - daí o nome - eram colocados na boca, no reto ou na vagina da vítima, e ali eram abertos, por meio de um parafuso, até atingir sua total abertura. O interior da cavidade afetada ficava, invariavelmente, danificado, com efeitos muitas vezes irreversíveis. Por vezes, além da abertura exagerada, a pêra era dotada, na extremidade mais interna, de pontas em gancho, que destroçavam a garganta, o reto ou a raiz do útero, pois penetravam bastante fundo. A pêra oral aplicava-se aos casos de predicadores hereges ou a criminosos laicos de tendências anti-ortodoxas. A pêra vaginal estava destinada a mulheres consideradas culpadas de conluios e acordos com Satanás ou quaisquer outras forças sobrenaturais (o processo das feiticeiras bascas,* no qual foi utilizada, falava dos "espíritos dos mortos"), a adúlteras, homossexuais ou suspeitas de ter mantido relações com familiares; e por último, a retal destinava-se a homossexuais masculinos passivos.

(*) Processos das feiticeiras bascas: caso ocorrido em 1603, no país basco, no qual dois juízes do Parlamento de Paris, senhores de Lancre e d'Estivet julgaram cerca de seiscentas pessoas acusadas de práticas de bruxaria e outros contatos com forças sobrenaturais, nomeadamente a invocação dos mortos.

12 - Tortura da Água

Havia duas maneiras de aplicar-se a tortura da água. A primeira delas consistia simplesmente em enfiar um trapo na boca da vítima amarrada e ir deitando água aos poucos no trapo, fazendo-o inchar, provocando sufocação; um bocado além da conta e o torturado afogava-se em terra seca. A segunda versão, mais conhecida, é também chamada de "tortura das bilhas". A bilha era um recipiente de argila que continha cerca de um litro e meio de água. O carrasco introduzia na boca da vítima um funil de couro ou de chifre e despejava o conteúdo da bilha nesse funil. Em ambas as versões, para que a tortura fosse eficiente, tapava-se o nariz do condenado, provocando-lhe asfixia.

13 - Agulhas e Estiletes Para Punções

Estes instrumentos eram utilizados pelos inquisidores para encontrar a "marca do Diabo", um sinal que o Demônio, segundo a crença, teria colocado no corpo de todos os seus seguidores. A marca do Diabo poderia ter a forma de uma mancha na pele, um pedaço de carne saliente, ou ainda (era mais conclusivo) de um mamilo anormal, onde se alimentariam os "acompanhantes", pequenos demônios em forma de animais domésticos (geralmente gatos ou sapos) que acompanhavam as bruxas. Mas a marca poderia também ser invisível aos olhos dos não iniciados; nesse caso, seria uma área insensível do corpo, que, além disso, não verteria sangue se ferida. Então, para descobrir-se tais marcas, espetava-se o corpo do suspeito com agulhas e estiletes especiais. Um calo, uma verruga, uma região tornada insensível pelo excesso de dor, era considerada uma prova irrefutável da culpabilidade. Este método, diga-se de passagem, era aplicado por vezes de maneira irregular; os examinadores recorriam a velhacarias tais como lâminas retráteis, que não feriam a pele, não provocando, portanto, qualquer dor ou sangramento. A vítima, em contrapartida, não podia fingir dor ou sofrimento, pois permanecia vendada durante todo o exame. Os suspeitos não eram páreo para os inquisidores.

14 - As Garras de Gato

As garras eram instrumentos simples, semelhantes a grandes tridentes um pouco encurvados, ou antes, a rastelos. Eram utilizadas para escarnar o corpo dos prisioneiros, arrancando progressivamente a carne, até a exposição dos ossos.


Fonte: Retirado da internet (.txt) através de compartilhamento de arquivos. Lay-out e pdf: A.H.S. – Brasil (outono de 2007).

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Jatos pré-colombianos

No final dos anos 60 o biólogo Ivan T. Sanderson, mais conhecido como promotor do Pé-Grande, chamou a atenção para alguns artefatos de ouro pré-colombianos de séculos de idade produzidos por culturas indígenas primitivas. Segundo ele, seriam reproduções de aviões a jato, conclusão apoiada pelo Dr. Arthur Poyslee, do Instituto Aeronáutico de Nova Iorque.
Pareceria ridículo se os artefatos realmente não se parecessem tanto com aviões modernos: Parecem haver asas e estabilizadores verticais e horizontais, em formato de delta adequado a velocidades supersônicas e mesmo ranhuras que poderiam ser interpretadas como de metal corrugado ou de estruturas em viga sustentando as partes. E o artefato acima não é o único dessa classe

Ao lado pode-se conferir outro destes intrigantes artefatos, que existem em número considerável. Nas asas, desta vez lisas, parecem mesmo haver desenhos que poderiam ser interpretados como insígnias, similares às que enfeitam hoje nosso aviões a jato.

O artefato se transformou mesmo no logotipo da AAS (Ancient Astronaut Society, algo como Sociedade Deuses Astronautas), e a comparação abaixo é muito circulada, principalmente (como não poderia deixar de ser) nos livros de Erich von Däniken.

Há alguns anos, membros da sucessora da AAS, a AAS-RA(Archaeology, Astronautics and SETI Research Association) se deram ao trabalho de construir modelos em escala destes aviões a jato pré-colombianos. Um equipado com hélices, e outro completo com um pequeno motor a jato embutido no local onde se presume que estaria nos originais.

Supresa aos mais céticos: os modelos de Algund Eenboom e Peter Belting voaram. Não chegaram a velocidades supersônicas, mas voaram bem.

A posição do motor a jato e da entrada de ar pode parecer um tanto estranha e diferente, mas para felicidade dos que já estão acreditando em aviões a jato pré-colombianos, é similar à disposição de um dos primeiros aviões a jato modernos, o Heinkel-162 (ao lado) de 1944.

Finalmente, se tudo isso parece incrível demais, e o último recurso da mente sensata parece ser questionar que tais artefatos realmente existam, ou sejam mesmo pré-colombianos (não poderiam ser fraudes contemporâneas como as pedras de Ica ou as figuras de Acambaro?), é preciso dizer que os artefatos podem ser encontrados também no Museo del Oro, em Bogotá na Colômbia. Não são fraudes. Aviões a jato pré-colombianos.


Claro que sempre há quem enxegue nos artefatos semelhanças com abelhas ou peixes voadores. Pode ser, por que não! Mas o fato do modelo voar tão bem parece pender mais para o avião.

Fonte: http://henriette-holandesa.blogspot.com

O mapa de Piri Reis


Quando a Turquia se tornou república nos anos 20, houve uma abertura e redescoberta de tesouros preciosos. Entre os vários cientistas estrangeiros que trabalharam na classificação de documentos antigos estava o teólogo alemão Adolf Deissmann.

Em 1929, ele descobriu uma pele de camelo ressecada e pintada com um mapa surpreendente, enrolado em uma prateleira empoeirada do famoso Palácio Topkapi, em Istambul. Ao ver a assinatura logo reconheceu o autor do livro Kitabi Bahriyre, Piri Reis.

No ano de 1513, o almirante e cartógrafo turco chamado Piri Reis (1470-1554) desenhou vários mapas, dentre estes, um mapa do Atlântico Sul englobando a costa oeste da África, a costa oeste da América do Sul e o norte da Antártica(?).

O mapa na verdade é um fragmento de um mapa-mundi (as outras partes estão perdidas), foi pintado em 9 cores e mostra parte do oceano Atlântico com suas terras. Em uma série de notas escritas de seu próprio punho, o almirante Piri Reis diz que não é responsável pelo mapeamento e pela cartografia original dos mapas e que foi confeccionado a partir 20 mapas, desenhos e esboços, alguns de origem desconhecidas que estavam no inventário do palácio.

Segundo estudiosos, ele foi baseado em 8 mapas de Ptolomeu, um mapa árabe da Índia e sudeste asiático e 4 mapas portugueses, e de um suposto mapa capturado por seu tio, usado por Colombo. Desenhos de animais ilustram o trabalho e as legendas e anotações em turco.

As Alegações de Hapgood

Após ter sido descoberto em Topkapi, cópias do mapa foram enviadas aos maiores museus do mundo, mas não lhe foi atribuído um grande valor. Em 1953, uma cópia chegou ao engenheiro-chefe do Departamento de Hidrografia da Marinha Americana, que alertou por sua vez Arlington H. Mallery, um especialista em mapas antigos. Foi então quando o “caso” do mapa de Piri Reis veio a tona.

Mallery fez estudar as cartas por algumas das maiores autoridades mundiais do assunto, como o cartógrafo J. Walters e o especialista polar R. P. Linehan. Com a ajuda do explorador sueco Nordenskjold e de Charles Hapgood e seus auxiliares, chegaram a uma conclusão sobre o sistema de projeção empregado nos mapas: embora antigo, o sistema de Piri Reis era exato.

Charles Hapgood foi o responsável por ter tornado o mapa de Piri Reis tão famoso. No seu livro, Maps of the Ancient Sea-Kings, de 1966, faz diversas alegações, que se tornaram mais conhecidas ainda através de Daniken, que as defendeu entusiasticamente. Aqui, um resumo delas:

- O mapa mostra, com nitidez, centenas de pontos do globo terrestre que só seriam conhecidos, oficialmente, séculos depois com os navegadores espanhóis, portugueses, holandeses e ingleses.

- Eles também revelam detalhes geológicos surpreendentes. Existem detalhes curiosos, como por exemplo, a América do Sul e a Antártica são ligadas por terra (o Estreito de Drake está faltando…) e a ilha de Cuba aparece ligada à península da Florida. Várias ilhas e faixas de terras aparecem em vários pontos que não são visíveis hoje em dia, o que indica que o mapa foi feito quando o nível do oceano era muito mais baixo do que o atual.

- No mapa aparecem extremamente bem desenhados os detalhes da costa do continente americano. Até mesmo a cordilheira dos Andes aparece em detalhes, bem como as montanhas da Antártida. Possuí uma exatidão impressionante nomeadamente no que tange aos contornos da Antártida, cujos contornos mais ou menos exatos, só foram possíveis de determinar nos dias que correm, mais concretamente a partir da década de 60 do século XX, com o recurso a meios aéreos e a satélites.


- O aspecto alongado das massas de terra se devem a uma projeção eqüidistante do centro do mapa, localizado sobre Alexandria, Egito (esquema abaixo), similar ao obtido por um satélite em grande altitude sobre o local.

- Os erros que o mapa apresenta foram resultados de erros feitos por Piri Reis na compilação dos dados de fontes milenares e extremamente exatas. Ou então devido a mudanças no nível dos oceanos devido a última de-glaciação, ocorrida a cerca de 6 mil anos atrás.

Essas alegações vieram fundamentadas em testemunhos como esse: Uma cópia do mapa foi enviado para o Esquadrão de Reconhecimento Técnico da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF), encarregado da cartografia militar norte-americana, com a intenção de comprovar a precisão de seus contornos.

Em 6 de Julho de 1960, o tenente-coronel Harold Z. Ohlmeyer relatou suas conclusões. Nelas admitia que a costa antártica que representava o mapa teve, forçosamente, que “ser cartografada antes que fosse coberta pela capa de gelo”. Segundo Charles Hapgood, isso aconteceu há mais de 6 mil anos atrás.

E ele conclui:

“A evidência apresentada por antigos mapas parece sugerir a existência em tempos remotos, antes do aparecimento de qualquer das culturas conhecidas, de uma verdadeira civilização, de um tipo avançado, a qual estava localizada em uma área mas tinha comércio mundial, ou era, realmente, uma cultura mundial”.

Como foi sugerido que não haveria não haveria conhecimento suficiente para se fazer este mapa no início do século XVI, procurei outras explicações para as origens do mapa, que não incluíssem uma foto tirada por satélite há mais de 6 mil anos atrás.

As possíveis origens do mapa, contrapondo as alegações de Hapgood

-A existência da Antártica

Piri Reis não foi nem o primeiro nem o único cartógrafo a colocar a Antártica nos seus mapas. A existência de uma grande massa de terra na parte austral do globo terrestre já fazia parte do sistema filosófico dos gregos. Segundo eles, serviria para equilibrar o mundo, contrabalançando a enorme porção de terras já conhecidas na época (Ásia, África e Europa), todas no hemisfério norte. O grande geógrafo grego, Claudio Ptolomeu (séc II dC) criou as bases da cartografia que foram usadas até o final da idade média e parte da Renascença. Esta terra ainda não conhecida freqüentava os mapas e a imaginação dos cartógrafos com bastante regularidade.


Em 1508, por exemplo, Francesco Roseli publicou seu mapa-mundi, segundo o estilo ptolomaico, e lá no círculo antártico faz menção a uma terra ainda incógnita.

Abaixo um mapa editado na Idade Média (Nordenskiöld, 1483 -Brescia), baseado no trabalho de Ambrosius Macrobios 395-423 dC). Note-se que este mapa era comum durante toda a Idade Média, e que colocava a existência de uma terra coberta de gelo na parte austral do mundo qse como uma certeza.


-Elevação do nível do mar

Parte centro americana apresentada no mapa Piri-Reis
Outros mapas da época (o de Lopo Homem e Jorge Reinel (1519) e os usados por Américo Vespúcio(1523) apresentam a ilha de Cuba ligada ao continente e uma ligação por terra da América do Sul com uma porção de terrra mais ao sul. Estes mapas tiveram como fontes informações de navegadores portugueses e espanhóis, além de se basearem no mapa de Cristovão Colombo. Colombo pensava que Cuba fazia parte do continente, noção que foi passada a outros cartógrafos e navegantes.


Piri Reis, em anotações, tanto no próprio mapa como no seu livro, diz que uma das suas fontes foi o mapa de Colombo, o que explica a “diferença do nível do mar”.

- Projeção esférica

Outra alegação, que Piri Reis usou um inédito sistema de projeção esférica, também não corresponde a exata verdade, pois durante a Idade Média, já se conheciam outros mapas que usavam tal método. Exemplifico com o mapa-mundi de Virga (Albertino Virga,1411/1415) que distribuía harmoniosamente os três continentes conhecidos ao redor do mar Morto, que é o ponto central deste mapa.


O uso do compasso e das bússolas como instrumentos náuticos, comuns desde o fim do séc XII , junto com o desenvolvimento do astrolábio, foram decisivos para a criação das cartas náuticas, que conseguiram um grande grau de perfeição já no séc. XIV. No final desse século os cartógrafos já tinham conhecimento de latitude e longitude, além de terem idéia dos círculos polares.

O mapa de Piri Reis não foi feito como os mapas modernos, com grades verticais e horizontais para facilitar a localização. O método utilizado é mais antigo, aperfeiçoado por Dulcert Portolano, que utilizava uma série de círculos com linhas se irradiando a partir deles. Os mapas feitos com esse método são, por isso, denominados de mapas “portolanos”. Seu objetivo era guiar os navegadores de porto a porto, ao contrário da concepção moderna que é a de localizar uma posição.

Note-se que cada capitão de navio levava consigo um cartógrafo, cujo trabalho era para “consumo interno”, ou seja, para orientação do capitão e não como trabalho em prol do conhecimento geográfico do mundo. Por isso cada mapa era praticamente personalizado.

Outro exemplo de mapa portolano e que apresenta as mesmas deformações no continente americano que o mapa de Piri Reis é o feito em 1502/1505, pelo genovês Nicolo Caverini.



Também este mapa editado por Martin Waldseemuller, em 1507 apresenta o mesmo formato alongado do continente sul-americano.


-A exatidão do mapa

Assim como houve enganos quanto a penínsulas não existentes, algumas ilhas fictícias foram acrescentadas ao mapa. Isso era algo comum aos mapas da época. Há diferenças de latitudes, tanto nos hemisférios sul e norte da América. O rio Amazonas é colocado duas vezes, uma com a foz e outra sem.

Além do mais, o continente Antártico não está representado com a famosa perfeição, tanto em localização (está uns 10° defasado, na altura da costa uruguaia) como em contorno, com ou sem a capa de gelo.


O desenho acima mostra os contornos dos continentes (linhas tracejadas) em justaposição aos do mapa de Piri-Reis. Apesar das distâncias entre a África e o Brasil ter uma boa aproximação, há diferenças demasiado grandes para se aceitar o mapa como exato.

Também me chamou a atenção que o continente americano tem a sua costa leste muito mal definida, quase uma linha reta. Tal contorno já se encontrava no mapa de Johanes de Strobnicza, feito um ano antes (1512).


-Antártida sem a capa de gelo.

Quando se alega que para se cartografar o continente antártico sem a capa de gelo que hoje a recobre devemos nos reportar a uns 6 mil anos no passado, me deparo com uma enorme incoerência. Se a Terra está em processo de aquecimento, como nesta época poderia a Antártica estar sem a capa de gelo que a recobre?

Sabemos que a última glaciação ocorreu há 40 mil anos atrás e que a de-glaciação começou a cerca de 12 mil anos. Este fato até é apontado como a causa dos oceanos terem subido e feito desaparecer as ligações por terra da Antártida e da Ilha de Cuba, lembram?

Mas se a de-glaciação começou há 12/10 mil anos, o correto não é supor que que antes disso a capa de gelo sobre a Antártica seria muito mais espessa e maior do que é hoje? E que ela inclusive devia avançar até o continente sul-americano, portanto se hoje a ligação de terra não existe, naquela época seria invisível da mesma forma por estar sob gelo?

Ou seja, se houver um reporte ao tempo em que esta porção de terra estava livre da capa de gelo, devemos ir a mais de 40 mil anos no passado. 

Fontes: Ceticismo Aberto; Mistérios da Antiguidade - Realismo Oculto.

As esferas da Costa Rica

Esfera de pedra sob árvores de cacau
As esferas de pedra da Costa Rica foram objeto de especulações pseudocientíficas desde a publicação de "Eram os Deuses Astronautas" por Erich von Däniken em 1971. 
Mais recentemente, elas ganharam atenção renovada como resultado de livros como "Atlantis in America: Navigators of the Ancient World" por Ivar Zapp e George Erikson (Adventures Unlimited Press, 1998), e "The Atlantis Blueprint: Unlocking the Ancient Mysteries of a Long-Lost Civilization", por Colin Wilson e Rand Flem-Ath (Delacorte Press, 2001).

Estes autores apareceram na TV, rádio, revistas, e websites, onde prestam um incrível desserviço ao público ao apresentar enganosamente a si mesmos e o conhecimento atual sobre estes objetos.

Embora alguns destes autores sejam apresentados freqüentemente como tendo “descoberto” estes objetos, o fato é que eles são conhecidos a cientistas desde que vieram primeiro à luz durante atividades agrícolas pela United Fruit Company em 1940 primeiro.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Morte no Vale dos Reis

O arqueólogo inglês Carter levou 23 anos para descobrir a tumba de Tutankhamon.
Local repleto de tumbas, que segunda a lenda, amaldiçoavam os que se atreveram a explorá-las. Dezenas de mortes ocorrem no local, incluindo as de muitos da equipe que descobriram a tumba de Tutankamon. Maldição?
Guiado por um xeque, o viajante inglês Richard Pococke, em 1743, foi o primeiro a chamar a atenção da Europa para uma região conhecida como Vale dos Reis, a oeste de Tebas, no Egito.

Bestialidade e lendas

Fedor Jeftichew - Jo-Jo the Dog-Faced

Seres que misturam características humanas e animais fazem parte da mitologia de antigas civilizações. Agora, pela primeira vez na história um estudo detalhado busca descobrir a verdade e o devaneio por trás destas figuras.

Seres estranhos que misturam características humanas e animais fazem parte da mitologia de antigas civilizações. Os arqueólogos ficam intrigados com o número de pinturas antigas que representam estas criaturas e muitos crêem que os artistas da antiguidade foram inspirados pela realidade quando registraram em rochas e murais estas figuras, hoje consideradas como fantasia e mito.

Os pesquisadores Paul Takon, do Museu Australiano, de Sidney, e Christopher Chippendale, da Universidade de Cambridge, dizem que estes híbridos, incluindo os centauros, podem ter existido, de fato, em uma época primitiva.

Na Austrália e na África do Sul, foram descobertas inúmeras pinturas rupestres onde figuram animais com cabeças humanas e homens com cabeça de animal, algumas das quais foram datadas em 32 mil anos atrás.

Pela primeira vez na história um estudo detalhado busca descobrir a verdade e o devaneio por trás destas figuras, examinando cerca de cinco mil pinturas ancestrais.

Os arqueólogos, analisando a freqüência e os tipos destes seres, que chamam de ''teriantrops'', e tendo o cuidado de determinar a época em que foram produzidas as representações, concluíram que homens-animais realmente podem ter existido.

Os centauros, que aparecem na mitologia grega e romana, são os híbridos mais retratados. Em geral, os centauros são concebidos com o torso de um homem combinado com o corpo de um cavalo mas há outros tipos, como os que combinam características humanas com a anatomia de bois, como o Minotauro, burros e caprinos (bodes), caso dos sátiros.

As lendas dizem que os centauros chegaram à Grécia vindos das montanhas onde eram hostilizados pela população. Na Grécia, alguns eram temidos. outros amados; alguns odiavam os homens, outros, eram seus amigos.

O especialista em mitologia, Alexander Guryev acredita que os seres híbridos foram o resultado de relaçõe sexuais entre homens e animais, uma conduta que comum na antiguidade mais remota.

Guryev atenta para o fato de que alguns povos crêem que são descendentes de animais: os tibetanos, declaram-se descendentes de macacos; hindus, apontam os cavalos como ancestrais e na Tailândia, o cachorro está na base da árvore genealógica.

Pesquisas históricas revelaram que estas relações sexuais entre humanos e animais eram comuns entre os antigos. Em alguns casos, como no Egito, estas relações interespécies faziam parte de cerimônias rituais propiciadoras de fertilidade. Na Grécia, a escola de Tales recomendava o fim destas relações para que não mais nascessem criaturas monstruosas, como os centauros.

Eram tempos nos quais os guerreiros, longe de casa, usavam caprinos e ovinos (ovelhas e carneiros) tanto para comer quanto para satisfazer suas necessidades sexuais.

Mais recentemente, em pleno século XVI, há registros de soldados que possuíam ovelhas com as quais mantinham relações e por isso foram condenados pela Igreja, que proibia essas cópulas por serem mais maléficas que o contato com prostitutas. Figuras de renome, que transitaram entre a medicina e ocultismo, como Paracelso, Cardano e Fortunio Liceti, registraram por escrito o nascimento de híbridos, crianças-animais nascidas tanto de fêmeas humanas como animais. As anotações destes estudiosos mencionam cavalos, elefantes cachorros e leões.

Há alguns anos, a ciência negava completamente a possibilidade de intercâmbio genético entre homens e animais porém experiências de laboratório provaram que é possível produzir ''quimeras'' em tubos de ensaio, levando a crer que as estranhas criaturas legedárias tenham realmente existido, sendo mais do que o fruto de uma fértil imaginação de povos antigos.

Índia: o Bebê Hanuman
O anatomista alemão Thomas Bartolin escreveu sobre uma mulher que teve um bebê com cabeça de gato depois de ter copulado com um gato. Livros de medicina dos séculos XIX e XX descrevem nascimentos de híbridos. No fim do século passado, alguns pesquisadores britânicos escreveram sobre uma mulher africana que vivia com gorilas e deu à luz mais de uma criança com características híbridas. Infelizmente, a mãe e os filhos, assustados com o ambiente da civilização, escaparam para a floresta e nunca mais foram encontrados.

Fora dos laboratórios, os híbridos são um fato que independe das especulações científicas e das relações sexuais entre homens e animais.

Em 2003, na Índia, um bebê nasceu dotado de cauda (não um caso isolado). Deram-lhe o nome de Balaji or Bajrangbali. Milhares de pessoas acorreram aos templos onde a criança era levada e para vê-la, era preciso pagar uma contribuição. Acreditava-se que a criança era a reencarnação da divindade Hanuman, o deus-macaco indiano, que aparece na epopéia do príncipe Rama, o Ramayana. A anomalia deve-se, na verdade, a uma mutação genética.

Em 1868, em St. Petersburg, Rússia, nascia Fedor Jeftichew, mais conhecido como Jo-Jo, The Dog-faced Boy, condição devida a uma doença denominada hypertricosis, caracterizada pelo excesso de pêlos na face, dorso, braços e pernas. Seu pai, Adrian, padecia do mesmo mal. Descoberto pelo francês P.T. Barnum, foi levado à França, em 1884. Ali, apresentado como atração de circo, desenvolveu uma carreira de estrela de shows. Além de russo, Jo-Jo aprendeu a falar inglês e alemão durante as inúmeras viagens que fez pela Europa. Morreu de pneumonia, na Turquia, em 1904.

Fonte: http://64.233.163.132/search?q=cache:_IgmJy9TGmAJ:www.rv.cnt.br