quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Estrada de Bimini

Todo mundo já ouviu a história da cidade perdida de Atlântida, mas o que dizer da Estrada de Bimini? Em 1968 uma formação rochosa submersa foi encontrada perto da área norte da ilha de Bimini, nas Bahamas. É considerada por muitos como sendo natural, mas por causa do arranjo singular das pedras, muitos acreditam que seja parte da cidade perdida de Atlântida (citada pela primeira vez por Platão). 

Outro elemento curioso deste mistério é uma profecia feita em 1938, por Edgar Cayce: “Uma porção dos templos será ainda descoberta embaixo do limo das eras e água do mar próximo a Bimini… Espere para ser em 68 ou 69 – não muito longe disso.”

No seu livro do ano de 2002 – 1421: Ano em que a China descobriu o mundo - o autor Gavin Menzies propôs que a estrada é parte de um cais usado pela frota chinesa que explorava o Caribe entre 1421 e 1423.

Nas belas águas azuis da ilha de Bimini, um pouco mais de 50 milhas a leste de Miami, Florida,
encontra-se uma estrutura submersa apelidada de "Estrada de Bimini".

Em uma expedição mais recente, o arqueólogo amador Dr. Greg Little descobriu outra linha de rochas com a mesma formação, diretamente abaixo da primeira, levando ele a crer que a estrada está na verdade no topo de um muro ou doca. 

Uma possível explicação natural é que a “estrada” é um exemplo de pavimentação em mosaico, um fenômeno natural. Concreções de conchas e areia formam rochas sedimentares duras que com o tempo se fraturam em linhas retas e então em ângulos de 90 graus. Elas são um tanto comuns e uma atração turística popular na ilha da Tasmânia.

Fontes: Wanderley X; Portugal paranormal.

Oera Linda

O manuscrito do Oera Linda apareceu em 1867, quando foi oferecido para publicação (e rejeitado) à biblioteca da Frísia. Em 1872, um erudito frísio dispôs-se a traduzi-lo para o holandês e em 1876 surgiu uma tradução inglesa. A cópia é datada de 1256 e o texto afirma ser uma cópia de manuscritos ainda mais antigos, que datariam de 2194 a.C. a 803 d.C. Entretanto, o papel em que foi escrita parece ser do século XIX. 

Segundo o texto, a Europa e outras terras foram, pela maior parte de sua história, governadas por uma sucessão de "Reverendas Mães" que presidiam uma ordem hierárquica de sacerdotisas celibatárias dedicadas à deusa Frya (Freyja) e seu pai, o deus supremo Wr-alda. 

Refere-se a uma terra chamada "Atland", uma ilha semicircular localizada no que é hoje o mar do Norte, que teria sido destruída por um desastre natural em 2194 a.C. Data todos os eventos a partir desse marco. 

O livro faz várias referências à origem de raças e civilizações a partir das migrações dessa terra e provavelmente inspirou Helena Blavatsky, que faz referências a "Atland". Entre suas afirmações está a de que um frísio chamado Tunis fundou o porto fenício de Tiro em 2000 a.C. e que um outro frísio chamado Inka criou um reino no extremo Ocidente, depois de procurar pela Atland perdida. Também diz que o alfabeto grego é derivado de um antigo alfabeto frísio. 

Fonte: Fantastipedia.

As pedras dropa

Em 1938 o arqueólogo Dr. Chi Pu Tei, escavando nas montanhas entre a fronteira do Tibete e da China, descobriu umas pedras em forma de disco, que mediam mais ou menos 24 centímetros e possuíam um furo no centro.
        
A princípio não havia nada de tão especial nesse achado, porém depois de um certo tempo algumas coisas descobertas através das pedras acabaram surpreendendo a todos.
              
Esses discos possuíam um tipo de escrita muito semelhante a hieróglifos, que saiam do centro e iam em espiral até as bordas. Depois de algum tempo de estudos, os pesquisadores conseguiram descobrir o significado dessas escrituras e elas contavam a história de um povo que viera do espaço.

Esses seres de outro mundo teriam vivido nas montanhas onde foram encontrados os discos de pedras, além disso, nesse local foram encontrados alguns corpos de seres baixinhos com cabeças grandes, porém humanos.


Segundo a “lenda”, foram descobertos mais de 700 discos de pedra (com cerca 25 cm e um buraco no meio) com aproximadamente 12 mil anos e com uma dupla espiral de minúsculos hieróglifos gravados … contando a historia de uma raça extraterrestre de  nome Dropa.


Fonte:  Nibrutsit.


           

Crânio de 10 mil anos perfurado por bala

Em 1921, o Museu Britânico recebeu um crânio humano achado por trabalhadores que exploravam uma mina de zinco, situada na colina de Broken Hill, no Zâmbia (antiga Rodésia do Norte). Os paleontólogos chamaram-no de "Homem de Broken Hill" ou "Homem da Rhodesia". Trata-se de um homem moderno: da raça Cro-Magnon, que viveu há seis ou sete mil anos.

Ele pertence a um indivíduo alto e de idade avançada para a época: uns cinquenta anos de idade. Porém, estudando o crânio perceberam duas coisas: Uma delas aparentemente inexplicável, aquele homem, que havia vivido a milhares de anos atrás, tinha sofrido de una enfermidade dental.


E a segunda, mais inexplicável ainda, no lado esquerdo da caveira havia um buraco redondo de bordo plano. A limpeza da ferida sugere que foi causada por um projétil em alta velocidade, como uma bala.

No outro lado a caveira está destruída como por ação do projétil ao sair do crânio.
Segundo o professor Mair, de Berlim, pareciam buracos de entrada e saída exatamente iguais aos que deixaria uma bala moderna.

Porém, este objeto enigmático não é único. Existe a caveira de um uro (tipo de bisonte extinto) que foi encontrado próximo do Rio Liena, na URSS. Ela apresenta um buraco perfeitamente redondo e polido, parecido uma ferida de bala. O uro viveu ainda muitos anos depois de ser ferido.

Estas caveiras sugerem a surpreendente possibilidade de que há muitos milênios a agressividade humana já teva à sua disposição instrumentos mais sofisticados do que simples flechas de sílex...

Fonte: terroraparte.blogspot.com

Combustão espontânea

Restos da cadeira onde a sra. Mary Reeser estava sentada.


A senhora Mary Reeser, uma viúva de 67 anos, de St. Petersburg na Flórida, transformou-se numa coluna de fogo na noite de 1 de Julho de 1951. Os estragos ao seu redor foram mínimos. A poltrona ficou queimada até as molas, havia uma marca de chamas no teto, e um pequeno círculo do tapete em volta da cadeira ficou queimado.Contudo uma pilha de papéis ao seu lado permaneceu imune.

O dr. Wilton Krogman, especialista em mortes por fogo, juntou-se à investigação. Ele disse: 

" - Não posso imaginar uma cremação tão completa sem que o resto do apartamento tenha sido queimado; tudo deveria ter sido consumido pelo fogo. Nunca tinha visto um crânio humano encolhido pela acção do calor intenso. O oposto geralmente acontece - os crânios ficam ou muito dilatados ou virtualmente explodem em centenas de pedaços... Essa é a coisa mais surpreendente que já vi. Quando me lembro disso os pêlos da minha cabeça eriçam de pavor. Se eu vivesse na Idade Média, pensaria em magia".

A conclusão do FBI foi : Ela adormeceu fumando e queimou as suas roupas. Um ano depois, a policia confessou que ainda considerava o caso em aberto.

Fonte: http://montegordo.tripod.com/entrada.htm

Ramsés II provocando pânico

Ramsés II - Museu do Cairo, Egito.

A múmia do faraó Ramsés II, que reinou no Egito durante o cativeiro dos judeus, está guardada desde 1886 no Museu Nacional do Cairo.

Numa tarde, particularmente abafada e úmida, o público presente na sala de Ramsés II ouviu um forte grito, seguido do ruído de vidros partidos e, voltando-se para o túmulo do soberano, assistiu a um espetáculo verdadeiramente impressionante: a múmia do faraó, estendida no sarcófago, de repente se senta, abre a boca como que para gritar, vira, de um só golpe, a cabeça para Norte, abre os braços cruzados sobre o peito e rebenta com a mão direita a vitrine.

Alguns visitantes desmaiaram; outros fugiram rolando pelas escadas; outros, para serem mais rápidos, saltaram pelas janelas. Houve dezenas de feridos, o guarda da sala demitiu-se sem que fosse possível encontrar substituto.

O governo egípcio teve que pagar elevadas indenizações aos visitantes e ao museu. Durante um longo período de tempo, o museu esteve às moscas, pois o público estava com medo de ver o prédio ruir sobre as suas cabeças.

Os cientistas afirmaram que o fenômeno deveu-se a um choque térmico. Mas mesmo assim, ainda hoje a múmia descansa com a cabeça voltada para norte, exatamente como previa a oração sepulcral!

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Você sabia que em 1976, a múmia do faraó Ramsés II (aprox. 1315-1223 a.C.) foi atacada por fungos e teve que sair do Museu do Cairo para ser analisada por especialistas na França. Ao descer do avião, a múmia recebeu as honras destinadas aos chefes de Estado e, inclusive viajou portando um passaporte especial emitido pelo governo egípcio?


Fontes: PortugalParanormal; http://cpantiguidade.com/2009/07/13/voce-sabia/

Mary Celeste, o navio-fantasma


Havia algo de estranho no veleiro de dois mastros que avançava na ondulação do Atlântico. Faltava qualquer coisa, mas não era fácil de se perceber, à primeira vista, o que era.

A tripulação do bergantim Dei Gratia observara, do convés, o errático avanço do misterioso navio desde que ele emergira como um simples ponto no horizonte. O Dei Gratia ganhara-lhe terreno regularmente até que, ao principio da tarde, o capitão David Morehouse tomou um rumo paralelo ao dele e começou a estudar a estranha configuração do navio, através da sua luneta.

Era um bergantim armando pano redondo, tal como o seu, mas tinha apenas duas velas içadas. As outras ou estavam ferradas ou pendiam em farrapos. O navio oscilava para a direita e para a esquerda com as rajadas de vento fresco, como se o seu timoneiro estivasse bêbado, e o capitão Morehouse percebeu rapidamente por que motivo a embarcação não navegava a direito e suavemente, pois quando o Dei Gratia se aproximou pôde concluir que não se encontrava ninguém na roda do leme... que se viam marinheiros no convés... e que, de facto, não havia qualquer sinal de vida...

Morehouse mandou içar um sinal, mas não houve resposta por parte do fantasmagórico navio, pelo que faz arriar um escaler e três homens remaram até ao barco. Enquanto se aproximavam, gritavam "Bring ahoy, brig ahoy!", mas também inutilmente. Fizeram o escaler dar a volta à popa do veleiro e espreitaram para o nome que lá estava pintado: Mary Celeste, Nova Iorque.

A última vez que alguém tinha visto o Mary Celeste fora um mês antes, quando, em 4 de Novembro de 1872, ele partira de Nova Iorque com destino a Génova, com um carregamento de mil e setecentos barris de álcool em bruto. A bordo seguiam o comandante, capitão Benjamin Spooner Briggs, e o seu imediato, Albert Richardson, dirigindo uma tripulação de sete homens. Viajavam também no navio a mulher do capitão, Sarah e a sua filha de dois anos, Sophia. Briggs, um homem honesto, temente a Deus e barbudo, fazia a sua primeira viagem no Mary Celeste. Comandara anteriormente uma escuna e aceitara de bom grado a proposta de comandar o Mary Celeste quando o consórcio seu proprietário lhe ofereceu um terço do navio.

O veleiro denominara-se anteriormente The Amazon, mas os proprietários deram-lhe um novo nome e fizeram-lhe uma profunda reparação, de que muito necessitava, antes de o mandarem atravessar o Atlântico, perigoso no inverno.

O Mary Celeste partiu do East River de Nova Iorque e apontou a proa para os Açores, que foram avistados, de acordo com o livro de bordo, em 24 de Novembro.

O tempo mantivera-se bom até aí e Mrs. Briggs passava muitos dias no convés. À noite trabalhava na sua máquina de costura ou tocava no harmónio que o marido lhe permitira levasse na viagem.

Contudo, uma vez passados os Açores, o tempo modificou-se para a pior e começou a mostrar-se tempestuoso, embora relativamente moderado, o que não era suficiente para preocupar um capitão experiente, e Briggs ordenou que fossem ferradas algumas velas.

Não houve pânico e no diário de bordo foram registados apenas os factos normais do dia-a-dia, incluindo a posição do navio a 25 de Novembro, a última anotação feita.

Dez dias mais tarde o escaler do Dei Gratia acostava ao Mary Celeste e o primeiro-oficial Oliver Deveau e o segundo-oficial Jonh Wright treparam a bordo, deixando o terceiro homem em baixo, para segurar o escaler. Deveau e Wright revistaram o navio e aquilo que viram adensou ainda mais o mistério.

As velas batiam, soltas ao vento, a roda do leme girava para um lado e para o outro silenciosamente, a água chapinhava para dentro e para fora da cozinha do navio, cuja porta estava aberta, uma bússola esmagara-se no convés e faltava um dos escalares do veleiro.

Contudo, lá em baixo, por debaixo do convés, as coisas eram muito diferentes: tudo parecia em ordem, excepto que não se via ninguém.

Na cabine do capitão encontrava-se o harmónio de Mrs Briggs, ainda com uma pauta de música, a máquina de costura estava sobre uma mesa e os brinquedos da pequena Sophia mantinham-se muito bem arrumados. Nos beliches da tripulação, tudo se encontrava igualmente bem arrumado e havia roupa lavada pendurada numa corda. Na cozinha, parecia que tinham sido feitos preparos para um pequeno-almoço, apesar de, aparentemente, só metade dele ter sido servido.

Deveau e Wright regressaram ao escaler, informaram Morehouse das suas descobertas e este sugeriu que o Mary Celeste devia ter sido abandonado durante uma tempestade. Mas então, perguntou Deveau, como era possível que na cabine do capitão se encontrasse um frasco de xarope aberto, não entornado, ao lado de pratos e ornamentos intactos? Um motim, sugeriu Morehouse... Mas não havia sinais de luta, e por que motivo iriam os amotinados abandonar o navio, juntamente com as vítimas? Talvez o navio estivesse a meter água... Deveau confirmou que havia noventa centímetros de água no porão e que fora encontrada uma vara de sondagem no convés, mas isso era normal, e a água poderia ter sido bombeada com facilidade.

Morehouse decidiu pôr de lado as perguntas sem resposta e concentra-se, de momento, em assuntos mais importantes... o dinheiro do salvamento, por exemplo. Enviou alguns dos seus tripulantes de volta ao Mary Celeste e dentro de algumas horas a água fora bombeada e o porão estava seco. No dia seguinte, o veleiro foi reparado.

O capitão só podia dispensar três dos seus sete marinheiros, para tripularem o Mary Celeste.

Escolheu Deveau e os marinheiros Anderson e Charles Lund e, num espantoso feito de marinharia, os três homens conduziram o Mary Celeste durante seiscentas milhas, para o que teria sido o seu primeiro porto de escala, Gibraltar, onde o Dei Gratia já os aguardava.

As autoridades britânicas de Gibraltar apresaram o Mary Celeste e ordenaram um inquérito público, tendo Deveau e os seus homens sido apertadamente interrogados. Afirmou-se que fora encontrada, debaixo do beliche do capitão Briggs, uma espada suja de sangue... não seri essa a prova do crime? A espada foi examinada e provou-se que as manchas não eram de sangue.

Descobriu-se também que nove dos barris de álcool estavam secos e que outro barril fora rebentado... não teria a tripulação provocado uma desordem por causa do álcool?

Pacientemente, Deveau explicou, no entanto, que sob o convés tudo estava em perfeita arrumação. Poderia Briggs ter entrado em pânico durante uma tempestade e ordenado que os escaleres do veleiro fossem lançados à água? Havia poucos indícios capazes de provar tal coisa... na cabine do capitão tudo se encontrava tão arrumado como seria de esperar que estivesse na mesa de pequene-almoço de um cavalheiro. O capitão tinha até cortado, com toda a precisão, o seu ovo escalfado, que ficara por comer, em cima da mesa, no prato.

Contudo, a questão que os investigadores consideraram mais intrigante foi a seguinte: como conseguiria o Mary Celeste manter o seu rumo, sem tripulação e durante dez dias, percorrendo quinhentas milhas? Quando o Dei Gratia alcança o navio misterioso, Morehouse tinha as velas viradas para bombordo, mas o outro barco tinha-as para estibordo. Era inconcebível, foi dito no inquérito, que o Mary Celeste pudesse ter feito aquele percurso com as velas colocadas desse modo. Alguém devia ter permanecido no barco durante vários dias, depois do último registro no livro de bordo...

As autoridades de Gibraltar estavam seguras de que o escaler que faltava no Mary Celeste em breve aparecia, e com ele a tripulação que explicaria então todas aquelas perguntas sem resposta. Isso, porém, nunca sucedeu e, em 10 de Março de 1873, a comissão de inquérito concedeu uma pouca generosa recompensa pelo salvamento do navio, mil e setecentas libras, a Morehouse e aos seus homens, apenas cerca de quinze por cento do valor do navio de duzentas toneladas e da sua carga.

O inquérito foi encerrado, mas as discussões continuaram, acaloradas. Os ocupantes do Mary Celeste tinham sido capturados por piratas, apanhados por uma lula gigante, morrido de febre amarela, ou o capitão enlouquecera? Porém, a mais extraordinária das explicações surgiu quarenta anos mais tarde, em 1913.

Howard Linford, reitor de uma escola de Hampstead, Londres, afirmou ter descoberto um manuscrito revelador entre as coisas que lhe haviam sido legadas por um velho servente da escola, quando este jazia no seu leito de morte. O servente, um homem muito viajado chamado Abel Fosdyk, escrevera um relato pormenorizado afirmando que era um passageiro clandestino do Mary Celeste e o único sobrevivente da tragédia que o atingira.

Fosdyk escreveu que, durante a viagem, o capitão Briggs, ao descobrir que a sua filha a brincar numa posição muito precária no mastro do gurupés, aquele mastro comprido que se projecta para a frente, na proa de um veleiro, ordenara ao carpinteiro do navio que utilizasse uma mesa invertida para fabricar uma plataforma para que ela podesse brincar ali.

Ao faze-lo, o carpinteiro abriu profundos entalhes na madeira, de cada lado da proa, misteriosos cortes que foram na verdade encontrados no Mary Celeste. Num dia calmo, Briggs discutira com o seu primeiro-oficial a respeito da possibilidade de um homem poder nadar vestido, tendo acabado por saltar borda fora, para provar o seu ponto de vista. Os outros ocupantes do navio correram para a improvisada plataforma, par poderem ver melhor, e a estrutura de madeira abatera, caindo todos ao mar. Os tubarões apareceram então e rapidamente devoraram os náufragos até ir parar às costas de África.

Esta história fascinou a imaginação dos leitores em todo mundo, mas foi rejeitada com o argumento de ser demasiado imaginativa e improvável.

Assim, o mistério do que aconteceu à tripulação do Mary Celeste mantém-se até aos nossos dias. Mas que sucedeu depois ao próprio navio?

Quando o Mary Celeste ficou livre da ordem de apresamento decretada pela comissão de inquérito de Gibraltar, os marinheiros recusaram-se a embarcar no navio, pois acreditavam que ele estava amaldiçoado. O veleiro mudou dezassete vezes de mão nos onze anos seguintes, até ser comprado por um grupo de homens de negócios de Boston, em 1884, que fizeram um seguro muito superior ao valor do navio e o enviaram para o Haiti. Aí, num dia claro e com mar calmo, o barco embateu num recife de coral, mas a tentativa de fraude foi detectada e tanto o capitão como os proprietários levados a tribunal. Entretanto, o velho casco de madeira do Mary Celeste apodreceu num remoto recife das Caraíbas.

Fonte: http://montegordo.tripod.com/fantasma.htm

Reatores nucleares naturais

A vala escavada na mina de Oklo, revelou uma
 dúzia de áreas onde a fissão nuclear ocorreu.
Há 2 bilhões de anos, partes de um depósito de urânio na África sofreram fissão nuclear espontânea. Os detalhes desse fenômeno notável só agora são esclarecidos.

Em maio de 1972, o funcionário de uma usina de processamento de combustível nuclear da França percebeu algo suspeito. Ele fazia uma análise rotineira do urânio proveniente de uma fonte aparentemente normal de minério. Como é o caso com qualquer urânio natural, o material em estudo continha três isótopos, ou seja, três formas do mesmo elemento com diferentes massas atômicas: urânio-238, a variedade mais abundante; urânio-234, a mais rara; e urânio-235, a mais cobiçada, pois pode sustentar uma reação nuclear em cadeia. 

Em todos os outros lugares da crosta terrestre, na Lua e mesmo em meteoritos, os átomos de urânio-235 perfazem 0,72% do total. Mas nessas amostras, que vinham do depósito de Oklo, no Gabão (ex-colônia francesa na África equatorial), o urânio-235 constituía 0,717%. Essa pequena discrepância, porém, foi o bastante para intrigar os cientistas franceses. Outras análises mostraram que o minério de pelo menos uma parte da mina tinha bem pouco urânio-235: pareciam estar faltando cerca de 200 quilos do material, suficientes para produzir meia dúzia de bombas nucleares.

Durante semanas, os especialistas da Comissão de Energia Atômica (CEA) da França permaneceram perplexos. A resposta veio apenas quando alguém se lembrou de uma previsão publicada 19 anos antes. Em 1953, George W. Wetherill, da Universidade da Califórnia em Los Angeles, e Mark G. Inghram, da Universidade de Chicago, alertaram que alguns depósitos naturais de urânio poderiam ter operado como versões naturais dos reatores de fissão nuclear que estavam então se tornando populares.

A bateria de Bagdá

Em 1936, durante uma escavação de uma aldeia em ruínas próxima de Bagdá, foi descoberto um vaso bastante curioso e peculiar. Um pote de barro com um cilindro de cobre em seu interior. Este cilindro estava soldado ao vaso com uma liga de estanho-chumbo. O fundo do cilindro estava tampado com um disco também de cobre, selado com um material tipo betume ou asfalto. No interior deste cilindro de cobre havia uma haste de ferro que permanecia suspensa no interior, no centro do cilindro.

Este objeto somente se tornou conhecido e popular quando o arqueólogo alemão, Wilhelm König, examinou-o e chegou a uma conclusão surpreendente de que o vaso de barro foi nada menos do que uma bateria elétrica antiga.

Ao combinar cobre com ferro forma-se um par eletroquímico que na presença de uma solução ácida (como suco de frutas cítricas, limão, uva, ou vinagre) um potencial elétrico será produzido. Cria-se uma solução ácida eletrolítica para gerar uma corrente elétrica a partir da diferença entre os potenciais eletroquímicos dos eletrodos de cobre e ferro.

Alguns estudos reproduziram o modelo do vaso e foi constatado a geração de uma tensão entre 2 a 4 volts. Outra especulação possível sobre a utilização destes vasos é que dispostos em série poderiam ser utilizados em um processo de galvanoplastia, onde determinados metais são revestidos por outros. König tinha observado objetos de prata do Iraque antigo que foram banhados com uma camada muito fina de ouro, e especula que eles foram galvanizados utilizando estas baterias de vaso.

Fonte: http://www.hierophant.com.br/arcano/posts/view/Govardhana/392

O pilar de ferro de Delhi

"No átrio de um templo em Délhi, Índia, encontra-se um pilar construído com pedaços de ferro soldado, que há mais de 4.000 anos está exposto às intempéries, sem que mostre o menor vestígio de ferrugem: pois está livre de enxofre e fósforo. Temos aí uma liga de ferro desconhecida, proveniente da Antigüidade". – Erich von Däniken – Eram os Deuses Astronautas?
Ao ler atentamente o trecho acima uma pessoa pode ficar confusa: se a coluna é de ferro "livre de enxofre e fósforo" e está no átrio de um templo em Nova Délhi, como pode ser uma "liga de ferro desconhecida da Antigüidade"? Felizmente, nós não precisamos (e em verdade não devemos) nos limitar ao traficante de mistérios suíço.

O pilar de ferro de Delhi tem em realidade pouco mais de 1.500 anos de idade. Com inscrições indicando que louvava o rei Chandragupta II (373-413), acredita-se que havia originalmente em seu topo uma imagem do deus hindu Garuda (deus-pássaro). O pilar revela o notável estado de desenvolvimento da metalurgia indiana da época dos Guptas (300-500), porém como diversos estudos demonstraram, não há nada de sobrenatural nele — ele não é de "ferro 100% puro" nem é uma "liga de ferro desconhecida da Antigüidade".

As explicações para o pilar de ferro estar de pé por mais de 1.500 anos dividem-se em duas categorias: as condições ambientais e o material do pilar.

Fonte: Ceticismo Aberto.