quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Oráculo de Delfos: o umbigo do mundo

"Ó homem, conhece-te a ti mesmo e conhecerás os deuses e o universo."  (c. 650 a.C. - 550 a.C.)
Durante mais de 15 séculos, do nascimento ao fim da cultura grega antiga, o Oráculo de Delfos, ou templo de Apolo, serviu como local onde os peregrinos vindos das mais diversas latitudes do mundo helênico consultavam as pitonisas, as sacerdotisas oraculares, para saber qual o seu destino, da sua família ou da sua pátria. Delfos tornou-se um dos lugares sagrados mais venerados pelos gregos, sendo que suas previsões e predições tiveram enorme repercussão nos destinos de reis, de tiranos e de muita outra gente famosa daqueles tempos..

Situado na Grécia, no que foi a antiga cidade chamada Delfos (que hoje já não existe), no sopé do monte Parnaso, nas encostas das montanhas da Fócida, a 700 m sobre o nível do mar e a 9,5 km de distância do golfo de Corinto.

Delfos era um recinto e um complexo de construções num terreno sagrado para os antigos gregos, onde se realizavam os Jogos Píticos e havia um templo consagrado ao deus Apolo, originalmente consagrado à Pítia. Neste templo, as sacerdotisas de Apolo (Pitonisa) faziam profecias em transes. As respostas e profecias ali obtidas eram consideradas verdades absolutas. Hoje, suspeita-se que os transes e visões das sacerdotisas eram provocados por gases emitidos por uma fenda subterrânea no local.

Das rochas da montanha circundante brotam várias nascentes que formam fontes. Uma das fontes mais conhecidas desde tempos muito antigos era a fonte de Castália, rodeada de um bosque de loureiros consagrado ao deus Apolo. A lenda e a mitologia contam que no monte Parnaso e próximo desta fonte se reuniam algumas divindades, deusas menores do canto e da poesia, chamadas musas, e as ninfas das fontes, chamadas náiades. Nestas reuniões Apolo tocava a lira e as divindades cantavam. Conta-se que o oráculo de Delfos ganhou tamanho significado mágico após o deus Apolo matar a serpente Phyton neste local, daí que se deriva o nome das sacerdotisas (pitonisas).

O oráculo de Delfos influenciou significativamente a colonização grega das costas do sul da Itália e da Sicília. Chegou a ser o centro religioso do mundo helênico.

A Fócida ou Fócia é uma antiga região do centro da Grécia atravessada pelo grande maciço do monte Parnaso. Na época da Grécia clássica uma parte desta região, a que está situada junto desse monte, tinha o topónimo de Pyto (ou Pito), em grego Πυθω. Este lugar é conhecido como Delfos, ou seja, Pyto e Delfos são sinônimos. O porto de Itea era o acesso por mar mais próximo de Delfos.

O recinto inclui ainda os chamados tesouros (θεσαυρυς), que eram pequenas construções semelhantes a capelas onde se guardavam os ex-votos e os donativos que frequentemente eram muito valiosos. Sabe-se que existiam estes tesouros: tesouro de Siracusa, tesouro de Cirenea, tesouro de Cnido, tesouro de Sifnos, tesouro de Sición (muito importante), tesouro de Tebas, tesouro de Corinto, tesouro dos etruscos e tesouro dos atenienses (o único restaurado).

Fontes: Wikipedia; Educaterra.

O farol de Santo Agostinho

A construção original do Farol de Santo Agostinho foi feita por colonos espanhóis durante o séc. XVII. Em 1824, tornou-se farol oficial dos EUA em uma das cidades mais antigas da América do Norte: St. Augustine, Flórida.

Muitos anos depois, em 1874, foi construído um novo farol, o qual substituiu o anterior original (que ficava localizado aproximadamente a 400 m de distância do atual), e que havia sido destruído devido à erosão das marés. No farol anterior tinha ocorrido uma tragédia: o faroleiro, Sr. Andreu caiu fatalmente enquanto pintava a parte externa da torre, e acabou falecendo.

O governo dos EUA construiu o atual farol através da compra de lotes de terra de vários colonos da região, inclusive do Dr. Ballard, o qual “grilava” as terras das redondezas e que era um dos proprietários.

Após muitos anos, acontecimentos estranhos começaram a ocorrer nesse farol: visitantes e moradores da região começaram a relatar avistamentos de vultos e "aparições" dentro e também ao redor da construção.

Algumas pessoas disseram que com certeza um desses avistamentos era o do Dr. Ballard, e outros dizem que já viram o Sr. Andreu, o qual morreu em um acidente naquele local.

Possivelmente, o Dr. Ballard ou mesmo o Sr. Andreu continuam a assombrar o farol de Santo Agostinho, mas há outras histórias de tragédias associadas ao farol assombrado.

As filhas de Hezekia Pittee, juntamente com uma garota afro-americana, morreram afogadas quando o carrinho em que estavam brincando, construído para transportar suprimentos de navios até o farol, descarrilou e caiu no mar. Há relatos fantasmagóricos de meninas sendo avistadas no Farol de Santo Agostinho, mas não há uma maneira de saber se são ou não as meninas ou sua amiga. O relato mais fiel tem sido o da aparição de uma única menina.

Um antigo zelador relatou que, por muitas vezes escutou passos o seguindo durante a sua ronda, e também notou o cheiro de fumaça de charuto, possivelmente de um antigo faroleiro que lhe fora mentor. O cheiro da fumaça de charuto tem sido notado por muitos visitantes, geralmente dentro da torre do farol. Talvez um dos antigos zeladores, mesmo depois de ter partido para o além, ainda esteja cuidando do farol até os dias de hoje.

Houve uma época em que a Casa do Zelador estava sendo alugada em forma de apartamento. Os locatários relataram terem visto uma menina vestida com roupas antigas, a qual surgia e desaparecia em seguida. Várias testemunhas de boa reputação viram uma menina dentro e na nas imediações da casa, na maioria das vezes, perto de uma janela na parte de cima.


O último faroleiro (durante a década de 1950) se recusou a viver na casa e negociou a troca de lugar com um soldado da Guarda Costeira, o qual havia sido transferido para o quartel no local.

Uma outra figura estranha também foi vista na Casa do Zelador, e foi apelidado e "O Homem de Azul", devido a sua vestimenta.

Quando a loja do farol foi construída no local, os trabalhadores também acreditaram que um fantasma, o qual tinham apelidado de "André", foi a causa de uma atividade de poltergeist, provocando inúmeros fenômenos violentos no local.

A torre do Farol em si também é assombrada, pois muitos têm testemunhado escutar, tanto vozes como também passos no seu interior. Os empregados têm relatado encontrar a porta de cima no alto da torre destrancada, embora tivesse sido trancada na noite anterior.

Caminhar através da propriedade durante a noite pode assustar alguns, pois pegadas e vozes são comumente vistas e ouvidas por vizinhos do assombrado Farol de Santo Agostinho.

Fonte: Além da Imaginação Home Page.