Na lenda medieval ocidental, um íncubo (em latim inccubus, de incubare) é um demônio na forma masculina que se encontra com mulheres dormindo, a fim de ter uma relação sexual com elas.
O Incubus drena a energia da mulher para se alimentar, e na maioria das vezes o Incubus deixa a vítima morta ou então viva, mas em condições muito frágeis. Mulheres que ficavam grávidas fora do casamento frequentemente colocavam a culpa em um Incubus.
Algumas violações de mulheres dormindo foram atribuídas aos demônios pelos próprios estupradores a fim de escapar da punição. O sentimento de morte ao dormir é conhecido desde a antiguidade como pesadelo. O termo moderno para este estado é o coma.
Por causa do peso atribuído ao pecado sexual na Idade Média, o despertar noturno, orgasmo ou ejaculação noturna eram explicados através das lendas de criaturas como sendo responsáveis por um comportamento que, de outra forma, poderia causar uma idéia de culpa auto-consciente. Assim as pessoas poderiam dizer que não podiam ser culpadas por isso; isso estava obviamente fora de seu controle: eles nada mais eram do que vítimas.
Casos envolvendo jovens mulheres/homens que foram assediados sexualmente durante o sono por uma pessoa conhecida, como um amigo ou um membro da família, ainda que não fossem comuns, foram relatados e podem explicar alguns ataques noturnos. As vítimas poderiam achar mais fácil explicar os ataques como sobrenaturais do que confrontar a idéia de que o ataque veio de alguém confiável dentro da própria família. Veja incesto ou "molestadores ocasionais".
Durante a caça às bruxas, a relação sexual com demônios ou com Satanás era um dos pecados dos quais as bruxas eram acusadas.
Dizem que o Inccubus tinha filhos com as mulheres que ele dormia; a história mais famosa sobre esse caso inclui a de Merlin, o famoso mago da história do Rei Artur.
Em algumas lendas, Incubus e Súcubos não eram de diferentes sexos e da mesma "especie" de demônio, mas o mesmo demônio que muda de sexo: a ideia é que Súcubo poderia dormir com um homem e coletar seu sémen, e então se transformar em um Incubus para dormir com uma mulher.
Em muitos casos, a prole dos Incubus tem características sobrenaturais, mesmo o material genético vindo de Homo sapiens. Esta idéia foi bastante explorada na série "Torre Negra" de Stephen King. Na Idade Moderna, o Súcubo também foi caracterizado pela imagem da tentação. O tema também foi retratado muitas vezes em histórias que usam seres paranormais que violam mulheres sem serem percebidos.
Nas Crônicas de Nárnia de C.S. Lewis o Incubus é uma das criaturas malignas da Feiticeira Branca, presente na morte de Aslan no livro O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa.
Essa lenda também foi usada na serie Twilight(conhecida no Brasil como Crepusculo),foi baseada nessa, que a autora Stephenie Meyer criou a meia vampira Renesmee Cullen, filha do vampiro Edward Cullen e da Humana Isabella Swan.
Fonte: Wikipedia.
3 comentários:
Sucubus também foi citada na série Arquivo X.
Em alguns livros, como 16 luas, ele é retratado como um ladrao e dominador de sonhos, onde ele pode induzir um sonho e rouba-lo pra se alimentar, mas esse é um tipo de incubus, o outro é exatamente como descrito, se alimentava da vitalidade das vitmas.
Realmente, o termo incubus era como uma desculpa para ocultar os abusos sexuais, de pessoas da família ou de pessoas conhecidas, os quais eram taxados de demônios, assim os molestadores eram inocentados e ficavam livres de culpas. Esses incidentes eram mais frequentes em meios de religiosos fanáticos, principalmente entre os mórmons americanos, onde a doutrina religiosa é muito severa e não se permite deslizes dessa natureza. Pobres incubus!!!!
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