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terça-feira, 15 de março de 2016
A Serpente Marinha
Em maio de 1917, o navio cargueiro Hilary, de 6 mil toneladas e equipado com algumas armas, atravessava águas calmas nas proximidades da Islândia, quando o vigia avistou "alguma coisa grande na superfície". Temendo um ataque de surpresa de um submarino alemão, o capitão F. W. Dean alertou os artilheiros e ordenou força total em direção ao alvo.
Mas Dean e os tripulantes não encontraram nenhum submarino inimigo. O que eles viram foi um mistério marinho. A uma distância de 30 metros, o capitão viu, com surpresa, uma "cabeça, com a forma da de uma vaca, mas muito maior", subir à superfície. Não havia nem chifres nem orelhas. A cabeça, conforme as descrições, era "preta, exceto na parte frontal do focinho, onde se podia ver claramente uma faixa de carne esbranquiçada, mais ou menos como a que existe entre as narinas de uma vaca". As testemunhas viram também uma barbatana dorsal, com mais de 1 metro de altura, "fina e mole". A criatura tinha cerca de 20 metros de comprimento, sendo que uns 6 metros eram constituídos de pescoço fibroso.
Então, em um dos erros mais infelizes de toda a história marítima e zoológica, Dean decidiu que os artilheiros podiam treinar a pontaria. Afastando o navio a uma distância de 1 200 metros, ordenou que abrissem fogo. Um tiro direto atingiu a criatura. Os espasmos de sua morte agitaram a água, e o submarino vivo afundou para sempre.
Dois dias mais tarde, em 25 de maio de 1917, o Hilary foi avistado por um submarino de verdade. Mesmo assim, seus tripulantes tiveram um destino melhor do que a serpente marinha que eles afundaram, pois muitos deles sobreviveram para lutar outra vez.
Fonte: Livro «O Livro dos Fenômenos Estranhos» de Charles Berlitz
quinta-feira, 3 de março de 2016
O Loch Ness da Irlanda
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The sea serpent of County Clare - The Day's Doings (September, 1871) - Mary Evans Picture Library |
O mistério da serpente marinha de County Clare está novamente no centro das atenções depois de quase 150 anos. Essa criatura, muitas vezes referida como o monstro Loch Ness irlandês, foi avistada várias vezes no final dos anos 1850 ao largo da costa da Irlanda em County Clare.
O mistério de sua natureza nunca foi resolvido e está em debate novamente agora que o esboço da criatura foi encontrado nos arquivos da Mary Evans Picture Library em Londres, após essa biblioteca começar a digitalizar sua coleção de jornais ilustrados vitorianos.
Uma das primeiras aparições do monstro foi ilustrado em 1850, no Irish Times, quando foi descrito como "se expondo ao sol perto de Kilkee ao largo da costa de Clare."
Então, em setembro de 1871, a Chronicle Limerick publicou um artigo sobre um "grande e assustador monstro marinho" encontrado por um grupo de pessoas, os quais "tiveram seus nervos consideravelmente perturbados pelo aparecimento terrível dessa criatura extraordinária".
A história fez o seu caminho para Londres e, em seguida, no mês seguinte, uma reportagem ainda mais elaborada foi impressa por um jornal ilustrado - o The Day’s Doings - onde o artista fez o desenho acima, emparelhando com um relato dramático dos acontecimentos desse dia:
“Um grupo que ficou no vilarejo de Kilkee, composto por várias senhoras e alguns senhores - um dos quais é um clérigo bem conhecido no norte da Irlanda - tinham saído para uma caminhada, em um lugar conhecido como Diamond Rocks.
De repente, as atenções ficaram presas pelo aparecimento de um monstro extraordinário, que se levantou da superfície da água a cerca de 64 metros do local onde eles estavam. Tinha uma cabeça enorme, um pouco em forma de cavalo, enquanto atrás dela e no pescoço uma enorme juba com aparência de algas; os olhos eram enormes e, evidente, pelo aparecimento de água atrás, um vasto corpo parecia estar abaixo das ondas."
Fonte: Irish Central, 26/01/2016.
As Serpentes Marinhas da Nova Escócia
Há pelo menos um século e meio, os navegantes da Nova Escócia, na costa leste do Canadá, estão encontrando algumas criaturas imensas e de aspecto inusitado. Uma das primeiras aparições de que se tem notícia ocorreu em 1845, quando os pescadores John Bockner e James Wilson viram uma "serpente" de 30 metros de comprimento na baía de St. Margaret. Eles relataram o que viram ao reverendo John Ambrose, que, pouco tempo depois, teve seu encontro pessoal com o monstro.
Em 1855, habitantes de Green Harbour ficaram horrorizados em ver, conforme palavras de um cidadão, "um comprimento hediondo de terror ondulante" perseguir barcos pesqueiros locais, com o aparente objetivo de causar-lhes danos. Enquanto os pescadores procuravam, desesperadamente, chegar à praia, suas famílias limitavam-se a observar a cena, sem nada poder fazer. Certo observador descreveu a criatura em uma edição da revista americana Ballou's, do século 19:
- Perto do que deveria ser a cabeça, havia uma espécie de corcova com uma massa de cabelos longos, como se fosse crina; na parte de trás, por uns 12 ou 15 metros, moviam-se ou giravam, lentamente, as espirais de seu imenso corpo, que mais parecia o de uma serpente. O movimento era realizado em curvas verticais, as contorções das costas subindo e descendo alternadamente, da cabeça à ponta da cauda, deixando para trás um sulco, como os deixados por navios a hélice sobre a superfície vítrea do mar.
Quando a criatura se aproximou mais da praia, observadores puderam ouvir um som, como se houvesse uma válvula de escape pela qual o animal estivesse exalando vapor. Em seguida, eles puderam ver os dentes brilhantes, olhos ameaçadores, escamas azuis na cabeça e nas costas, coloração amarelada na parte inferior. A cabeça que viram tinha 2 metros de comprimento.
A criatura finalmente desistiu da caça, e os exaustos pescadores puderam chegar em segurança à terra firme. Contudo, a serpente foi vista novamente por três homens em um barco, no dia seguinte. Eles remaram para longe o mais rápido que puderam e não foram perseguidos.
Em 1883, seis militares que pescavam na baía Mahone ficaram surpresos quando viram o que parecia ser a versão aumentada de uma "serpente comum", com uma cabeça de quase 2 metros de comprimento, que saía da água. A criatura, que se movia com agilidade, tinha um pescoço tão grosso quanto uma árvore, coloração marrom-escura ou preta e riscas brancas irregulares. Embora não pudessem ver-lhe o corpo inteiro, as testemunhas concordaram que o animal deveria medir em torno de 25 metros de comprimento.
Em 1894, um homem chamado Barry observou um animal similar quando descansava no cais da cidade costeira de Arisaig. A cerca de 40 metros, e com aproximadamente 20 metros de comprimento, a criatura deslocava-se com movimentos "ondulatórios". Uma cauda "semelhante a meia cauda de uma cavala" também era visível.
Relatórios sobre essas lunkers (criaturas marinhas gigantes), como os habitantes da Nova Escócia as chamam, continuaram até os dias modernos.
No dia 5 de julho de 1976, Eisner Penney, da ilha Cape Sable, na Nova Escócia, viu uma criatura imensa e contou a alguns amigos o que vira. Eles riram da história, mas, alguns dias mais tarde, um deles, Keith Ross, juntamente com o filho Rodney, também viu o monstro.
- O animal tinha olhos tão grandes quanto dois pires, com uma terrível coloração avermelhada - narrou ele. - Era possível ver o vermelho naqueles olhos, como se eles estivessem injetados de sangue. O animal estava com a boca escancarada e eu vi duas presas - suponho que eram presas - na mandíbula superior. Aquele bicho passou bem perto de nós. Pudemos ver seu corpo, cerca de 12 ou 15 metros de comprimento, com a pele acinzentada, semelhante à da cobra, cheia de calombos e cracas. Tivemos a impressão de que aquele animal tinha rabo de peixe, isto é, rabo vertical, e não horizontal como o rabo da baleia.
O barco de Ross afastou-se dali e, em pouco tempo, perdeu a criatura de vista em um nevoeiro. Ele detectou outro barco através do radar, e dirigiu-se para lá.
Ironicamente, Eisner estava naquele barco. Quando Ross contou a ele o que acabara de ver, os dois ouviram o animal passando por eles, a pouca distância. A criatura foi vista novamente, alguns dias mais tarde, pelo pescador Edgar Nickerson.
Ninguém faz a mínima idéia do que possam ser tais criaturas, embora animais similares já tenham sido vistos em todo o mundo. No século passado, essas aparições, chamadas de "serpentes marinhas", eram motivo de acirradas controvérsias entre zoólogos. Deixando de lado as polêmicas, podemos afirmar que essas lunkers da Nova Escócia não são serpentes, nem mesmo serpentes gigantes. As cobras não ondulam verticalmente. Além disso, evidentemente, elas não têm caudas de peixe.
Fonte: Livro «O Livro dos Fenômenos Estranhos» de Charles Berlitz
sábado, 9 de julho de 2011
Serpente marinhas - II
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A serpente marinha vista pelo Daedalus (1848) |
A primeira tentativa de descrever as serpentes marinhas como figuras da história natural está no trabalho de 1555, de Olaus Magnus, arcebispo católico de Uppsala, Suécia e tem a simples definição : "seres imensos, parecidos com uma cobra, preta em cima, mais clara embaixo e move-se em ondulações verticais".
Bem mais elaborado, o livro de Bernard Heuvalmans, de 1966, "Na Esteira das Serpentes Marinhas", estuda 587 relatos e conclui que "Serpente Marinha" é um termo genérico que cobre vários animais marinhos não reconhecidos, entre eles : Animais de pescoço comprido, / Cavalos D`água, / Animais com muitas corcovas,/ Animais com muitas barbatanas, / Super Lontra, / Super Enguia.
Segundo o autor esses traços, supostamente anômalos, tinham que ser levados em consideração porque apareciam com muita freqüência nas descrições.O mais famoso de todos os relatos de serpentes marinhas durou 20 minutos e envolveu o capitão e a tripulação da fragata Daedalus em 6 de agosto de 1848.
Mas não havia gargalhada que interrompesse as aparições anunciadas em todo o mundo, apesar de constranger alguns informantes. Quando o grande estadista americano Daniel Webster viu uma serpente marinha enquanto pescava no litoral de Massachusetts, implorou ao amigo Henry David Thoreau : "Pelo amor de Deus, não conte a ninguém, porque se souberem que eu vi uma serpente marinha, estou perdido".
Fonte: http://www.portaldascuriosidades.com/forum/index.php?topic=1302.0
Serpentes marinhas
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Serpente em ilustração de outra edição da História dos Povos do Norte, de Olaus Magnus. |
As serpentes marinhas, geralmente avistadas por marinheiros, são uma das mais insistentes das lendas do mar. Céticos costumam identificá-las como observações de lulas gigantes, elefantes-marinhos, golfinhos nadando em fileiras, baleias de comportamento incomum, formações incomuns de ondas, canoas emborcadas e outros objetos flutuantes. Por estranho que pareça, a maioria daqueles que ainda hoje consideram seriamente a possibilidade de sua existência tendem a pensar que se tratam de espécies desconhecidas de mamíferos e não de répteis ou peixes. A razão é que a maioria dos testemunhos afirma que elas se movem com ondulações verticais, o que é típico de mamíferos: répteis e peixes se movem com ondulações horizontais.
Ao longo dos séculos XIX e XX, houve mais de 1.200 observações de supostas serpentes marinhas, cujas descrições freqüentemente são muito diferentes entre si. Para aqueles que acreditam na existência desses animais, isso pode ser um indício de que se trataria não de uma só espécie desconhecida, mas de várias. Vários esquemas de classificação das serpentes marinhas foram propostos para dar conta dessa variedade.
Esta classificação foi originalmente proposta em Le Grand-Serpent-de-Mer, le problème zoologique et sa solution. Paris: Plon, 1965:
1) Serpente-de-pescoço-longo (Megalotaria longicollis): Um leão-marinho de 18 metros, de pescoço comprido e cauda curta. Pelo e bigodes relatados. Cosmopolita; 2) Cavalo-marinho (Halshippus olai-magni): Um pinípede com 18 metros de comprimento, cabeça de cavalo, pescoço médio e olhos grandes.
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