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quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Idiomas reencarnados

Dr. Joel Whitton
O que aconteceria se você hipnotizasse alguém e essa pessoa começasse a falar um idioma antigo? Foi o que aconteceu com o dr. Joel Whitton, conhecido psiquiatra canadense e cético explorador da questão da reencarnação.

Desde o famoso caso de Bridey Murphy nos anos 50, os psicólogos contemporâneos têm tentado fazer com que seus pacientes regridam a suas vidas anteriores. Poucos deles conseguiram descobrir alguma coisa de interesse, mas isso não impediu que Whitton também tentasse.

O principal cliente do psiquiatra era um psicólogo profissional, que, durante o trabalho hipnótico em conjunto, começava a lembrar e a ouvir idiomas estrangeiros que ele, aparentemente, falara durante duas vidas anteriores.

O que gradativamente emergiu foram lembranças de uma existência viking, aproximadamente do ano 1000, e uma encarnação ainda mais antiga na Mesopotâmia.

Ao relatar o caso perante a Toronto Society for Psychical Research, uma sociedade canadense de pesquisas de fenômenos psíquicos e mediúnicos, Whitton afirmou que o paciente recordara perfeitamente 2 palavras de norsk, idioma precursor do moderno islandês e língua usada pelos antigos vikings. Muitas dessas palavras, inclusive algumas relativas a temas do mar, foram identificadas e traduzidas por dois especialistas versados em norsk.

O homem pesquisado por Whitton, cuja identidade não foi revelada, nunca falou nada no idioma mesopotâmico do século 7, porém chegou a escrever algumas palavras isoladas que se parecem com sassanid pahlavi, uma língua morta falada na Pérsia, entre os séculos 3 e 7.

Whitton não afirma com certeza absoluta que esse caso possa provar a existência da reencarnação. Concorda ser possível, mas não provável, que seu paciente tenha aprendido as palavras de alguma fonte normal.
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Fonte: O Livro Dos Fenômenos Estranhos - Charles Berlitz

O gato que voltou pra casa


A ciência está longe de entender o motivo pelo qual os animais voltam para casa. Orientação pela posição do Sol ou pelo campo magnético da Terra representa uma possibilidade. Contudo, que podemos dizer de animais perdidos que encontram o caminho de casa através de territórios desconhecidos? O caso de Sugar, o gato que voltou para casa, representa um mistério ainda não desvendado.

Um adendo: Queria chegar mesmo nestes artigos (ou contos?) do "Livro Dos Fenômenos Estranhos", de Charles Berlitz. O "ser humano" realmente esquece até da família, o ser "bicho" não ... ele, inclusive, tenta mostrar, mesmo por instinto, que nossa pretensa superioridade só destrói tudo ... (deixe pra lá e leia o artigo)

Sugar, um gato persa de cor amarela, era o orgulho e a alegria do casal Stacy Woods, de Anderson, Califórnia. Os dois decidiram mudar de casa em 1951, porém, como Sugar tinha medo de carros, eles, relutantemente, decidiram deixá-lo para trás com vizinhos. 

Dirigir o carro até a nova residência em uma fazenda de Oklahoma já seria suficientemente difícil, sem a necessidade de ter um gato medroso para cuidar. Os Woods rumaram para a cidade de Gage e, provavelmente, não voltaram a pensar no gato enquanto arrumavam a nova casa.

Um dia, catorze meses depois, a sra. Woods estava junto ao celeiro quando um gato pulou pela janela, caindo bem em seu ombro. Ela naturalmente ficou assustada e afastou o bichano. Mas, olhando mais atentamente, a sra. Woods viu que ele, sem dúvida, parecia-se com Sugar. Ela e o marido logo adotaram o felino e sempre comentavam a semelhança.

A despeito da coincidência, nem o marido nem a mulher acreditavam realmente que aquele gato fosse Sugar, até alguns dias mais tarde. O sr. Woods estava acariciando o pequeno animal, quando lhe notou o osso ilíaco deformado. Era exatamente este o defeito de Sugar. Quando, finalmente, entraram em contato com os antigos vizinhos na Califórnia, os Woods ficaram sabendo que o bichano desaparecera algumas semanas após a partida. Os vizinhos não quiseram contar nada ao casal sobre o sumiço do felino, temendo que eles pudessem ficar tristes com a notícia.
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Fonte: O Livro Dos Fenômenos Estranhos - Charles Berlitz

Uma cura milagrosa

Padre Ralph Di Orio
Leo Perras pode andar hoje em dia, muito embora tenha sido aleijado, sem esperanças de cura, durante anos. A história desse verdadeiro milagre começa com um moderno milagreiro chamado padre Ralph Di Orio, que ainda continua em plena atividade.

Padre Di Orio nasceu em Providence, Rhode Island, em 1930, e foi ordenado pela Igreja Católica Apostólica Romana em 1957. Estudioso de idiomas e educador, Di Orio mostrava-se bastante convencional na prática de seus pontos de vista teológicos, até 1972. Foi neste ano que sua congregação, de língua predominantemente espanhola, decidiu tornar-se carismática, forma de adoração que enfatiza expressões religiosas pessoais e experiências espontâneas.

Padre Di Orio resistiu às mudanças e somente com a aprovação do bispo de sua diocese é que modificou os serviços. Finalmente, envolvendo-se com a nova ordem de coisas, o padre de meia-idade começou a prática da imposição das mãos durante os serviços sacerdotais, e, em breve, descobriu que possuía o poder de curar. Realizava trabalhos de cura na Igreja de St. John em Worcester, Massachusetts, quando conheceu Leo Perras.

O aleijado, originário da comunidade de Easthampton, sofrera acidente de trabalho algum tempo antes, quando contava apenas 18 anos, que o deixara paraplégico. As cirurgias não deram certo, e ele ficou paralisado da cintura para baixo, precisando deslocar-se em uma cadeira de rodas. Naturalmente, houve o definhamento das pernas, causando-lhe fortes dores. Já estava tomando diariamente medicamentos contra essas dores insuportáveis, quando foi procurar o padre da Nova Inglaterra.

Ao conhecer padre Di Orio, Perras já estava confinado na cadeira de rodas fazia mais de vinte anos. O padre fez orações para o visitante durante os serviços religiosos, e os resultados foram praticamente imediatos. O paralítico levantou-se e caminhou para fora da igreja. Os músculos das pernas aparentemente ficaram fortes, e as dores que ele sentia havia muito desapareceram.

A história parece boa demais para ser verdadeira, porém está particularmente bem documentada. O próprio médico de Perras, Mitchell Tenerowicz, diretor do Cooley Dickinson Hospital, em Northampton, examinou o paciente logo após a cura milagrosa e notou que suas pernas ainda estavam atrofiadas, o que significava ser fisicamente impossível àquele homem andar. Mas ele andou. As pernas de Perras foram ficando mais fortes durante as semanas que se seguiram e, no dia 29 de setembro de 1980, o programa Isso É Incrível, da rede NBC de televisão, entrevistou-o e transmitiu sua história de norte a sul dos Estados Unidos.

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Fonte: O Livro Dos Fenômenos Estranhos - Charles Berlitz

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Uma experiência semelhante a morte


As opiniões certamente se dividem quando se trata de experiência semelhante à morte. Alguns estudiosos do assunto acreditam que é uma genuína previsão do mundo após a morte, enquanto outros acham que os sintomas não passam de alucinação. Poderá a realidade da experiência algum dia ser provada? Recentemente, foi feita uma tentativa por Kimberly Clark, assistente social do Harborview Medical Center, em Seattle, Washington.

A primeira experiência aconteceu enquanto Kimberly estava trabalhando com uma paciente chamada Maria, migrante que visitava parentes na cidade quando foi vítima de um ataque cardíaco. Ela sobreviveu à crise, porém sofreu um segundo chamado da morte enquanto se recuperava no hospital. Como estava assistida por sofisticada tecnologia hospitalar, Maria foi fácil e prontamente revivida. A assistente social visitou a paciente naquele mesmo dia. Ficou perplexa, quando ela declarou:

- Aconteceu algo muito estranho quando médicos e enfermeiras cuidavam de mim. Eu me vi olhando de cima, enquanto eles trabalhavam em meu corpo.

Pouco impressionada com a história, Kimberly imaginou que Maria tivesse ficado confusa em razão do sofrimento. Mas a assistente-social mostrou mais interesse quando a paciente disse que, enquanto estava flutuando fora de seu próprio corpo, ela "voou" até a ala norte do terceiro andar do prédio e viu um tênis.

- Ela precisava que alguma outra pessoa soubesse que o tênis estava realmente ali para validar a visão - afirmou Kimberly, que subiu ao terceiro andar à procura do tênis, emocionada e confusa. Finalmente - revelou a assistente social -, encontrei um aposento onde encostei meu rosto no vidro, olhei para baixo e vi o tênis.

Do ponto em que estava, não podia ver que o tênis estava desgastado do lado e que o cadarço se encontrava embaixo do calcanhar. Isso, além de outros detalhes não visíveis para mim, e que Maria só poderia tê-los visto se pudesse flutuar pelo lado de fora do prédio, tendo outra perspectiva em relação ao tênis. Peguei o tênis e levei-o para a migrante. Para mim, essa foi uma prova bastante concreta.

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Fonte: O Livro Dos Fenômenos Estranhos - Charles Berlitz

Dupla identidade

Kate, garota criada em Yorkshire, Inglaterra, sonhava em casar com "um oficial do Exército que usasse ternos de lã cinza e paletós de tweed, que tivesse bigode, fumasse cachimbo e dirigisse um carro esporte".

Na adolescência ela mudou para Toronto, onde conheceu um homem que correspondia perfeitamente àquela descrição. Seu nome era John Tidswell, oficial do Exército canadense e piloto amador de carros de corrida. Ele se divorciou da primeira mulher e casou com Kate em 24 de novembro de 1956. O casal teve três filhos - dois meninos e uma menina. O casamento deles parecia ser extremamente feliz.

Um dia, durante a última semana de julho de 1970, no entanto, John pegou sua chalupa para um passeio no lago Simcoe, a quase 60 quilômetros de casa. Ele não voltou. As equipes de busca e salvamento conseguiram encontrar a embarcação avariada, mas nenhum sinal de John Tidswell. No dia 8 de outubro de 1971, um tribunal declarou-o legalmente morto.

E as coisas ficaram nesse pé até alguns anos mais tarde, quando Kate Tidswell de repente começou a sonhar intensamente com o falecido marido. Os sonhos eram de tal forma perturbadores que em 1979 ela procurou um médium, em busca de explicação. O médium disse-lhe que John ainda estava vivo, morando em outro lugar e com o nome de "Halfyard".

Kate iniciou uma busca que a levou a percorrer treze Estados. Ela não encontrou o marido, porém seus sonhos e as palavras do médium deixaram-na convencida de que ele estava vivo em algum lugar.

Nesse ínterim, um homem de Denver chamado Robert Halfyard estava tendo problemas jurídicos. Ele ganhara uma viagem à Europa, mas, quando foi tirar o passaporte, as autoridades investigaram seus antecedentes e descobriram quem era realmente: John Tidswell. Arquitetara a própria morte e abandonara a família canadense para iniciar vida nova nos EUA.

A "viúva" do militar de pronto deixou de receber a pensão a que tinha direito. Sem perda de tempo, ela processou-o, exigindo o pagamento de 100 mil dólares de pensão alimentícia para ela e filhos.

Kate Tidswell declarou a alguns repórteres que estava tentando ver algum "lado bom" na situação.

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Fonte: O Livro Dos Fenômenos Estranhos - Charles Berlitz

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

O fantasma sem cabeça


Um homem chamado Lakey, colono pioneiro da pequena cidade de McLeansboro, Illinois, foi encontrado morto. A cabeça dele fora decepada, aparentemente pelo machado que jazia junto à toca ao lado de seu corpo. Ninguém conseguia entender a razão do crime, pois, ao que tudo indicava, o homem não tinha inimigos entre os habitantes locais.

Um dia após o enterro, dois homens estavam cavalgando nas proximidades da cabana de Lakey, junto ao que atualmente é conhecido como riacho de Lakey. Eles provavelmente tinham ido pescar no rio Wabash. Passavam pela cabana, quando a noite caiu. Então, outro cavaleiro sem cabeça, montado em um grande cavalo preto, uniu-se a eles.

Mudos de susto, os homens cavalgaram apavorados, desceram pela margem e entraram no riacho. De repente, o misterioso cavaleiro mudou de direção, seguiu regato abaixo e pareceu desaparecer em uma poça de água próxima de um cruzamento.

A princípio temerosos de contar a história, os homens logo ficaram sabendo que outras pessoas tinham visto a mesma aparição. O caminho seguido pelo fantasma era sempre o mesmo. Ele se unia a cavaleiros que vinham do leste, virava perto do centro do riacho, e então desaparecia.

Hoje, uma ponte de concreto dá vazão a veículos motores sobre o mesmo local onde antigamente os cavaleiros vadeavam o riacho de Lakey. Os motoristas ainda não viram o fantasma sem cabeça, e o mistério da morte de Lakey jamais foi solucionado.


Fonte: O Livro Dos Fenômenos Estranhos - Charles Berlitz

A chamada da morta


Karl Uphoff, ex-músico de rock, acredita piamente que existe vida após a morte. O motivo: um telefonema da avó já falecida, recebido em 1969.

Karl estava com 18 anos quando sua avó materna morreu. Sempre houvera uma ligação muito estreita entre os dois, e quando a velha ficou surda, já nos últimos anos de vida, passou a solicitar a ajuda de Karl. Como nem sempre o rapaz estava em casa, ela adquirira o hábito de telefonar aos amigos dele para encontrá-lo. Como não conseguia nem ao menos ouvir se alguém atendia o telefone, ela simplesmente discava um número, esperava alguns momentos e então solicitava:

- O Karl está aí? Diga a ele para vir para casa logo, logo.

Ela repetia o recado algumas vezes e então desligava, passando para o próximo número da lista. No entanto, esses telefonemas terminaram, dois anos antes de sua morte, em 1969, quando a irmã de Karl passou a tomar conta da avó.

Dois dias após o falecimento, Karl decidiu fazer uma visita ao casal D'Alessio em Montclair, Nova Jersey, cujo filho, Peter, era seu amigo. Peter e Karl estavam no andar térreo da casa, conversando, quando o telefone do andar superior tocou. Os dois rapazes ouviram a sra. D'Alessio conversando impacientemente com a pessoa que ligara e tornando-se cada vez mais agitada. Karl ficou atônito quando ela o chamou.

- Uma velha está falando ao telefone - gritou. - A mulher está dizendo que é sua avó e que precisa de você. Só que ela repete a mesma coisa vezes sem conta.

Karl subiu correndo a escada e pegou o fone, porém não havia mais ninguém do outro lado da linha. Naquela noite, de volta para casa, ele recebeu uma série de telefonemas. Nunca havia ninguém do outro lado do fio quando tirava o fone do gancho.

O telefonema teria sido um trote? Essa possibilidade parecia extremamente duvidosa. Interrogado por um investigador, Karl declarou que nenhum de seus amigos tinha ciência das ligações que sua avó costumava fazer, e que os D'Alessio eram conhecidos recentes. Ele acrescentou também que fora visitá-los espontaneamente, e que ninguém sabia de seu paradeiro quando o telefonema foi feito.


Fonte: O Livro Dos Fenômenos Estranhos - Charles Berlitz

O bruxo de Warwickshire

Até mesmo os policiais se espantaram com a brutalidade do crime. Charles Watson, velho inofensivo, estava espetado no chão com um forcado de dois dentes enfiado na garganta. De seu peito saía uma foice, outra ferramenta muito usada pelos fazendeiros de Warwickshire.

Os habitantes locais logo começaram a falar sobre a possibilidade de um ritual demoníaco como o das bruxas, porém evidentemente não existiam mais bruxas em fevereiro de 1945, nem mesmo na Inglaterra aniquilada pela guerra.

Como os policiais ingleses dispunham de poucas pistas, pediram o auxílio do famoso inspetor Fabian, da Scotland Yard. Embora Fabian investigasse o caso durante meses, não conseguiu levar um único suspeito perante a justiça.

Quem matou o velho Watson continua sendo um mistério. Mas a Scotland Yard afinal optou pela hipótese de ele ter sido confundido com um bruxo. Certamente o comportamento excêntrico de Watson levantou a suspeita dos vizinhos. Homem taciturno, ele dividia um casebre de telhado de sapé com a sobrinha, e, desdenhando a companhia das pessoas da cidade que freqüentavam o bar local, comprava vinho de maçã em garrafões e bebia sozinho.

Os boatos, contudo, referiam-se a outros hábitos estranhos de Watson. Ele era dado a caminhadas solitárias pelas florestas de Warwickshire, onde era freqüentemente visto a conversar com os pássaros. Dizia o velho que tinha meios próprios de comunicação com eles, Watson também criava sapos em um pequeno jardim. Corria o boato de que os atrelava a arados em miniatura e caminhava com eles pelos campos à noite.

Boatos e suposições à parte, qual era a verdade? Poderia Watson ter sido de fato um bruxo, praticar suas feitiçarias abertamente e provocar a ira de vizinhos atemorizados? Independentemente da crença de cada um, o fato é que em um frio dia de inverno Watson foi brutalmente assassinado sob um salgueiro. O único motivo que a Scotland Yard conseguiu desvendar foi o de bruxaria em primeiro grau.
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Fonte: O Livro Dos Fenômenos Estranhos - Charles Berlitz

Sonhe e ganhe dinheiro


Os céticos gostam de zombar dos médiuns, dizendo: se a percepção extra-sensorial realmente funciona, por que eles não ganham fortunas nas corridas de cavalos? Na verdade, existem muitas provas de que alguns deles já ganharam bastante dinheiro.

A British Broadcasting Company transmitiu uma série de programas sobre pesquisas mediúnicas em 1934. Entre os participantes estava Edith Lyttleton, ex-delegada junto à Liga das Nações e talentosa médium. Ela devotou toda apresentação ao tema precogitação; terminada a transmissão, solicitou aos ouvintes que relatassem suas próprias experiências.

Em seguida, Edith passou a seguir atentamente e de forma sistemática os casos mais promissores, especialmente aqueles para os quais podia ser encontrada documentação. Surpreendentemente, um número extraordinário de casos foi relatado por pessoas cujas experiências de precogitação tinham relação com corrida de cavalos. Muitas das testemunhas haviam até mesmo usado as informações para fazer apostas. Um dos correspondentes de Edith Lyttleton era uma tal de sra. Phyliss Richards, cuja experiência ocorrera no ano anterior.

- Viajei de Belfast a Liverpool na noite de quinta-feira, 23 de março de 1933, para ver o Grand National, a ser disputado no dia seguinte - declarou a sra. Richards. - Durante a travessia, percebi que esquecera minha capa impermeável e fiquei meio preocupada. Fui dormir e sonhei que estava na corrida, chovia muito e que um cavalo, cujo nome começava com a letra "K" e terminava com "jack", vencera o páreo, embora não tivesse sido o primeiro cavalo a cruzar o disco de chegada.

A sra. Phyliss Richards acabou fazendo uma pequena aposta no cavalo Kellesboro Jack, que cruzou o disco logo atrás de um cavalo cujo jóquei caíra no meio do caminho. E ela ganhou.

Depois de ouvir essa narração, Edith Lyttleton e uma colega conseguiram descobrir um dos personagens aos quais a sra. Phyliss Richards contara o sonho antes da realização do páreo. O homem confirmou inteiramente o fato e também ganhara dinheiro com o "palpite". Edith Lyttleton publicou diversos casos similares em 1937, concluindo que certas pessoas podem tirar grandes proveitos (em todos os sentidos da palavra) levando a sério seus sonhos.

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Fonte: O Livro Dos Fenômenos Estranhos - Charles Berlitz

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Percepção extra-sensorial hipnótica

Franz Anton Mesmer
No tempo de Franz Anton Mesmer (1734-1815) - criador do mesmerismo, teoria segundo a qual toda pessoa tem um magnetismo animal que pode transmitir aos outros para fins terapêuticos -, acreditava-se que os indivíduos hipnotizados tornavam-se automaticamente médiuns. Os mesmeristas diziam que podiam levar as pessoas a ter visões do futuro, a ver lugares distantes e até a diagnosticar doenças dos que estavam postados diante deles. Todavia, essas pretensões todas caíram por terra, a partir do momento em que a hipnose passou a ser mais bem entendida como novo procedimento científico.

Mas tal coisa não significa que essas afirmações tenham desaparecido.

Carl Sargent, estudante de psicologia da Universidade de Cambridge, decidiu verificar se havia alguma verdade por trás dessas assertivas fantásticas do século 18. Para realizar a experiência, o jovem pesquisador recrutou quarenta pessoas, a maioria constituída de estudantes universitários. Vinte deles foram hipnotizados e sua percepção extra-sensorial testada com os cartões normais de PES. Em contraposição, as outras vinte, testadas com os mesmos cartões, estavam totalmente despertas.

Os resultados da experiência indicaram que o velho dr. Franz Mesmer podia estar certo. Os hipnotizados alcançaram resultados muito acima do puro acaso, que normalmente seria cinco acertos a cada 25 cartões. A média de acerto dessas pessoas foi de 1,9. Os que permaneceram despertos alcançaram os cinco acertos normais.

De acordo com Sargent, sua experiência demonstra que existe um fator importante com relação à natureza da PES. Ela é, obviamente, realçada por um estado mental descansado, talvez até mesmo alterado.

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Fonte: O Livro Dos Fenômenos Estranhos - Charles Berlitz

Transcendendo os limites do tempo

Todo estudante de fenômenos científicos inexplicáveis sabe que a percepção extra-sensorial (PES) não é limitada pela distância. Diversas pesquisas já demonstraram que ela pode tanto se manifestar entre duas salas quanto entre dois países localizados em pontos opostos do globo. O mais surpreendente é que a força da PES pode transcender os próprios limites do tempo. Pesquisa realizada na Faculdade Mundelein em Chicago, em 1978, demonstrou claramente esse fato estranho.

John Bisaha, o pesquisador encarregado do programa, há muito tempo interessava-se por visões remotas, durante as quais uma pessoa tenta "ver" o que está acontecendo a quilômetros de distância. Na verdade, o procedimento experimental é bastante simples. A pessoa fica sentada com o pesquisador, enquanto uma ou outra dirige-se a local diverso, que tanto pode ser nas proximidades quanto a quilômetros de onde está sendo realizado o teste. O pesquisador então solicita ao médium que entre em contato, ou visualize o assistente que se afastou, e descreva onde ele está.

Ao aplicar esse modo de proceder, Bisaha fazia uma importante alteração. Ele pedia ao médium que descrevesse o local que seu assistente visitaria no dia seguinte. Em uma das ocasiões mais importantes dos testes cuidadosamente controlados, Bisaha sugeriu a uma de suas principais médiuns que descrevesse as paisagens que eles veriam na Europa.

Durante cinco dias consecutivos, Brenda Dunne - em Chicago - tentou ver o local que Bisaha visitaria 24 horas depois. Os dois participantes não mantiveram nenhum tipo de contato durante a experiência. Os resultados foram realmente surpreendentes.

Quando a companhia de turismo levou Bisaha a um restaurante circular construído sobre alguns pilares às margens do Danúbio, Brenda Dunne já o vira "perto da água... uma área muito grande de água". Ela também previu "linhas verticais como pilares... uma forma circular como um carrossel".

Sucessos similares foram relatados com relação aos outros dias também. Quando o pesquisador retornou aos EUA, carregou consigo os registros das cinco sessões e um árbitro independente, que recebeu também fotos dascidades visitadas. Sua tarefa era comparar cada um dos relatórios fornecidos por Brenda Dunne com as fotos - e ele não teve maiores dificuldades em fazê-lo.

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Fonte: O Livro Dos Fenômenos Estranhos - Charles Berlitz

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

O poder da oração

Muita gente considera a ciência como inimiga da religião. Mas certos projetos de pesquisas experimentais, algumas vezes, trazem documentos preciosos sobre o poder da fé. Um desses projetos foi recentemente empreendido pelo dr. Randy Byrd, cardiologista e cristão devotado. O dr. Byrd estava tão intrigado com o possível poder da oração que decidiu realizar uma experiência para testá-lo.

Como na ocasião o cardiologista estava trabalhando no San Francisco General Hospital, certamente tinha um número mais que suficiente de pacientes à disposição. Ele começou programando um computador para a escolha de 192 pacientes com problemas cardíacos, enquanto outros 201 pacientes similares foram escolhidos para servir como grupo de controle. Byrd queria ver se aqueles pacientes para os quais seriam feitas orações podiam mostrar recuperação pós-operatória mais rápida do que o grupo de controle. Ele pessoalmente não fez as orações, porém solicitou a pessoas selecionadas e a grupos de religiosos em todo o país que participassem do estudo.

Os participantes vieram dos mais diferentes lugares e receberam os nomes dos pacientes, sem qualquer possibilidade de conhecê-los pessoalmente ou de manter qualquer tipo de contato com eles. Além disso, nenhum dos pacientes tomou conhecimento de que estava sendo objeto de estudo.

A experiência demorou um ano para ser completada e confirmou inteiramente a crença de que as orações realmente funcionam. O dr. Byrd relatou os surpreendentes resultados do trabalho, em 1985, na reunião anual da American Heart Association, realizada em Miami.

- Em um grau estatisticamente significativo - declarou ele perante o grupo -, os pacientes para os quais foram feitas orações exigiam tratamento pós-operatório à base de antibióticos menos intenso e apresentaram menos edemas pulmonares (a formação de água nos tecidos dos pulmões).

O cardiologista descobriu também ser menor o registro de mortes entre os pacientes para os quais foram feitas orações durante a pesquisa, muito embora esse número não fosse estatisticamente significativo.

A reação ao estudo por parte de outros médicos foi surpreendente. Muitos deles o adoraram. Provavelmente a reação mais inesperada foi a do dr. William Nolan, autor de The Making of a Surgem (A Criação de um Cirurgião) e declaradamente um crítico severo da medicina fora dos padrões ortodoxos - especialmente as curas religiosas. Até ele ficou impressionado com o estudo de Byrd.

- Que funciona, funciona - comentou ele, falando a respeito do poder da oração, quando instado a fazer declaração sobre o estudo do dr. Byrd para a revista Medical Tribune.
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Fonte: O Livro Dos Fenômenos Estranhos - Charles Berlitz

Coração batendo no cérebro

Alguns estranhos rituais tiveram origem na época da contracultura, nos anos 60, mas poucos foram tão bizarros quanto a prática de fazer um buraco na cabeça de uma pessoa para aumentar seu estado de consciência.

Trepanação, ou o uso de um instrumento cirúrgico para perfurar os ossos do crânio, era uma prática comum entre algumas sociedades primitivas, por motivos não inteiramente esclarecidos. A base lógica dessa operação perigosa, porém não mortal, deve ter sido, provavelmente, de natureza médico-religiosa. Os atuais defensores da trepanação, de modo geral, adotam essa opinião.

O movimento moderno começou em 1962, quando um médico holandês, Bart Huges, declarou que o grau e o estado de consciência de uma pessoa dependiam, principalmente, do volume de sangue no cérebro. As coisas eram diferentes quando andávamos de quatro, segundo Huges, antes de evoluirmos para a posição ereta que nos separa da maioria dos outros seres da natureza. O problema é que o cérebro ficou fechado dentro de uma estrutura rígida, restrita. Pior ainda, a gravidade reduziu o fluxo de oxigênio e de nutrientes para o cérebro.

A solução de Huges para o dilema era fazer uma perfuração elétrica e remover um pequeno círculo ósseo do crânio. Como resultado da operação, na opinião dele, o fluxo sangüíneo aumentaria, e o cérebro, agora libertado, poderia palpitar no mesmo ritmo do coração. Huges achava que a consciência da pessoa voltaria ao estado infantil, em que a mente desimpedida permanecia em contato com seus sonhos primitivos, sua imaginação e com intensas sensações. Os adultos acabaram perdendo essa habilidade com a lenta solidificação sofrida pelo crânio.

A trepanação como uma solução para as condições humanas não foi aprovada pelas autoridades holandesas, que prontamente condenaram Huges a um hospício para observação. Todavia, suas idéias foram mais bem aceitas pelos hippies, para os quais qualquer tipo de "consciência" nova parecia compensar os riscos.

O buraco no crânio preconizado por Huges, diretamente no cérebro, prometia um estímulo mental permanente. O grande problema, naturalmente, era encontrar alguém para realizar a operação, pois não existe por aí quantidade muito grande de antigos curandeiros com o poder de oferecer vítimas às divindades. A solução era o sonho de toda pessoa hábil: "faça você mesmo".

O mais notável dos discípulos de Huges era Joseph Mellen, contador londrino formado em Oxford. Os dois conheceram-se em Ibiza, em 1965. O holandês conseguiu convencê-lo das vantagens da trepanação. (Toda a filosofia de Huges na ocasião podia ser resumida nas seguintes palavras: "volume sangüíneo cerebral".)

A autotrepanação de Mellen, após três tentativas malsucedidas, foi tão "perfeita" que, posteriormente, ele escreveu um livro sobre sua experiência denominado Bore Hole (Buraco Perfurado), cuja primeira frase já resume todo o teor da obra: "Esta é a história de como consegui fazer um buraco em meu cérebro para ficar permanentemente alto".

Mellen relatou a nova sensação de bem-estar como resultado da trepanação, que, de acordo com ele, continua até hoje. Sua namorada, Amanda Fielding, posteriormente também foi submetida à mesma operação, só que, em vez de escrever um livro a respeito, ela resolveu filmá-la, dando a seu curta-metragem o título de "Heartbeat in the Brain" (Coração Batendo no Cérebro). Juntos, os dois modernos defensores da trepanação dirigem uma galeria de arte em Londres.
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Fonte: O Livro Dos Fenômenos Estranhos - Charles Berlitz

sábado, 20 de outubro de 2012

OVNIs contra porquinhos

Animais abduzidos
Os ocupantes de OVNIs têm demonstrado, com o passar dos anos, grande interesse por bovinos e eqüinos. Se levarmos em conta as declarações de Richard Fanning, fazendeiro de Norway, Carolina do Sul, ampliaram-se seus interesses, abrangendo também os suínos.

Na noite de 6 de dezembro de 1978, Fanning, de 21 anos, a mulher e dois amigos viram um círculo branco de luz de 3 metros pairando sobre o chiqueiro de sua fazenda.

Debaixo daquele objeto havia dois pares de luzes vermelhas e verdes, cada uma do tamanho aproximado de um farol de automóvel.

- Alguma coisa está errada - disse Fanning aos amigos. – Vamos sair daqui.

Eles se afastaram e as luzes silenciosas os seguiram. O círculo branco pairou sobre a estrada à altura de um carro, mantendo-se sempre a 50 metros de distância, enquanto as luzes vermelhas e verdes esquadrinhavam o terreno. Fanning correu para casa, onde tinha uma arma.

- De repente, aquela grande luz branca fez uma manobra por trás de meu carro e voltou para o chiqueiro.

As outras luzes menores também voltaram para aquele local. Fanning e os outros ficaram olhando para as luzes.

- Depois de uns 3 ou 4 minutos, todas as luzes se apagaram - afirmou Fanning. - Fiquei com muito medo.

Na verdade, ele ficou com tanto medo que buscou refúgio com sua mulher na casa de parentes, durante as duas noites seguintes.

Três dias depois, voltaram para alimentar os animais e Fanning deparou com um leitão morto.

- Encontrei outro leitão morto mas em pé - declarou Fanning. - Dei-lhe um pontapé e ele caiu.

Um exame no leitão revelou que faltava a mandíbula. - A carcaça do animal parecia uma esponja, desprovida de todo peso.

Fanning declarou que, quando vivo, o leitão pesava 110 quilos, porém o que restava não passava dos 20.

- Foi - concluiu - a coisa mais incrível que já vi em toda a minha vida.

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Fonte: O Livro Dos Fenômenos Estranhos - Charles Berlitz

A volta do plesiossauro marinho

Carcaça capturada pelo Zuyo Maru
Em abril de 1977, as redes do navio pesqueiro japonês Zuiyo Maru trouxeram para bordo estranha carga içada na costa da Nova Zelândia - um animal marinho desconhecido, com mais de 13 metros de comprimento, semelhante a um monstro primitivo das profundezas do oceano.

Os tripulantes levantaram com o guindaste a carcaça daquela estranha criatura e fizeram várias fotos coloridas antes que o capitão, temendo que o animal estivesse contaminado, ordenasse que ele fosse jogado na água.

O professor Tokio Shikama, estudante de animais pré-históricos na Universidade Nacional de Yokoama, estudou as fotos e declarou que aquele animal morto não era nem um mamífero conhecido, nem um peixe. Na verdade, comparou sua carcaça com a de um plesiossauro, réptil marinho ovovivíparo que viveu na Terra há mais de 100 milhões de anos.

Vários outros navios buscaram os restos mortais da criatura devolvida ao mar pelos japoneses, mas sem sucesso. A tragédia é que até mesmo um único espécime de plesiossauro teria valido muito mais do que uma nau abarrotada de peixes normais.
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Fonte: O Livro Dos Fenômenos Estranhos - Charles Berlitz

Os fantasmas do S. S. Watertown


A tragédia aguardava o navio petroleiro S. S. Watertown, quando ele zarpou da cidade de Nova York rumo ao canal do Panamá, no início de dezembro de 1924. Dois marujos, James Courtney e Michael Mehan, estavam limpando um dos tanques e, intoxicados pelos gases do combustível, vieram a morrer. Os corpos foram atirados ao mar, conforme a tradição marinha, no dia 4 de dezembro daquele ano.

Os fantasmas do S. S. Watertown apareceram no dia seguinte, mas não na forma de almas penadas cobertas com lençóis brancos caminhando pelo convés. Os rostos dos dois infelizes marujos foram vistos seguindo o navio na água, dia após dia, pelo comandante Keith Tracy e por todos os tripulantes. Os desconcertantes fantasmas pareciam dispostos a tomar o mesmo rumo do petroleiro até a travessia do canal.

O comandante Keith Tracy relatou esses fantásticos eventos a seus superiores quando o navio aportou em Nova Orleans, e altos funcionários da companhia marítima lhe sugeriram que tentasse fotografá-los. Ele finalmente entregou um rolo de filme com seis flagrantes à Cities Service Company, que o revelou comercialmente. Embora cinco das fotos não apresentassem nada de anormal, a sexta mostrava claramente dois rostos (foto acima) seguindo lugubremente o navio.

O interessante é que a Cities Service Company não tentou depreciar a fascinante história, nem ocultá-la do público. Muito pelo contrário, eles chegaram a publicá-la na íntegra na Service, revista da empresa, em 1934, e até expuseram a ampliação da foto no saguão principal da firma, em Nova York.
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Fonte: O Livro Dos Fenômenos Estranhos - Charles Berlitz

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Pesadelo mediúnico

Algumas vezes, uma experiência mediúnica chega a assumir cores trágicas. Quando Wendy Finkel, de 19 anos, morreu em um acidente automobilístico perto de Point Mugu, na costa sul da Califórnia, sua mãe não precisou ser informada pela polícia. Ela já sabia. A data foi 19 de novembro de 1987, uma quinta-feira.

Era véspera do aniversário de Wendy. A aluna de um colégio misto e três de suas amigas estavam dirigindo desde Santa Bárbara para levar alguém ao aeroporto de Los Angeles. Duas das estudantes pretendiam assistir a um concerto de rock.

Elas saíram com Wendy para jantar e dançar, e então foram visitar sua irmã, que morava perto da Universidade de Califórnia, em Los Angeles. Toda a família Finkel aguardava ansiosamente pelo aniversário de Wendy naquela sexta-feira e especialmente pela oportunidade de ter todos os Finkel reunidos para o Dia de Ação de Graças.

A tragédia ocorreu de manhãzinha, quando o carro que transportava as estudantes aparentemente desgovernou-se e saiu da Pacific Coast Highway, mergulhando pelo abismo em direção ao mar. Acontece que um pescador viu o Honda Civic 1986 flutuando na água com as rodas para o ar na manhã seguinte, e os corpos das três amigas de Wendy logo foram resgatados.

No mesmo momento do acidente, a sra. Finkel acordara repentinamente em sua casa de Woodland Hills, sentindo falta de ar.

- Tive a impressão de estar me afogando - revelou posteriormente aos repórteres. - Eu não conseguia encher os pulmões de ar. Consultei o relógio e vi que eram mais de duas horas da madrugada. Calculo que foi nessa altura que o carro chegou em Point Mugu e despencou pela ribanceira.

O corpo de Wendy não foi encontrado, embora sua mãe tenha poucas dúvidas sobre o destino da moça.
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Fonte: O Livro Dos Fenômenos Estranhos - Charles Berlitz

A marca do assassino

Ninguém sabia seu nome verdadeiro. Costumava se autodenominar Cheiro, o Grande, e quando chegou na cidade de Nova York, vindo de Londres, em 1893, ele já se estabelecera como o mais famoso e mais bempago vidente do mundo.

Vários anos antes, Cheiro, o Grande, chegara às manchetes dos jornais ingleses ao descobrir a identidade de um assassino após estudar a impressão digital manchada de sangue em uma parede encardida. Agora, os céticos jornalistas nova-iorquinos exigiam-lhe prova das aptidões. Eles o convidaram a olhar para treze impressões digitais diferentes e descrever em seguida a identidade de seus portadores.

Em menos de 10 minutos, Cheiro, o Grande, descreveu corretamente os autores de doze impressões, inclusive a da famosa artista Lillian Russell, a quem identificou corretamente como criatura com grande talento e ambição, mas também com enorme carga de infelicidade.

Contudo, o que ele tinha a dizer sobre a décima terceira impressão digital? Por que hesitara antes de identificá-la?

Finalmente, o vidente explicou:

- Recuso-me a identificar essa impressão para qualquer outra pessoa, a não ser para a própria - declarou ele -, porque é a marca de um assassino. Ele irá se revelar através de confissão e morrerá no presídio.

A décima terceira impressão digital era do dr. Henry Meyer, que se encontrava então no presídio de Tombs, acusado de assassinato. Meyer foi condenado e morreu alguns meses mais tarde, em uma instituição para pessoas criminalmente insanas.
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Fonte: O Livro Dos Fenômenos Estranhos - Charles Berlitz

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Vítimas do Destino

O dramaturgo grego Esquilo é conhecido como o criador da Tragédia. Ele entrou para a História por causa de suas peças teatrais, mas também mereceria o mesmo destaque honorífico em razão da maneira dramática de sua morte. De acordo com a lenda, Esquilo foi morto quando uma águia confundiu sua calva com uma rocha e derrubou sobre ele um casco de tartaruga, rachando-lhe a cabeça.

Vítimas modernas do destino também sofreram mortes ironicamente similares. Vejamos o caso de Praga, Tchecoslováquia. Uma mulher saltou de uma janela no terceiro andar de um prédio após ficar sabendo da infidelidade do marido. Este, entrando no edifício exatamente naquele momento, acabou recebendo o peso da mulher sobre a cabeça. Ela sobreviveu. Ele morreu no ato.

Há também o caso de uma mulher de 36 anos de San Diego, Califórnia, que, em 1977, planejou matar seu marido de 23 anos, instrutor físico dos Fuzileiros Navais, para receber os 20 mil dólares do seguro. Ela colocou o veneno de uma tarântula em uma torta de ameixas, porém ele comeu apenas alguns pedaços. Em seguida, tentou eletrocutá-lo no chuveiro, mas o plano também falhou. Assim como fracassaram as tentativas de matá-lo com detergente, de atropelá-lo com o carro, de injetar bolhas de ar nas veias e até de despejar anfetamina na cerveja quando ele precisava dirigir, na esperança de que ficasse alucinado e sofresse um acidente fatal.

Exasperada, ela contratou uma mulher de 26 anos para cúmplice no crime. Juntas, elas golpearam o marido na cabeça com pesos de metal, enquanto o instrutor físico dormia. Foi só dessa maneira que ele finalmente sucumbiu.

E, para encerrar, no dia comemorativo dos soldados e marinheiros dos EUA mortos em ação, em 1987, um advogado de 40 anos da Louisiana ficou em pé em seu barco, quando uma tempestade se aproximava.

- Aqui estou - gritou ele para os céus, levantando suas mãos sobre a cabeça.

Um raio fulminou-o instantaneamente. O primeiro nome do advogado era Graves (Covas).
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Fonte: O Livro Dos Fenômenos Estranhos - Charles Berlitz

Do sonho à realidade


Um dos piores desastres na história da aviação comercial ocorreu no Aeroporto O'Hare de Chicago, no dia 25 de maio de 1979. Foi o terrível dia em que um DC-10 da American Airlines sofreu um acidente na decolagem, matando todos os seus tripulantes e passageiros. O acidente chocou o país, mas não chegou a surpreender um homem de meia-idade de Cincinnati, Ohio. A partir do dia 16 de maio, Dave Booth, que trabalhava em uma agência de aluguel de carros, passara a ter sonhos com um terrível acidente aéreo todas as noites.

- O sonho começava - revelou ele posteriormente -, e eu me via olhando para um campo a partir do canto de um prédio térreo. A construção, feita de tijolos amarelos, tinha o teto cheio de cascalhos. As janelas que davam para o campo pareciam estar protegidas com papel colado. A impressão que recebia do edifício era de que deveria ser uma escola. No entanto, o prédio fazia lembrar também algum tipo de fábrica. Atrás do edifício havia um estacionamento cheio de cascalhos, com uma pista que dava a volta pela construção e então seguia em direção à estrada principal, que ficava às minhas costas.

Olhando para o campo, via uma fileira de árvores de noroeste a sudeste. Todas as árvores e a grama eram verdes. Sei que era tarde, porque o sol estava se pondo a oeste. Olhando sobre a fileira de árvores, rumo nordeste, vi um grande avião no ar. A primeira impressão que tive é que, por estar tão perto de mim, aquele avião devia estar fazendo um ruído muito mais alto. Percebi que havia alguma coisa errada com o motor. O avião então desviou-se para a direita, seguindo em direção a leste. A asa esquerda se elevou no ar, muito lentamente, mas não em câmara lenta, o avião girou de cabeça para baixo e foi diretamente para o solo.

Vi o avião bater. Era como se eu estivesse olhando o avião de frente, e não de lado nem por trás. Quando o aparelho se chocou contra o solo, houve uma enorme explosão. Não consigo pensar em nenhuma palavra para descrevê-la, exceto que ela foi pavorosa... Quando o ruído começou a morrer, acordei. A aeronave que eu vi em meus sonhos era um aparelho de três motores da American Airlines.

O desastre aconteceu nove dias depois que os sonhos de Booth começaram, quando um DC-10 da American Airlines sofreu um acidente logo após a decolagem às 15h03, em Chicago. A aeronave perdeu um motor logo após decolar, em seguida perdeu altitude e colidiu em um aeroporto abandonado adjacente ao O'Hare. Testemunhas falaram sobre o estranho silêncio do aparelho, como se seus outros motores tivessem falhado. O avião também girou perpendicularmente e bateu no solo primeiro com a asa esquerda. Depois, colidiu com um hangar e explodiu, com chamas que se elevaram a 120 metros.

Felizmente, as provas da previsão de Booth não residem apenas em seu testemunho pessoal. Quando os sonhos começaram a se repetir, ele ficou tão preocupado que entrou em contato com a American Airlines e com a Cincinnati Aviation Administration. Eles não sabiam o que fazer, tendo em vista a advertência telefônica. Foi então que Booth ligou para as Forças Armadas, onde representantes anotaram cuidadosamente seu telefonema e seus sonhos.

Essas anotações detalhadas foram entregues ao Instituto de Parapsicologia em Durham, Carolina do Norte, onde pesquisadores investigaram o caso. Os perturbadores sonhos de Booth terminaram no dia do acidente.
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Fonte: O Livro Dos Fenômenos Estranhos - Charles Berlitz