quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Idiomas reencarnados

Dr. Joel Whitton
O que aconteceria se você hipnotizasse alguém e essa pessoa começasse a falar um idioma antigo? Foi o que aconteceu com o dr. Joel Whitton, conhecido psiquiatra canadense e cético explorador da questão da reencarnação.

Desde o famoso caso de Bridey Murphy nos anos 50, os psicólogos contemporâneos têm tentado fazer com que seus pacientes regridam a suas vidas anteriores. Poucos deles conseguiram descobrir alguma coisa de interesse, mas isso não impediu que Whitton também tentasse.

O principal cliente do psiquiatra era um psicólogo profissional, que, durante o trabalho hipnótico em conjunto, começava a lembrar e a ouvir idiomas estrangeiros que ele, aparentemente, falara durante duas vidas anteriores.

O que gradativamente emergiu foram lembranças de uma existência viking, aproximadamente do ano 1000, e uma encarnação ainda mais antiga na Mesopotâmia.

Ao relatar o caso perante a Toronto Society for Psychical Research, uma sociedade canadense de pesquisas de fenômenos psíquicos e mediúnicos, Whitton afirmou que o paciente recordara perfeitamente 2 palavras de norsk, idioma precursor do moderno islandês e língua usada pelos antigos vikings. Muitas dessas palavras, inclusive algumas relativas a temas do mar, foram identificadas e traduzidas por dois especialistas versados em norsk.

O homem pesquisado por Whitton, cuja identidade não foi revelada, nunca falou nada no idioma mesopotâmico do século 7, porém chegou a escrever algumas palavras isoladas que se parecem com sassanid pahlavi, uma língua morta falada na Pérsia, entre os séculos 3 e 7.

Whitton não afirma com certeza absoluta que esse caso possa provar a existência da reencarnação. Concorda ser possível, mas não provável, que seu paciente tenha aprendido as palavras de alguma fonte normal.
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Fonte: O Livro Dos Fenômenos Estranhos - Charles Berlitz

O gato que voltou pra casa


A ciência está longe de entender o motivo pelo qual os animais voltam para casa. Orientação pela posição do Sol ou pelo campo magnético da Terra representa uma possibilidade. Contudo, que podemos dizer de animais perdidos que encontram o caminho de casa através de territórios desconhecidos? O caso de Sugar, o gato que voltou para casa, representa um mistério ainda não desvendado.

Um adendo: Queria chegar mesmo nestes artigos (ou contos?) do "Livro Dos Fenômenos Estranhos", de Charles Berlitz. O "ser humano" realmente esquece até da família, o ser "bicho" não ... ele, inclusive, tenta mostrar, mesmo por instinto, que nossa pretensa superioridade só destrói tudo ... (deixe pra lá e leia o artigo)

Sugar, um gato persa de cor amarela, era o orgulho e a alegria do casal Stacy Woods, de Anderson, Califórnia. Os dois decidiram mudar de casa em 1951, porém, como Sugar tinha medo de carros, eles, relutantemente, decidiram deixá-lo para trás com vizinhos. 

Dirigir o carro até a nova residência em uma fazenda de Oklahoma já seria suficientemente difícil, sem a necessidade de ter um gato medroso para cuidar. Os Woods rumaram para a cidade de Gage e, provavelmente, não voltaram a pensar no gato enquanto arrumavam a nova casa.

Um dia, catorze meses depois, a sra. Woods estava junto ao celeiro quando um gato pulou pela janela, caindo bem em seu ombro. Ela naturalmente ficou assustada e afastou o bichano. Mas, olhando mais atentamente, a sra. Woods viu que ele, sem dúvida, parecia-se com Sugar. Ela e o marido logo adotaram o felino e sempre comentavam a semelhança.

A despeito da coincidência, nem o marido nem a mulher acreditavam realmente que aquele gato fosse Sugar, até alguns dias mais tarde. O sr. Woods estava acariciando o pequeno animal, quando lhe notou o osso ilíaco deformado. Era exatamente este o defeito de Sugar. Quando, finalmente, entraram em contato com os antigos vizinhos na Califórnia, os Woods ficaram sabendo que o bichano desaparecera algumas semanas após a partida. Os vizinhos não quiseram contar nada ao casal sobre o sumiço do felino, temendo que eles pudessem ficar tristes com a notícia.
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Fonte: O Livro Dos Fenômenos Estranhos - Charles Berlitz

Uma cura milagrosa

Padre Ralph Di Orio
Leo Perras pode andar hoje em dia, muito embora tenha sido aleijado, sem esperanças de cura, durante anos. A história desse verdadeiro milagre começa com um moderno milagreiro chamado padre Ralph Di Orio, que ainda continua em plena atividade.

Padre Di Orio nasceu em Providence, Rhode Island, em 1930, e foi ordenado pela Igreja Católica Apostólica Romana em 1957. Estudioso de idiomas e educador, Di Orio mostrava-se bastante convencional na prática de seus pontos de vista teológicos, até 1972. Foi neste ano que sua congregação, de língua predominantemente espanhola, decidiu tornar-se carismática, forma de adoração que enfatiza expressões religiosas pessoais e experiências espontâneas.

Padre Di Orio resistiu às mudanças e somente com a aprovação do bispo de sua diocese é que modificou os serviços. Finalmente, envolvendo-se com a nova ordem de coisas, o padre de meia-idade começou a prática da imposição das mãos durante os serviços sacerdotais, e, em breve, descobriu que possuía o poder de curar. Realizava trabalhos de cura na Igreja de St. John em Worcester, Massachusetts, quando conheceu Leo Perras.

O aleijado, originário da comunidade de Easthampton, sofrera acidente de trabalho algum tempo antes, quando contava apenas 18 anos, que o deixara paraplégico. As cirurgias não deram certo, e ele ficou paralisado da cintura para baixo, precisando deslocar-se em uma cadeira de rodas. Naturalmente, houve o definhamento das pernas, causando-lhe fortes dores. Já estava tomando diariamente medicamentos contra essas dores insuportáveis, quando foi procurar o padre da Nova Inglaterra.

Ao conhecer padre Di Orio, Perras já estava confinado na cadeira de rodas fazia mais de vinte anos. O padre fez orações para o visitante durante os serviços religiosos, e os resultados foram praticamente imediatos. O paralítico levantou-se e caminhou para fora da igreja. Os músculos das pernas aparentemente ficaram fortes, e as dores que ele sentia havia muito desapareceram.

A história parece boa demais para ser verdadeira, porém está particularmente bem documentada. O próprio médico de Perras, Mitchell Tenerowicz, diretor do Cooley Dickinson Hospital, em Northampton, examinou o paciente logo após a cura milagrosa e notou que suas pernas ainda estavam atrofiadas, o que significava ser fisicamente impossível àquele homem andar. Mas ele andou. As pernas de Perras foram ficando mais fortes durante as semanas que se seguiram e, no dia 29 de setembro de 1980, o programa Isso É Incrível, da rede NBC de televisão, entrevistou-o e transmitiu sua história de norte a sul dos Estados Unidos.

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Fonte: O Livro Dos Fenômenos Estranhos - Charles Berlitz