terça-feira, 9 de dezembro de 2008

A Arca da Aliança


Moisés relata no Livro do Êxodo, capítulo XXV, 10, as instruções precisas que Deus transmitiu para a construção da Arca da Aliança. As diretrizes são fornecidas com a precisão de centímetros, indicam como e onde deveriam ser fixados varais e argolas e que ligas metálicas deveriam ser usadas.

As instruções visavam uma execução exata, assim como Deus desejava tê-la. Advertiu a Moisés, repetidas vezes, que não cometesse erros. "E vê que faças tudo com exatidão completa, segundo o modelo que te foi exibido na montanha..."(Êxodo, XXV, 40).

Deus também disse a Moisés que ele mesmo lhe falaria, do interior daquela sede de misericórdia. Ninguém – assim ele instruiu Moisés com clareza – deveria chegar perto da Arca da Aliança e para seu transporte deu a ele instruções precisas sobre a vestimenta a ser usada e o calçado apropriado. A respeito de todos esses cuidados, assim mesmo houve depois um deslize (2º Livro de Samuel, capítulo VI).

Numa ocasião em que Davi mandou transportar a Arca da Aliança, Oza ia a seu lado. Quando os bois, que puxavam o carro, se agitaram e fizeram a Arca pender para o lado, Oza susteve-a com as mãos: como que atingido pelo raio, caiu morto no mesmo instante.

Sem dúvida, a Arca da Aliança estava eletricamente carregada. Pois, se hoje a reconstruirmos de acordo com as instruções fornecidas por Moisés, produziremos uma carga elétrica de várias centenas de volts. O condensador será formado pelas placas de ouro, uma carregada positivamente e a outra, negativamente.

Se, além disso, um dos querubins colocados sobre a Arca servisse como magneto, então o alto-falante, talvez até uma espécie de aparelho de comunicação recíproca entre Moisés e a "astronave", estaria perfeito. Os detalhes da construção da Arca da Aliança podem ser lidos com todas as minúcias na Bíblia.

Máquina de Antikythera


Confeccionada em 82 a.C., esse verdadeiro planetário de bolso está exposto no Museu de Arqueologia de Atenas. A máquina reconstruída dispõe de mais de vinte rodinhas, um diferencial e uma coroa.

Em Antikythera, mergulhadores gregos à procura de esponjas encontraram, no ano de 1900, os destroços de um navio antigo, carregado de estátuas de mármore e bronze. Os tesouros artísticos foram guardados e investigações posteriores constataram que o navio deveria ter naufragado, mais ou menos, na época de Cristo.

Entre os objetos estava uma placa de bronze, com círculos, inscrições e engrenagens. Depois de tratada a peça revelou mostradores móveis, escalas complicadas e registros astronômicos.

Funcionamento: de um lado está um eixo que, quando gira, põe em movimento os ponteiros de todas as escalas a velocidades diferentes. Os ponteiros estão protegidos por tampos móveis, de bronze, sobre os quais existem longas inscrições.

O professor americano Solla Price interpretou o aparelho como uma espécie de 'computador', que poderia calcular os movimentos da Lua, do Sol e dos planetas.

A Máquina de Antikythera não deixa dúvidas de que, durante a Antigüidade, trabalhavam mecânicos de precisão de primeira classe. Além disso, o mecanismo é tão complicado que, provavelmente, não era o primeiro modelo da espécie.

Mas fica uma dúvida:...na época de Cristo ainda não existia a concepção de um céu com estrelas fixas, em movimento aparente, como conseqüência da rotação da Terra...

Fontes:

- Price, Derek J. de Solla, Gears from the Greeks: The Antikythera Mechanism- A Calendar Computer from ca.80 B.C., Science History Publications, 1975.

- Price, Derek J. de Solla, An Ancient Greek Computer, Scientific American, Vol. 200, No 6 (June 1959), pp. 60-67.

- Lazos D. Xristos, O Ypologistis ton Antikithiron, Ekdoseis Aiolos, Athens 1994.