Mostrando postagens com marcador peter lorre. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador peter lorre. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 22 de outubro de 2013

A Comédia do Terror

"The Comedy of Terrors" (1964), do gênero comédia / terror, produzido pela American International Pictures, dirigido por Jacques Tourneur e estrelado por Vincent Price, Peter Lorre, Basil Rathbone, Boris Karloff e Joe E. Brown (em sua última aparição cinematográfica), apresenta Orangey, o gato, sob o nome de "Rhubarb, the Cat". É uma rara mistura de comédia e horror, na mesma linha de "Abbott and Costello Meet Frankenstein", clássico de 1948 da Universal Pictures.

Ambientado na Nova Inglaterra de meados do século XIX, o filme conta a história do beberrão Trumbull (Price), um papa-defuntos sem escrúpulos que assassina pessoas em suas próprias casas para manter os negócios de sua funerária e poder bancar seu vício da bebida.

Certa noite, após uma tentativa frustrada, quando a viúva de sua última vítima sai sem lhe pagar os honorários, Trumbull e seu nefasto criado Gillie (Lorre) decidem assassinar o senhorio, Sr. Black (Rathbone), do qual dizia-se ter acessos de catalepsia, algo que Trumbull e Gillie desconheciam.

Aparentemente, Black morre de ataque cardíaco após levar um susto provocado por Gillie e Trumbull coloca o corpo do "falecido" na tumba da família e volta para celebrar em casa a sua recém-adquirida fortuna. Todavia, Black acorda e volta para o salão da funerária, citando frases a esmo do Macbeth de Shakespeare, o qual estava lendo no momento em que sentiu-se mal. Cenas cômicas ocorrem quando Black persegue Trumbull e Gillie ao redor do salão, antes que (finalmente) morra após um longo monólogo.

Gillie foge com a maltratada esposa de Trumbull, com quem andava se encontrando às escondidas e Trumbull é deixado para trás em profunda depressão. Seu sogro (Karloff) aparece e lhe dá um "remédio" (que, na verdade, é veneno) o qual Trumbull havia tentado lhe fazer ingerir durante todo o filme. O "remédio" funciona da forma esperada e Trumbull cai morto enquanto Karloff recolhe-se ao leito sem perceber nada de estranho.

É digno de nota que no fim do filme, Black espirra numa reação alérgica a um gato, provando, novamente ser um tipo indestrutível.




Fonte: Wikipédia.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Peter Lorre


Peter Lorre (László Löwenstein) nasceu em 26 de junho de 1904 em Ružomberok, Império Austro-Húngaro (atual Eslováquia), e faleceu em 23 de março de 1964, em Hollywood, Estados Unidos.

Bancário e ator desconhecido de teatro, foi visto por Fritz Lang e escalado para fazer o papel do grotesco assassino de crianças em M., o Vampiro de Düsseldorf (1931).

Tornou-se um astro. Feio, baixo e de olhos saltados, Lorre provocava nas telas sentimentos de repulsa. Na maioria das vezes fazia papel de vilão.

Depois de fugir da Alemanha nazista para a Inglaterra em 1933, trabalhou com Alfred Hitchcock em O Homem que Sabia Demais (1934).

Em Hollywood, fez alguns tipos inesquecíveis, mas, desiludido com a falta de bons papéis, foi para a Alemanha para dirigir, escrever e atuar em Der Verlorene (1951), que se tornou um fracasso comercial. Voltou para Hollywood e fez seu último filme, O Corvo, em 1963.


Vincente Price e Peter Lorre

Feio, baixo e de olhos saltados

Após atuar em várias peças em seu país natal e obter certo reconhecimento, começou uma carreira nômade em países como Alemanha, Suíça, França, Inglaterra e Estados Unidos, participando de diversos filmes.

Foi apresentado ao lendário Fritz Lang que viu nele a figura perfeita para fazer o papel do grotesco assassino de crianças em M., o Vampiro de Düsseldorf (1931).

Este filme criou o psicopata assassino que dominou o cinema até os dias de hoje. Em vez de um monstro furioso e poderoso, um sujeito tímido e reprimido. Pequeno e vulnerável, é tão desprezível quase causa pena.

Peter Lorre encarna a primeira aparição deste personagem no cinema de forma tão intensa e emocional que até hoje ainda é imitado (e, nunca superado). Soa inacreditável que depois de passar o dia todo filmando como o matador pedófilo de forma tão apaixonada, quando dava sete horas Lorre saía e ia para o teatro onde fazia uma comédia.


Em volta dessa soberba atuação, Fritz Lang, em sua primeira fita sonora, revoluciona o cenário cinematográfico assim como em Metrópolis - as vozes da multidão discutindo, o grito da mãe da primeira vítima e, é claro, o assovio que identifica o criminoso, de quem nunca se via o rosto, outro recurso copiado até hoje.

O filme retrata uma ambientação urbana contemporânea, recheada de criminosos e policiais, Acreditam os estudiosos da sétima arte que Fritz Lang também dá a colaboração significativa para o que seria o filme noir americano.

Peter Lorre em seu papel como o assassino Hans Beckert, marcou época na história do cinema. Tornou-se um astro. Embora não pudesse ser comparado ao charmosos atores de sua época pois era feio, baixo e de olhos saltados, Lorre tinha o talento de provocar nas platéia sentimentos dos mais diversos.

Na maioria das vezes fazia papel de vilão. Depois de fugir da Alemanha nazista para a Inglaterra em 1933, trabalhou com Hitchcock em O Homem que Sabia Demais (1934). Também atuou, como coadjuvante,nos filmes Agente Secreto (1936), de Hitchcock, Crime e Castigo (1935), de Sternberg, e Esse Mundo É um Hospício (1944), de Capra.

Atuou em clássicos como O Falcão Maltês (41), de Huston, e Casablanca (42), de Curtiz. Em Hollywood, fez alguns tipos inesquecíveis, mas, desiludido com a falta de bons papéis, foi para a Alemanha para dirigir, escrever e atuar em Der Verlorene (1951), que se tornou um fracasso comercial.

Apesar de seu enorme talento, Peter Lorre não obteve, em vida, o reconhecimento.

Filmografia

1931: M, o Vampiro de Dusseldorf (M)
1934: O Homem que Sabia Demais (The Man Who Knew Too Much)
1935: Crime e Castigo (Crime and Punishment)
1936: O Agente Secreto (Secret Agent)
1937: O Lanceiro Espião (Lancer Spy)
1937: Nancy Steel Desapareceu (Nancy Steel is Missing)
1938: Mendigo Milionário (I'll Give a Million)
1940: Almas Rebeldes (Strange Cargo)
1941: Relíquia Macabra/ O Falcão Maltês (The Maltese Falcon)
1942: Balas Contra a Gestapo (All Through the Night)
1942: Agente Invisível Contra a Gestapo (Invisible Agent)
1942: Casablanca (idem)
1942: Um Cientista Distraído (The Boogie Man Will Get You)
1943: O Expresso Bagdá-Istambul (Background to Danger)
1943: A Cruz de Lorena (The Cross of Lorraine)
1943: De Amor Também se Morre (The Constant Nymph)
1944: A Máscara de Dimitrios (The Mask of Dimitrios)
1944: Esse Mundo É um Hospício (Arsenic & Old Lace)
1944: Passagem para Marselha (Passage to Marseille)
1945: Quando os Destinos se Cruzam (Confidential Agent)
1945: Hotel Berlim (Hotel Berlin)
1946: Justiça Tardia (The Verdict)
1946: Os Três Estranhos (Three Strangers)
1947: Os Dedos da Morte (The Beast with Five Fingers)
1947: Minha Morena Linda (My Favorite Brunette)
1948: Casbah (idem, com Yvonne De Carlo)
1949: Zona Proibida (Rope of Sand)
1954: 20.000 Léguas Submarinas (20,000 Leagues Under the Sea)
1954: O Diabo Riu Por Último (Beat the Devil)
1956: Refúgio dos Proscritos (Congo Crossing)
1957: Meias de Seda (Silk Stockings)
1957: O Palhaço que Não Ri (The Buster Keaton Story)
1957: O Bamba do Regimento (The Sad Sack)
1959: O Grande Circo (The Big Circus)
1961: Viagem ao Fundo do Mar (Voyage to the Bottom of the Sea)
1962: Muralhas do Pavor (Tales of Terror)
1962: Cinco Semanas num Balão (Five Weeks in a Balloon)
1963: O Corvo (The Raven)
1964: Farsa Trágica (The Comedy of Terrors)
1964: O Otário (The Patsy)
1966: Caçada Humana (The Chase)

Fontes: O Vampiro de Düsseldorf e os filmes de TV que ninguém conhece; Wikipédia, a enciclopédia livre; Peter Lorre.