quarta-feira, 8 de junho de 2016

Vice-Versa


Allan Falby era capitão da County Highway Patrol de El Paso, Texas, nos anos 30, quando colidiu sua moto contra um caminhão em alta velocidade e quase morreu.

Sua vida esvaía-se lentamente por uma artéria rompida em sua perna quando um transeunte, Alfred Smith, parou para prestar-lhe socorro. Smith amarrou a perna que sangrava e Falby sobreviveu, embora somente alguns meses depois tenha se recuperado totalmente para reassumir seu cargo.

Cinco anos mais tarde, foi Falby quem chegou ao local de um outro acidente na área. Um homem batera seu carro contra uma árvore e sangrava profusamente por uma artéria rompida em sua perna direita.

Antes da chegada da ambulância, Falby conseguiu amarrar um torniquete e salvar a vida do homem. Só então é que percebeu que a vítima era seu próprio salvador de cinco anos atrás, Alfred Smith. Falby comentou sobre o incidente como um verdadeiro profissional:

- Isso prova que um bom torniquete merece outro.


Fonte: Livro «O Livro dos Fenômenos Estranhos» de Charles Berlitz

Pirilampos

Mary Henrietta Kingsley
Os homens da era vitoriana, conhecidos por seu senso de aventura, sempre encontravam coisas em suas viagens pelo mundo, que ainda permanecem sem explicação.

Em 1895, por exemplo, enquanto explorava o Protetorado da Nigéria e a região do Gabão, na África, a exploradora, etnógrafa e escritora científica Mary Kingsley (12/10/1862 - 03/06/1900) acampou no lago Ncovi, entre os rios Ogowe e Rembwe.

Em seu livro, "Travels in West África", Mary Kingsley conta como pegou sua canoa sozinha uma noite para tomar um banho.

Floresta adentro, na margem oposta do lago, surgiu uma bola violeta do tamanho de uma pequena laranja. Quando chegou à areia da praia, ela pairou por uns instantes e ficou indo para a frente e para trás sobre o solo.

Em uma questão de minutos, uma outra bola de luz violeta juntou-se à primeira, sendo que essa segunda veio de trás de uma das ilhotas. Os dois pequenos globos de luz então começaram a brincar de pegador, avançando e circulando entre si.



Mary Kingsley encostou seu barco na margem, mas uma das luzes desapareceu na vegetação e a outra passou para o outro lado do lago. Seguindo em sua canoa, Mary ficou surpresa quando a aparição violeta de repente afundou nas águas do lago.

- Pude ver seu brilho - disse -, até que ela desapareceu nas profundezas da água.

A intrépida Mary Kingsley pensou que o fenômeno pudesse ser uma espécie rara de inseto. Mas os nativos entrevistados por ela referiram-se à luz como um aku, ou demônio. Inseto, demônio ou mesmo gás do pântano, o fato é que o fenômeno continua até hoje sem explicação.


Fontes: Livro «O Livro dos Fenômenos Estranhos» de Charles Berlitz; Wikipédia.