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sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Muralhas do Pavor

"Edgar Allan Poe é, indubitavelmente, o maior escritor de horror de todos os tempos, e qualquer tentativa de explicar o que faz jus a tão expressivo adjetivo é completamente inútil, basta analisarmos a sua inovadora e filosófica obra literária, jamais igualada por qualquer outro escritor. E, apoiando-se em bases tão sólidas quanto estas, é fácil imaginar porque os diretores e roteiristas sempre buscaram em Poe alguma inspiração.

Foi assim em 1932, quando o diretor Robert Florey resolveu filmar o grande clássico policial e precursor do gênero na literatura Os Assassinatos da Rua Morgue, com Bela Lugosi, e impulsionando a filmagem de outras obras do mestre, como O Gato Preto (1933) e O Corvo (1935), filmes estrelados por Bela Lugosi e Boris Karloff, atores que acabavam de sair das bem sucedidas adaptações de Drácula e Frankenstein (ambos de 1931).

Nas décadas posteriores o genial escritor novamente inspirou diretores e roteiristas, mas apenas Roger Corman soube extrair o verdadeiro terror que emanava das obras de Allan Poe, criando filmes baratos mas que alcançaram rápido sucesso entre os amantes do velho e bom horror gótico, no verdadeiro estilo europeu do século XIX.

Roger Corman, que além de dirigir também produzia os seus próprios filmes, descobriu esta fonte rica e inesgotável ao lançar A Queda da Casa de Usher (1960), que alcançou sucesso imediato, levando o diretor a criar outras obras-primas como O Poço e o Pêndulo (61), Muralhas do Pavor (62), O Corvo (63), A Máscara Mortal (64) e The Tomb of Ligeia (64); todos baseados em Poe, mas que apresentavam as características mudanças que o roteirista oficial da American International Pictures (AIP), Richard Matheson, geralmente fazia, sem contudo, prejudicar o clima gótico descrito pelo escritor, ao contrário, a mitológica parceria Corman-Matheson-Price fizeram as mais criativas pérolas do horror da história do cinema.

Muralhas do Pavor (Tales of Terror) é um caso à parte em termos de inovação. Neste filme o roteirista Matheson condensou quatro contos de Poe em três histórias fantásticas, demonstrando que o dinheiro se torna fútil quando se tem criatividade e talento.

A primeira história do filme é baseada no conto Morella e o clima gótico apresentado é grandioso mas cheio de clichês, com direito a castelo-macabro-na-beira-de-precipício. Mostra a estranha conduta do senhor Locke (Vincent Price), um homem excêntrico e recluso em sua velha mansão, e cuja rotina diária consiste em remoer e lamentar amargas lembranças do passado. Sua rotina, porém, muda completamente quando a sua filha Lenore (Maggie Pierce) retorna depois de 26 anos e traz consigo lembranças ainda mais amargas, já que era considerada por Locke a assassina de sua mãe Morella (Leona Gage), cujo corpo era mantido embalsamado em uma cama. Lenora tenta se reconciliar com o pai, que apesar de parecer duro e inflexível, se dobra ante as suas lamentações. Mas quando tudo parecia voltar ao normal, Morella, usando o corpo da própria filha, volta para vingar-se de ambos. "E os ventos do firmamento uivavam os únicos sons em meus ouvidos, mas as ondas do mar murmuravam... Morella".

A segunda história é na verdade uma criativa e bem humorada adaptação de Matheson, que condensou e uniu os contos O Gato Preto e O Barril de Amontilado e os narrou de forma excelente. Novamente brilha o gênio de Vincent Price, agora contracenando com outro mito, o cômico Peter Lorre, e sem dúvida nenhuma o grande momento dessa história é justamente o encontro deles em uma taverna onde ocorre uma convenção de vendedores de vinho; e a disputa entre eles para saber quem é o melhor conhecedor de vinhos é fantástica, numa verdadeira e bem humorada cena com trocas mútuas de canastrice (no bom sentido!).

O “pequeno gigante” Peter Lorre, numa das caracterizações de bêbado mais perfeitas que eu já vi, mostra todo o seu talento ao interpretar Montresor Herringbone, um bêbado inveterado que vinga-se de seu amigo-rival Fortunato Luchresi (Price) e de sua infiel esposa Annabel (Joyce Jameson, a mesma de Farsa Trágica - 63) por traição. Ele empareda ambos, “nas muralhas do pavor”, só que comete o pequeno deslize de emparedar junto o gato preto que ele tanto odiava; e este mesmo gato, com rugidos macabros e fantasmagóricos, o denuncia futuramente durante uma inspeção da polícia em sua casa. "Emparedara o monstro negro bem dentro do túmulo. "

A terceira e última história é baseada no conto O Estranho Caso do Sr. Valdemar; e é a mais sombria e mórbida, e apresenta novamente Vincent Price no papel principal, contracenando agora com outro monstro sagrado do horror, o excêntrico Basil Rathbone, que faz o papel do Dr. Carmichael, o médico de Valdemar.

Na minha opinião, O Estranho Caso do Sr. Valdemar forma, juntamente com A Queda da Casa de Usher os mais sombrios e fantásticos contos de Poe, e talvez de toda a literatura macabra. O clima pesado e gótico dessa história mostra que o autor a escreveu em seu momento de maior inspiração, revelando de forma assustadora como poderia ser se uma pessoa fosse colocada em transe hipnótico-magnético exatamente no momento em que exala o seu último suspiro. É uma história tão fantástica que em alguns momentos parece ser real! E creio que Richard Matheson conseguiu perceber esse clima, e adaptou de forma extraordinária esta obra-prima da literatura fantástica, modificando-a em detalhes quase imperceptíveis, apena spara se encaixar nos padrões cinematográficos.

A belíssima Debra Paget (que voltaria a trabalhar com Price em 1963 no clássico O Castelo Assombrado, também de Corman) interpreta a esposa do Sr. Valdemar e tenta impedí-lo de deixar que o Dr. Carmichael prossiga com suas macabras experiências mesméricas. Mas quando o Sr. Valdemar estava em seu leito de morte, o doutor finalmente realiza sua experiência e consegue êxito, impedindo que o velho moribundo descanse em paz. Mas este, no final, volta-se contra a conduta egoísta e traiçoeira do Dr. Carmichael, já que as consequências não foram muito boas, e o mata para sair de seu inferno podre e inacabável e descansar para sempre no sono da morte.

Muralhas do Pavor apresenta tudo que um fã do horror clássico poderia pedir: clima gótico apurado e eficiente; a presença impagável de atores cujo nome não é necessário citar e história baseada no mais sombrio escritor de todos os tempos, Edgar Allan Poe... Quer mais?! Então morra!!!!" (E. R. Corrêa)



Ficha Técnica

Muralhas do Pavor (Tales of Terror, EUA, 1962, 86 minutos).
Direção:Roger Corman
Roteiro: Richard Matheson, baseado em contos de Edgar Allan Poe
Produção: Roger Corman
Produção Executiva: Samuel Z. Arkoff; James H. Nicholson
Música: Les Baxter
Fotografia: Floyd Crosby
Edição: Anthony Carras
Efeitos Especiais: Pat Dinga
Efeitos Visuais: Ray Mercer
Desenho de Produção: Bartlett A. Carre; Daniel Haller

Elenco

Vincent Price (Fortunato/Valdemar/Locke); Maggie Pierce (Lenora Locke); Leona Gage (Morella Locke); Edmund Cobb; Peter Lorre (Montresor Herringbone); Joyce Jameson (Annabel Herringbone); John Hackett; Lennie Weinrib; Wally Campo; Alan DeWitt; Basil Rathbone; Debra Paget; David Frankham; Scott Brown.

Sinopse

Um clássico baseado na obra de Edgar Allan Poe, contendo 4 contos interpretado pelo mestre no gênero Vicent Price. O filme tem 3 episódios; "Morella", sobre o cadáver de uma mulher morta há 26 anos; a segunda e a junção de dois contos, "O Gato Preto" e "O Barril de Amontilado", onde um velho bêbado trava amizade com um degustador de vinhos; o terceiro e último é "Fatos Estranhos do Sr. Valdemar" sobre um médico que hipnotiza um moribundo para se comunicar com sua mulher no além.

Fontes: MovieMago - Muralhas do Pavor; Boca do Inferno - Muralhas do Pavor

sábado, 1 de novembro de 2008

A Górgona

"O filme que eu pretendo comentar agora é A Górgona (The Gorgon, 1964), de Terence Fisher, talvez o principal diretor da Hammer, cultuada produtora inglesa da década de 60. Fisher é o diretor dos primeiros filmes de Drácula da produtora como: O Vampiro da Noite (1958) e Drácula: Príncipe das Trevas (1965), além do interlúdio As Noivas do Vampiro (1960) e outros filmes do gênero. O filme é ótimo e tem no elenco os lendários Christopher Lee e Peter Cushing.

Na história, uma megera, criatura da mitologia grega que tem cobras na cabeça e que tem o poder de transformar as pessoas em pedra, só com o olhar. A Górgona é uma das três megeras. A Medusa talvez seja a mais famosa (esqueci o nome da outra megera). O filme tem um clima muito bom e a qualidade de tornar a história verossímil.

Lá pelo meio a gente está torcendo pelos personagens, curioso pra descobrir o mistério por trás da trama e até com o certo medo da tal megera. O legal foi que esse filme, inédito em VHS e DVD no Brasil, passou num Intercine da Rede Globo. Seria muito legal se passassem mais filmes da Hammer." (Fonte: Diário de um Cinéfilo)

Ficha Técnica

Título: A Górgona (The Gorgon)
Ano: 1964
País: Inglaterra
Estúdio: Hammer Films
Duração: 90 minutos
Direção: Terence Fisher
Elenco: Christopher Lee, Peter Cushing, Barbara Shelley
Características: Legendado/Dublado

Sinopse

Num vilarejo desconhecido na Europa Central do século 19, a figura mitológica de uma górgona (mulher com cabelos de serpentes) ainda transforma em pedra as vitimas em que fixa seu olhar durante a noite. Mas investigador quer saber sua identidade durante o dia.

Fonte: Boca do Inferno

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

A Câmara de Horrores do Dr. Phibes

Agora Dr. Phibes (Vincent Price) parte para o Egito buscando um rio perdido e oculto nas pirâmides (O Rio da Vida) onde supostamente se alcançava a imortalidade. Leva então consigo sua esposa Victoria embalsamada, na esperança de ressuscitá-la e obter a vida eterna para os dois. Vide o comentário da sequência inicial em O Abominável Dr. Phibes.

Ficha Técnica

Ano: 1972
País: Inglaterra
Duração: 90 minutos
Direção: Robert Fuest
Roteirista: Robert Fuest, Robert Blees
Elenco: Vincent Price, Robert Quarry, Peter Jeffrey, Valli Kemp, Fiona Lewis, Peter Cushing, Berry Reid, Caroline Munro.

Fonte: Camâra de Horrores do Dr. Phibes, A

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

O Abominável Dr. Phibes

Um dos maiores monstros sagrados do cinema de horror, Vincent Price é lembrado por vários de seus personagens ao longo de sua carreira, mas nada tão marcante quanto sua interpretação como o psicopata Dr. Anton Phibes.

Assim como imortalizamos ao longo da história o monstro de Frankenstein a Boris Karloff e o Conde Drácula a Bela Lugosi (anos 1930 e 40) e Christopher Lee (décadas de 1950, 60 e 70), ou ainda Freddy Krueger a Robert Englund (anos 1980 e 90 - este, é claro, infinitamente inferior aos mitos anteriores), Price ficou associado ao Dr. Phibes, único personagem em sua carreira a ter uma sequência de filmes.

Dirigido em 1971 por Robert Fuest e com produção inglesa da American International Pictures, "O Abominável Dr. Phibes", é um típico exemplo do estilo "camp", com visual e cenários muito coloridos e estética brega, porém um clássico absoluto do humor negro em sua essência.

O Dr. Phibes, deformado em um acidente e dado como morto, planeja uma maquiavélica vingança contra a equipe de cirurgiões que ele acusa de falharem em salvar a sua esposa Victoria, na mesa de operações. Auxiliado por uma bela, misteriosa e silenciosa jovem, Vulnavia (Virginia North), ele executa todos com muita arte e engenhosidade, inspirando-se nas históricas dez pragas de Deus contra um faraó egípcio. Os assassinatos calculados despertaram a atenção da polícia que em vão fica em seu encalço tentando impedí-lo.

Desfigurado pelo acidente, Dr. Phibes transformou-se numa criatura hedionda que utilizava uma máscara com suas antigas feições e falava através de um gramofone plugado a sua garganta que alterava seu tom de voz para algo bem gutural. E é através desse orifício que ele também ingeria seus alimentos.

Apesar dos brutais e inventivos assassinatos, Dr. Phibes mantinha uma atmosfera romântica em torno de sua vingança, onde possuía até uma orquestra de bonecos mecânicos em seu esconderijo, que tocavam para ele e sua assistente dançarem comemorando cada crime cometido. Além disso, ele mantinha também um órgão no estilo "O Fantasma da Ópera", onde tocava suas melodias fúnebres, enquanto derretia a face de bonecos de cera com fogo após o sucesso de mais assassinatos.

Após dizimar com maestria a equipe de médicos incompetentes, Dr. Phibes voltou novamente em 1972 na sequência "A Câmara de Horrores do Abominável Dr. Phibes" com mesma direção e produção do filme original. Agora ele parte para o Egito buscando um rio perdido e oculto nas pirâmides (O Rio da Vida) onde supostamente se alcançava a imortalidade. Leva então consigo sua esposa Victoria embalsamada, na esperança de ressuscitá-la e obter a vida eterna para os dois. Em seu rastro seguem também um grupo de arqueólogos com o mesmo objetivo, obrigando Dr. Phibes a liquidá-los.

A sequência de assassinatos artísticos continua com a mesma intensidade, talvez um pouco mais gratuitos agora, porém cada vez mais engenhosos e divertidos, o que inspirou outro filme de Vincent Price no ano seguinte, "As Sete Máscaras da Morte" (Theatre of Blood), onde interpretou um ator shakespereano que simula suicídio e se vinga ferozmente de seus críticos, inspirando-se em textos de Shakespeare.

O Dr. Phibes foi um típico "serial killer" do cinema, porém ele chacinava suas vítimas com classe e genialidade, arquitetando cuidadosamente seus métodos e maneiras de matar, como um verdadeiro cavalheiro, combinando com a personalidade aristocrática de Vincent Price. Bem diferente das dezenas de filmes posteriores onde os assassinos em série como os psicopatas famosos, porém pouco inteligentes, Jason Voorhees (Sexta-Feira 13) e Michael Myers (Halloween), interpretados por atores inexpressivos, sempre mancharam as telas de sangue ao exagero e com pouca inventividade em seus crimes, variando apenas no uso das armas (de machados à serras elétricas) ou nos métodos brutais (mutilações diversas).

Mas o horror é fascinante por tudo isso, por abranger um infindável universo onde há espaço para todas as manifestações e estilos e onde tudo tem características próprias e sua importância na consolidação do gênero como arte de entretenimento (por Renato Rosatti).


Ficha Técnica

O Abominável Dr. Phibes (The Abominable Dr. Phibes, ING, 1971) 91minutos
Direção: Robert Fuest
Roteiro: James Whiton e William Goldstein
Produção: Louis M. Heyward e Ron Dunas
Produção Executiva: Samuel Z. Arkoff e James H. Nicholson
Música: Basil Kirchin
Fotografia: Norman Warwick
Maquiagem: Trevor Cole-Rees
Efeitos Especiais: George Blackwell
Edição: Tristam Cones
Direção de Arte: Bernard Reeves
Elenco: Vincent Price (Dr. Anton Phibes), Joseph Cotten (Dr. Vesalius), Peter Jeffrey (Inspetor Trout), Hugh Griffith (Rabbi), Terry-Thomas (Dr. Longstreet), Virginia North (Vulnavia), Caroline Munro (Victoria Phibes), Aubrey Woods (Goldsmith), Susan Travers (Enfermeira Allen); David Hutcheson (Dr. Hedgepath); Edward Burnham (Dr. Dunwoody); Alex Scott (Dr. Hargreaves); Peter Gilmore (Dr. Kitaj); Sean Bury (Lem Vesalius).

Sinopse

Para quem gosta de filmes de terror – no que têm de pior e de melhor -, um prato cheio. Dr. Phibes (Vincent Price) é um gênio louco e incompreendido, querendo se vingar dos médicos que o julgaram culpado pela morte da esposa. Escondido num cinema abandonado, arquiteta planos mirabolantes a partir da leitura do Velho Testamento, mais especificamente da história que fala das sete pragas do Egito.

Fontes: O Abominável Dr. Phibes; Webcine: Abominável Dr. Phibes, O.

sábado, 25 de outubro de 2008

Museu de Cera

Após ser considerado morto em um incêndio, que destruiu as esculturas em cera que fez para um museu, um homem retorna para se vingar de seu antigo sócio. Com Vincent Price e Charles Bronson.

Sinopse

Henry Jarrod (Vincent Price) é um escultor que faz imagens magníficas para o seu museu de cera. Jarrod luta com seu sócio, Matthew Burke (Roy Roberts), quando este começa a incendiar o museu para receber US$ 25 mil do seguro.

Jarrod tenta detê-lo em vão, sendo que logo o local todo se incendeia e é seguido por uma explosão, com Jarrod sendo considerado morto.

Algum tempo depois, Matthew recebe o dinheiro do seguro e planeja viajar com Cathy Gray (Carolyn Jones), mas é morto por uma pessoa disforme, que na realidade é o próprio Jarrod, que simula o assassinato como se fosse suicídio. Pouco tempo depois, Jarrod mata Cathy Gray e rouba seu corpo do necrotério.

Depois de algum tempo ele reaparece, dizendo que escapou por milagre. Quando Sue Allen (Phyllis Kirk), a colega de quarto de Cathy, vê a imagem de Joana D'Arc no museu, começa a suspeitar que é o corpo de Cathy coberto com cera.

Ficha Técnica

Título Original: House of Wax
Gênero: Suspense
Tempo de Duração: 88 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 1953
Estúdio: Warner Bros.
Distribuição: Warner Bros.
Direção: André De Toth
Roteiro: Crane Wilbur, baseado em estória de Charles Belden
Produção: Bryan Foy
Música: David Buttolph
Fotografia: Bert Glennon e J. Peverell Marley
Direção de Arte: Stanley Fleischer
Figurino: Howard Shoup
Edição: Rudi Fehr

Elenco

Vincent Price (Prof. Henry Jarrod)
Frank Lovejoy (Tenente Tom Brennan)
Phyllis Kirk (Sue Allen)
Carolyn Jones (Cathy Gray)
Paul Picerni (Scott Andrews)
Roy Roberts (Matthew Burke)
Angela Clarke (Sra. Andrews)
Paul Cavanagh (Sidney Wallace)
Dabbs Greer (Sargento Jim Shane)
Charles Bronson (Igor)
Nedrick Young (Leon)

Wax Museum Buena Park CA - Vincent Price em "House of Wax"


Fonte: Adoro Cinema - Museu de Cera