sexta-feira, 11 de março de 2011

Sucubus


Súcubo (do latim succubus) é um demônio com aparência feminina que invade o sonho dos homens a fim de ter uma relação sexual com eles para lhes roubar a energia vital.

O súcubo se alimenta da energia sexual dos homens, e quando invade o sonho de uma pessoa ele toma a aparência do seu desejo sexual e suga a energia proveniente do prazer do atacado. Estão associados a casos de doenças e tormentos psicológicos de origem sexual, pois após os ataques se seguiam pesadelos e poluções noturnas nas vítimas. A contraparte masculina desse demônio é chamada de íncubo.


Em lendas medievais do oeste, um succubus (no plural succubi) ou succuba (no plural succubae) é um demônio que toma a forma de uma mulher bonita para seduzir homens (especialmente monges), em sonhos de ter intercurso sexual. Elas usam os homens para sustentarem-se de sua energia, por vezes até ao ponto de exaustão ou morte da vítima. São de mitologia e fantasia: Lilith, as Lilin (judeu), Lilitu (Sumério), e em fábulas de redações Cristãs (folclores não fazem parte da teologia cristã oficial), considerado succubi.

De acordo com o Malleus Maleficarum, ou "Martelo das Bruxas", succubi iria recolher sêmen do homem com que dormia, que um incubi então usaria para engravidar as mulheres. Crianças assim nascidas eram para ser supostamente mais suscetíveis à influência dos demônios.

Em algumas crenças a succubi sofreria metamorfose no Incubus com o seu sêmen recém colhido pronto para engravidar as suas vítimas. Isto era para ter em conta o fato de que demônios não podiam reproduzir naturalmente, porém o incubus poderia engravidar as mulheres.

A aparência das succubus varia, mas em geral são descritas como detentoras de uma sedutora beleza, muitas vezes com asas de morcego e grandes seios; Elas também têm outras características demoníacas, tais como chifres e cascos. Às vezes, aparecem como uma mulher atraente em sonhos em que a vítima parece não conseguir retirá-la da sua mente. Elas atraem o sexo masculino e, em alguns casos, o macho parecia "apaixonar-se" por ela. Mesmo fora do sonho ela não sai da sua mente. Ela permanece lentamente a retirar-lhe energia até à sua morte por exaustão. Outras fontes dizem que o demónio irá roubar a alma do macho através de relações sexuais.

A palavra "succubus" vem de uma alteração do antigo latim succuba significando prostituta. A palavra é derivada do prefixo "sub", em latim, que significa "em baixo, por baixo", e do verbo "cubo", que significa "eu me deito". Assim, um súcubo é alguém que se deita por baixo de outra pessoa, e o íncubo (do latim, in-, "sobre") é alguém que está em cima de uma outra pessoa.

A versão da succubus conhecida como "um Al duwayce" (أٌم الدويس) retrata succubus como uma bonita, sedutora e perfumada mulher que vagueia no deserto nos cascos de um camelo. Enquanto outras formas de succubus participam de intercurso sexual para coletar esperma e tornar-se grávidas, esta succubus em especial é uma juíza de vingança sobre aqueles que cometem adultério. Ela atrai esses homens, que têm relação com ela, se transforma em sua forma verdadeira e o come vivo.

Desde o século XVI, um súcubo esculpido no exterior de uma estalagem indicava que o estabelecimento funcionava também como um prostíbulo.

Fonte: Wikipedia

Um comentário:

Anônimo disse...

Ouso divergir deste judicioso artigo, eis ser sabido (e existem anais de processos)que na Idade Média inúmeros homens e, especialmente, mulheres foram condenados pelo Tribunal da Inquisição do Santo Ofício pela prática de relações sexuais, respectivamente, com súcubus e íncubus, mormente em 'sabás'. Vários tratados teológicos foram escritos e discussões sérias travadas sobre, por exemplo, se a relação com o 'demônio' era um caso de heresia, de sexo com cadáver (necrofilia) ou de bestialismo (sexo com animais).