sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Uma mensagem de Israel?


Uma misteriosa pedra gravada com letras de um alfabeto desconhecido foi escavada em Bat Creek, Tennessee (EUA), em fins do século XIX. Um relatório e uma reprodução da inscrição foram enviados para Smithsonian Institution em Washington, que atribuiu sua origem à tribo cherokee. No entanto, após cinquenta anos de mistério quanto ao significado, Joseph Maker, da Geórgia, observou:

 - A pedra está de cabeça para baixo. Ponham-na na posição correta. É hebraico de Canaã!

Aí, descobriram que a inscrição dizia: "Ano Um da Idade de Ouro dos Judeus", solucionando assim um mistério, mas iniciando outro. Uma mensagem da Antiga Israel? Em Bat Creek, Tennessee?
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Fonte: O Livro Dos Fenômenos Estranhos - Charles Berlitz

A Vingança de Charlie

Rommer Troxell
Romer Troxell, habitante de 42 anos de Levittown, Pennsylvania, ficou arrasado com o assassinato de seu filho. O corpo de Charlie Troxell fora encontrado junto a uma estrada em Portage, Indiana. Levaram o carro e todos os documentos haviam sido retirados do bolso do rapaz; roubo teria sido, provavelmente, o motivo do crime. Mas o jovem assassinado queria vingança.

Enquanto seguia com o carro em direção a Portage para o reconhecimento do corpo, Troxell ficou ouvindo a voz de seu filho dentro do cérebro, e manteve os olhos bem abertos, na esperança de descobrir alguém dirigindo o carro roubado.

A voz, de acordo com Romer, começou a dizer-lhe onde procurar, e ele, finalmente, encontrou o veículo.

- Fiz manobra e segui o carro, mantendo distância de cerca de uma quadra - afirmou Troxell.

- Eu queria jogar meu carro de encontro ao outro, porém Charlie aconselhou-me a não fazê-lo.

Assim, em vez de se aproximar, Troxell limitou-se a seguir o outro carro, até o motorista parar e descer. Então, ele começou a conversar com o suspeito, enquanto outro parente, que estava no carro junto com Troxell, chamou a polícia. Os policiais prenderam o homem, que foi prontamente identificado como suspeito do crime, com base em suas próprias informações confidenciais. Depois que o suspeito foi julgado e condenado, a voz de Charlie deixou de ecoar na cabeça de seu pai.

- Charlie está em paz agora - declarou Troxell. - Sei que foi a polícia que prendeu o assassino, e eles me mostraram o que descobriram durante a investigação. Mas, quando ouvi meu filho me orientando, agi prontamente. Talvez o bom Deus quisesse que eu fizesse o que fiz.
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Fonte: O Livro Dos Fenômenos Estranhos - Charles Berlitz

Engolido por uma baleia


O caso de James Bartley, marujo que trabalhava a bordo da baleeira Estrela do Leste, é uma resposta convincente aos que ainda duvidam do texto bíblico relativo a Jonas.

De acordo com os registros do Almirantado britânico, em fevereiro de 1891, Bartley deixou o navio, juntamente com outros membros da tripulação, e tomou a chalupa durante uma caça à baleia. O mar estava encapelado. O arpoador fez um disparo, a baleia mergulhou e, de repente, voltou à superfície sob a chalupa, despedaçando-a e espalhando os tripulantes.

Todos os marujos foram resgatados, menos Bartley. A baleia morreu e seu corpo foi secionado.

Ao abrir a barriga do animal, apareceram um pé e uma perna. Bartley foi retirado do estômago da baleia, vivo ainda, mas inconsciente.

Ele recobrou a consciência, porém ficou sem poder falar por várias semanas. Lembrava-se de poucas coisas além da abertura de mandíbulas enormes e de ter escorregado para dentro de um tubo comprido em direção ao estômago da baleia, onde permaneceu por quinze horas, conforme atesta declaração assinada pelo médico de bordo e por todos os outros tripulantes.

A visão de Bartley ficou afetada por essa experiência e sua pele perdeu a cor normal. Passou o resto de seus dias em terra, e morreu com a idade de 39 anos.

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Fonte: O Livro Dos Fenômenos Estranhos - Charles Berlitz

A Estrela da Morte


Os dinossauros desapareceram da face da Terra há 65 milhões de anos, num piscar de olho geológico. Cerca de 165 milhões de anos antes disso, os dinossauros foram a espécie predominante na terra, no mar e no ar.

Há muitos anos, paleontólogos apreciam o desaparecimento dessa espécie animal, propondo como suspeita mais provável as mudanças abruptas no clima da Terra.

Mas o que causou essas mudanças catastróficas? Uma alteração gradativa da atmosfera ou do meio ambiente teria permitido que os dinossauros tivessem tempo mais que suficiente para se adaptar.

A primeira pista de um castigo cósmico veio da colaboração de uma equipe científica composta por pai e filho, no campus da Universidade da Califórnia em Berkeley. O geólogo Walter Alvarez estivera estudando depósitos de matérias transportadas ou solidificadas nas proximidades de Gubbio, Itália, em 1977, quando descobriu uma jazida de sedimentos ricos em irídio, um metal raro, do mesmo grupo da platina, que normalmente não é encontrado na crosta terrestre.

Seu pai, Luis Alvarez, vencedor de um Prêmio Nobel de Física, sugeriu uma explicação: um gigantesco objeto extraterrestre, talvez um cometa ou asteróide, teria se chocado contra a Terra e espalhado uma imensa quantidade de fragmentos, fazendo "chover" uma camada de irídio. Fósseis na argila em que o jovem Alvarez encontrou o irídio datam o depósito de 65 milhões de anos, exatamente a época da extinção dos grandes dinossauros.

No entanto, outras extinções em massa parecem ocorrer periodicamente a cada 26 milhões de anos, com uma diferença para menos ou para mais de alguns milênios. Poderia algum ciclo cósmico periódico ser o responsável por extinções tão abrangentes, inclusive a que eliminou de nosso planeta o Tyrannosaurus rex e seus parentes?

Alguns cientistas acham que sim. Em 1984, o astrofísico Richard Muller e o astrônomo Marc Davis, ambos de Berkeley, juntamente com outro astrônomo, Piet Hut, do Instituto de Estudos Adiantados de Princeton, propuseram a existência de um companheiro solar conhecido pelo nome de Estrela da Morte, ou O Castigo Merecido, que circula nosso Sol uma vez a cada 26 ou 30 milhões de anos. Quando se aproxima do sistema solar, o campo gravitacional da Estrela da Morte pode deslocar asteróides em sua órbita ou arrastar cometas em seu rastro, fazendo com que eles colidam com a superfície da Terra.

Se essa hipótese for verdadeira, nosso Sol e a Estrela da Morte estariam vinculados a um sistema binário. Na verdade, muitas estrelas em nossa galáxia são binárias, mas não conhecemos nenhuma que tenha períodos tão longos de revolução. Suas órbitas são normalmente medidas em semanas ou meses. Além disso, qualquer estrela companheira de nosso Sol seria prontamente visível. Muller acredita que a Estrela da Morte pode ser uma pequena estrela vermelha, o que dificultaria muito mais sua detecção. Períodos mais longos de revolução entre sistemas binários podem ser uma coisa comum também, segundo Muller. Nós ainda não fomos capazes de reconhecê-los pelo que são por causa de suas órbitas extremas.

Uma equipe de astrônomos liderada por Muller já eliminou um grande número de estrelas visíveis do hemisfério norte, classificando apenas 3 mil candidatas. Se a Estrela da Morte não for encontrada entre essas, de acordo com Muller, eles voltarão sua atenção para as estrelas do hemisfério sul.

Nesse meio tempo, não precisamos ficar preocupados com a possibilidade de a Estrela da Morte pairar sobre nós. Os cálculos atuais colocam-na no ponto mais distante de sua órbita, o que significa que ela só voltará dentro de uns 10 ou 13 milhões de anos.
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Fonte: O Livro Dos Fenômenos Estranhos - Charles Berlitz

A casa que sangra


Os investigadores da divisão de homicídios da polícia de Atlanta estão acostumados com sangue. É uma coisa que eles investigam, juntamente com corpos de pessoas que são mortas com armas de fogo, armas brancas e que são até mesmo espancadas. Mas eles não estavam preparados para a visão de sangue sem corpo, especialmente sangue saindo das paredes e empoçando no chão da casa de um casal de velhos da Geórgia, William Winston, 75 anos, e sua mulher Minnie, 7 anos.

Minnie Winston notou pela primeira vez sangue brotando do chão do banheiro "como um irrigador de aspersão" em setembro de 1987, quando foi tomar banho em sua casa de três dormitórios, construída havia 2 anos. O casal telefonou para a polícia pouco depois da meia-noite do dia 9, quando os dois encontraram mais sangue jorrando de paredes e assoalhos em cinco cômodos separados.

- Não estou sangrando - declarou Willian Winston. - Minha mulher não está sangrando. E não há mais ninguém aqui.

Winston fora deitar-se por volta das 21h30, depois de trancar as portas e ligar o sistema do alarme de segurança. Nem ele nem sua mulher ouviram ruídos estranhos, e o alarme não foi disparado.

Steve Cartwright, investigador da divisão de homicídios da polícia de Atlanta, admitiu que os policiais encontraram "uma grande quantidade de sangue" espalhada por toda a casa, mas não encontraram nenhum cadáver, quer de animal quer de ser humano, de onde aquele sangue poderia ter saído.

O Laboratório de Criminalística do Estado da Georgia confirmou no dia seguinte tratar-se de sangue humano. Cal Jackson, porta voz da polícia de Atlanta, declarou que o departamento estava tratando o incidente "como uma circunstância incomum, não temos um corpo nem um motivo para o sangue".
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Fonte: O Livro Dos Fenômenos Estranhos - Charles Berlitz

Congelado pelo vento

O inverno de 1984/85 estabeleceu numerosos recordes de ondas de frio em todo o território dos EUA, desde Michigan até o Texas. Foi a estação em que também ocorreu um dos mais notáveis casos de sobrevivência nos anais da medicina moderna.

Na manhã do dia 19 de janeiro de 1985, a temperatura em Milwaukee, Wisconsin, caíra a incríveis 60 graus abaixo de zero, um frio capaz de enregelar até os ossos. Enquanto seus pais dormiam, o pequeno Michael Troche, de 2 anos de idade, vestido com pijama leve, resolveu andar pela neve.

Encontrado pelo pai várias horas mais tarde, Michael estava literalmente congelado. Parara de respirar; cristais de gelo haviam se formado sobre e por dentro de sua pele; braços e pernas estavam rígidos como pedras.

Levado às pressas ao Hospital Infantil de Milwaukee, Michael foi tratado por uma equipe de vinte enfermeiras e dezoito médicos, inclusive o dr. Kevin Kelly, especialista em hipotermia. Quando ele chegou ao hospital, Kelly declarou-o "morto, definitivamente morto". Os médicos chegaram a ouvir o pobre corpinho congelado rachando, quando o levantaram para levá-lo à mesa de operação. E a temperatura interna da criança registrara 16 graus centígrados, um nível do qual ninguém jamais voltara vivo.

A equipe começou a trabalhar imediatamente, levando Michael para uma máquina respiratória para aquecer-lhe o sangue, injetando drogas para evitar que o cérebro inchasse, descongelando-lhe o corpo e fazendo incisões em seus membros e tecidos cheios de água de células congeladas, que ameaçavam arrebentar.

Durante três dias, o menino permaneceu em estado de semiconsciência, entre a vida e a morte. Então, milagrosamente, recuperou-se quase tão rapidamente quanto havia se congelado. Ele sofreu apenas pequenos danos nos músculos de uma mão e submeteu-se a enxertos de pele, para cobrir as grandes incisões feitas nos braços e pernas. Fora isso, por incrível que pareça, Michael não foi afetado pelo trauma que sofreu.

Além disso, o incrível Michael Troche não acusou nenhum sinal do tão temido dano cerebral que o teria transformado em vegetal. De modo irônico, os médicos disseram que ele talvez tenha sobrevivido justamente por ser tão jovem e tão pequeno. Congelado rapidamente pela baixíssima temperatura do vento, o pequeno cérebro e o reduzido metabolismo exigiram pouco oxigênio para operar. Se fosse um pouco mais velho e maior, o garoto teria se transformado em uma vítima do inverno.

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Fonte: O Livro Dos Fenômenos Estranhos - Charles Berlitz