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segunda-feira, 13 de junho de 2016

Punhal de Tutancâmon Veio do Espaço

Foto / Crédito: Daniella Comelli, Politecnico di Milano.

Um achado para se somar a uma lista de outros não menos extraordinários sobre o misterioso Tutancâmon: cientistas descobrem que o metal da arma branca do faraó adolescente não é coisa deste mundo.

Mais um dos mistérios que envolvem o faraó Tutancâmon foi desvendado. Segundo uma pesquisa publicada na revista norte-americana Meteoritics e Planetary Science, o punhal encontrado junto a múmia foi, de fato, feito com material vindo de um meteorito.

Desde 1925, cientistas tentam comprovar as "lendas" egípcias que citavam o "ferro que caiu do céu". Agora testes científicos feitos com técnicas de fluorescência de raios X indicaram que a lâmina contém 10% de níquel e 0,6% de cobalto, concentrações de substâncias encontradas em meteoritos metálicos.

O estudo também confirma o valor que os antigos egípcios davam para o ferro dos meteoritos, usados para a produção de objetos preciosos, como o punhal do faraó.

"O uso esporádico de ferro tem sido relatado na região do Mediterrâneo Oriental desde o período Neolítico até a Idade do Bronze. Apesar da rara existência de ferro fundido, é geralmente assumido que os primeiros objetos de ferro foram produzidos a partir de ferro de meteoritos", diz o artigo. "Nosso estudo confirma que os antigos egípcios atribuíam grande valor ao ferro de meteoritos para a produção de objetos preciosos. Além disso, a alta qualidade da fabricação da lâmina do punhal de Tutancâmon, em comparação com outros artefatos simples feitos de ferro de meteoritos, sugere um domínio significativo da artesania do ferro na época de Tutancâmon."

A pesquisa é fruto de uma parceria ítalo-egípcia e recebeu apoio de universidades italianas de Milão, Turim e Pisa, além do museu do Cairo.

O faraó Tutancâmon, conhecido como "faraó menino", se tornou a múmia mais famosa do mundo e tem sido alvo de curiosidade de diversos historiadores que desejam desvendar mais mistérios sobre aquele que foi o mais jovem mandatário do antigo Egito. Falecido aos 19 anos, em 1.324 a.C, ele reinou por nove anos.

O novo achado vem se somar a uma série de fatos extraordinários sobre o faraó, que assumiu o poder aos 9 anos e morreu provavelmente com 19. Seu corpo, descoberto em 1925, foi encontrado com o pênis ereto - não se sabe como ou por que os egípcios o embalsamaram nesse estado.

Outra surpresa é que a análise da múmia revelou que o corpo pegou fogo depois de morto - possivelmente uma combustão espontânea acendida por algum erro no processo químico de embalsamamento. As surpresas não param aí. Este ano, cientistas detectaram sinais de uma câmara secreta na tumba do faraó criança, e agora eles estão em busca de ainda mais tesouros.


Ansa / Denis Russo Burgierman (02/06/2016)

terça-feira, 2 de outubro de 2012

A maldição de Tutancâmon

Tutancâmon (ou Tutankhamon) foi um faraó egípcio que faleceu ainda na adolescência. Filho e genro de Akhenaton (o faraó que instituiu o culto de Aton, o deus Sol) e de Kiya (uma esposa secundária de seu pai), casou-se aos 10 anos, provavelmente com sua meia-irmã, Ankhesenamon.

Assumiu o trono aos doze anos, restaurando os antigos cultos aos deuses e os privilégios do clero (principalmente o do deus Amon de Tebas). Morreu em 1324 a.C., aos dezenove anos, sem herdeiros - com apenas nove anos de trono - "o que levou especialistas a especularem sobre a hipótese de doenças hereditárias na família real da XVIII dinastia", na opinião de Zahi Hawass, secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades do Egito.

Devido ao fato de ter falecido tão novo, o seu túmulo não foi tão suntuoso quanto o de outros faraós, mas mesmo assim é o que mais fascina a imaginação moderna pois foi uma das raras sepulturas reais encontradas quase intacta.

Ao ser aberta, em 1922, ela ainda continha peças de ouro, tecidos, mobília, armas e textos sagrados que revelam muito sobre o Egito de 3400 anos atrás. Essa e a parte mais cabulosa da história, seu túmulo estava intacto, dai algumas especulações.

..."A morte abaterá com suas asas quem perturbar o sono do faraó". Esta frase foi encontrada no dia 22 de novembro de 1922, quando a equipe do arqueólogo Howard Carter decifrou os hieróglifos do portal do mausoléu do faraó Tutankamon, morto em 1346 a.C..

Coincidência ou não, sete anos depois 13 membros da equipe haviam morrido de forma inexplicável. Outras nove pessoas que tiveram contato com a múmia também estavam mortas.

A primeira morte aconteceu em abril de 1923. O Conde de Carnarvon, aristocrata inglês que acompanhou Carter e financiou a expedição, começou a agonizar em seu quarto, em Luxor, Egito. Os médicos atribuíram a febre alta a alguma moléstia provocada por picadas de mosquitos. Mas sua irmã, Lady Burghclere, ouvia o doente mencionar o nome Tutankamon em meio aos delírios: "Já entendi seu chamado... eu o seguirei".

O arqueólogo americano Arthur Mace, que havia ajudado Carter a destroçar os muros do mausoléu, teve um morte ainda mais fulminante, pouco tempo depois do falecimento de Carnavon. Por vários dias, ele se queixou de uma sensação fraqueza e prostração crescentes, perdendo a consciência em certos momentos. Morreu em um hotel, antes mesmo que os médicos pudessem arriscar um diagnóstico.

O arqueólogo Howard Carter

O milionário americano George Jay-Gould foi a outra vítima faltal. Ele esteve no sepulcro a convite de Carnarvon, que era um velho amigo, e morreu na tarde seguinte à visita, também atacado pela febre.

Archibald Douglas Reed, que desenrolou e radiografou a múmia, morreu com os mesmos sintomas ao retornar à Inglaterra, em 1924. O secretário de Howard Carter, Richard Bethell, foi encontrado morto em sua casa em Londres. Tinha boa saúde e ninguém entendeu a razão da morte.

No mesmo ano, em 1929, a viúva de lord Carnarvon, lady Almina, morreu em circunstâncias semelhantes às do marido.

A maldição do faraó Tutankamon entrou para a história como um dos fatos mais inexplicáveis que já desafiaram os arqueólogos. Muitos acreditaram em uma força sobrenatural. Isso porque encontraram vários textos no sepulcro que diziam, por exemplo, "Eu sou aquele que fez fugir os saqueadores dos túmulos com a chama do deserto. Eu sou aquele que protege o túmulo do faraó".

Outros já afirmavam que as mortes dos exploradores estrangeiros era mais do que justa, pois ele haviam realizado uma verdadeira pilhagem das riquezas do túmulo de Tutankamon.

Comentava-se, inclusive, que lady Evelyn, filha do conde, freqüentava festas em Londres ostentando as jóias encontradas no sepulcro. Além disso, seu pai montou uma imensa coleção de raridades egípcias. De acordo com os registros, o arqueólogo Carter encontrou 200 quilos de ouro maciço decorando o túmulo do soberano.
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Fonte: Demoniac Soul

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Ramsés II provocando pânico

Ramsés II - Museu do Cairo, Egito.

A múmia do faraó Ramsés II, que reinou no Egito durante o cativeiro dos judeus, está guardada desde 1886 no Museu Nacional do Cairo.

Numa tarde, particularmente abafada e úmida, o público presente na sala de Ramsés II ouviu um forte grito, seguido do ruído de vidros partidos e, voltando-se para o túmulo do soberano, assistiu a um espetáculo verdadeiramente impressionante: a múmia do faraó, estendida no sarcófago, de repente se senta, abre a boca como que para gritar, vira, de um só golpe, a cabeça para Norte, abre os braços cruzados sobre o peito e rebenta com a mão direita a vitrine.

Alguns visitantes desmaiaram; outros fugiram rolando pelas escadas; outros, para serem mais rápidos, saltaram pelas janelas. Houve dezenas de feridos, o guarda da sala demitiu-se sem que fosse possível encontrar substituto.

O governo egípcio teve que pagar elevadas indenizações aos visitantes e ao museu. Durante um longo período de tempo, o museu esteve às moscas, pois o público estava com medo de ver o prédio ruir sobre as suas cabeças.

Os cientistas afirmaram que o fenômeno deveu-se a um choque térmico. Mas mesmo assim, ainda hoje a múmia descansa com a cabeça voltada para norte, exatamente como previa a oração sepulcral!

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Você sabia que em 1976, a múmia do faraó Ramsés II (aprox. 1315-1223 a.C.) foi atacada por fungos e teve que sair do Museu do Cairo para ser analisada por especialistas na França. Ao descer do avião, a múmia recebeu as honras destinadas aos chefes de Estado e, inclusive viajou portando um passaporte especial emitido pelo governo egípcio?


Fontes: PortugalParanormal; http://cpantiguidade.com/2009/07/13/voce-sabia/

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Morte no Vale dos Reis

O arqueólogo inglês Carter levou 23 anos para descobrir a tumba de Tutankhamon.
Local repleto de tumbas, que segunda a lenda, amaldiçoavam os que se atreveram a explorá-las. Dezenas de mortes ocorrem no local, incluindo as de muitos da equipe que descobriram a tumba de Tutankamon. Maldição?
Guiado por um xeque, o viajante inglês Richard Pococke, em 1743, foi o primeiro a chamar a atenção da Europa para uma região conhecida como Vale dos Reis, a oeste de Tebas, no Egito.