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terça-feira, 30 de agosto de 2011

Jack Nicholson

Dono de um diabólico sorriso sedutor, Jack Nicholson é uma das maiores lendas vivas da história do cinema. Mesmo famoso e consagrado, nunca deixou de aceitar trabalhos menores e desafiadores, sempre do modo irreverente e com muito carisma, tentando fugir dos tradicionais clichês e interpretações fáceis -  armadilha na qual a maioria dos atores de sua idade costumam cair.

Jack Nicholson (John Joseph Nicholson, 22 de abril de 1937), ator, nasceu no Hospital Bellevue em Nova Iorque e sua mãe era June Frances Nicholson (cujo o nome de solteira era June Nilson), descendente de ingleses e italianos.

June era artista (dançarina) e se envolvera com um homem casado que trabalhava no mesmo meio que ela, o ítalo-americano Donald Furcillo (cujo nome artístico era Donald Rose). Os dois chegaram a se casar em Elkton, Estado de Maryland, em 16 de Outubro de 1936, com Furcillo se tornando bígamo. Furcillo se ofereceu para tomar conta de Jack quando ele nasceu mas a mãe de June, Ethel, insistiu para que o entregasse, pois queria que sua filha continuasse com a carreira de dançarina.

Assim, Jack cresceu acreditando que seus avós John (um decorador de janelas de loja de departamentos em Asbury Park, Nova Jersey) e Ethel May Nicholson, uma cabeleireira e tratadora cosmética, e artista amadora em Neptune, Nova Jersey, eram seus pais.

Ele fez o curso médio em Manasquan High School, onde um prêmio dramático agora leva seu nome, em sua homenagem. Nicholson descobriu que seus pais eram na verdade seus avós, e sua irmã na verdade era sua mãe, apenas em 1974, após ser informado por um jornalista da Time que estava escrevendo sobre ele, enquanto filmava "The Fortune". Nesta época, tanto sua mãe quanto sua avó já tinham falecido (em 1963 e 1970).

Nicholson declarou que não sabe quem é seu pai, dizendo que "apenas Ethel e June sabiam, e nunca contaram a ninguém". Apesar de Donald Furcillo dizer ser pai de Nicholson e ter cometido bigamia ao se casar com June, a biografia de Patrick McGilligan, "A Vida de Jack", publicada em dezembro de 1995, afirma que Eddie King, empresário de June, poderia ser o pai, e outras fontes sugeriram que June Nicholson não estava certa sobre quem era o pai.

Jack Nicholson escolheu não fazer um teste de DNA ou procurar saber sobre isso. Apesar de, pessoalmente, Nicholson ser contra o aborto, ele é a favor da liberdade de escolha: "sou muito contrário à minha posição em termos do aborto porque sou realmente contra ele. Não tenho direito a nenhum outro ponto de vista. Minha única emoção é gratidão, literalmente, por minha vida".

Em sua vida pessoal adulta, Nicholson é notório por ser incapaz de "sossegar". Sabe-se que tem quatro filhos com três diferentes mães, apesar de ter se casado apenas uma vez. Seus filhos são Jennifer Nicholson (com sua agora ex-mulher Sandra Knight), Caleb Goddard (com Susan Anspach, co-estrela em "Five Easy Pieces"), e Lorraine e Raymond Nicholson (com Rebecca Broussard). Ele foi romanticamente ligado a várias atrizes e modelos por décadas. O relacionamento mais longo de Nicholson durou 17 anos, com a atriz Anjelica Huston, a filha do lendário diretor John Huston.

Nicholson começou sua carreira como ator, roteirista e produtor, trabalhando para e com Roger Corman. Isto incluiu sua estréia na tela, em "The Cry Baby Killer" (1958), onde ele fez o papel de um delinqüente juvenil que entra em pânico após atirar em outros dois adolescentes, e "Little Shop of Horrors" (A Pequena Loja de Horrores), onde fez um pequeno papel como um paciente masoquista em um dentista.

Seu trabalho no roteiro lisérgico de "The Trip", estrelada por Peter Fonda e Dennis Hopper, o levou a seu primeiro papel de sucesso em "Easy Rider" (Sem Destino), de 1969. No filme, Nicholson faz o advogado beberrão "George Hanson", pelo qual recebeu sua primeira indicação ao Oscar.

Uma indicação / nomeação para Melhor Ator veio no ano seguinte, por seu papel em "Five Easy Pieces" (Cada Um Vive Como Quer), de 1970, que inclui seu famoso diálogo com uma garçonete sobre o pedido de uma torrada a acompanhar a bebida, que a mulher nega, dizendo que esse pão só viria se fosse pedido um sanduiche de salada de frango (em pão de torrada). Ele então raivosamente pede o sanduiche de salada de frango sem "maionese, mantega, alface e frango" a fim de obter o que quer, ou seja, apenas a torrada.

Nicholson numa fantástica e diabólica interpretação no clássico de terror "O Iluminado" de 1975.
Outros primeiros filmes pelos quais ele é famoso incluem "The Last Detail", de Hal Ashby (1973), "Chinatown" de Roman Polanski (1974), "One Flew Over the Cuckoo's Nest" (Um Estranho no Ninho, de Milos Forman (1975), pelo qual recebeu seu primeiro Oscar e "The Shining" (O Iluminado), de Stanley Kubrick. Nicholson ganhou um prêmio da Academia de melhor ator (coadjuvante/secundário) por seu papel em "Terms of Endearment" (1983).

O "Batman" de 1989, onde Nicholson fez o papel do supervilão Coringa, foi um êxito internacional, e um contrato de porcentagem nos lucros deu a Nicholson cerca de 50 milhões de dólares. Nicholson mais tarde sugeriu ao amigo Danny DeVito que fizesse o "Pinguim" na sequência "Batman Returns" como investimento potencial.

Por seu papel como o impetuoso Coronel Nathan R. Jessep, em "A Few Good Men" (Questão de Honra), de 1992, um filme sombrio sobre um assassinato em uma unidade dos fuzileiros navais dos EUA, ele recebeu outra nomeação pela Academia. Este filme contém a cena de Nicholson onde ele diz "você não pode lidar com a verdade!", que desde então se tornou amplamente conhecida e imitada. Nicholson iria ganhar seu Oscar seguinte por seu papel como o neurótico no romântico "As Good as It Gets" (Melhor É Impossível), de 1997.

Em "About Schmidt" (As Confissões de Schmidt), de 2002, Nicholson faz o papel de um vendedor de seguros aposentado de Omaha, Nebraska, que questiona a própria vida e a morte de sua mulher pouco depois. O filme lento e profundamente emocional, aparece contrastando com muitos de seus papéis anteriores. Na comédia "Anger Management" (Tratamento de Choque), ele faz o terapista agressivo que deve ajudar o pacifista Adam Sandler. Seu filme seguinte é "Something's Gotta Give" (Alguém Tem que Ceder), de 2003, como um "mauricinho" envelhecido, que se apaixona pela mãe de sua jovem namorada.

Nicholson retornou à sua forma vilanesca como o chefe durão da máfia irlandesa de Boston, controlando Matt Damon e Leonardo DiCaprio no filme de Martin Scorsese "The Departed" (Os Infiltrados), de 2006.

Em 2007, Nicholson, juntamente com Morgan Freeman, protagonizou o filme "The Bucket List" (Antes de Partir). Em 2008 quando soube que Heath Ledger, o novo interprete do coringa faleceu de overdose, em um tom bem sarcastico disse: "Eu avisei".

Filmografia

1958 - Cry baby killer, The - Jimmy Wallace
1960 - Selvagem e brutal (Wild Ride, The) - Johnny Varron
1960 - A pequena loja de horrores (The Little Shop of Horrors) - Wilbur Force
1960 - Too soon to love - Buddy
1962 - Terra partida (Broken land, The) - Will Brocious
1963 - Sombras do terror (Terror, The) - Lt. Andre Duvalier
1963 - O corvo (The Raven) - Rexford Bedlo
1964 - Guerrilheiros do pacífico (Back Door to Hell) - Burnett
1964 - Ensigh Pulver - Dolan
1965 - A vingança de um pistoleiro (Ride in the whirlwind) - Wes
1966 - Flight to fury - Jay Wickham
1967 - O tiro certo (Shooting, The) - Billy Spear
1967 - Os demônios sobre rodas (Hell angels on wheels) - Poeta
1967 - O massacre de Chicago (St.'s Valentine day massacre, The) (não-creditado)
1968 - Busca alucinada (Psych-out) - Stoney
1968 – Head (não creditado)
1969 - Sem destino (Easy Rider) - George Hanson
1970 - Rebeldia violenta (Rebel Rousers, The) - Bunny
1970 - Num dia claro de verão (On a clear day you can see forever) - Tad Pringle
1970 - Cada um vive como quer (Five easy pieces) - Robert Eroica Dupea
1971 - Refúgio seguro (A safe place) - Mitch
1971 - Ânsia de amar (Carnal Knowledge) - Jonathan Fuerst
1972 - O dia dos loucos (King of Marvin Gardens, The) - David Staebler
1973 - A última missão (Last detail, The) - Billy "Bad Ass" Buddusky
1974 - Chinatown - J.J. 'Jake' Gittes
1975 - Profissão: Repórter (Professione: Reporter) - David Locke
1975 - Tommy - O Especialista
1975 - O Golpe do Baú (Fortune, The) - Oscar Sullivan/Oscar Dix
1975 - Um estranho no ninho (One flew over the cuckoo's nest) - Randle Patrick McMurphy
1976 - O último magnata (The Last Tycoon) - Brimmer
1976 - Duelo de gigantes (The Missouri Breaks) - Tom Logan
1978 - Com a corda no pescoço (Goin' South) - Henry Lloyd Moon
1980 - O iluminado (The Shining) - Jack Torrance
1981 - Notre Dame de la croisette (não-creditado)
1981 - O destino bate à sua porta (The Postman Always Rings Twice) - Frank Chambers
1981 - Reds - Eugene O'Neill
1982 - Fronteira da violência (Border, The) - Charlie Smith
1983 - Laços de ternura (Terms of Endearment) - Garrett Breedlove
1985 - A honra do poderoso Prizzi (Prizzi's Honor) - Charley Partanna
1986 - A difícil arte de amar (Heartburn) - Mark Forman
1987 - As bruxas de Eastwick (The Witches of Eastwick) - Daryl Van Horne
1987 - Ironweed - Francis Phelan
1987 - Nos bastidores da notícia (Broadcast News) - Bill Rorich
1989 - Batman - Coringa/Jack Napier
1990 - A chave do enigma (The Two Jakes) - J.J. 'Jake' Gittes
1992 - Questão de honra (A Few Good Men) - Col. Nathan R. Jessep
1992 - O cão de guarda (Man trouble) - Eugene Earl Axline/Harry Bliss
1992 - Hoffa - Um homem, uma lenda (Hoffa) - James R. 'Jimmy' Hoffa
1994 - Lobo (Wolf) - Will Randall
1995 - Acerto final (Crossing guard, The) - Freddy Gale
1996 - O entardecer de uma estrela (Evening star, The) - Garrett Breedlove
1996 - Marte ataca! (Mars Atacks!) - Presidente James Dale/Art Land
1997 - Sangue e vinho (Blood and Wine) - Alex Gates
1997 - Melhor é impossível (As good as it gets) - Melvin Udall
2001 - A Promessa (The Pledge) - Jerry Black
2002 - As confissões de Schmidt (About Schmidt) - Warren Schmidt
2003 - Tratamento de Choque (Anger Management) - Dr. Buddy Rydell
2003 - Cher: The Farewell Tour - Daryl Van Horne
2003 - Alguém tem que Ceder (Something's Gotta Give) - Harry Sanborn
2006 - Os Infiltrados (The Departed) - Frank Costello
2007 - Antes de Partir (The Bucket List) - Edward Cole
2010 - Como Você Sabe (How Do You Know) - (Charles)

Prêmios

Ganhou dois Oscar de Melhor Ator (principal), por "Um Estranho no Ninho" (1975) e "Melhor é Impossível" (1997). Ganhou um Oscar de Melhor Ator (coadjuvante/secundário), por "Laços de Ternura" (1983).

Fontes: Wikipedia; Jack Nicholson - Perfil - Cineplayers.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

A Pequena Loja de Horrores

A Pequena Loja de Horrores (The Little Shop of Horrors, 1960, EUA) é uma das primeiras e melhores comédias de humor negro já feitas e tornou-se um clássico do cinema. Dirigida pelo famoso cineasta Roger Corman (o rei dos filmes "B" americanos) tornou-se um "cult".

O filme conta a história de Seymour Krelboin (Jonathan Haze) que trabalha na floricultura, localizada nos arredores de Skid Row, e está apaixonado por Audrey (Jackie Joseph), que está saindo com o sádico dentista Orin Scrivello.

Orin, por sua vez, trata de um paciente que está sofrendo de amor, encenado pelo irrefreável Jack Nicholson. Seymour adquire uma nova planta e dá a ela o nome de Audrey II, depois do amor de sua vida.

Só que a planta precisa de carne e sangue humano para sobreviver - ela também fala - constantemente gritando Alimente-me! Alimeeeeeeeeeeente-me! Seymour está desesperado na sua busca frenética para encontrar comida para Audrey II. ...

Mas quando a planta floresce, para o horror de Seymour, as flores têm a cara de suas vítimas, o que é a prova das "refeições humanas" que ela comeu.



Ficha Técnica

Título: A Pequena Loja Dos Horrores
Título Original: The Little Shop of Horrors
País de Origem: EUA
Gênero: Terror
Tempo de Duração: 71 minutos
Ano de Lançamento: 1960
Estúdio/Distrib.: SPECTRA
Direção: Roger Corman

Elenco

Jonathan Haze ... Seymour Krelboyne
Jackie Joseph ... Audrey Fulquard
Mel Welles ... Gravis Mushnik
Dick Miller ... Burson Fouch
Myrtle Vail ... Winifred Krelboyne
Tammy Windsor ... Teenage girl
Toby Michaels ... Teenage girl
Leola Wendorff ... Siddie Shiva
Lynn Storey ... Mrs. Hortense Feuchtwanger
Wally Campo ... Det. Sgt .Joe Fink/Narrator
Jack Warford ... Det. Frank Stoolie
Meri Welles ... Leonora Clyde
John Herman Shaner ... Dr. Phoebus Farb
Jack Nicholson ... Wilbur Force
Dodie Drake ... Waitress

Sinopse

A floricultura do mesquinho Gravis Mushnick (Mel Welles) está falindo. E ele está prestes a despedir Seymour Krelbonid (Jonathan Haze), seu atrapalhado funcionário quando este lhe mostra uma planta criada por ele. Audrey Jr. É seu nome em homenagem a Audrey (Jackie Joseph) a outra assistente de Gravis, a quem ele secretamente está apaixonado.

O oportunista Gravis usa a planta como um grande e último trunfo para tentar recuperar seu negócio. Entretanto, logo a planta começa a murchar e morrer. Mas, acidentalmente Seymour deixa cair algumas gostas de sangue na planta e, logo após, ela se recupera forte e sadia. Na medida em que ela cresce, se faz necessário cada vez mais sangue, e Seymour tem que sair para conseguir mais corpos humanos para saciar seu apetite.

Fontes: letras de filmes: Filme A Pequena Loja de Horrores (1960);
interfilmes: A Pequena Loja de Horrores (The Little Shop of Horrors - 1960)

sábado, 25 de outubro de 2008

O Iluminado

Um gigantesco hotel encoberto pela neve, algures nas isoladas montanhas do Colorado. Jack Torrance (Jack Nicholson), um escritor, oferece-se para tomar conta do local durante o Inverno, altura em que este se encontra totalmente deserto e, com ele, leva também a sua mulher e o filho, este dotado de poderes telepáticos e psíquicos – o shining a que se refere o título original. Este é o ponto de partida para o ensaio de Stanley Kubrick sobre a loucura e a solidão. E é também um dos mais assustadores filmes algumas vez feitos.

À medida que as paredes do hotel vão parecendo cada vez maiores para tão pouca gente, Jack começa a ceder aos seus instintos violentos e a loucura começa a tomar conta de si. Ao de cima, vêm também os fantasmas de um hotel com um passado sombrio onde, segundo somos informados, um homem que ocupava no local as mesmas funções que Jack, assassinou a mulher e as duas filhas, suicidando-se de seguida.

The Shining é uma adaptação da obra literária de Stephen King, considerado por muitos um mestre na escrita de terror que, ao que parece, não terá ficado muito satisfeito com a película de Kubrick (tendo mesmo chegado a produzir uma minissérie, adaptada por si próprio). É um fato que Kubrick era conhecido por tomar liberdades criativas consideráveis quando adaptava livros ao cinema (coisa que fazia em todos os seus filmes, basicamente), mas também o é que Kubrick era abençoado com um gênio maravilhoso e a sua adaptação cinematográfica desta obra de horror roça a perfeição.

Acima de tudo, porque antes de querer jogar com o seu tema, antes de viajar para os recantos mais obscuros da mente de Jack, parecia interessar a Kubrick a exploração da forma e, num certo sentido, jogar com as características de um gênero bastante preso a si próprio. Ou seja, tal como em todos os seus filmes, o realizador quis dar um passo em frente, levando o cinema de terror para um outro nível. E que nível, esse!

Antes de mais, porque raramente um filme do gênero foi filmado com uma precisão tão milimétrica. O espaço do hotel explorado exemplarmente com o recurso aos planos gerais, reforçando a ideia da solidão; os hoje tão famosos travellings do miúdo a andar de triciclo nos corredores do hotel, tornando angustiante a expectativa de ver quem irá surgir do outro lado; a tela afogando-se em sangue; o baile; a casa de banho vermelha; a demente e retorcida banda sonora; o célebre “Heeeeeeere’s Johnny!”...

Perfeição cinematográfica, na forma como compunha os planos e explorava ao máximo as possibilidades de construção de uma cena foram atributos que sempre marcaram a carreira do genial realizador e que ele fez questão de preencher em cada fotograma de película. A tal ponto que se torna uma tarefa bastante difícil comentar um filme tão peculiar como The Shining. No fundo, trata-se de uma obra que precisa de ser vista (e sentida) para acreditar. Não se esperem sustos arrepiantes ao virar da esquina, mas sim uma viagem pelo labirinto que é a mente humana, pontuada aqui e ali por algum do humor negro, também ele com consideráveis doses de demência de Kubrick.

E essa viagem é conduzida não só por um mestre da realização como por um mestre na arte da interpretação. Fala, claro, de Jack Nicholson, ator panteonesco que surge aqui num crescendo de insanidade ao longo do filme, apanhando o espectador desprevenido com uma força e um magnetismo viciantes. Da contenção soturna das cenas iniciais até ao extravasar total da sua habitual loucura, o actor tem aqui aquela que, não sendo a sua melhor performance, será certamente das mais marcantes da sua carreira e da cultura pop. Na altura, imagine-se, chegou a ser nomeado aos Razzie, galardões que distinguem os piores filmes do ano, mas é hoje visto como um clássico do gênero. O tempo trouxe-lhe reconhecimento, e fez deste filme mais uma prova do gênio do seu autor. Obrigatório.

Sinopse
Durante o inverno, um homem (Jack Nicholson) é contratado para ficar como vigia em um hotel no Colorado e vai para lá com a mulher (Shelley Duvall) e seu filho (Danny Lloyd). Porém, o contínuo isolamento começa a lhe causar problemas mentais sérios e ele vai se tornado cada vez mais agressivo e perigoso, ao mesmo tempo que seu filho passa a ter visões de acontecimentos ocorridos no passado, que também foram causados pelo isolamento excessivo.

Informações Técnicas
Título no Brasil: O Iluminado
Título Original: The Shining
País de Origem: EUA
Gênero: Terror
Classificação etária: 18 anos
Tempo de Duração: 120 minutos
Ano de Lançamento: 1980
Estúdio/Distrib.: Warner Home Video
Direção: Stanley Kubrick

Elenco

Jack Nicholson .... Jack Torrance
Shelley Duvall .... Winifred "Wendy" Torrance
Danny Lloyd .... Danny Torrance
Scatman Crothers .... Dick Hallorann
Barry Nelson .... Stuart Ullman
Philip Stone .... Delbert Grady
Joe Turkel .... Lloyd
Anne Jackson .... Doutora
Tony Burton .... Larry Durkin
Barry Dennen .... Bill Watson

Fontes: CinePt -The Shinning; Filme: O Iluminado - 1980