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sábado, 9 de julho de 2011

Lobisomen e chupa-cabra no Brasil do século 17

Viajantes que foram à Amazônia relatam histórias sobre tribo de índios acéfalos, que tinham olho e boca no peito - Ilustr. Biblioteca Nacional / Divulgação

Muito antes de aterrorizar mocinhas no cinema, a anaconda - ou sucuri gigante da Amazônia - já tirava o sono de vários europeus. Índios canibais sem cabeça e até o chupa-cabra também. 

Esses e outros mitos e monstros saíram do Novo Mundo direto para as bibliotecas das metrópoles, em publicações que misturavam ciência, fantasia e ficção.

Para explicar os mistérios dos territórios recém-descobertos - e valorizar ainda mais suas conquistas -, muitos exploradores criavam narrativas que deixariam Darwin de cabelos em pé.

"A realidade dos europeus era completamente diferente. Então, quando eles viam animais, plantas e até pessoas tão incomuns, taxavam-nas de monstros e criavam explicações mirabolantes", diz Ana Virginia Pinheiro, chefe do departamento de obras raras da Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro.

Entre 14 de fevereiro e 15 de abril, algumas dessas histórias poderão ser vistas na exposição "Monstros: Memórias da Ciência e da Fantasia", na sede da instituição. Os autores eram variados: iam desde cientistas participando de expedições até piratas com pouca instrução, tendo ainda alguns escritores que nunca tinham saído da Europa, apenas ouviram uma lenda e a "recontaram".

Lobisomem

Alguns dos mitos de origem europeia também marcam presença no acervo, como a história do lobisomem. Um livreto de 1662, escrito pelo teólogo Gaspar Schott, traz descrições minuciosas sobre a anatomia e, por mais incrível que pareça, atribui um nome científico à criatura: Homo sylvestris. Algo como "homem da floresta".

Esses relatos, afirma Pinheiro, provavelmente se basearam em um encontro com pessoas que tinham hipertricose --uma doença sem cura que causa o crescimento excessivo de pelos grossos praticamente no corpo inteiro.

Outra anomalia, hoje conhecida como gêmeo parasita (fetus in fetu), também deu origem a um mito bizarro: o homem "grávido". Publicações do século 17 relatam alguns desses casos e davam instruções para a cura.

A doença provoca uma espécie de gêmeos siameses ao extremo. Enquanto um dos bebês se desenvolve, o outro cresce atrofiado dentro do corpo do irmão, ficando completamente dependente. Um verdadeiro parasita. Na maioria dos casos, o feto parasita fica na região abdominal, causando uma espécie de barriga que lembra a de uma mulher grávida.

Alguns dos relatos adotam uma linguagem quase jornalística para narrar a história dos monstros. Um livreto de 1727, do português José Mascarenhas, relata a captura de um "terrível monstro", que se alimentaria do sangue de pequenos animais.

A lenda, popular entre campesinos do México, ganhou força e se espalhou para os Estados Unidos, República Dominicana e até o Brasil. O bicho era o precursor do nosso chupa-cabra.

Fonte: Folha.com

terça-feira, 7 de junho de 2011

Chupacabras

Miami, junho de 1996, Porto Rico, em 1995, e posteriormente por toda a América. Animais são estranhamente mortos com perfurações no pescoço e ficam sem sangue no corpo. Logo este animal misterioso seria chamado de Chupacabras.Ilustração de um ataque de chupacabras

Em Porto Rico, no ano de 1995. Ismael Aguayo, delegado da cidade de Canovanas, recebe uma chamada de animais mortos e vai investigar. Depois começa a receber diversos relatos de outros animais mortos.

Madalyne Tolentino e sua mãe foram as primeiras pessoas a ver o chupacabras, elas são entrevistas e descrevem o animal. Sua descrição alimentou a idéia de que ele veio do espaço. Até foi noticiado o caso de uma professora que diz ter conversado com ele!

O que seria o chupacabras?

Existem vários hipóteses, e alguns pesquisadores desenvolveram teorias próprio, que buscam explicar quem é o chupacabras.