Quadrinhos do Terror apresenta: "Hope, o Diamante da Morte!". Revista Mestres do Terror nº 11, 1982. Texto: Gedeone. Estúdio D - Arte Criações Ltda, São Paulo.
"Mestres do Terror" foi uma revista em quadrinhos do gênero terror brasileira. Circulou comercialmente entre 1981 a 1993. Era publicada pela Editora D-Arte do editor Rodolfo Zalla. Foi cancelada em 1993 junto com Calafrio pela D-Arte. Sendo considerada até hoje uma das publicações mais duradouras do gênero terror no Brasil.
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sábado, 9 de dezembro de 2017
sábado, 18 de junho de 2016
Anomalias Lunares
Frenesi demoníaco, melancolia sofrida
E loucura causada pela lua. - John Milton
Definição: Esquisitice lunar: os aliens já habitaram ou ainda habitam a Lua; existem estruturas artificiais na Lua; a lua cheia pode afetar o humor das pessoas; o pouso na Lua foi uma farsa; luzes e OVNIs são vistos tanto ao redor quanto na própria Lua com regularidade.
O que os crentes dizem: A Lua é mais do que uma simples rocha inanimada. Dependendo do interesse do crente, algumas ou todas as anomalias lunares citadas são reais. Há de chegar o dia em que compreenderemos totalmente a história de nossa vizinha mais próxima.
O que os céticos dizem: A Lua é apenas uma rocha inanimada.
Qualidade das provas existentes: Desprezível a Moderada.
Probabilidade de o fenômeno ser paranormal: Nenhuma a Moderada.
O que são as anomalias lunares?
Para falar de modo simples, as anomalias lunares são ocorrências estranhas relacionadas à Lua, o satélite natural da Terra.
Há vários tipos de anomalias atribuídas à Lua. As mais comuns são as seguintes:
A Lua foi habitada por alienígenas, mas eles partiram há muito tempo.
A Lua ainda é habitada por alienígenas.
OVNIs são vistos e fotografados com regularidade em torno da Lua.
Luzes são vistas e fotografadas com regularidade em torno da Lua.
Existem estruturas artificiais na Lua, inclusive cúpulas, pontes, pirâmides, equipamento para mineração e transporte pela superfície lunar, assim como áreas com vegetação.
O pouso na Lua foi uma farsa.
Há bases nazistas na Lua, e o motivo pelo qual seu lado escuro nunca é fotografado é devido às gigantescas suásticas penduradas lá.
A Lua exerce uma influência paranormal sobre os seres humanos.
A lua cheia afeta o humor das pessoas.
A Lua é feita de queijo. (Desculpe — já foi comprovado que isso não é verdade.)
Alienígenas na Lua? Por séculos, os homens olhavam para a Lua e presumiam que ela era habitada. A face benigna do Homem da Lua olhava para os terráqueos e, embora os observadores do período pré-telescópio não soubessem o que havia lá, eles acreditavam que a Lua era habitada e que, um dia, talvez encontrassem esses seres. Nos tempos modernos, a ideia de alienígenas na Lua foi relegada àquela categoria de mitos surreais, os quais consideramos divertidos, mas que nos fazem pensar em como pudemos ser tão tolos.
No entanto, a ideia de alienígenas vivendo na Lua ainda persiste entre aqueles que acreditam haver provas disso lá; tudo o que precisamos fazer é procurar.
Isso nos leva à crença de que existem estruturas artificiais na Lua, e essas construções são uma prova irrefutável de que ela já foi habitada.
Estudei com atenção várias fotos da Nasa que supostamente mostram pontes, cúpulas, trilhas, pirâmides e toda sorte de estruturas e marcações. Observei as áreas nas fotos — realçadas com setas — de muitos livros, tentando ver as pontes, cúpulas e pirâmides.
Tudo o que consegui ver foram coisas que se pareciam com todas as outras do território lunar. As longas linhas brancas que diziam ser pontes pareciam com todas as outras linhas brancas vistas na superfície — as quais podiam facilmente ser a beirada de uma cratera, ou uma fileira de rochas. As pirâmides poderiam, sem muita dificuldade, ser rochas gigantescas; as cúpulas, formações rochosas; as trilhas, antigos rios de lava ou as marcas deixadas por milenares chuvas de meteoros.
Ainda assim, muitos suspeitam de que a Nasa encontrou provas de antigas civilizações alienígenas durante suas visitas à Lua e agora tenta encobrir a verdade.
Vamos falar dos pousos na Lua. Isso nos remete àqueles que têm a certeza de nunca termos ido até lá, dizendo que todas as cenas de astronautas saltitando sobre a superfície lunar foram filmadas em estúdio. Ao que parece, Las Vegas é citada algumas vezes como o local onde foi montado o cenário falso. Há livros e sites devotados a identificar as inconsistências das fotos lunares, e, embora algumas das questões levantadas sejam interessantes, até mesmo o menor esforço em revelar a verdade mostra que as teorias de conspiração são exageradas e infundadas.
Em fevereiro de 2001, o canal Fox transmitiu um especial chamado Teoria da Conspiração: Nós Pousamos na Lua? Durante o programa, foi mostrada a foto de um astronauta descendo do módulo lunar, encoberto por sua sombra. O corpo do astronauta, porém, estava iluminado, e o narrador perguntou: "Como é possível ele não estar envolto pela escuridão?" A resposta foi que havia mais de uma fonte de luz (o sol era "supostamente" a única fonte de luz na Lua), e isso prova que os astronautas não estiveram na Lua, mas sim num estúdio com várias luzes.
A verdade? A superfície refletiu a luz. O astronauta foi iluminado pela luz do sol refletida na superfície iluminada da Lua.
Os americanos pousaram na Lua em 1969. Eles voltaram inúmeras vezes, mas a última vez já faz mais de 20 anos.
Com relação aos OVNIs e às luzes vistas na própria Lua e ao seu redor, algumas fotografias são bem convincentes. Vários depoimentos validam essas aparições e é possível que algo esteja acontecendo às escondidas do público. Contudo, até que mais provas sejam coletadas, não podemos chegar a nenhuma conclusão definitiva envolvendo luares e OVNIs.
A Lua exerce uma influência paranormal nos terráqueos? A lua cheia deixa as pessoas loucas? As provas que corroboram essas teorias são fracas e a maior parte das histórias relativas a tal influência baseia-se em depoimentos. Ainda assim, eu próprio já senti o efeito da "lua cheia". Há alguns anos, na época em que eu gerenciava uma loja de joias da família, nós todos percebíamos um aumento das "loucuras" durante a lua cheia. Notávamos um acréscimo no número de consumidores estranhos, os quais agiam de forma peculiar e faziam pedidos bizarros. Em geral, comentávamos acerca desse fluxo de clientes esquisitos e, sempre que checávamos o calendário, víamos que estávamos em plena lua cheia.
Coincidência? Talvez. Mas todo mês?
Outro depoimento? Sem dúvida. Mas tive de conviver com isso, e posso lhe dizer que não estou exagerando. Estou no mínimo tentando entender o "fator loucura".
Algumas mulheres dizem vivenciar fluxos menstruais mais intensos durante a lua cheia. As marés elevam-se. Essas são alegações verificáveis.
Conclusão? Ao que parece, algumas das alegações relativas à influência da Lua sobre nós, terráqueos, se sustentam. Bandeiras com a suástica? Duvido. OVNIs? Possível. Resquícios de uma civilização alienígena? Possível, porém improvável. Efeitos físicos decorrentes da influência da Lua? Certamente. Talvez esteja na hora de voltarmos à Lua?
Pós-Escrito
Em Toledo, Ohio, a polícia analisou 122 mil relatórios policiais de 1999 a 2001 e descobriu que o índice de crimes aumentava mais de 5 por cento em noites de lua cheia.
Os computadores da polícia analisaram todos os crimes ocorridos entre seis da tarde e seis da manhã nas 38 noites de lua cheia entre 1999 e 2001. Em seguida, eles compararam esse índice com o dos crimes cometidos no mesmo horário nas outras noites durante esses anos.
Os resultados? Houve um aumento de 5,5 por cento nos crimes violentos e de 4,6 por cento nos roubos de casas durante a lua cheia.
Fonte: Os 100 Maiores Mistérios do Mundo - Stephen J. Spugnesi - Difel 2004
A Colônia Perdida de Roanoke
Todos se foram para o mundo da luz, / Apenas eu aguardo aqui sentado; / A lembrança deles é bela e clara / E meus tristes pensamentos se fazem nítidos. / Eu os vejo caminhando num mar de glória … — Henry Vaughn (1622-1695)
Definição: A colônia perdida de Roanoke era formada por um grupo de colonos ingleses que desapareceram sem deixar rastro da ilha de Roanoke, na Carolina do Norte, em algum momento entre 1587 e 1590. A única coisa que ficou para trás foi a palavra "CROATOAN" gravada numa estaca da cerca.
O que os crentes dizem: O completo desaparecimento de 113 pessoas, ou mais, junto com tudo o que elas possuíam, sugere a possibilidade de algum tipo de abdução sobrenatural. Talvez elas tenham sido sequestradas por aliens e levadas para uma nave mãe?
O que os céticos dizem: Os colonos provavelmente mudaram-se para o acampamento vizinho de Croatoan (na ilha de Hatteras) e se misturaram aos nativos de Chesapeake, resultando, uma geração depois, em índios que se assemelhavam aos brancos, com olhos acinzentados e cabelos claros.
Qualidade das provas existentes: Inconclusiva.
Probabilidade de o fenômeno ser autêntico: Inconclusiva.
John White achou que tinha sorte por estar voltando para a colônia de Roanoke no dia do aniversário de três anos de sua neta. Ele tinha ido para a Inglaterra nove dias depois do nascimento de Virgínia no Novo Mundo, e a guerra contra a Espanha o impedira de voltar até aquela data. Por três anos, mantivera sua filha Eleanor e a neta, Virgínia, em seus pensamentos enquanto os britânicos dizimavam a armada espanhola, e agora poderia vê-las novamente. "Ela provavelmente é a cara da mãe", pensou, enquanto seus três navios acostavam. Eles tinham dado um tiro de canhão para avisar os colonos da aproximação dos navios e haviam visto uma coluna de fumaça elevando-se da ilha, a qual acreditaram ser apenas uma fogueira sinalizadora.
Mas John White e sua tripulação não tiveram uma acolhida calorosa. Ao desembarcarem, encontraram … nada. Todas as casas e estruturas haviam sido "desmontadas" e, numa cerca de madeira, White encontrou gravada a palavra "CROATOAN", usada por ele para "sinalizar o lugar onde devo encontrar os colonos acomodados, um símbolo secreto sobre o qual concordamos quando os deixei da última vez … pois, com minha partida, eles estavam preparados para se mudar 80 quilômetros território adentro".
Mais de 400 anos depois, o desaparecimento dos colonos de Roanoke continua a ser um dos enigmas mais desconcertantes da história americana.
Existem algumas teorias mais plausíveis do que outras acerca do desaparecimento?
Sim, e muitos historiadores acreditam na ideia de os colonos terem migrado para Croatoan, na ilha de Hatteras, como a que faz mais sentido. John White dissera a eles para gravar o nome do lugar de destino numa árvore ou numa cerca caso resolvessem juntar as coisas e se mudar, e ele também lhes dissera para colocar uma cruz-de-malta sobre o nome do lugar se fossem forçados a partir, ou se estivessem sendo levados como prisioneiros. Não havia cruz-de-malta alguma sobre a palavra Croatoan, sugerindo que a partida tinha ocorrido por decisão deles.
Teriam eles sido assimilados pela linhagem de índios de Chesapeake?
O explorador inglês John Lawson visitou a ilha de Roanoke 119 anos após o desaparecimento da colônia. Ele passou algum tempo com os índios de Hatteras, descendentes diretos da tribo original de Croatoan. Tempos depois, John escreveu que os índios lhe haviam contado que "vários de seus ancestrais eram homens brancos que conseguiam dizer coisas num livro tal como nós, e a veracidade disso pode ser confirmada pela rara ocorrência de olhos acinzentados entre esses índios, e não em outros".
Teriam os colonos sido massacrados pelos índios de Croatoan e um dos últimos sobreviventes gravado o nome de seus assassinos na cerca? Possivelmente, mas tanto os espanhóis quanto os ingleses não apenas investigaram cuidadosamente o lugar da colônia original, como também procuraram bastante por algum sinal dos colonos, e todos terminaram de mãos vazias. Diríamos que deveria haver sinais de um massacre sangrento de mais de 100 pessoas — ainda que fossem só sangue e areia.
E quanto às teorias sobrenaturais? Alguns alegam que a colônia inteira foi abduzida por aliens e levada para uma espaçonave. Isso explicaria a total ausência de qualquer tipo de indício de que havia pessoas em Roanoke antes da chegada de John White.
Tal como acontece com todas as teorias improváveis, sobrenaturais e paranormais, não podemos comprovar que isso não aconteceu, por mais absurdo que seja. E assim continua o mistério e, por fim, nossa conclusão aqui é que o destino da colônia perdida de Roanoke ainda é desconhecido.
Fonte: Os 100 Maiores Mistérios do Mundo - Stephen J. Spugnesi - Difel 2004
terça-feira, 7 de junho de 2016
Ossos Pulverizados
Muitos mistérios podem ser classificados em categorias específicas, sejam eles referentes a OVNIs, monstros surgidos de lagos, o Abominável Homem das Neves, ou poltergeists endiabrados. No entanto, em certas ocasiões, ocorre alguma coisa tão estranha e bizarra que estabelece uma nova categoria especial. Esse certamente parece ser o caso do desaparecimento - e da descoberta - de um Learjet, avião a jato perdido sobre o deserto egípcio a sudoeste do Cairo.
O avião já estava presumivelmente desaparecido no dia 11 de agosto de 1979, quando decolou de Atenas, com destino a Jeddah, mas não chegou ao seu destino.
A bordo do avião estavam o proprietário do aparelho, o armador libanês Ali Eldin al-Bahri, Peter Seime, um sueco especialista em petróleo, Theresa Drake e dois pilotos. O avião foi localizado por diversos radares, e tinha combustível suficiente para quatro horas de vôo, quando foi contatado pela última vez pela torre de controle do Cairo. Nenhum chamado de socorro foi ouvido.
Mas o Learjet nunca chegou a Jeddah. As forças aéreas do Egito e da Arábia Saudita montaram uma busca intensa ao longo da rota de vôo do avião, mas seus destroços não foram encontrados. A família de Al-Bahri gastou mais de 1,5 milhão de dólares contratando pesquisadores particulares, que o procuraram até no Quênia. Mesmo assim, nenhum Learjet foi encontrado.
No entanto, em fevereiro de 1987, uma equipe de arqueólogos encontrou o avião perdido, a 435 quilômetros a sudoeste do Cairo. A fuselagem estava intacta e não havia nenhum sinal de fogo, embora uma asa estivesse a cerca de 1,5 quilômetro do local principal. Beduínos haviam, aparentemente, encontrado o jato alguns anos antes e tinham depenado seu interior.
À primeira vista, não havia restos de seres humanos a bordo. Uma inspeção mais aprofundada, todavia, revelou ossos humanos moídos, quase pulverizados, empilhados no piso do avião.
- O maior desses ossos - disse Tom, pai de Theresa Drake -, não era maior do que um polegar.
O professor Michael Day, osteólogo do Saint Thomas Hospital, em Londres, achou que os ossos deveriam estar quase intactos.
- Em oito anos, eles certamente não deveriam ter começado a se desintegrar. Nem mesmo animais ferozes teriam deixado fragmentos tão diminutos - disse Day.
Fonte: Livro «O Livro dos Fenômenos Estranhos» de Charles Berlitz
quarta-feira, 1 de junho de 2016
Foi Aí que Nós Chegamos
Após o primeiro teste da bomba atômica em Alamogordo, em 1945, descobriu-se que o local da explosão estava coberto com uma camada de vidro verde fundido, areia transformada em vidro pela explosão.
Vários anos após o fim da Segunda Guerra Mundial, cientistas realizaram escavações nas proximidades da Babilônia, a antiga grande metrópole da Mesopotâmia e, ao que se supõe, local da Torre de Babel.
Com o objetivo de apurar até que profundidade as camadas de ruínas e artefatos chegavam, os arqueólogos cavaram um túnel experimental na vertical, para catalogar suas descobertas por épocas.
Eles cavaram abaixo da era de grandes ruínas antigas, e passaram por uma cidade do passado enterrada sob camadas de loesses inundados. Então, prosseguindo com as escavações, eles encontraram aldeias que indicavam uma cultura agrária.
Descendo mais ainda, descobriram fundações de uma cultura voltada à caça e à criação de gado, com artefatos ainda mais primitivos. A escavação chegou ao fim quando, por baixo de todas essas camadas anteriores, os cientistas encontraram uma camada sólida de vidro fundido.
Fonte: Livro «O Livro dos Fenômenos Estranhos» de Charles Berlitz
sábado, 21 de maio de 2016
A Maldição do Faraó
O arqueólogo Howard Carter encontra a lendária tumba (17/02/1922). |
Embora as grandes pirâmides do Egito tenham permanecido intocadas durante séculos, no início dos anos 20 muitas das estruturas e tumbas dos faraós foram saqueadas por arqueólogos aventureiros e caçadores de tesouros.
Uma tumba, no entanto, permaneceu intocada: a do famoso Faraó Tutancâmon. Segundo a lenda, a tumba, repleta de tesouros, foi guardada por uma maldição que condenava à morte qualquer um que ali entrasse. Mas isso não impediu que George E. S. M. Herbert, conde de Carnarvon, fosse ao Egito pela primeira vez esperando que o clima seco curasse sua doença respiratória.
Mesmo sem ter experiência anterior em arqueologia, Herbert tinha o dinheiro necessário para financiar expedições. E, em pouco tempo, ele e o arqueólogo Howard Carter partiram para encontrar a lendária tumba.
Após muitas escavações durante vários anos, eles finalmente encontraram alguns fragmentos de peças que traziam o nome de Tutancâmon. E as peças os levaram à sala do tesouro, onde repousava o tão longamente procurado faraó.
Um grupo de vinte pessoas serviu como testemunha de que Carter entrou naquela sala no dia 17 de fevereiro de 1922, mas lorde Carnarvon viveu pouco tempo para apreciar a descoberta. Ele morreu em abril no Hotel Continental no Cairo, depois de contrair uma súbita e não diagnosticada febre, que debilitou seu corpo durante doze dias. Poucos minutos após sua morte, houve falta de energia elétrica no Cairo. E o cachorro de Carnarvon, em Londres, morreu no mesmo dia.
Antes de terminar aquele ano, doze outros membros do grupo original de vinte homens também morreram. Mas outros morreriam, também. George Jay Gould, filho do financista Jay Gould, e amigo de Carnarvon, viajou ao Egito após a morte de seu amigo para visitar o lugar pessoalmente. Ele morreu de peste bubônica, 24 horas após visitar a tumba.
Em 1929, dezesseis outros pesquisadores que, de alguma forma, entraram em contato com a múmia do faraó também morreram. Entre as vítimas estavam o radiologista Archibald Reid, que preparara os restos de Tutancâmon para radiografar a múmia do faraó, a mulher de lorde Carnarvon, e Richard Bethell, seu secretário particular. Até o pai de Bethell morreu, suicidando-se.
A mística dessa famosa múmia, tema de filmes de terror de segunda classe, foi provavelmente um grande fator para o sucesso avassalador de Tesouros do Rei Tutancâmon, roteiro de viagem empreendido pelas agências de turismo dos EUA. Mas, como as dezenas de milhares de pessoas que viram a múmia podem atestar, a maldição parece ter chegado ao fim - pelo menos por enquanto.
Mas cuidado! Logo na entrada da tumba, observe os hieróglifos escritos no brasão. Eles dizem: "A morte virá rapidamente àquele que violar a tumba do faraó".
Fonte: Livro «O Livro dos Fenômenos Estranhos» de Charles Berlitz
quinta-feira, 28 de abril de 2016
Os OVNIs são Mencionados na Bíblia?
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A Crucificação, (1350) - Afresco do monastério Visoki Decani, em Kosovo, onde aparecem objetos voadores. |
"Não vos esqueçais da hospitalidade, pela qual alguns, sem o saberem, hospedaram anjos." — Hebreus 13:2
Definição: Existem passagens bíblicas que alguns acreditam descrever seres não humanos e espaçonaves extraterrestres despontando no céu; existem também relatos de atos de Jesus que alguns acreditam ser condizentes com os de um visitante alienígena.
O que os crentes dizem: As passagens bíblicas, tanto do Velho quanto do Novo Testamento, contam histórias (ainda que numa linguagem metafórica) de alienígenas e espaçonaves alienígenas visitando a Terra. Além do mais, muitos dos relatos das façanhas de Jesus poderiam ser facilmente interpretados como uma descrição das ações de um extraterrestre.
O que os céticos dizem: Os céticos com inclinação religiosa dizem que tal especulação é uma blasfêmia e que os relatos da Bíblia sobre manifestações celestes são relatos verdadeiros de aparições divinas. Os agnósticos e ateus dizem que tudo na Bíblia é pura fantasia, tudo gerado pela mente dos escritores. As histórias não provam nem uma interação extraterrestre, nem divina, com a humanidade.
Qualidade das provas existentes: Boa.
Probabilidade de o fenômeno ser paranormal: Inconclusiva.
OVNIs na Bíblia?
Alguns ufólogos acreditam do fundo do coração que a raça humana possui progenitores extraterrestres e que toda a simbologia religiosa é uma prova das tentativas do homem antigo de entender e documentar as visitas alienígenas e a aparição de aeronaves extraterrestres na Terra.
Se partirmos do pressuposto de que a linguagem bíblica é figurativa e imagística, e não literal e realista, então a interpretação "OVNI/alien" é, de certa forma, válida.
Êxodo 13:21-22: "O Senhor ia adiante deles, de dia numa coluna de nuvens para os guiar pelo caminho, e de noite numa coluna de fogo para os alumiar; de sorte que podiam marchar de dia e de noite. Nunca a coluna de nuvens deixou de preceder o povo durante o dia, nem a coluna de fogo durante a noite."
Interpretação? Um OVNI guiou Moisés e os judeus para fora do Egito. A espaçonave era cinza-escuro durante o dia e iluminada à noite.
Juízes 20:40: "Mas, quando a nuvem de fumo começou a subir da cidade, os benjamitas olharam para trás e viram o incêndio de Gibeá subir até o céu."
Interpretação? Uma espaçonave levantou voo de Gibeá, e sua fumaça e chamas puderam ser vistas a distância.
Neemias 9:11-12: "Fendestes o mar diante deles e passaram a pé enxuto; mas precipitastes nos abismos todos os que os perseguiam, como uma pedra é atirada às profundezas das águas. Vós os guiastes durante o dia por uma coluna de nuvem, e à noite por uma coluna de fogo, para iluminar o caminho que deviam seguir."
Interpretação? O OVNI que guiou os judeus para fora do Egito abriu o mar Vermelho do alto, provavelmente usando algum tipo de feixe de energia que dividiu as águas e abriu caminho para os israelitas.
Jesus era um extraterrestre? Jesus foi um extraterrestre enviado à Terra como um escoteiro disfarçado? Seria possível que este alien não tivesse a intenção de que toda uma religião fosse criada à sua volta? Eis aqui um olhar sobre algumas das interpretações mais convincentes de que Jesus era um extraterrestre:
Jesus era o Filho de Deus: Jesus nasceu de uma virgem.
Jesus era um ET: Jesus era um ser geneticamente modificado que foi implantado numa mulher humana a fim de nascer na Terra.
Filho de Deus: o anjo Gabriel visitou Maria para lhe contar que ela ficaria grávida do Espírito Santo.
ET: um emissário alienígena visitou Maria para informá-la do implante.
Filho de Deus: a estrela de Belém guiou os três Reis Magos até o local do nascimento de Jesus.
ET: uma nave alienígena atravessou o céu bem à vista de três sentinelas alienígenas cuja missão era monitorar o nascimento do alien/humano.
Filho de Deus: no Evangelho segundo São Mateus 3:16-17, Jesus sobe aos céus nos braços de Deus Pai após ser batizado.
ET: Jesus, o ET, foi teleportado da água por um raio antigravidade, que incidiu sobre ele de uma aeronave alienígena.
Filho de Deus: Jesus caminhou sobre a água.
ET: Jesus, o ET, possuía algum tipo de aparelho antigravitacional que permitiu a ele passar a ideia de estar caminhando sobre a água.
Filho de Deus: Jesus ressuscitou Lázaro dos mortos.
ET: Jesus, o ET, possuía habilidades médicas avançadas que lhe permitiram reviver Lázaro, o qual provavelmente não estava morto, apenas num coma profundo.
Filho de Deus: no Evangelho segundo São João 8:23, Jesus disse a seus seguidores: "Vós sois cá de baixo, eu sou lá de cima. Vós sois deste mundo, eu não sou deste mundo."
ET: "Vocês são terráqueos, eu sou um extraterrestre."
Filho de Deus: Jesus transformou a água em vinho.
ET: Jesus, o ET, possuía algum tipo de aparelho que podia transmutar em nível subatômico as moléculas da água em moléculas de vinho.
Filho de Deus: Jesus multiplicou miraculosamente os pães e peixes.
ET: Jesus, o ET, tinha alguma espécie de aparelho sintetizador de comida de tecnologia avançada que "lia" o original e então era capaz de duplicá-lo completamente tantas vezes quanto alguém desejasse.
Filho de Deus: Jesus passou 40 dias e 40 noites no deserto.
ET: Jesus, o ET, passou 40 dias e 40 noites na nave-mãe relatando suas descobertas terrenas e obtendo um merecido descanso.
Filho de Deus: Jesus ressuscitou dos mortos.
ET: na hora em que os observadores viram Jesus "entregando seu espírito" a seu Pai celeste, seus parceiros alienígenas, que o sobrevoavam da nave-mãe, puseram-no num estado de animação suspensa e depois o "reativaram" quando ele se encontrava deitado na tumba.
Filho de Deus: Jesus ascendeu fisicamente ao céu.
ET: Jesus, o ET, foi "teleportado" para a nave-mãe enquanto seus seguidores observavam. (Esta também foi a forma como sua mãe, Maria, "subiu aos céus".)
Filho de Deus: Jesus falou com Paulo enquanto ele viajava pela estrada para Damasco, e Paulo converteu-se imediatamente ao cristianismo.
ET: Jesus, o ET, falou com Paulo de uma nave espacial, aterrorizando-o e intimidando-o de tal forma que ele concordou de boa vontade em fazer o que quer que a voz mandasse.
Fonte: Os 100 Maiores Mistérios do Mundo - Stephen J. Spugnesi - Difel 2004
Arca da Aliança - Análise
"Abriu-se o templo de Deus no céu e apareceu, no seu templo, a arca do seu testamento. Houve relâmpagos, vozes, trovões, terremotos e forte tempestade."
Definição: Segundo o Velho Testamento, a Arca da Aliança era um baú que continha os Dez Mandamentos escritos em tábuas de pedra e oferecidos a Moisés por Deus. A Arca era carregada pelos hebreus durante suas andanças pelo deserto.
O que os crentes dizem: A Arca da Aliança era real, os Dez Mandamentos encontravam-se dentro dela e ela podia ou não conter o sangue de Cristo em sua tampa.
O que os céticos dizem: A Arca da Aliança é uma lenda bíblica, a probabilidade de sua existência é bem pequena.
Qualidade das provas existentes: Inconclusiva.
Probabilidade de o fenômeno ser paranormal: Inconclusiva.
A primeira menção à Arca da Aliança na Bíblia ocorre no Livro do Êxodo, quando Deus deu a Moisés as instruções e dimensões específicas para a construção da Arca:
Farão uma arca de madeira de acácia. Seu comprimento será de dois côvados e meio, sua largura, de um côvado e meio, e sua altura, de um côvado e meio.
Tu a recobrirás de ouro puro por dentro, e farás por fora, em volta dela, uma bordadura de ouro.
Fundirás para a arca quatro argolas de ouro, que porás nos seus quatro pés, duas de um lado e duas de outro.
Farás dois varais de madeira de acácia, revestidos de ouro.
Passarás os varais nas argolas fixadas aos lados da arca, para se poder transportá-la.
Uma vez passados os varais nas argolas, delas não serão mais removidos.
Porás na arca o testemunho que eu te der.
Uma caixa de madeira, revestida de ouro e carregada por varais inseridos através de argolas.
Deus então continuou suas instruções, detalhando a tampa e os dois anjos que guardariam a Arca:
Farás também uma tampa de ouro puro, cujo comprimento será de um côvado e meio, e a largura, de um côvado e meio.
Farás dois querubins de ouro; e os farás de ouro batido, nas duas extremidades da tampa, um de um lado e outro de outro, fixando-os de modo a formar uma só peça com as extremidades da tampa.
Terão estes querubins suas asas estendidas para o alto, e protegerão com elas a tampa, sobre a qual terão a face inclinada.
Colocarás a tampa sobre a arca e porás dentro da arca o testemunho que eu te der.
Ali virei ter contigo, e é de cima da tampa, do meio dos querubins que estão sobre a arca da aliança, que te darei todas as minhas ordens para os israelitas.
As pessoas que acreditam na Bíblia dizem que estas passagens confirmam a construção e, portanto, a existência da Arca da Aliança. Muitos historiadores garantem que a Arca provavelmente existiu, mas que deve ter sido destruída quando os babilônios atacaram Jerusalém em 587 a.C. e destruíram o Templo.
E quanto às afirmações de que a Arca era um "capacitor espiritual" que canalizava os poderes de Deus e podia ser usada pelos fiéis para derrotarem seus inimigos? Essa foi a premissa usada por Steven Spielberg em seu filme de 1981 "Os Caçadores da Arca Perdida". Não há como confirmar tal teoria, uma vez que a localização atual da Arca, se é que ela na verdade existiu, é desconhecida.
No entanto, segundo a Bíblia, a Arca já não se encontra mais na Terra. Ela está no paraíso (veja a epígrafe), e se isso for verdade, as tentativas arqueológicas de encontrá-la são um exercício inútil.
Todavia, a importância teológica da Arca que contém as tábuas de pedra dadas a Moisés por Deus é incalculável e, por conseguinte, a busca continua.
De várias formas.
Fonte: Os 100 Maiores Mistérios do Mundo - Stephen J. Spugnesi - Difel 2004
quarta-feira, 20 de abril de 2016
Por Quanto Tempo os Dinossauros Sobreviveram?
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Estatueta de granito de Granby, Colorado - 1920 |
De acordo com a opinião científica prevalecente, os dinossauros desapareceram há cerca de 80 milhões de anos, no período Cretáceo, e nunca mais foram vistos. Mas artefatos comparativamente modernos, encontrados em cinco locais diferentes, apresentam uma estranha semelhança com os dinossauros.
Serão embustes ou lembranças raciais de criaturas vivas, talvez enterrados no subconsciente coletivo de antigos artesãos? Ou será que os próprios dinossauros sobreviveram por muito mais tempo do que pensam os cientistas?
O primeiro indício de que os dinossauros podem ter sido um fenômeno relativamente recente emergiu em 1920, quando os trabalhadores da fazenda de William M. Chalmers, nas proximidades de Granby, Colorado, durante um trabalho de escavação, descobriram uma estatueta de granito pesando 33 quilos e com uma altura de 36 centímetros. A pedra, encontrada a uma profundidade de quase 2 metros, representava um ser humano estilizado e vinha adornada com o que parecia ser uma inscrição chinesa datando de, aproximadamente, 1000 a.C. O mais intrigante eram os dois animais entalhados nas laterais e atrás da pedra, semelhante a um brontossauro e a um mamute.
Embora tenham sido feitas fotos do objeto de vários ângulos, a pedra, conhecida como Granby Stone, acabou desaparecendo. Até mesmo o local onde ela foi encontrada desapareceu, submerso pelas águas da represa Granby.
Uma prova incomum veio à luz em 1925, quando arqueólogos da Universidade do Arizona, trabalhando em um forno de calcinação nos arredores de Tucson, descobriram uma espada pesada de folha larga e curta, com a gravação de um brontossauro. Outros artefatos encontrados no mesmo local apresentam inscrições em hebraico e em latim usado entre os anos 560 e 900. Não obstante muitos dos artefatos de Tucson terem sido descobertos por profissionais, persiste a controvérsia a respeito de sua autenticidade. No entanto, o bom senso sugere que a última coisa que algum impostor que quisesse ser levado a sério pudesse fazer seria gravar na lâmina de uma espada a figura de um dinossauro extinto.
Outra curiosa coleção de artefatos indefinidos pode ser encontrada na Igreja Maria Auxiliadora, em Cuenca, Equador, sob a guarda do padre Cario Crespi. As peças, em sua maioria placas, chegam às centenas, e foram levadas à igreja pelos índios jivaros, encontrados no Alto Amazonas, Equador e Peru, que as retiraram de cavernas na floresta. Algumas foram feitas de ouro; outras são, obviamente, imitações modernas, feitas de lata de azeite de oliva. Uma inacreditável variedade de formas e estilos está presente, inclusive ilustrações de dinossauros e motivos que parecem ser de origem assíria e egípcia. Antigas inscrições fenícias, líbias e celta-ibéricas também foram identificadas.
Se bem que os mastodontes, forma intermediária entre os primeiros elefantes e os tipos atuais, não devam ser incluídos no período Cretáceo dos dinossauros, acredita-se, de um modo geral, que eles tenham sido extintos antes que o homem tivesse desenvolvido alguma civilização identificável. No entanto, uma interessante descoberta do esqueleto de um mastodonte foi feita em Blue Lick Springs, Kentucky, em uma escavação feita a 3,5 metros abaixo da superfície. Quando os operários prosseguiram com as escavações, à procura de mais ossos, encontraram um pavimento de pedras assentadas, 90 centímetros abaixo de onde haviam achado o mastodonte.
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As pedras de Ica, Peru. |
Parece que o brontossauro é, mais uma vez, o animal preferido pelos artistas. Além disso, as pedras de Ica são caracterizadas por um trabalho artístico que os embusteiros ocasionais teriam muita dificuldade em reproduzir. Detalhes artísticos precisos abundam. E a simples quantidade já levanta a questão de se saber por que alguém se daria tamanho trabalho para não receber nada em troca. Mais importante do que isso é que pedras similares já foram desenterradas de sepulturas da era pré-colombiana, situadas nas proximidades.
Fonte: Livro «O Livro dos Fenômenos Estranhos» de Charles Berlitz
sábado, 16 de abril de 2016
Área 51
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Lazar informou que o governo americano pesquisa nada menos que nove discos voadores na Área 51 |
"A invisibilidade mudou irrevogavelmente o modo como as batalhas aéreas têm sido e serão travadas. O lago Groom, em Nevada, é o epicentro das pesquisas confidenciais da Força Aérea com relação à invisibilidade e a outras tecnologias exóticas referentes ao espaço aéreo. Daqui a 30 anos, talvez ainda não saibamos nem metade do que vem sendo testado hoje em dia nos arredores do lago Groom." — Nick Cook
Definição: A Área 51, apelidada de acordo com sua posição num antigo mapa de Nevada, é supostamente uma base militar secreta ao norte de Las Vegas, localizada no coração da Área de Teste de Nevada, que incorpora parte da gigantesca Nellis Air Force Range.
Dizemos "supostamente" porque o governo dos EUA não reconhece sua existência.
O que os crentes dizem: A Área 51 é o lugar onde os militares mantêm a espaçonave alienígena. É também onde militares e alienígenas desenvolvem em parceria projetos altamente confidenciais de engenharia reversa. O que acontece na Área 51 não só prova que aliens e OVNIs são reais, como também que o governo do EUA sabe disso há anos e agora trabalha regularmente com eles.
O que os céticos dizem: A Área 51 é uma base militar de testes "mais do que ultrassecreta", onde o governo dos EUA projeta, constrói e testa aeronaves, armas e sistemas de comunicação avançados. Ponto.
Qualidade das provas existentes: Fraca.
Probabilidade de o fenômeno ser paranormal: Baixa.
Notícia: Em 29 de setembro de 1995, o presidente Clinton assinou o Ato Executivo n° 95-15, que isentou a Área 51 (a qual, lembre-se, não existe) de todas as leis locais, interestaduais, estaduais e federais.
Notícia: Em 12 de outubro de 1996, o presidente Clinton isentou a Área 51 de todos os regulamentos ambientais locais, interestaduais, estaduais e federais.
Notícia: Em 31 de janeiro de 2001, o presidente Bush renovou as isenções da Área 51 com relação às leis locais, interestaduais, estaduais e federais.
O que está acontecendo na Área 51 que justifique o presidente dos Estados Unidos eximir a área de suas obrigações de obediência a todas as leis e regulamentos ambientais?
O que está acontecendo na Área 51 para garantir a supressão de provas — por meio de um ato executivo — dos crimes passados e futuros do governo?
O que está acontecendo na Área 51 para que a base de teste não apareça em nenhum orçamento federal de distribuição de verbas, nem nos mapas da administração da Aviação Federal e do Instituto de Pesquisa Geológica dos Estados Unidos?
O que está acontecendo na Área 51 para que a base sequer tenha um nome oficial?
Será que existe alguma nave alienígena resgatada escondida em um dos muitos hangares e abrigos subterrâneos da Área 51?
Será que o governo dos EUA tem trabalhado com os alienígenas em operações conjuntas envolvendo viagens espaciais e armamentos avançados do outro mundo?
Será que o pessoal que trabalha na Área 51 passa os dias brincando de engenharia reversa com tecnologia alienígena, a qual supostamente já proporcionou à humanidade o transistor, os supercondutores, a tecnologia de microondas, comunicações via satélite, até mesmo o velcro e o Superball?
Serão todas essas perguntas profundamente ridículas, uma vez que não existe evidência empírica alguma que faça até mesmo valer a pena perguntar?
A história da Área 51 começa em meados da década de 1950, quando a CIA precisou de um lugar para testar o projeto ultrassecreto do bombardeiro U2. Nos anos que se seguiram, o local continuou a ser utilizado para pesquisas militares, projetos e produções; porém, no decorrer destes anos, a área passou a ser associada a OVNIs, espaçonaves extraterrestres resgatadas, além de programas e projetos de pesquisas alienígenas ultrassecretos.
Como isso aconteceu? Por que se acredita que a Área 51 seja o lar dos OVNIs e de outras coisas?
No final da década de 1980, um homem chamado Robert Lazar começou a aparecer na televisão e em documentários dizendo ter participado dos projetos de engenharia reversa de tecnologia alienígena na base militar do lago Groom (Área 51). Ele possuía, na verdade, provas de ter trabalhado certa vez para a Força Aérea, mas todas as afirmações feitas com relação aos OVNIs e ao trabalho desenvolvido na base permanecem, até os dias de hoje, sem fundamento.
Os pronunciamentos públicos de Lazar desencadearam a onda de turismo à Área 51. As pessoas começaram a visitar o local (ou tão perto quanto conseguiam chegar sem serem presas), e os rumores e histórias acerca da área aumentaram exponencialmente.
Alguns entusiastas das teorias de conspiração afirmam que as histórias acerca da Área 51 foram divulgadas pelo governo de forma deliberada, como parte de uma grande campanha para desacreditar a situação.
Sabe-se que lá ocorrem pesquisas altamente avançadas sobre aviação e armamento, numa área quase do tamanho de Connecticut, patrulhada por seguranças que, ao verem visitantes suspeitos, têm permissão para usar todo e qualquer recurso a fim de impedir a invasão da base.
Podemos chegar a alguma conclusão acerca do que acontece nesse lugar conhecido pelos pilotos como "Terra dos Sonhos"? Sim, podemos: baseados em provas empíricas, depoimentos e no senso comum, parece extremamente improvável que quaisquer dos rumores sobre ETs na Área 51 sejam verdadeiros.
O mais provável é que lá ocorram pesquisas muito avançadas que o governo não deseja que venham a público e que explicam muito bem a segurança mais rígida do que o normal nessa grande porção do sul de Nevada.
Aprendemos recentemente, porém, através de uma série de ações judiciais contra o governo dos EUA e de um programa veiculado pelo 60 Minutes, que materiais tóxicos são rotineiramente destruídos na Área 51 em gigantes "poços crematórios". Alguns dos trabalhadores que participaram da queima dos materiais químicos desenvolveram câncer e doenças de pele devido às toxinas liberadas na fumaça à qual encontravam-se expostos.
Será interessante observar o desfecho dessas ações, uma vez que, como já foi dito, tudo o que ocorre na Área 51 está acima de qualquer lei.
No fim, tal imunidade talvez venha a ser o maior escândalo de todos.
Fonte: Os 100 Maiores Mistérios do Mundo - Stephen J. Spugnesi - Difel 2004
Um Hino para o Titanic
Em uma manhã de domingo, o reverendo Charles Morgan, ministro da Igreja Metodista Rosedale, em Winnipeg, Manitoba, Canadá, chegou cedo para as preparações dos serviços religiosos daquela noite. Antes de entrar em seu gabinete, ele separou os hinos que seriam entoados e dedicou-se a outros preparativos.
Feito isso, retirou-se para o gabinete e decidiu tirar uma soneca até a hora dos serviços religiosos. Assim que caiu no sono, começou a ter um sonho vívido, que misturava escuridão com o som de enormes ondas. Acima daquele ruído contínuo, um coro entoava um velho hino que o reverendo Morgan não ouvia fazia anos.
O sonho foi tão perturbador que o ministro acordou com o hino ecoando em seu ouvido. Consultou o relógio e viu que ainda dispunha de tempo para dormir mais um pouco, o que ele fez - imaginando, incorretamente, que o breve tempo desperto havia limpado sua mente da visão perturbadora.
Assim que tornou a dormir, o sonho voltou: as águas violentas, a escuridão profunda, o velho hino. Morgan acordou de repente, estranhamente indisposto. Por fim, levantou, caminhou pela igreja vazia e colocou um novo número de hino no quadro.
Quando os serviços religiosos tiveram início, a congregação cantou o hino que perturbara os sonhos de Morgan - um hino estranho para se cantar em uma igreja localizada a milhares de quilômetros do oceano, cujas palavras pediam a Deus que ouvisse as orações por aqueles que estavam em perigo no mar. Ao ouvir as palavras, Morgan sentiu os olhos ficarem cheio de lágrimas.
Pouco tempo depois, o ministro soube que no momento em que os congregados cantavam o hino, uma grande tragédia ocorria no oceano. Era o dia 14 de abril de 1912, e longe dali, no Atlântico Norte, o Titanic afundava.
Fonte: Livro «O Livro dos Fenômenos Estranhos» de Charles Berlitz
Feito isso, retirou-se para o gabinete e decidiu tirar uma soneca até a hora dos serviços religiosos. Assim que caiu no sono, começou a ter um sonho vívido, que misturava escuridão com o som de enormes ondas. Acima daquele ruído contínuo, um coro entoava um velho hino que o reverendo Morgan não ouvia fazia anos.
O sonho foi tão perturbador que o ministro acordou com o hino ecoando em seu ouvido. Consultou o relógio e viu que ainda dispunha de tempo para dormir mais um pouco, o que ele fez - imaginando, incorretamente, que o breve tempo desperto havia limpado sua mente da visão perturbadora.
Assim que tornou a dormir, o sonho voltou: as águas violentas, a escuridão profunda, o velho hino. Morgan acordou de repente, estranhamente indisposto. Por fim, levantou, caminhou pela igreja vazia e colocou um novo número de hino no quadro.
Quando os serviços religiosos tiveram início, a congregação cantou o hino que perturbara os sonhos de Morgan - um hino estranho para se cantar em uma igreja localizada a milhares de quilômetros do oceano, cujas palavras pediam a Deus que ouvisse as orações por aqueles que estavam em perigo no mar. Ao ouvir as palavras, Morgan sentiu os olhos ficarem cheio de lágrimas.
Pouco tempo depois, o ministro soube que no momento em que os congregados cantavam o hino, uma grande tragédia ocorria no oceano. Era o dia 14 de abril de 1912, e longe dali, no Atlântico Norte, o Titanic afundava.
Fonte: Livro «O Livro dos Fenômenos Estranhos» de Charles Berlitz
quinta-feira, 31 de março de 2016
O Mito Atlântida
Way down… below the ocean… where I wanna be… she may be.
— Donovan
Definição: Atlântida foi uma ilha lendária no oceano Atlântico, a oeste de Gibraltar, a qual, segundo Platão, existiu em cerca de 9000 a.C. e sucumbiu ao fundo do oceano durante um terremoto.
O que os crentes dizem: Atlântida foi real e seus habitantes eram seres superiores, dos quais a humanidade herdou todo o seu conhecimento técnico avançado, assim como suas línguas e religiões.
O que os céticos dizem: Atlântida é um mito criado por Platão como parte de um diálogo de Sócrates para ilustrar o que acontecia quando uma sociedade entrava em decadência (Atlântida), em comparação com uma sociedade que exercitava a justiça, o respeito e a dignidade (Atenas).
Qualidade das provas existentes: Fraca.
Probabilidade de o fenômeno ser paranormal: Nenhuma.
O quão popular é a lenda de Atlântida? Uma pesquisa recente no banco de dados cinematográfico da internet (www.imdb.com) levantou 40 filmes, quatro seriados televisivos e seis jogos com o tema "Atlântida". Uma pesquisa nos livros mostrará centenas de títulos; milhares, se contarmos com títulos que já não são mais editados.
O que há de tão interessante na história dessa antiga cidade para atrair o homem moderno?
Precisamos agradecer ao filósofo grego Platão pela lenda de Atlântida. Em seus diálogos socráticos do século IV a.C., Timeu e Crítias, Platão cria um cenário no qual uma sociedade perfeita é subitamente exposta a grandes dificuldades, inclusive um ataque por um inimigo bárbaro, acompanhado de todo conflito e confusão associados a tal agressão. Em seus diálogos, Atenas era uma sociedade idealizada; Atlântida, seu hostil agressor. Antes dos escritos de Platão, não existe menção em lugar algum na literatura a respeito de tal ilha e civilização antiga.
Além de ser um dos grandes pensadores de todos os tempos, Platão era também um excelente contador de histórias: Agora, nesta ilha de Atlântida havia um grande e maravilhoso império que governou toda a ilha e várias outras, e partes do continente, e depois os homens de Atlântida dominaram as partes da Líbia, das Colunas de Hércules até o Egito e da Europa até a Tyrrhenia. Este vasto poder, reunido num só, empenhou-se em subjugar de um só golpe nosso país e os seus, e toda a terra nos limites do estreito; e então, Sólon, seu país brilhou à frente de todos, na excelência de sua virtude e força, entre toda a humanidade.
Mas a história contada por Platão não se baseava na realidade. Era uma alegoria.
Platão estava tentando transmitir uma lição moral a seus discípulos ao contar a história de Atenas e Atlântida.
Ele a inventou — provavelmente utilizando um antigo mito egípcio como fonte.
Ninguém menos que Aristóteles, discípulo de Platão, confirmou que a história era uma fábula escrita para ressaltar um ponto de vista.
Ainda assim, a lenda de Atlântida sobrevive até hoje.
Mitologias bem desenvolvidas e inacreditavelmente detalhadas foram criadas para incluir o mito da Atlântida na trama histórica da humanidade. Revisar as muitas interpretações sobre a lenda literalmente reescreverá a história que conhecemos.
Atlântida está supostamente ligada a, ou é a origem de: as pirâmides do Egito, o dilúvio de Noé, a invenção do papel, todas as leis humanas, as artes e religiões, as ciências da matemática, astronomia, agricultura, metalurgia, balística, arquitetura e engenharia, e também as artes ocultistas, tais como adivinhação e magia.
Segundo aqueles que acreditam que Atlântida realmente existiu como uma ilha de verdade destruída por terremotos cataclísmicos, toda a nossa civilização deve seus… bem, deve tudo aos antigos atlantianos. O fato de a cronologia do desenvolvimento de nossa civilização não coincidir com a cronologia atlantiana não parece incomodar os entusiastas.
Será que existe um quê qualquer de verdade nessa história ou em Atlântida?
Os defensores de Atlântida há muito procuram comprovar a história, a fim de validar sua versão. "Ela pode estar lá; ela pode estar lá" é repetido como um mantra todas as vezes que uma nova teoria sobre sua provável localização "naufraga". Todavia, a geofísica talvez seja o "desqualificador" mor dessa história.
O estudo das placas tectônicas, o movimento da crosta terrestre em grandes espaços de tempo, já confirmou que os continentes de hoje eram provavelmente um único e gigantesco pedaço de terra que se dividiu no decorrer de éons devido a atividades vulcânicas, terremotos e outras forças. Na verdade, não é preciso ser um especialista para, ao olhar o mapa do mundo atual, perceber o quão perfeitamente a costa nordeste da América do Sul se encaixaria na costa centro-oeste da África, como uma peça de quebra- cabeça. Ou como a Indonésia e a Austrália poderiam facilmente ser a parte mais baixa do Sul da China.
Em teoria, quando a deriva continental é revertida, e todos os atuais continentes postos de volta em seu lugar de origem, recriando o continente solitário original de nosso planeta, não sobra espaço para um pedaço de terra do tamanho de Atlântida.
Mesmo assim, essa prova irrefutável não altera em nada a ideia dos crentes.
Para eles, Atlântida foi, e continua a ser, real, e a convicção de sua crença baseia-se no fato de que todos saberão que eles estão certos quando suas ruínas forem finalmente descobertas, da mesma forma que os arqueólogos acabaram localizando as ruínas de Troia.
Assim, continuam a surgir livros e filmes sobre Atlântida, e a história segue sendo contada.
Fonte: Os 100 Maiores Mistérios do Mundo - Stephen J. Spugnesi - Difel 2004.
segunda-feira, 21 de março de 2016
O Grande Aeróstato de 1897
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San Francisco Call Headline de 1896 |
Em abril do ano seguinte, quando aumentaram os comentários sobre o caso, o Grande Aeróstato de 1897 já fora visto nas costas leste e oeste e em todo o Meio-Oeste dos EUA, desde Chicago até o Texas.
Quase nenhuma comunidade foi poupada. No entanto, o onipresente aeróstato de 1897 jamais chegou a ser satisfatoriamente explicado. Os historiadores da aviação "oficial" recusam-se a aceitá-lo. Porém, as manchetes das primeiras páginas dos jornais da época falara da misteriosa aeronave como se fosse um OVNI dos tempos atuais. Historiadores e sociólogos foram instados a explicar esses relatórios oficiais.
De modo geral, as aparições podem ser classificadas em duas categorias: algumas pessoas descreveram apenas luzes noturnas e feixes de iluminação brilhante; outras falaram de magnífica máquina voadora tripulada por um estranho grupo de indivíduos. A nave quase sempre foi vista pairando sobre os campos, normalmente passando por alguns pequenos reparos, antes de prosseguir em seu caminho.
Houve tanta especulação sobre as origens da aeronave que inventores famosos como o norte-americano Thomas Alva Edison, inventor do fonógrafo e da lâmpada incandescente, convocavam, regularmente, jornalistas para conceder entrevistas coletivas, negando que a invenção fosse deles.
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Misterioso aeróstato - San Francisco Call Headline (19/11/1896) |
Outros inventores, menos honrados, chegavam a reivindicar a invenção do aeróstato, embora jamais pudessem produzir um único modelo que funcionasse. Todavia, no outono de 1897, as aparições da aeronave foram sensivelmente reduzidas e, na virada do século, praticamente ninguém mais a viu.
Não obstante, estudiosos de fenômenos estranhos continuam a investigar sobre o significado do Grande Aeróstato até os dias de hoje. Charles Fort, o maior catalogador norte-americano de fenômenos estranhos, sugeriu que a máquina voadora foi simplesmente uma idéia de tempos que ainda estariam por vir.
Outros acreditam que o Grande Aeróstato de 1897, de alguma forma, acelerou os posteriores avanços na tecnologia da aviação.
Os irmãos Wright talvez não tenham sido inovadores inocentes, chegam a sugerir alguns, afirmando que eles teriam sido ferramentas involuntárias de uma necessidade evolucionária inconsciente. Certos estudiosos chegam mesmo a sugerir que esse impulso de progresso é espelhado no predomínio dos relatórios atuais sobre OVNIs.
Fonte: Livro «O Livro dos Fenômenos Estranhos» de Charles Berlitz
sábado, 19 de março de 2016
Os Estranhos Tektites
Nenhum cientista conseguiu explicar satisfatoriamente a existência dos tektites, estranhos glóbulos de rochas radioativas, semelhantes ao vidro, encontrados, entre outros lugares, no Líbano. De acordo com uma teoria defendida pelo dr. Ralph Stair, do U.S. National Bureau of Standards, os tektites podem ter vindo de um planeta destruído, cujos fragmentos atualmente orbitam entre Marte e Júpiter, como um cinturão de asteróides.
Outra teoria ainda mais surpreendente foi formulada por um matemático soviético conhecido como professor Agrest. Ele pondera que a composição dos tektites exige alta temperatura e radiação nuclear, levando em conta que nenhum dispositivo nuclear fora recentemente explodido no Líbano.
Mas o que dizer dos tempos bíblicos? Existe, afinal de contas, este curioso relato da destruição de Sodoma e Gomorra, registrado no Antigo Testamento, Gênesis, Capítulo 19, versículos 23, 24, 25, 26:
"Quando o sol se erguia sobre a terra, e Ló entrou em Segor, Iahweh fez chover, sobre Sodoma e Gomorra, enxofre e fogo vindos de Iahweh, e destruiu essas cidades e toda a planície, com todos os habitantes da cidade e a vegetação do solo. Ora, a mulher de Ló olhou para trás e converteu-se numa estátua de sal."
- A chuva de enxofre e fogo faz com que desconfiemos da ocorrência de uma nuvem em forma de cogumelo, resultante de uma explosão atômica - diz Agrest.
Mas quem, nos tempos bíblicos, poderia ter possuído armas atômicas? Para Agrest, só existe uma conclusão:
- Armas capazes de provocar tamanha destruição somente poderiam ter vindo do céu. Talvez tenhamos sido visitados por seres extraterrestres em um passado remoto - sugere ele -, embora jamais possamos saber, com certeza, enquanto os segredos da estrutura dos tektites não tiverem sido revelados.
A princípio essa hipótese parece absurda, mas basta uma leitura dos antigos livros sagrados dos hindus para perceber a semelhança na narração dos eventos trágicos daquela época com a deflagração da bomba atômica na Segunda Guerra Mundial.
Fontes: Livro «O Livro dos Fenômenos Estranhos» de Charles Berlitz; Rama na Vimana.
quinta-feira, 17 de março de 2016
Baalbek, Cidade de Gigantes?
Nas planícies do Jordão, perto do mar Morto, onde ficavam as cidades de Sodoma e Gomorra, podemos ver as magníficas ruínas da cidade de Baalbek, antiga Heliópolis, cujo nome deriva de Baal, deus da fertilidade adorado pelos antigos fenícios. O indício mais proeminente do passado de Baalbek é uma gigantesca acrópole de pedras, inigualada na antigüidade pelos pesados blocos usados em sua construção.
Os blocos de Baalbek são inigualados até hoje, o que faz com que algumas pessoas especulem que eles podem ter servido como plataforma para pouso de espaçonaves extraterrestres. O que mais blocos de pedra com 20 metros de comprimento, 4 de altura, 3 de espessura, e pesando até uma tonelada poderiam suportar?
Os gigantescos monolitos de Baalbek foram cortados manualmente, laboriosamente transportados por 800 metros, e então elevados a uma altura de 6 metros do solo para proporcionar uma base virtualmente irremovível para quê?
Podemos talvez encontrar uma pista no relato bíblico dos antigos habitantes de Baalbek, em Números, Antigo Testamento, capítulo 13-14, versículos 31, 32, 33. Enquanto caminhava pelo deserto, Moisés enviou seus homens a Canaã para determinar quais seriam as chances de uma invasão.
(...) Os homens que o haviam acompanhado disseram:
"Não podemos marchar contra esse povo, visto que é mais forte do que nós". E puseram-se a difamar diante dos filhos de Israel a terra que haviam explorado: "A terra que fomos explorar é terra que devora os seus habitantes. Todos aqueles que lá vimos são homens de grande estatura. Lá também vimos gigantes (os filhos de Enac, descendência de gigantes). Tínhamos a impressão de sermos gafanhotos diante deles e assim também lhes parecíamos".
Nossa mente corre solta quando começamos a imaginar as possibilidades de antigos gigantes trabalhando com objetivos extraordinários, sobre os quais não temos nenhuma informação precisa. Mas o fato de as monumentais pedras de Baalbek estarem erigidas tão perto das cidades destruídas de Sodoma e Gomorra pode ser mais do que uma simples coincidência. (???)
Vamos dar uma paradinha aqui em nossa leitura, tomar uma xícara de café, ou mesmo uma dose de qualquer bebida de sua preferência, e refletir o que lemos aqui. Tem cabimento?
Infelizmente ou felizmente há controvérsias sobre esse artigo extraído do livro de Charles Berlitz. Há alguns anos houve uma verdadeira febre na internet em relação a supostas fotos de arqueólogos que teriam descoberto esqueletos de gigantes no Oriente Médio.
No meio teológico houve fervor maior, uma vez que estaria comprovada a palavra existente na Bíblia de que há um tempo muito distante os homens tinham tamanho inimaginável.
Já de cara podemos dizer que as fotos são falsas. Foram criadas por membros do site Worth 1000, que promoveram um concurso de manipulação de fotografias digitais. O objetivo era criar a farsa fotográfica com maior perfeição, e pelo jeito o autor da obra conseguiu. Inclusive muitas das farsas fotográficas que circulam pela web como verdades verdadeiras têm origem neste grupo.
Fontes: Livro «O Livro dos Fenômenos Estranhos» de Charles Berlitz; Climatologia Geográfica (28/09/2014).
Buracos Negros: Portas para o Desconhecido
Os buracos negros nunca foram vistos, porém podem muito bem ser a porta de passagem para universos além do nosso. A existência dos buracos negros foi postulada pela primeira vez pelo astrônomo alemão Karl Schwarzschild, em 1916. Schwarzschild sugeriu a existência de um campo gravitacional tão intenso que nada, nem mesmo a radiação eletromagnética (inclusive a luz), pode escapar.
Tudo o que esteja na adjacência imediata do buraco negro é inexoravelmente sugado em direção ao centro, fenômeno que os físicos chamam de "singularidade", isto é, o ponto de infinita densidade onde as leis de tempo e espaço que conhecemos são anuladas e decompostas. O ponto crítico da energia e dos objetivos sugados em direção à singularidade é conhecido como "horizonte de ocorrência".
Não obstante um buraco negro jamais ter sido diretamente detectado, os astrônomos acham que ele é o estágio final da evolução das estrelas de certa massa, correspondente ao colapso gravitacional total. Podem existir buracos negros no centro de nossa própria galáxia, no núcleo de quasares (corpos celestes visíveis ao telescópio, semelhantes a estrelas, mas cujo espectro apresenta um deslocamento para o vermelho excepcionalmente grande) e até mesmo em alguns sistemas estelares binários.
Teóricos como o matemático Roger Penrose, de Cambridge, formularam um uso potencialmente invulgar para os buracos negros. Um astronauta, por exemplo, poderia mergulhar abaixo do horizonte de ocorrência de um buraco negro giratório, particularmente poderoso, e emergir em outro universo completamente diferente, ou reemergir em nosso próprio universo, vastas distâncias mais além, no mesmo instante.
Uma terceira alternativa é que nosso temerário astronauta poderia entrar em um universo negativo, onde a natureza esteja de cabeça para baixo. A gravidade, por exemplo, poderia ser mais uma força repelente do que atraente.
Para que essas suposições possam ser levadas mais a sério, seria necessária a existência do oposto do buraco negro, ou o "buraco branco", que jogaria matéria e energia para fora de sua singularidade e além do horizonte de ocorrência.
Nos dias atuais prosseguem as pesquisas de ambos os objetos super-poderosos, especialmente a busca de buracos negros entre as constelações estelares. Uma das principais candidatas nessa busca é a estrela Cisne X-l, na Constelação Cisne. A busca é de considerável importância, pois, se a Terra, ou nosso sistema solar, se aproximasse demais de um buraco negro suficientemente grande, poderia, pelo menos teoricamente, ser sugada para dentro dele, modificando, comprimindo ou destruindo totalmente toda matéria com a qual estamos familiarizados e, talvez, ser expelida outra vez, em uma forma diferente.
Parece inacreditável que a astronomia moderna, depois de apenas algumas centenas de anos de prática e pesquisas, tenha sido capaz de identificar os segredos - e os perigos - existentes em estrelas distantes.
Mas será que nosso conhecimento cósmico é assim tão recente? Placas de argila de mais de 5 mil anos, guardadas pelos sumérios, fazem referência a uma estrela perigosa, à qual eles deram o nome de "pássaro demoníaco de Nergal". Nergal era o poderoso e sinistro mestre do submundo. E o perigoso "pássaro demoníaco", quando traduzido e localizado em seus mapas estelares, é justamente a nossa Cisne X-l.
Fonte: Livro «O Livro dos Fenômenos Estranhos» de Charles Berlitz
terça-feira, 15 de março de 2016
A Lenda do Diamante Hope
De acordo com a lenda, a fabulosa joia conhecida como Diamante Hope antigamente enfeitava a testa de um ídolo hindu, de onde foi roubado por um sacerdote. O pobre homem, segundo a lenda, foi capturado e torturado por seu ato.
A admirável gema, que dizem ser amaldiçoada, surgiu pela primeira vez na Europa em 1642, nas mãos de um comerciante e contrabandista francês chamado Jean-Baptiste Tefernier. Ele obteve um lucro considerável com sua venda, porém seu filho esbanjador acabou gastando grande parte do dinheiro. Viajando à Índia para recuperar sua fortuna, Tefernier foi atacado por uma matilha de cães bravios e feito em pedaços.
Em seguida, a pedra passou para as mãos do famoso rei Luís XIV da França, que reduziu seu incrível tamanho de 112,5 quilates para 67,5. Essa redução, no entanto, não afetou a maldição. Nicholas Fouquet, alto funcionário do governo francês, que tomou emprestado o diamante para um baile oficial, foi acusado de desfalque e condenado à prisão perpétua, vindo a morrer na cadeia.
A princesa de Lambelle, que usava o diamante regularmente, foi espancada até morrer por uma multidão parisiense. O próprio rei morreu arruinado e desprezado, seu império em ruínas. Luís XVI e a rainha Maria Antonieta morreram na guilhotina.
Em 1830, o tesouro foi adquirido pelo banqueiro londrino Henry Thomas Hope por 150 mil dólares. Aí começaram seus problemas. A fortuna da família declinou rapidamente, e um neto morreu na miséria, antes que outro herdeiro vendesse a pedra maldita.
Durante os dezesseis anos seguintes, o Diamante Hope passou de mão em mão, chegando mesmo a pertencer ao francês Jacques Colet, que cometeu suicídio, e ao príncipe russo Ivan Kanitovitsky, vítima de assassinato. Em 1908, o sultão turco Abdul Hamid pagou 400 mil dólares pelo Diamante Hope e presenteou-o a Subaya, sua concubina favorita. Menos de um ano depois, Hamid matou Subaya e foi destronado. Simon Montharides, o proprietário seguinte, morreu de forma trágica, juntamente com a mulher e uma filha pequena, quando a carruagem em que viajava tombou.
O diamante e sua maldição chegaram às mãos do gênio das finanças, o norte-americano Ned McLean, que pagou pela pedra apenas 154 mil dólares. Vincent, seu filho, foi vítima de um acidente automobilístico, e uma filha morreu como consequência de uma dose excessiva de drogas. A mulher de McLean ficou viciada em morfina, e o próprio McLean faleceu em um hospital para doentes mentais. A sra. McLean morreu em 1947, deixando a herança maldita a seis netos, inclusive à pequena Evalyn, que, na ocasião, contava 5 anos.
Dois anos depois, a família McLean vendeu o diamante a Harry Winston, negociante de pedras preciosas. Winston, por sua vez, doou-o à Smithsonian Institution, onde permanece até hoje. Talvez a maldição não se aplique a instituições, como recai sobre indivíduos. Ou talvez a terrível maldição tenha, finalmente, terminado com Evalyn McLean, um dos seis netos da sra. McLean, encontrada morta, sem nenhuma causa aparente, em seu apartamento de Dallas, no dia 13 de dezembro de 1967, quando estava com 25 anos.
Fonte: Livro «O Livro dos Fenômenos Estranhos» de Charles Berlitz
quinta-feira, 10 de março de 2016
Os Estranhos Aeróstatos do Sr. Wilson
O mais profundo mistério da aviação norte-americana refere-se a um episódio quase totalmente esquecido, mas ainda inexplicado, que começou em novembro de 1896 e terminou em maio do ano seguinte.
Da Califórnia ao Maine, milhares de norte-americanos afirmaram ter visto grandes "aeróstatos" pilotados, muito tempo antes de Santos Dumont e de os irmãos Wright terem inventado aparelhos de navegação mais pesados que o ar, e mudado para sempre o curso da História. Os aeróstatos, aparelhos mais leves que o ar, maravilharam as pessoas que os viram, e geraram muita especulação a respeito de quem seria seu inventor ou inventores, porém até nossos dias ninguém sabe. Tudo o que temos à mão são algumas pistas desconcertantes, nenhuma delas mais intrigante do que a que se refere a um homem estranho, cognominado de sr. Wilson.
No dia 19 de abril de 1897, o sr. Wilson fez com que sua presença fosse conhecida. Um jovem de Lake Charles, Louisiana, estava levando alguns cavalos, quando viu um enorme aeróstato passar voando sobre os animais, assustando-os de tal forma que eles dispararam e o rapaz ficou caído no chão. Nesse ponto, o aeróstato estacou e pairou no ar - pairar no ar era apenas uma das improváveis capacidades desses misteriosos engenhos -, enquanto uma escada de cordas foi jogada para baixo.
Dois dos ocupantes do aeróstato desceram e ajudaram o jovem a se levantar.
- Foi gratificante descobrir que eles eram norte-americanos normais como eu - afirmou o jovem.
Os aeronautas desculparam-se pelo problema que haviam causado, e, como uma espécie de compensação, convidaram o rapaz de Lake Charles a subir a bordo da nave, apresentando-se como Scott Warren e "sr. Wilson". Wilson explicou o sistema de propulsão do veículo, porém o relato foi tão técnico que o jovem não entendeu nada do que eles falavam.
Um dia depois, perto de Uvalde, Texas, um aeróstato pousou e foi descoberto pelo xerife H. W. Bayler, que conversou com membros da tripulação. Um deles identificou-se como Wilson, e disse que nascera em Goshen, Nova York. Em seguida, o sr. Wilson perguntou pelo capitão C. C. Akers, morador local. Posteriormente, quando um repórter quis saber de Akers quem era aquele tal Wilson, o capitão repondeu:
- Só posso dizer que, enquanto morei em Fort Worth, em 1876 e 1877, conheci um homem chamado sr. Wilson, originário do Estado de Nova York, e nós nos demos muito bem. Ele era aficionado da mecânica e, naquela ocasião, trabalhava em navegação aérea e em um projeto que surpreenderia o mundo. Lembro-me de que era muito educado, aparentando 24 anos de idade, e com dinheiro suficiente para prosseguir com suas arrojadas invenções, dedicando todo o seu tempo a elas. Como resultado das conversas que tivemos em Fort Worth, acho que o sr. Wilson, se conseguisse construir um aeróstato prático, provavelmente me procuraria para mostrar que não era tão louco quanto eu imaginava.
Em seguida, o aeróstato apareceu, um dia ou dois mais tarde, quando pousou para reparos em Kountze, Texas. Testemunhas conversaram com os pilotos, que disseram chamar-se "Wilson e Jackson".
No dia 25, entre meia-noite e uma hora, o San Antônio Daily Express reportou sobre o dia seguinte:
"O céu estava muito nublado e não se podia ver nem mesmo uma estrela. Isso fortaleceu ainda mais a luz branca e brilhante dos faróis do aeróstato e a forte iluminação que provinha dele. Por outro lado, as condições climáticas e a luz forte impediram que pudéssemos ver a estrutura do veículo. Mas, quando o estranho objeto fez uma manobra e aproximou-se mais, uma dúzia ou mais de luzes mais fracas, entre elas um agrupamento de luzes verdes no lado da nave voltado para a cidade, e outro imenso agrupamento de luzes vermelhas a estibordo indicaram claramente sua natureza artificial."
O jornal continua seus comentários sobre o episódio, sem explicar como o jornalista soube dos seguintes dados:
"Os inventores do aeróstato eram Hiram Wilson, natural de Nova York e filho de Willard B. Wilson, assistente do mecânico-chefe da New York Central Railroad, e o engenheiro eletricista C. J. Walsh, de San Francisco. Os homens trabalharam no projeto vários anos, e, quando os planos amadureceram, as partes de seu veículo aéreo foram construídas sob encomenda em diferentes regiões do país, sendo posteriormente enviadas para San Francisco, onde a nave foi finalmente montada."
O Daily Express prossegue o relato informando:
"Depois de ter sido testada na Califórnia, a aeronave voou para Utah e foi escondida em alguma região distante do Oeste, enquanto seus defeitos iam sendo corrigidos. Nessa altura, ela retomou seu vôo em direção ao leste, atravessando os EUA. E então não se ouviu mais nada sobre o sr. Wilson e sua incrível máquina de voar."
Quem era ele? Todas as pesquisas realizadas recentemente foram inúteis. Estudo de relatórios de aeróstatos de 1897 nos dá motivos para suspeitar que o sr. Wilson era ainda mais misterioso do que podemos pensar à primeira vista. Vejamos, por exemplo, o que diz Daniel Cohen, autor do livro The Great Airship Mystery:
- Muitas coisas nessa história de Wilson são confusas e contraditórias. Qualquer tentativa de traçar o rumo do "aeróstato de Wilson" pelo sul do Texas durante as últimas semanas de abril de 1897 é inútil. Parece que as pessoas viam aeróstatos em todos os lugares. Teria sido necessário haver pelo menos dois, ou talvez três aeróstatos diferentes, todos seguindo rumos erráticos, para podermos acreditar em todas as aparições e todos os encontros. Além do nome Wilson, que aparece em pelo menos cinco relatos separados, os nomes dos outros tripulantes diversificam. Assim como a quantidade de tripulantes, que varia de dois a oito. Não obstante muitas pessoas afirmarem que o inventor teria dito que em breve tornaria seu aeróstato público, ele nunca o fez.
Outro pesquisador, Jerome Clark, notou algo ainda mais estranho. Declarou ele:
- Temos um fato simplesmente "impossível", que já é suficiente para levantar profundas dúvidas a respeito do papel de Wilson. O fato é o seguinte: o capitão Akers diz que vinte anos antes do aparecimento de Wilson em Uvalde, ele tinha 24 anos de idade. Em Lake Charles, em 1897, descreve-se-o como "aparentemente, um jovem". Mesmo hoje, com nossas expectativas de vida mais longa, um homem de 45 anos de idade jamais é chamado de jovem, exceto em sentido muito relativo. Assim, há oitenta anos, ele teria a aparência de um homem de meia-idade.
Alguns pesquisadores chegaram a especular que o episódio não era o que parecia ser. Os aeróstatos e seus ocupantes de aparência humana não eram inventores norte-americanos, que, inexplicavelmente, jamais revelaram os inventos ao grande público, mas sim produtos de uma enigmática inteligência alienígena, que procuravam se disfarçar, usando um tipo de roupa que a cultura dos EUA daquele período pudesse aceitar. Trata-se de uma explicação fantástica, e nós, quase um século depois, ainda não temos condições de saber se ela é verdadeira ou não. Só podemos ter certeza de que o misterioso sr. Wilson e os estranhos aeróstatos associados com sua aparição continuarão sendo algo indecifrável.
Fonte: Livro «O Livro dos Fenômenos Estranhos» de Charles Berlitz
sexta-feira, 4 de março de 2016
O Enigma de Kaspar Hauser
Kaspar Hauser pode muito bem ter caído do céu. Ele apareceu nas ruas de Nuremberg, Alemanha, em 1828, mal podendo caminhar e pronunciar seu nome. De acordo com carta encontrada em seu poder, Kaspar tinha 16 anos de idade. Mas a carta, redigida em péssima caligrafia e endereçada ao capitão do Sexto Regimento de Cavalaria aquartelado em Nuremberg, dava poucos detalhes sobre a vida do rapaz. "Se não quiser ficar com ele", dizia a carta, "mate-o ou enforque-o em uma árvore."
Condoído, o carcereiro local instalou Kaspar no próprio alojamento, e começou, lentamente, a ensiná-lo a falar. Tudo que o rapaz podia se lembrar era de que fora criado no escuro de um cubículo, tratado apenas a pão e água. Ele parecia desconhecer as coisas mais elementares.
Um observador notou que, quando colocado diante de uma vela, Kaspar ficava o tempo todo tentando pegar a chama com os dedos. No entanto, seu sentido de visão era tão agudo que, segundo consta, conseguia ler no escuro e ver estrelas durante o dia. Era também ambidestro, e tinha marcada aversão por carne.
Por causa de sua história triste, toda Nuremberg adotou Kaspar, tratando-o como um filho. Ele foi colocado sob os cuidados pessoais de um certo professor Daumer, e atraiu a atenção das sociedades alemã e européia.
No dia 17 de outubro de 1829, Kaspar foi encontrado na casa de Daumer com a testa sangrando, resultado de um ferimento com faca, desfechado por um homem mascarado que apareceu de repente e o golpeou. Em 1831, ele foi ferido na testa outra vez, quando um revólver disparou acidentalmente.
No dia 14 de dezembro de 1833, Kaspar saiu correndo do parque, mortalmente ferido por outra punhalada. A polícia deu uma busca no parque, mas não achou a arma. O mistério aumentou ainda mais, porque os policiais encontraram apenas as pegadas de Kaspar na neve. Ele morreu três dias depois.
Von Feurbach, um de seus biógrafos, declarou o seguinte a respeito do enigma de Nuremberg:
- Kaspar Hauser demonstrava deficiência tão grande de palavras e ideias, uma ignorância tão acentuada das coisas mais comuns e um horror tão grande de todos os costumes, todas as conveniências e necessidades da vida civilizada, e, além disso, havia peculiaridades tão extraordinárias em sua disposição social, mental e física, que qualquer pessoa poderia ser levada a acreditar que ele pudesse ser um cidadão de outro planeta, transferido, através de algum milagre, para o nosso.
Em 1974, o diretor de cinema alemão Werner Herzog realizou um filme, chamado O Enigma de Kaspar Hauser, onde narra a história desse fascinante personagem.
Fonte: Livro «O Livro dos Fenômenos Estranhos» de Charles Berlitz
O que Aconteceu em Roanoke?
A primeira criança inglesa nascida nos EUA recebeu o nome de Virgínia Dare. Os pais haviam embarcado para o Novo Mundo com o grupo de pioneiros que desembarcou na ilha de Roanoke, na costa da Carolina do Norte, e Virgínia nasceu pouco depois, no dia 18 de agosto de 1587.
O navio que transportou os Dare para a nova pátria acabou retornando à Inglaterra com todos os homens a bordo, com exceção de dez. Esses homens foram deixados para dar início à colonização, mas, quando o navio seguinte chegou, não foram mais encontrados.
O segundo navio também retornou à Inglaterra, dessa vez deixando cem pessoas para dar sequência à colonização. Algum tempo depois, chegou mais um navio, e seus passageiros, novamente, deram com a ilha vazia.
Não havia vestígios de violência, luta, nem de sepulturas. Apenas a palavra "CRO" entalhada em uma árvore, e "CROATAN" entalhada em outra. Croatan, ilha localizada na costa da Carolina do Norte, era, aparentemente, o lugar onde o grupo de colonos resolvera se instalar. Contudo, o capitão do navio, temendo a falta de alimentos e a aproximação do inverno, decidiu rumar em direção às Antilhas e passar o inverno ali.
Quando o navio seguinte chegou à ilha de Croatan, os tripulantes também não encontraram nada, nem sinais de algum massacre de índios. Não havia sepulturas e, com exceção de histórias ocasionais, que falavam de crianças índias com cabelos "amarelos" e olhos azuis, nenhum dos 110 pioneiros jamais foi encontrado. Embora seja tema de numerosos boatos e lendas, o mistério jamais foi explicado.
Fonte: Livro «O Livro dos Fenômenos Estranhos» de Charles Berlitz
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