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quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Fawcett e a Cidade Perdida


Em 1925, o explorador britânico Coronel Percy Harrison Fawcett (1867 – 1925) desapareceu quando empreendia uma expedição para procurar por uma civilização perdida, supostamente o Eldorado, na Serra do Roncador, Brasil.

Entre os anos de 1906 e 1924, Fawcett realizou sete expedições na Bolívia e no Brasil. Em 1925 convenceu seu filho mais velho, Jack Fawcett, a acompanhá-lo em uma missão em busca de uma cidade perdida, que chamara de "Z". Fawcett estava certo de que essa cidade existia na Serra do Roncador, nordeste do Mato Grosso, e que ele acreditava ser originária da Atlântida (sua saga e desaparecimento foram decisivos na criação do personagem Indiana Jones). Estava fascinado com a possibilidade de encontrá-la, depois de ter recebido de presente uma estatueta de basalto negro, de 25 cm de altura, de H. Rider Haggard, o autor de "As Minas do Rei Salomão" (ao que parece ela foi perdida na expedição). Em uma carta dirigida a jornais de todo o mundo, dizia:

"Não duvido um só instante da existência dessas velhas cidades. Por que haveria de duvidar? Eu mesmo vi parte de uma delas - e essa é a razão pela qual achei que deveria fazer novas expedições. As ruínas parecem ser de um posto adiantado de uma das grandes cidades as quais estou certo serão descobertas juntamente com as outras se a expedição for bem preparada com uma pesquisa profunda sobre o assunto. Infelizmente não posso induzir os cientistas a aceitarem até mesmo a hipótese de que há indícios de uma antiga civilização no Brasil. Viajei por lugares ainda não explorados, os índios têm me falado de construções antigas, seu povo e mais coisas estranhas existentes nesses locais. Se tiver bastante sorte, conseguir atravessar a região de índios selvagens e regressar vivo, terei condições de ampliar imensamente o nosso conhecimento histórico." Percy H. Fawcett, 1925.

Ao falar da estatueta que ganhara ele afirmava:

"Existe uma propriedade particular nessa imagem de pedra, e todos podem sentir ao tocá-la com a mão. Estranhamente, uma corrente elétrica atravessa o braço da gente, causando um choque tão forte que muitas pessoas a largam de imediato. A razão dessa energia eu desconheço. Acredito sinceramente que ela veio de uma das cidades perdidas. Quando descobrir os significados existentes nela, descobrirei também o caminho para chegar no lugar de onde se originou."

Antes de partir, Fawcett enviou uma mensagem telegráfica para sua esposa, em 29 de maio de 1925, dizendo que estava prestes a entrar em território inexplorado, acompanhado somente do filho e de um amigo de Jack chamado Raleigh Rimmell. Partiram para atravessar a região do Alto Xingu e nunca mais voltaram.

Fawcett começou a acreditar que a estatueta possibilitava a ele a conexão com um espírito feminino chamado "Sith" que o chamava para encontrar a cidade perdida de Z.

Ao que parece, quando Fawcett partiu para encontrar Z com seu filho e um amigo de seu filho, foi através do financiamento de um grupo de apoio chamado "The Glove". Segundo contam, ele acreditava que seu filho seria adorado como um deus quando descobrisse Z.

Um psicometrista (psicômetro é um tipo de sensitivo que consegue ler impressões energéticas em objetos) foi consultado para tentar descobrir a origem do ídolo. Em um ambiente totalmente escuro a estatueta foi colocada em suas mãos (ele nunca tinha visto a estátua antes). Então ele disse: "Vejo em terras distantes várias pessoas vivendo em uma cidade, uma civilização adiantada. Existem enormes templos ornamentados com figuras de um grande olho. Em um desses templos existe a figura de um sacerdote parecido com esta estátua que seguro nas mãos. Há um monarca e muitos escravos - vejo também um vulcão e parece que ele foi a causa da destruição dessa civilização..."

Depois o sensitivo acrescenta este aviso: "Eis o importante sobre esta imagem, sua posse é maléfica para aqueles que não lhe têm afinidade e eu posso dizer que é perigoso zombar dela."

Então o que aconteceu com Percy Fawcett? Declarações sobre o seu destino e de seus companheiros são, simplesmente, bizarras: comidos por animais selvagens, mortos por tribos hostis, ou assimilados a uma tribo. Crianças indígenas de olhos azuis avistadas tornou-se lugar comum e muitos afirmavam tê-lo visto, mais tarde, em meados da década de 30. Alguns restos foram encontrados na selva, corroborados pela história da tribo, que alegava tê-lo matado, mas nenhuma se confirmou. Sem falar dos ufólogos, os teóricos da Terra oca, e os ocultistas. De acordo com eles, ele foi raptado por ovnis para descobrir Atlântida ou vive em um império subterrâneo, com 28 crianças e seu filho mais velho armado com uma lança de ouro. Sua família tentou um contato com ele através de médiuns e alegou estar se comunicando, mais tarde, nos anos quarenta. Mas ele nunca foi encontrado, morto ou vivo.

Em 1952, seis anos depois de contatados pelos irmãos Cláudio e Orlando Villas Boas, do Serviço de Proteção ao Índio, os índios Kalapalo revelaram ter matado exploradores que haviam passado por ali, muitos anos antes, provavelmente Percy Harrison Fawcett, Jack Fawcett e Raleigh Rimmell.

Segundo Noel Villas Boas, filho de Orlando, Fawcett - chamado pelos índios de "mingueleze", suposta interpretação de "mim inglês"- foi morto por seu comportamento hostil. Ele teria reclamado do lugar oferecido para dormir, batendo em um indiozinho que mexera em suas coisas. As crianças são, praticamente, intocáveis entre os índios. Ao subir um barranco, o inglês sofreu um golpe de borduna - espécie de tacape usado para caça - na cabeça. Morto, caiu abraçado ao tronco de uma árvore. Foi enterrado, ali mesmo, em cova rasa. Jack e Rimell teriam sido flechados e jogados no rio.

Os irmãos Villas Boas localizaram o local onde teria sido enterrado o explorador inglês. Os ossos encontram-se hoje no Instituto Médico Legal da Universidade de São Paulo. Foi analisado o DNA mitocondrial, mas a família Fawcett se recusou a submeter-se ao exame e resolver, definitivamente, o mistério. Brian, filho de Fawcett teria dito aos irmãos Villas Boas numa viagem ao Brasil: "Não vou trocar meia dúzia de ossos pela lenda do meu pai".


Fonte: Percy Fawcett e a Cidade Perdida

sábado, 6 de julho de 2013

Que desejava Fawcett afinal?

Coronel Fawcett
No mais entranhado da selva brasileira, na região mais desconhecida, inexplorada e desconforme, cortada por gigantescos rios, fecha o seu mistério para o planalto central, com suas tribos temíveis, suas feras e suas riquezas dignas das páginas das mil e uma noites, a história de Fawcett. Há por ali, o espectro fantástico de um passado, cujas trevas, a História ainda não conseguiu desvendar.

Percorrer aquelas trilhas é como caminhar num planeta distante, ou num oceano de folhas. Em cada ramo, há um perigo. Por trás de cada tronco, espia o imponderável. A alucinação persegue o viajante. Em todas as crônicas dos bandeirantes e exploradores do sertão imenso, mescla-se o divino com o humano, o fantástico com o real.

Lendas majestosas envolvem a selva. Ouro, ouro, ouro... E houve quem visse, na bárbara e cerrada floresta, ruínas de cidades de mármore, esculpido e outros vestígios de remotas civilizações. A lenda avolumou-se, o mistério da selva fez delirar as cabeças audaciosas. Sábios, exploradores e estudiosos, arquitetaram teorias e temeridades. Pensou-se que a milenar Atlântida, berço da civilização, seria hoje, o planalto central do Brasil, e que o mar verde da selva amazônica, de Mato Grosso, das regiões ignotas, entre cerros e pântanos inexpugnáveis, existiria ainda, uma civilização diferente da nossa, vinda em linha reta, do fundo das idades.

Mas foram os europeus que se, embrenharam na selva, uns com as bandeiras que dilataram os horizontes da Pátria, outros como missionários e outros, como exploradores. Entre estes, Fawcett.

A história de Fawcett

Como outros, o coronel Fawcett que andava havia vinte anos pela selva brasileira, como participante das comissões de limites de fronteira, sentiu-se um dia, fascinado pelas lendas da selva virgem. Em 1925, acompanhado de seu filho Jack e do explorador norte-americano Raleigh Rinsell, internou-se pela região até então inexplorada do Xingu, com auxílio do governo que lhe forneceu uma escolta e subsídio. Pouco depois, uma centena de quilômetros adiante, Fawcett despediu a escolta e apenas acompanhado dos seus, internou-se mais e mais no inferno verde. Parecia tomado de uma ideia fixa. Dizia-se que no Rio de Janeiro entrara em comunicação com espíritos e recebera mensagens do Além. Trazia uma flor mágica que esperava prodígios numa região onde eles eram pródigos. E julga-se que, no decorrer das suas viagens pelo sertão, recebera notícias dos índios que lhe faziam prever fulgurantes descobertas.

Já no ano anterior, o coronel Fawcett com a mesma mira ostensiva das rebuscadas atlântidas, embrenhara-se na região mesopotâmica do Paranapitinga e do Xingu. A selva, porém, fora, fora inexpugnável. O coronel, no ano seguinte, com o filho e amigo, insistiu, pelo mesmo trilho impossível. Por quê? O que buscava ele nesta insistência pela mesma senda de dificuldades e perigos?

Em julho de 1925, perto do rio das Mortes, a missão Fawcett deixou de ser conhecida no mundo. Os três aventureiros sumiram-se no mar vegetal de Mato Grosso. Em busca de quê? Não se sabe ao certo. Ir ao centro dos sertões procurar as ruínas de marmóreas da Atlântida parece façanha de visionário. E as circunstâncias que envolvem a sua excursão pelo matagal, demonstram que a milenar Atlântida, serviu apenas de disfarce à audaciosa caravana. O que parece provável é que Fawcett procurava as minas de ouro descobertas por Bartolomeu Bueno, o célebre "Anhanguera" dos índios, até hoje inexploradas por não ter sido possível localiza-las de novo. O roteiro seguido por Fawcett encaminhava-se para o local provável das minas, que no dizer dos antigos, são mais ricas do que as de Minas Gerais.

Ofir, as amazonas, Salomão e as descobertas do "Anhanguera"

Quem pode precisar onde estava a lendária Ofir dos tempos de Salomão, onde o potentado ia buscar as suas riquezas? Quem pode deixar de ligar o nome da grandiosa região brasileira, com as amazonas de que falam as lendas, as célebres mulheres guerreiras que defendiam a terra a ferro e pedra? Numa de suas incursões temerárias, Bartolomeu Bueno descobriu as minas a que chamou dos Martírios e de onde trouxe uma pepita de ouro que ofertou a Nossa Senhora da Penha, em São Paulo. Falhos de material para exploração, o bandeirante e sua gente regressaram ao litoral. O sertanista morreu, legando ao seu filho um roteiro impreciso, com o qual, no ano seguinte, uma nova bandeira se internou na selva em busca do imenso tesouro.

Não foi possível encontrá-lo. Homens e haveres perderam-se na expedição. Outras foram empós, procurando as minas de deslumbramento. Nunca as encontraram. Depois dessas malogradas expedições, deixou-se de procurar as minas dos Martírios. As jazidas famosas, passaram ao domínio da lenda, e houve mesmo quem duvidasse de sua existência. Ninguém mais se embrenhou nesses sertões - que, em 1924 e 1925, Fawcett devassa, em perseguição da Atlântida...

A presumível ossada do cel. Fawcett
É certo que os bandeirantes paulistas, assim contavam de minas de ouro e diamantes, falavam de cidades maravilhosas, mergulhadas na selva inextricável. Na Biblioteca Nacional existe um manuscrito datada de 1753, onde se conta que, no decurso de longas peregrinações pelo sertão, bandeirantes encontraram uma cidade magnífica, fortificada, que parecia ter sido destruída por um terremoto, e descrevem-na assim:

"Tem à entrada, três arcos gigantescos, com inscrições, e logo a seguir uma rua com casas de dois andares, as frontarias em pedra esculpida. Uma das pedras tem o relevo de um adolescente quase nu, coroado de louros, e armado de escudo. Penetramos nas casas, mas não vimos móveis ou quaisquer objetos. No fim da rua, encontramos uma enorme praça, com uma coluna de granito no meio, e, ao alto, a estátua de um homem de pé, com o braço direito apontando o Norte. Noutro ponto havia um palácio magnífico. Mais além um templo, com naves de granito, esculturas, emblemas diversos, e quantidades de ornatos."

O manuscrito relata mais maravilhas da cidade deserta, envolta nas ramarias verdes dos cipós. Outros bandeirantes deixaram relatos de cidades, com portadas de prata e ouro, colunas de prata, e mais fabulosas riquezas.

Fawcett, porém, desapareceu

De quando em quando, surge alguém que pertuba o mundo com a sombra de Fawcett. O engenheiro francês Conteville que em outubro de 1926 andou entre o Rio de Janeiro e Lima, numa entrada perigosa, aludiu a Fawcett, dizendo tê-lo encontrado em Mato Grosso, estropiado e febril, fechado numa atitude hostil para o europeu que invadia a selva onde ele investigava. Em agosto de 1927, o etnógrafo alemão Sandknehler declarou que encontrara Fawcett em Diamantina, pela mesma época em que Conteville declara tê-lo encontrado num local diametralmente oposto.

O sertanista Villas Boas segura o presumível crânio de Fawcett, ao lado do índio intérprete Narro.


Em 1928, o norte-americano Dyott percorreu os sertões em busca de Fawcett e diz ter recolhido a certeza de que o explorador havia sido morto por antropófagos. Contudo, o nosso governo afirmou desde logo que, pelo menos no lugar onde Gyott apontava o desaparecimento, não existiam antropófagos, mas apenas algumas tribos mansas. E continuou a novela em torno do explorador. A viúva afirmou que sabia, por comunicações espíritas, que seu marido continuava vivo prisioneiro dos índios, e que voltaria breve à civilização, portador de maravilhosas revelações. Um outro viajante surgiu, para informar que Fawcett vivia na Bolívia, como fazendeiro. Por fim, o caçador Ratin atirou ao mundo a notícia de ter encontrado Fawcett, preso na tribo dos Morcegos, índios que não existem na América do Sul...

Preso, assassinado com seus companheiros, Fawcett desapareceu, isso é certo, no inferno verde. As minas do "Anhanguera", as cidades maravilhosas da Atlântida, continuam ignoradas entre a muralha vegetal.

E a selva terrível continua a guardar o seu mistério.

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Fonte: "A Noite Illustrada", de 08/06/1954 - Texto: Roberto Ruiz.

terça-feira, 15 de março de 2011

O verdadeiro Indiana Jones

Coronel Fawcett
Percy Harrison Fawcett (1867 – 1925) foi um famoso arqueólogo e explorador britânico que desapareceu ao organizar uma expedição para procurar por uma civilização perdida na Serra do Roncador, Brasil. Nasceu em 1867 na cidade de Devon, Inglaterra.

Era também um agente do serviço secreto inglês,o MI6 e estava como agente duplo servindo a organização secreta The Seven Circle,recrutado pelo controvertido spymaster, o mágico MaskMelin, desde que esteve no Ceilão e tomou contato com os sábios que decodificaram a estatueta que lhe fora presenteada pelo escritor H. Rider Haggard.

Era também amigo do escritor Arthur Conan Doyle, que mais tarde utilizaram suas histórias como base para escreverem a obra "Lost World". Suas histórias também serviram de inspiração supostamente para a criação de aventuras envolvendo o personagem Indiana Jones.

A primeira expedição de Fawcett na América do Sul ocorreu em 1906 quando ele viajou ao Brasil para mapear a amazônia em um trabalho organizado pela Royal Geographical Society. Ele atravessou a selva, chegando em La Paz, na Bolívia em junho desse mesmo ano.

Fawcett realizou sete expedições entre 1906 e 1924. Ele tinha a habilidade de conquistar os povos que habitavam os locais explorados dando-lhes presentes. Retornou a Inglaterra para servir ao exército britânico durante a Primeira Guerra Mundial, mas logo após o fim da guerra retornou ao Brasil para estudar a fauna e arqueologia local.

Na fronteira Bolívia/Brasil em 1906, Fawcett escreveu que atirou em uma sucuri de 19 metros.
Em 1925 convidou seu filho mais velho, Jack Fawcett, para acompanhá-lo em uma missão em busca de uma cidade perdida, a qual ele tinha chamado de "Z". Após tomar conhecimentos de lendas antigas e estudar registros históricos, Fawcett estava convencido que essa cidade realmente existia e se situava em algum lugar do estado do Mato Grosso, mais precisamente na Serra do Roncador. Curiosamente antes de partir ele deixou uma nota dizendo que, caso não retornasse, nenhuma expedição deveria ser organizada para resgatá-lo.

O seu último registro se deu em 29 de maio de 1925, quando Fawcett telegrafou uma mensagem a sua esposa dizendo que estava prestes a entrar em um território inexplorado acompanhado somente de seu filho e um amigo de Jack, chamado Raleigh Rimmell. Eles então partiram para atravessar a região do Alto Xingu, e nunca mais voltaram.

Muitos presumiram que eles foram mortos pelos índios selvagens locais. Porém não se sabe o que aconteceu. Os índios Kalapalos foram os últimos a relatar terem visto o trio. Não se sabe se foram realmente assassinados, se sucumbiram a alguma doença ou se foram atacados por algum animal selvagem.

Durante as décadas seguintes, foram organizadas várias expedições de resgate, porém nenhuma obteve resultado positivo. Tudo o que conseguiram foram coletar histórias dos nativos. Alguns disseram que eles foram mortos por indígenas hostis ou que animais selvagens os atacaram. Ouviram também algumas versões mais fantásticas dentre as quais destacam-se a história de que Fawcett teria perdido sua memória e estaria vivendo como chefe de uma tribo de canibais ou de que eles realmente encontraram a cidade perdida, mas foram impedidos de retornar para manter o segredo da existência de tal local.

Ao todo, cerca de 100 exploradores morreram tentando procurar pelos membros da expedição de Fawcett. Três expedições de resgate também desapareceram na mesma região, que continua praticamente inexplorada até os dias atuais.

Em 1952, seis anos depois do primeiro contato com os índios Kalapalo, os índios confidenciaram a história dos exploradores que haviam sido mortos muitos anos antes quando passavam na região. A narrativa levava a crer que os exploradores eram Percy Harrison Fawcett, Jack Fawcett e Raleigh Rimmell.

O Cel. Fawcett teria advertido crianças da aldeia que, por sua curiosidade, ficavam perto de seu acampamento tocando nos objetos pessoais dos exploradores. A conduta do coronel, no entanto, não teria agradado os pais das crianças resolvendo, assim, responder àquela conduta ofensiva do visitante. Jack e Rimell teriam sido flechados e descartados no rio. O Cel. Fawcett teria sido morto com golpes de borduna e enterrado numa cova raza rente a uma árvore.

Diante desta declaração, Cláudio e Orlando Villas Bôas localizaram o local onde teria sido morto o explorador inglês. Lá foram achados ossos humanos e objetos pessoais evidentemente de nossa sociedade como: faca, botões e pequenos objetos metálicos. Teria, assim, terminado o mistério do desaparecimento do explorador inglês.

A ossada passou por inúmeros testes, no Brasil e Inglaterra, mas não se chegou a uma conclusão satisfatória. Atualmente, os ossos achados em 1952 pelos Villas Bôas encontram-se no Instituto Médico Legal da Universidade de São Paulo. Foi realizado o exame de DNA mitocondrial mas a família Fawcett se recusa a submeter-se a este exame.

Em 1996 os índios da tribo Kalapalo capturaram uma expedição que visava solucionar o mistério e somente os liberaram após eles declararem desistência.

Fonte: Wikipedia.

Estatueta negra

Esta estatueta feita de basalto negro com aproximadamente 25cm, teria sua origem numa antiga civilização da pré-história e foi encontrada na região do Mato Grosso.
O ídolo que representava a figura de um homem (ou um deus) sustentava uma placa com 24 estranhos caracteres que não puderam ser traduzidos pelos especialistas do início do século passado. Destes indecifráveis símbolos, 10 seriam parecidos com os das cerâmicas encontradas nos sítios arqueológicos pelo Brasil.

Além dos caracteres enigmáticos, a estatueta possuía algo descrito na época, como extraordinário: Todos que tocavam em seu corpo sofriam com um choque elétrico. As pessoas mais sensíveis, mal conseguiam segurá-la por muito tempo, as vezes sentiam náuseas. Mistério este que peritos não conseguiram explicar.

Certa vez foi consultado um psicometrista (sensitivo que consegue ler impressões energéticas em objetos) para tentar descobrir a origem do ídolo. O Sensitivo estava em um ambiente totalmente escuro quando a estatueta foi colocada em suas mãos, nota-se que o pscicometrista nunca tinha visto a estátua antes.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

A cobra de Fawcett

O coronel britânico Percy Harrison Fawcett, explorador que realizou sete expedições na Amazônia de 1906 a 1925, relatou ter visto cobras gigantescas, ou seus indícios.

Em um de seus diários, ele anotou, em 1907: "Estávamos calmamente seguindo a corrente preguiçosa, não longe da confluência do Rio Negro, quando quase sob o arco da igara apareceu uma cabeça triangular e vários pés de corpo ondulante. Era uma sucuri gigante. Corri para meu rifle enquanto a criatura fazia seu caminho rumo ao banco de areia e, quase sem esperar para mirar, disparei uma bala de ponta macia calibre .44 em sua espinha, dez pés (3 metros), abaixo da maldita cabeça."

O barco parou para que o coronel pudesse examinar o corpo. A despeito de ter sido mortalmente ferida, "convulsões subiam e desciam pelo corpo como golpes de vento em um lago de montanha". Embora não tivessem equipamentos para medições com ele, Fawcett estimou que a serpente tinha 19 metros de comprimento e 30 cm de diâmetro.

Nos pântanos de Madre de Diós, em Bení, Bolívia, Fawcett disse ter visto rastros de uma cobra que indicavam um comprimento de 24 metros.

Fonte: Fantastipedia.

sábado, 29 de novembro de 2008

Cidades Perdidas no Brasil

Na seção de manuscritos da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, existe um documento de pouco mais de dez páginas, classificado sob o número 512, que foi descoberto em 1838 por um secretário do Instituto Histórico e que descreve detalhadamente uma imensa cidade abandonada no interior da Bahia.

A localização é imprecisa, mas a região apontada é a mesma onde antigos viajantes afirmam ter encontrado altos muros e ruas calçadas de grandes pedras. Com a invasão do mato, a cidade só é notada pelo viajante que venha a atravessá-la, sendo muito possível passar nas suas proximidades sem perceber sua existência.

Uma velha lenda que data do tempo dos bandeirantes fala da cidade perdida no sertão baiano. É dessas lendas que persistem e volta e meia aparecem, dando a idéia de que ocultam alguma coisa de verdadeiro.

Entre 1840 e 1847, foi feita minuciosa pesquisa na região apontada, que é bastante vasta e inóspita. Aristides Espíndola, em conferência feita em 1888, afirmava que os moradores da margem direita do rio Gongori têm notícia de ruínas espantosas. Essa é, das nossas, talvez a lenda mais intrigante, dada a persistência com que se repete há séculos. Os depoimentos nem sempre coincidem, mas em alguns pontos confirmam uns aos outros.

Coronel Fawcett

Em 1925 uma expedição ao Mato grosso, na Serra do Roncador, o explorador Cel. Fawcett, seu filho Jack e um amigo desapareceram. Eles já haviam dito que descobriram túneis na serra que levavam à cidades subterrâneas.

Certa vez o filho do explorador, que não foi na expedição, recebeu uma carta de um soldado alemão dizendo que seu pai estava vivo e morando numa dessas cidades.

Fawcett levava consigo, quando desapareceu, um pequeno ídolo negro encontrado numa viagem anterior à região e que, para o inglês, era uma das provas da existência de não apenas ruínas, mas de uma civilização sobrevivente ainda hoje, isolada por completo do resto do mundo.

Que civilização seria essa, muito anterior à chegada dos europeus à América, capaz de erigir grandes muros e calçar ruas com imensas lajes, como os astecas, os incas e os babilônios ? E por que seus demais vestígios teriam desaparecido, ficando apenas a legendária cidade ?