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terça-feira, 23 de outubro de 2012

A ilha do apocalipse


A ilha de Páscoa esconde outros mistérios que provavelmente continuarão para sempre sem solução: o das galerias subterrâneas, o da posição das estátuas, que às vezes lembra as "avenidas de pedra" da Bretanha, às vezes o "círculo mágico" de Stonehenge, o das cavernas cheias de ossadas humanas de tempos antiqüíssimos, o dos petróglifos (desenhos sobre pedra) muito parecidos com os motivos próprios não só das antigas civilizações da América Central e do Sul, mas também caracterizados por elementos que lembram a Índia, a China e até o Egito.

Os "homens-pássaros" pascoanos, por exemplo, sem dúvida estão ligados ao fabuloso "pássaro de fogo" que encontramos no Mediterrâneo, na Índia, nas duas Américas, e que parece ser o símbolo da civilização-mãe da Terra, a mítica Atlântida.

Os atlantes, então, desembarcaram na Ilha da Páscoa? Parece que uma antiga lenda ilhoa assim sugere. "Muitos e muitos anos atrás" — conta a lenda — "chegou do mar com dois navios o rei Hotu Matua, com a rainha e sete mil súditos. Vieram de duas ilhas, situadas lá onde o sol nasce. E quando chegaram, suas ilhas desapareceram no mar..."

Os estudiosos, de maneira geral, acham, contudo que se tratava de americanos, e não atlântidas, e pensam que entre Páscoa e a costa sudeste do "Novo Mundo" existiram uma vez algumas ilhas.

Parece que há séculos Páscoa hospedou entre 2 e 5 mil habitantes, divididos em duas classes: a dos "senhores das longas orelhas" (com os lobos esticados pela aplicação de pesos, característica que se encontra também nas estátuas) e a dos plebeus com orelhas curtas. Estes acabaram por rebelar-se contra a tirania dos nobres, desencadeando uma guerra civil que provavelmente dizimou a população.

Os "senhores das longas orelhas" constituíam também a aristocracia dos incas, e é impossível que costumes tão curiosos tenham florescido independentes, sem que tivesse havido contacto algum entre a Ilha da Páscoa e a América. Além disso, muitos objetos artísticos e apetrechos fabricados pelos antigos habitantes da ilha apresentam extraordinárias analogias com os do Peru.

E se os incas tivessem chegado a Páscoa antes dos polinésicos e em seguida tivessem sido vencidos e dizimados (ou expulsos) por esses últimos? É algo não só possível como muito provável. Isso tornaria plausível outra hipótese: poderíamos admitir que os últimos a chegar tenham estruturado seu culto pelos antepassados, aos quais teriam sido dedicadas as gigantescas estátuas baseadas em crenças americanas; diríamos mais: eles "roubaram" aos súditos do Rei Hotu Matua a idéia de lendários, titânicos progenitores. E com isso teríamos uma explicação lógica da extraordinária semelhança que se encontra entre as bases das estátuas pascoanas e as olmecas, de Pachacamac e da misteriosa Tiahuanaco.

Não esqueçamos também que os antigos americanos tinham gigantes entre seus míticos progenitores, e notemos que encontramos reproduzidos em Páscoa, em proporção menor, alguns dos desenhos de animais desconhecidos traçados no deserto peruano. Perto desses desenhos temos outro símbolo que nos deixa perplexos: a espiral tomada como símbolo do número 100 pelos incas, egípcios e outros povos.

Páscoa estaria, portanto, ligada de alguma maneira à lembrança da Atlântida, o famoso continente submerso, se quisermos considerar os antigos povos americanos seus mais diretos herdeiros.

Mas Páscoa apresenta vestígios muito anteriores ao período incaico, vestígios impressionantes como os constituídos pelas ossadas e pelas galerias ciclópicas. Muitos geólogos acreditam poder afirmar que no passado a ilha não era muito maior do que hoje em dia, mas essa afirmativa se choca contra fatos que não podem ser ignorados: entre outras coisas, é inacreditável que alguém tenha cavado túneis daquelas proporções para fazê-los desembocar no mar — era outras palavras, pelo simples gosto de cavá-los.

Há quem apresente a hipótese de que as enormes passagens sub­terrâneas faziam parte de um sistema subterrâneo de comunicação destinado (como no Havaí) a pôr em contacto entre si as várias ilhas de um arquipélago desaparecido, sendo Páscoa apenas um cemitério comum, se não mesmo um lugar destinado a sagradas hecatombes. E há quem vá mais adiante, advertindo-nos que justamente por essa razão a ilha é maldita, conforme "demonstrariam" as desgraças que caíram sobre seus habitantes, mesmo naqueles poucos capítulos de sua história que nos foi dado conhecer. Sem dúvida os pascoanos nunca tiveram uma existência invejável; nem por isso, porém, consideramo-nos capazes de filiar suas desgraças a algum fruto de mera superstição.

Há outros que consideram Páscoa quase um templo da humanidade, de sua perpétua luta contra as forças cósmicas avassaladoras, de suas ruinosas quedas e de seus renascimentos. A ilha teria sido um ponto comum a todos os continentes desaparecidos de nosso planeta: Lemúria, Gondwana, Mu, Atlântida. Alguns acreditam achar a descrição em antigos textos tibetanos e nos oferecem uma profecia que, se pode nos deixar indiferentes, vai sem dúvida preocupar nossos bisnetos: outras imensas perturbações vão devastar nosso glo­bo, destruindo tudo quanto o homem construiu e construirá, e obrigá-lo-ão a recomeçar da Idade da Pedra. A Ilha da Páscoa ainda resistirá a muitas catástrofes, mas quando também ela desaparecer, tragada pelas ondas, será a destruição total, o fim do mundo.

Essa profecia, de acordo com um grupo de parisienses apaixonados pelos enigmas pascoanos, teria sido lembrada também em antigos manuscritos incaicos e guardada oralmente por muitas gerações até nossos dias.

É opinião comum que os incas não conheciam a escrita, mas parece que alguém pode demonstrar o contrário. "O vice-rei do Peru, Francisco Toledo" — escreve Robert Charroux — "fala em seus relatórios, por volta de 1566, de tecidos incaicos e tabuinhas pintadas, de grande riqueza narrativa, relativas à história, a ciências, profecias, etc. Ele mandou que tudo fosse jogado na fogueira. A existência dessa escrita incaica é confirmada por José de Acosta (Historia natural y moral de las Índias, Sevilha, 1590), Balboa e Padre Cobo. Felizmente os jesuítas e os papas salvaram parte do patrimônio tradicional. Os livros de Garcilaso de la Vega e alguns manuscritos contendo os dados mais preciosos da mitologia sul-americana foram queimados na Espanha do século XVI, mas a Biblioteca do Vaticano e o Senhor Beltran Garcia, descendente de Garcilaso, conservam a parte essencial da tradição relatada em manuscritos inéditos, dos quais tivemos conhecimento."

Nesse ponto parece-nos oportuno lembrar, ainda com Charroux, quantos vazios, que não poderão ser preenchidos, foram abertos pela ignorância e pelo fanatismo no conhecimento da antiqüíssima história de nosso planeta.

"Muitos testemunhos foram destruídos" — diz o arqueólogo. "Júlio César carrega a pesada responsabilidade do primeiro incêndio da Biblioteca de Alexandria, onde Ptolomeu I Soter juntara 700 mil volumes, que constituíam então a totalidade da tradição e da sabedoria humana. Quatro séculos mais tarde, um segundo incêndio, ateado pelas turbas indisciplinadas, danificou essa mesma biblioteca, que foi definitivamente queimada em 641 por ordem do Califa Omar. Contam que, consultado por seus capitães sobre o destino dos livros, o chefe muçulmano respondeu: 'Se o que eles dizem está no Alcorão, são inúteis, e podem queimá-los. Se o que eles dizem não está no Alcorão, então devem ser destruídos, por serem nocivos e ímpios'. Os preciosos manuscritos foram usados por vários meses como combustível para as caldeiras das termas de Alexandria. Só alguns escaparam do fogo.

"Semelhante auto-de-fé foi realizado em 240 a.C., pelo imperador chinês Tsin Che-Hoang, que mandou destruir todos os livros de história, astronomia e filosofia existentes em seu reino.

No terceiro século, em Roma, Diocleciano mandou procurar e destruir todos os volumes contendo fórmulas para fabricar ouro, sob a desculpa de que a transmutação dos metais ia permitir a compra de impérios.

"O Novo Testamento (Atos dos Apóstolos) revela que São Paulo reuniu em Éfeso todos os livros que tratavam de 'coisas curiosas' e os queimou publicamente. Jacques Weiss refere que alguns monges irlandeses, ignorantes, queimaram 10 mil manuscritos rúnicos redigidos em casca de vidoeiro (bétula), contendo todas as tradições e todos os anais da raça celta."

O escritor lembra a seguir os testemunhos relativos à queima dos papiros de Uardan e dos manuscritos de Yucatan; e a lista nem de longe está completa. Achavam-se entre as obras destruídas aqueles "livros dos deuses e dos homens", que se diz contavam a história da Terra "desde o dia em que brilhou a luz da inteligência", e em particular a da Lemúria e Gondwana? Se assim for, bem poucas esperanças nos restam para entender o singular enigma dêsses dois lendários continentes desaparecidos, sobre os quais a fantasia vertiginosa de alguns quer projetar a sombra dos gigantes.
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Fonte: KOLOSIMO, Peter - Antes dos Tempos Conhecidos -  Edições Melhoramentos - 4.a Edição  - 1968.

Páscoa: desgraças em cadeia


A curiosa e deprimente paisagem da Páscoa, as "cabeças de pedra", as enigmáticas galerias subterrâneas foram a base de inúmeras lendas, e agora é a vez da ficção científica. Um romancista americano acha até que Páscoa é o fragmento de um mundo destroçado que caiu sobre a Terra. Naturalmente trata-se de hipótese totalmente irreal, mas aquela ilha perdida na imensidade de oceano e céu não sugere a idéia de um asteróide?

Quando Roggeveen desembarcou, encontrou de 5 a 6 mil habitantes que logo iriam ter péssima impressão de seus hóspedes: em meio a injustificado tiroteio doze indígenas foram mortos, e a partir de então a história dos habitantes da ilha foi uma sucessão de desgraças.

Em 1859 e 1862 desembarcaram na ilha bandos de aventureiros peruanos sem escrúpulos, que reduziram à escravidão e deportaram para as terras do guano o povo inteiro, inclusive o rei Marata. O bispo de Taiti, Jaussen, enviou à Lima enérgico protesto, conseguindo a repatriação dos infelizes. Mas só alguns voltaram, trazendo varíola, lepra e sífilis, além de outras doenças contraídas nos luga­res insalubres onde foram obrigados a trabalhar.

Em 1864, quando o Padre Eynaud, primeiro missionário, desembarcou em Páscoa, encontrou somente poucas centenas de pessoas em muito mau estado. Contudo, o capitão do navio, que havia trazido o missionário, achou-os plenamente aptos para trabalhar como escravos nas plantações de Taiti, e assim uma centena de habitantes novamente conheceu a deportação.

Aos poucos restantes, o destino reservava outra desventura: chegou à ilha um embusteiro chamado Dutroux-Bornier que, afirmando ter comprado aquela terra ao rei de Taiti (ao qual parecia pertencer, não sabemos porquê), apoderou-se da única riqueza dos indígenas — alguns rebanhos de magras ovelhas — e instaurou um regime tão tirânico que os pascoanos, embora tímidos e pacíficos, acabaram por assassiná-lo.

Morto o rei de Taiti, Tati Salmon, a ilha foi herdada pela família Brander, que em 1888 a vendeu ao Chile, do qual ainda hoje é a única colônia.

Quando falamos na Ilha da Páscoa, a primeira imagem que aparece é a das gigantescas cabeças de pedra, os monumentos mais esquisitos e imponentes da Terra. Foram entalhadas em pedra vulcânica: no interior da cratera foram esculpidos 300 e depois erguidos e transportados sobre plataformas até 16 quilômetros de distância. Alguns desses colossos pesam 30 toneladas e sua altura varia entre 3,50 e 20 metros; existe um, inacabado, que mede bem uns 50 metros!

Interrogados sobre a origem dessas estátuas, os habitantes nunca souberam dar explicação alguma; isso sem dúvida deve-se ao fato de que com o rei Marata foram deportados os sábios pascoanos, depositários das tradições, que sem dúvida poderiam ter narrado coisas interessantíssimas não apenas sôbre o passado de sua pátria, mas também sobre as mais antigas e enigmáticas civilizações da Terra.

Restaram, é verdade, algumas tabuinhas de madeira (que não é da ilha), gravadas com caracteres que lembram em parte quer os hieróglifos da América pré-colombiana, quer os descobertos há alguns anos no vale do Indo e que remontam a cerca de 3.000 anos a.C.; mas parecia impossível conseguir decifrar aquelas tabuinhas.

Entretanto, a chave existia: encontrou-a aquele Bispo Jaussen que se havia preocupado com a deportação dos habitantes da ilha. Mas ninguém nada soube, até que em 1955 o Doutor Thomas Barthel, arrojado antropólogo alemão, concluiu suas apaixonantes pesquisas.

O cientista obteve, em 1953, algumas fotografias dos documentos manuscritos, estudados pelo culto bispo, descobrindo que Jaussen, interrogando os pascoanos que ficaram na ilha de Taiti para trabalhar, conseguira decifrar parte dos "paus cantantes", isto é, as tabuinhas que ficaram silenciosas para muitos especialistas.

O antropólogo chegou assim a compreender o significado de parte dos hieróglifos, mas para completar o trabalho faltava-lhe consultar os outros apontamentos de Jaussen. Onde encontrá-los? O bispo pertencera à congregação do Sagrado Coração, cuja sede deveria estar em Braine-le-Comte, Bélgica. O Doutor Barthel dirigiu-se para lá, onde descobriu que os religiosos haviam deixado para sempre aquela localidade. O acaso o levou, a seguir, à abadia de Grottaferrata, aos pés dos Montes Albanos, e lá ele encontrou as preciosas anotações que lhe permitiriam ler o passado de Páscoa.

Em quase todos os "paus cantantes" estão gravadas rezas pagãs, de acordo com um sistema denominado bustrophedon, pelo qual se inicia a leitura pela parte inferior, da esquerda para a direita, virando-se a tabuinha a cada linha.

"Eles chegaram de Rangitea" — revela o mais conhecido desses documentos, — "desembarcaram sobre esta ilha e rezaram ao deus de Rangitea..."

Isso confirma, entre outras coisas, a origem polinésica dos atuais habitantes da Páscoa, que lá devem ter chegado das superpovoadas Ilhas da Sociedade, em particular de Raiatea (ou Rangitea), em fins de 1200.

O notável trabalho do Bispo Jaussen e do Doutor Barthel nos permite formular uma hipótese sobre a origem das "cabeças de pedra": os gigantescos monumentos seriam muito menos antigos do que há alguns anos acreditávamos; os mais antigos remontariam à metade de 1.300, e todos deveriam ser encarados como simulacros de "grandes progenitores", em honra dos quais os pascoanos teriam celebrado rituais mágicos e sacrifícios humanos.

Como os ilhéus tenham conseguido transportar por longos trechos e levantar as pesadas estátuas com os meios rudimentares de que dispunham é um mistério. Thor Heyerdhal, chefe da famosa expedição da "Kon Tiki", afirma que a tração teria sido feita com cabos de ráfia e outras fibras vegetais, sobre cilindros de madeira, e a ereção realizada com planos inclinados construídos com areia e pedras. Mas os pascoanos não podiam, de maneira alguma, lançar mão de toras, porque, dado o estrato de terra demasiado fino que recobre as rochas vulcânicas, a ilha não pode sustentar árvores.

Além disso, por qual razão de todos os polinésicos só os emigrados de Rangitea tiveram a idéia de erguer tais monumentos? Ninguém nos poderá dizê-lo com certeza. Também o fato de muitas cabeças se apresentarem caídas e a escultura de outras ter sido repentinamente suspensa permanece obscuro: alguns falam numa revolução religiosa que teria levado à supressão do culto dos antepassados, e essa parece, para muitos, a única explicação viável.
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Fonte: KOLOSIMO, Peter - Antes dos Tempos Conhecidos -  Edições Melhoramentos - 4.a Edição  - 1968.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Moais

Os moais, imensas e intrigantes estátuas de pedra simbolizam os mistérios que pairam sobre a remota Ilha de Páscoa (Rapa Nui - em idioma polinésio) pertencente ao Chile. Em toda a ilha já foram localizadas mais de mil esculpidas em diversas formas e tamanhos na mole e porosa pedra tufo.

Datados do Século VIII, têm de 5 à 21 metros de altura. Personificam os chefes fundadores das 10 grandes tribos da ilha, muitos tiveram que ser deslocados por grandes distâncias e depois dispostos de costas para o mar. Perto do vulcão Rano Raraku, vários deles espalhados no chão indicam que deixaram de ser produzidos de repente... Um passado de mistérios lembrado na festa do Tapati. A maior estrutura megalítica do planeta chama-se Ahu Tongariki e é composta por 15 moais sobre uma plataforma de 250 metros.

Uma lenda, transmitida de boca em boca, reza que em tempos imemoriais aportaram homens voadores e acenderam fogo. A lenda encontra sua confirmação em esculturas de seres voadores com grandes olhos fixos.

Infelizmente os missionários ocidentais queimaram plaquilhas com caracteres Rongorongo (única forma de escrita desenvolvida entre os povos polinésios), proibiram os antigos cultos religiosos e destruíram qualquer tradição impedindo que hoje possamos compreender os mistérios de Te Pito o te Henua (em polinésio) ou "Umbigo do Mundo"...

Fontes: ILHA DE PÁSCOA : O Mistério das Estátuas Tombadas - São Paulo: Global Editora e Distribuidora Ltda. - 1976; HEYERDAHL, Thor. Aku-Aku. Editora José Olympio, 1993.

sábado, 30 de julho de 2011

A Ilha de Páscoa


"Terra à vista!" – Em um grito súbito, o vigia da gávea da galeota holandesa De Afrikaanske Galei chamava a atenção do comandante comodoro Jacob Roggeveen. Aproximavam-se de uma ilha que não constava no mapa. Eram seis horas da tarde, num domingo de páscoa de 1722.

Com o Sol já se pondo, o comodoro chega em tempo de avistar ao longe, no litoral, enormes gigantes, os quais, sobre longas muralhas de pedra, pareciam dispostos a evitar o desembarque. Resolveu então ancorar ali mesmo e esperar a claridade da manhã seguinte para tomar uma decisão.

Ao amanhecer, com seus "óculos de alcance" avistaram gente normal se movimentando entre os gigantes. Tinham se assustado com estátuas. Decidiram então desembarcar, após batizarem a ilha em homenagem à data de sua descoberta.

Ao desembarcar, o movimento dos nativos, que curiosos correram em massa para saudar os desconhecidos, assustou os europeus, que de imediato, abriram fogo contra eles, matando doze e ferindo muitos outros.

Ao chegar no interior da ilha, Roggeveen descobriu que o que pareciam ser muralhas, eram na verdade longas e maciças plataformas de pedras onde se enfileiravam centenas de figuras feitas em pedra (monolíticas) esculpidas apenas da cintura para cima, todas adornadas com um capacete cônico vermelho. Roggeveen foi o primeiro e o útimo europeu a admirar as estátuas em seu perfeito estado.

domingo, 20 de março de 2011

Dez maiores mistérios da humanidade

1 – O temível calendário maia

Existe muito falatório sobre as supostas profecias do Calendário Maia. Toda a preocupação está baseada na descoberta de que o calendário maia de "conta longa" termina em uma data que corresponde ao nosso 21 de Dezembro de 2012. O que isto significa de verdade? O fim dos tempos por alguma catástrofe global? Uma nova era para a humanidade? Profecias de todos os tipos possuem uma extensa tradição de não acontecerem. Mas a única maneira de sabermos é esperar para ver.

2 - Atlântida