terça-feira, 19 de julho de 2011

Poema de Gilgamés

Gilgamesh
No fim do século passado foram descobertas, na colina de Kuyundjik, doze placas de argila, escritas em acádico, que descrevem uma epopéia heróica: o Poema de Gilgamés. Gilgamés foi rei de Uruk na Babilônia, hoje Iraque. 

O vitorioso herói seria dois terços deus e um terço homem e sua epopéia descreve episódios tão extraordinários que não poderiam ter sido inventados por nenhum ser inteligente da época nem por tradutores e copistas dos séculos subseqüentes.

O poema contém o relato exato do dilúvio, concorrente em "originalidade" com o da Bíblia: conta Utnapishtim ( ele e sua esposa foram os únicos mortais à quem os deuses teriam dado a "vida eterna" ) - que os deuses o advertiram da grande maré vindoura e lhe deram ordem para construir um barco, onde deveria recolher mulheres e crianças, seus parentes e artesãos de qualquer ramo de arte. A descrição da tempestade, das trevas, das águas subindo e do desespero dos homens que ele não podia levar, é de uma força narrativa ainda hoje cativante.

Outra surpresa está na sétima placa: o primeiro relato de uma viagem cósmica, comunicado por Enkidu ( uma espécie de humanóide gigante, peludo e melhor amigo de Gilgamés ), que teria voado por quatro horas nas "garras de bronze de uma águia"... O relato textual:

"Ela me falou:

- Olha para baixo sobre a Terra!
- Que aspecto tem?
- Olha para o mar!
- Como te parece?

E a Terra era como uma montanha, e o mar como uma poça d'água.
E novamente voou ela mais alto e me falou:

Fragmentos de um das tábuas que contém a epopéia
- Olha para baixo sobre a Terra!
- Que aspecto tem?
- Olha sobre o mar!
- Como te parece?

E a Terra era como um jardim, e o mar como um córrego.
E voou além:

- Olha para baixo sobre a Terra!
- Que aspecto tem?
- Olha sobre o mar!
- Como te parece?

E a Terra parecia um mingau de farinha, e o mar era como uma barrica d'água" ( Esta mesma descrição foi dada pelos astronautas da Apollo 11...). É um relato correto demais para ser puro produto da imaginação!


Quem poderia descrever esta visão em um tempo onde não tinha-se idéia de com seria o planeta "visto de cima"? Ainda na mesma placa está o relato de que uma porta falava com um vivo, não seria um auto-falante?...

Fonte: http://www.josevalter.com.br/misterios/poema_gilgames.htm

Habilidade de levitar

Daniel Dunglas Home (20 de Março de 1833 – 21 de Junho de 1886) foi um espiritualista escocês, famoso durante sua vida pelos seus alegados poderes como médium e por sua relatada habilidade de levitar até várias alturas, esticar-se e manipular fogo e carvões em brasa sem se machucar. Ele conduziu centenas de sessões durante um período de 35 anos – às quais compareceram muitos dos mais conhecidos nomes da Era vitoriana – sem ter sido exposto de forma conclusiva ou pública como uma fraude.

De acordo com Arthur Conan Doyle, Home era raro pelo fato de possuir poderes em quatro tipos diferentes de mediunidade: voz direta (a habilidade de deixar os espíritos falarem de forma audível); psicofonia (a habilidade de deixar os espíritos falarem através de si); clarividência (a habilidade de se ver coisas que estão fora de vista); e mediunidade de efeitos físicos (mover objetos à distância, levitação, etc. — o tipo de mediunidade no qual Home não tinha igual.

Home suspeitava de qualquer médium que alegasse possuir faculdades que ele não possuía (tal como os Irmãos Eddy, que alegavam ter a habilidade de produzir formas sólidas de espíritos), e ele taxava esses médiuns como fraudulentos. Uma vez que os médiuns de materialização sempre trabalhavam em locais escurecidos, Home cobrava que todas as sessões fossem feitas à luz do dia Home, no seu livro de 1877 (Luzes e Sombras do Espiritualismo), detalhou os truques empregados por falsos médiuns.

O próprio Home, naturalmente, foi amplamente suspeito de fraude, mas essa jamais foi comprovada. Frank Podmore e Milbourne Christopher apresentam uma particularmente rica fonte de especulação sobre as maneiras com as quais Home teria iludido seus assistentes. Alguns testemunhos sugerem que Home costumava conduzir suas demonstrações com luz fraca. São discutidas as condições de luz nos mais famosos feitos de levitação de Home, e certas testemunhas dizem que estava bem escuro. Podmore registra que Home tinha um companheiro constante que sentava do lado oposto a ele durante as suas sessões.

Entre 1870 e 1873, William Crookes conduziu experimentos para determinar a validade dos fenômenos produzidos por três médiuns: Florence Cook, Kate Fox e D. D. Home. 

O relatório final de Crookes (1874) concluiu que os fenômenos produzidos pelos três médiuns eram genuínos, um resultado que foi alvo de ironias pelo “establishment” científico. Crookes registrou que ele controlou e segurou Home colocando seus pés em cima dos dele. Esse método de controle com os pés provou ser inadequado quando usado com Eusápia Paladino. Ela simplesmente deslizava seu pé para fora e para dentro de seu resistente sapato.

Alexander von Boutlerow, professor de Química da Universidade de São Petersburgo e cunhado de Home, também obteve resultados positivos em seus testes com Home

Complexo de Zoser

Entrada do Complexo de Zoser ...uma obra 'supraterrena'...

A planta do complexo de Zoser em Edfu, Egito, teria sido desenhada pelo deus Im-Hotep, um personagem misterioso e inteligente. Era sacerdote, escritor, médico, arquiteto e sábio em uma só pessoa. Naquele tempo para lavrar uma pedra as ferramentas disponíveis eram apenas as cunhas de madeira e cobre...nenhuma apropriada para blocos de granito. Im-Hotep, porém, constrói para seu rei Zoser a pirâmide em degraus de Saqqara!

Pirâmide de Saqqara
Essa obra arquitetônica, de 60 metros de altura é de uma perfeição tal que, mais tarde, só imperfeitamente pôde ser imitada. A obra, cercada por um muro de 10 metros de altura e 1.600 metros de comprimento, foi batizada de 'Casa da Eternidade'...ordenou que seu sepultamento fosse feito ali, a fim de que os deuses, por ocasião de seu regresso, pudessem acordá-lo.

Fonte: http://www.josevalter.com.br/misterios/complexo_de_zoser.htm