Título de um manuscrito que mostra que a divindade Seth, do Egito, foi na verdade um grande iniciado da ciência oculta. Esse documento, segundo consta na página 49 da "História da Magia", foi encontrado pelo ocultista e escritor francês Eliphas Levi (08/02/1810 - 31/05/1875) na Biblioteca do Arsenal em Paris:
"Adão teve dois filhos, Caim que representa a força brutal, Abel que representa a doçura inteligente. Eles não puderam entrar em acordo e morreram um pelo outro, por isso sua sucessão foi dada a um terceiro filho chamado Set.
Ora, Set, que era justo, pode chegar até a entrada do jardim terrestre sem que o querubim o afugentasse com sua espada flamejante. Set viu então que a Árvore da Ciência e a Árvore da Vida se achavam reunidas, formando uma só. E o anjo lhe deu três grãos que continham toda a força vital desta Árvore.
Quando Adão morreu, Set, seguindo as instruções do anjo, colocou os três grãos na boca de seu pai morto, como um penhor de vida eterna. Os ramos que saíram destes três grãos formaram a moita ardente, no meio da qual Deus revelou a Moisés seu nome eterno: 'O ser que é que foi e que será'.
Moisés colheu um triplo ramo da moita sagrada e foi para ele a vara dos milagres. Esta vara, se bem que separada de sua raiz, não deixou de viver e de florir e foi assim conservada na Arca.
O rei Davi plantou esse ramo vivo na montanha de Sião, e Salomão mais tarde tomou a madeira desta árvore no triplo tronco para fazer dela as duas colunas Jakin e Boaz, que estavam na entrada do templo; ele as revestiu de bronze e pôs o terceiro pedaço de madeira mística no frontal da porta principal.
Era um talismã que impedia tudo o que era impuro de penetrar o templo, mas os levitas corrompidos arrancaram durante a noite esta barreira de suas iniqüidades e a arremessaram no fundo da piscina probática, enchendo-a de pedras.
A partir desse momento o anjo de Deus agitou todos os anos as águas da piscina e lhes comunicou uma virtude milagrosa para evitar que homens procurassem lá a árvore de Salomão.
No tempo de Jesus Cristo, limparam a piscina e os judeus achando este poste, inútil no pensar deles, levaram-no da cidade e fizeram uma ponte sobre o regato de Cedron.
Foi sobre esta ponte que Jesus passou depois de sua prisão noturna no Jardim das Oliveiras e foi do alto desta prancha que seus algozes o precipitaram para arrastá-lo na torrente e em sua precipitação em preparar de antemão o instrumento de suplício, eles levaram consigo a ponte que era uma tábua de três peças composta de três madeiras diferentes e com elas fizeram uma cruz."
Fontes: História da Magia - Editora Pensamento; Dicionário Mágico.
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sábado, 26 de janeiro de 2013
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
Abstinência
Ritual mágico que requer cuidadosa preparação. Para convocar o demônio, o mago prepara-se, em primeiro lugar, através da abstinência, ou por outros meios destinados a incrementar seus poderes.
Eliphas Levi recomenda, antes de se proceder a um ritual ou operação mágica, um mínimo de sono e abstinência de sexo, bebidas tóxicas e carne.
Fonte: Dicionário Mágico.
Eliphas Levi
Eliphas Levi, nome de batismo Alphonse Louis Constant, (08 de
fevereiro de 1810 - 31 de Maio de 1875) foi um escritor e ocultista
francês. O seu pseudônimo "Eliphas Levi," sob o qual ele publicava seus
livros, resultou de pretender ter neles um pseudônimo de origem hebraica
associando-o mais facilmente a outros cabalistas famosos.
O maior ocultista do século XIX, como muitos o consideram, era filho de
um modesto sapateiro. Tinha uma irmã, Paulina-Louise, quatro anos mais
velha que este. Desde sua infância demonstrava um grande caráter de seu
talento para o desenho, seus pais introduziram-no para o ensinamento
religioso.
Depois disso, aos dez anos de idade ingressou na comunidade do
presbitério da Igreja de Saint-Louis em Lille, onde aprendeu o catecismo
com o seu primeiro mestre, o abade Hubault, que fazia seleções dos
garotos mais inteligentes. Eliphas Levi foi encaminhado por Hubault ao
seminário de Saint-Nicolas Du Chardonnet, para concluir seus estudos
preparatórios. A vida familiar para ele havia acabado neste momento. No
seminário, teve a oportunidade de aprofundar-se nos estudos da
filologia, e quando completara seus dezoito anos já era apto para ler a
Bíblia no seu contexto original.
No ano de 1830, foi transferido para o seminário de Issy para estudar
filosofia. Dois anos depois, ingressou em Saint-Sulpice para estudar
teologia. Foi nesse tempo que esteve em Issy que escreveu seu primeiro
drama bíblico, Nemrod. No seminário de Saint-Sulpice criou seus
primeiros poemas religiosos, considerados de demasiada beleza.
Eliphas Levi foi ordenado diácono em 19 de dezembro de 1835. Em maio de
1836, teria sido ordenado sacerdote, se não tivesse confessado ao seu
superior o amor por Adelle Allenbach, cuja primeira comunhão com ele
havia realizado. Suas convicções receberam um choque tão grande, que
Levi sentiu-se jogado fora da carreira eclesiástica.
Por resultado de uma publicação de uns escritos de sua Bíblia da
liberdade foi posto preso durante oito meses, incluindo 300 francos de
multa, acusado de profanar o santuário da religião, de atentar contras
as bases que sustentam a sociedade, de espalhar ódio e a insubordinação.
Depois de tanto constrangimento e de tantos parênteses na sua vida,
enquanto esteve preso, teve contato com os estudos de Swedenborg.
Segundo Eliphas mesmo afirmava, que, tais escritos não contêm toda a
verdade, mas conduzem os neófitos com segurança em uma suposta senda
esotérica.
Começo da carreira no ocultismo
Deixando a prisão, realizou pequenos trabalhos, principalmente pinturas
de quadros, murais nas igrejas da região e colaborações jornalísticas.
Mesmo com esses contratempos da sua vida (que os considerava materiais),
não deixou jamais de enriquecer seus conhecimentos e aperfeiçoar sua
erudição.
Em Swedenborg, encontrou os grandes magos e alquimistas da Idade Média
que o introduziram no esotérico, entre eles foram Guillaume Postel,
Raymond Lulle e Henry Corneille Agrippa.
Não obstante, em 1845, aos trinta e cinco anos de idade, escreveu sua
primeira obra ocultista de nomeada: “O livro das Lágrimas ou Cristo
Consolador”.
Assim como terá desenhado, em 1854, no seu livro “Dogma e Ritual da Alta
Magia”, aquela que é a representação mais conhecida de um suposto
Baphomet atribuído como ídolo dos cavaleiros Templários.
Obras
Dogma e Ritual da Alta Magia
História da Magia
A Chave dos Grandes Mistérios
A Ciência dos Espíritos
As Origens da Cabala
Os Mistérios da Cabala
Curso de Filosofia Oculta
Fábulas e Símbolos
O Livro dos Sábios
O Grande Arcano
Os paradoxos da Sabedoria Oculta
O livro das Lágrimas ou Cristo Consolador
Fonte: Wikipédia.
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