domingo, 10 de abril de 2016

O Dirigível Fantasma

Dirigível U.S.S. Akron em 1932.

No dia 10 de outubro de 1931, o dirigível norte-americano U.S.S. Akron fora programado para circundar o Estádio Fairfield, em homenagem ao jogo Washington e Jefferson-Marshall, em Huntington, Virgínia Ocidental.

A primeira pessoa a avistar o dirigível em rota foi Harold MacKenzie, que o viu sobrevoando a cidade de Gallipolis, Ohio. Ele chamou alguns amigos na fábrica de laticínios Foster Dairy para assistirem ao espetáculo.

Dois deles, o sr. e a sra. Robert Henke, foram à Primeira Avenida com uma amiga, a sra. Claude Parker, e seguiram o dirigível com binóculos. Logo se aproximaram outros observadores, que viram o Akron sobrevoando o rio.

Do lado oposto, em Point Pleasant, Virgínia Ocidental, outros acompanharam a rota do dirigível, que, com seus 45 metros de comprimento, voava a uma altitude de cerca de 100 metros, quando às 14h50 aconteceu uma coisa inesperada e terrível. A sra. Henke declarou à Gallipolis Daily Tribune, no dia 12 de outubro:

- Quando vimos o dirigível, ele pareceu dobrar-se e cair. Algumas das testemunhas do acidente disseram que quatro pessoas pularam de pára-quedas. Parecia haver fumaça circundando o objeto, porém pode ser também que fossem apenas nuvens.

Horrorizados, alguns observadores viram o dirigível irromper em chamas e ir de encontro às colinas ao sul de Gallipolis Ferry, Virgínia Ocidental.

Meia dúzia de testemunhas relataram o episódio ao dr. Holzer, proprietário do Gallipolis Airport. Ao amanhecer do dia seguinte, alguns investigadores se dirigiram ao local da tragédia. Durante o dia inteiro eles procuraram em todos os lugares, tanto em terra como no ar com a ajuda de aviões - e não encontraram vestígio algum do dirigível nem dos infelizes tripulantes. Havia um motivo simples: eles simplesmente não existiam.

Ao anoitecer do dia do suposto desastre, um porta-voz do Akron Airport negou que tal tragédia tivesse ocorrido. O dirigível Akron estava seguro no hangar, assim como os três dirigíveis da Goodyear Zeppelin Company. O Akron sobrevoara a região norte de Ohio naquele dia, mas não seguira para o sul em direção ao Estádio Huntington, porque a Marinha se recusara a acatar o pedido do senador H. D. Hatfield.

Todos os aeroportos das regiões do Leste e do Meio-Oeste declararam que nenhuma de suas aeronaves estava desaparecida. Além disso, não havia dirigível algum estrangeiro operando naquela área dos EUA.

As testemunhas, por outro lado, rejeitaram teimosamente teorias de que teriam visto um bando de pássaros ou simplesmente haviam sonhado acordadas. Até os dias de hoje, esse acontecimento incomum permanece inexplicado.

Menos de 2 anos mais tarde, nas primeiras horas da manhã de 04 de abril de 1933, o USS Akron estava voando fora da costa de New Jersey quando encontrou uma tempestade repentina e poderosa. O capitão ordenou toda velocidade, mas o Akron não pode escapar da fúria da natureza. A aeronave explodiu e caiu no Atlântico. Dos 76 homens a bordo apenas 3 sobreviveram.


Fontes: Livro «O Livro dos Fenômenos Estranhos» de Charles Berlitz; The Ghost In The Sky.

O Romance Inacabado

Thomas Clayton Wolfe

Durante anos, Thomas Clayton Wolfe, famoso escritor norte-americano, teve um idéia para um romance. Com o título de K-19, ele versaria sobre um vagão-dormitório com essa mesma designação. As vidas de todos os personagens deveriam, de alguma forma, ser afetadas por esse vagão. 

Ele trocou idéias sobre K-19 com o editor, Maxwell Perkins, mas o romance jamais chegou a assumir forma satisfatória. Perkins sugeriu que Wolfe se concentrasse em outras histórias, até ter certeza de estar diante de uma trama que funcionasse.

Ele concordou, porém o destino não quis que voltasse à idéia do K-19. Morreu de ataque cardíaco em 1938, sem conseguir terminar o romance.

Perkins assumiu a responsabilidade de enviar o corpo do escritor de volta a Asheville, Carolina do Norte, onde ele seria enterrado. Enquanto o trem saía da estação, Perkins observou o vagão que levava o caixão de Wolfe. Depois que o trem desapareceu, ele subitamente percebeu qual era o número: K-19.


Fonte: Livro «O Livro dos Fenômenos Estranhos» de Charles Berlitz

Visões no Leito de Morte


Muitos de nós já ouvimos falar de experiências de pessoas às portas da morte, que, depois de terem sido consideradas clinicamente mortas, afirmam que "deixaram o corpo" e foram até o céu. No entanto, mais raramente comentados são casos de visões no leito de morte em que os pacientes vêem figuras simpáticas, normalmente amigos e parentes, que se aproximam para recepcioná-los e ajudá-los a morrer.

Recentemente, algumas importantes pesquisas sugerem que tais experiências não podem ser explicadas como meras alucinações.

Já há alguns anos, o dr. Karlis Osis, ex-diretor de pesquisa da Sociedade Americana de Pesquisas Psíquicas, vem realizando estudos com o auxílio de computadores, analisando centenas de casos de visões no leito de morte, coligidos nos EUA. Por meio da verificação dos registros médicos referentes a cada paciente, o dr. Osis pôde determinar que as experiências não foram provocadas por efeitos tóxicos de doenças ou de medicações.

Trabalhando com o dr. Erlendur Haraldsson, psicólogo da Universidade de Reykjavik, na Islândia, o dr. Osis viajou pela Índia para realizar um estudo idêntico e para certificar-se se essas curiosas visões também ocorriam ali. Na verdade, os pesquisadores queriam determinar se as visões dos hindus apresentavam padrões culturais diferentes, sinal óbvio de que elas seriam de natureza psicológica e não reais.

O que eles descobriram? Conforme Osis e Haraldsson, pacientes terminais na Índia descrevem a mesma gama de experiências relatadas por doentes moribundos no Ocidente. Embora as reações psicológicas às experiências possam diferir entre o Oriente e o Ocidente, o teor é o mesmo. Essas descobertas levaram Osis e Haraldsson a concluir que as visões no leito de morte realmente representam uma olhada no que acontece após a morte.


Fonte: Livro «O Livro dos Fenômenos Estranhos» de Charles Berlitz

O Voo 1628 da Japan Airlines


A despeito da popularidade da denominação "discos voadores", o fato é que os formatos e tamanhos dos objetos voadores não identificados podem ser classificados em várias categorias, inclusive discos com dezenas de metros de diâmetro, e objetos que parecem triângulos, charutos, e até mesmo bules. OVNIs enormes, frequentemente acompanhados por objetos voadores menores, são conhecidos como "naves-mães".

Uma dessas naves-mães foi vista pelo piloto do vôo 1628 da Japan Air Lines, um Boeing 747 que ia da Islândia para Anchorage, Alasca, no dia 17 de novembro de 1986. Sobrevoando o Alasca pouco depois das 18 horas, o comandante Kenju Terauchi declarou estar vendo luzes brilhantes brancas e amarelas à frente.

- Elas estão se comportando como dois filhotes de ursos brincando - afirmou ele.

O comandante Terauchi entrou em contato pelo rádio com Anchorage, e o controlador de vôo confirmou que havia alguma coisa na tela do radar. O piloto japonês ligou o radar colorido digital a bordo do avião e, embora o equipamento tivesse sido projetado para captar sistemas atmosféricos e não objetos sólidos, também registrou uma leitura.

Em seguida, Terauchi percebeu que seu 747 estava sendo seguido por um OVNI gigantesco, em forma de noz, do tamanho de dois porta-aviões. O comandante pediu permissão a Anchorage para executar manobra de 360 graus e para baixar a 31 mil pés, que foi concedida. A nave-mãe continuou no seu encalço durante toda a manobra.

Capt. Terauchi (from People Magazine).

Anchorage enviou dois outros aviões para a área indicada pelo comandante Terauchi, porém quando eles chegaram o OVNI já havia desaparecido. A nave-mãe permaneceu visível e seguindo o 747 durante cinquenta minutos.


Fonte: Livro «O Livro dos Fenômenos Estranhos» de Charles Berlitz

OVNI Presidencial


- Estou convencido da existência dos OVNIs, porque tive a oportunidade de ver um deles.

Quem está falando? Nada menos do que James (Jimmy) Earl Carter, Jr., ex-oficial da Marinha diplomado em física nuclear e presidente dos EUA de 1976 a 1980.

A visão de Carter ocorreu durante seu mandato como senador pela Geórgia, no dia 6 de janeiro de 1969, na companhia de uma dezena de membros do Leary Lions Club. O grupo aguardava o início de um discurso, quando um dos membros notou o objeto brilhante que pairava a baixa altura no céu, a oeste.

- Foi a coisa mais incrível que já vi - revelou Carter. - Era grande, muito brilhante, mudava de cores, e devia ter o tamanho aproximado da Lua.

Ele observou aquele objeto durante dez minutos, porém nenhuma daquelas pessoas conseguiu imaginar o que poderia ser.

- Uma coisa é certa - acrescentou Carter. - Jamais rirei de pessoas que afirmam já ter visto objetos voadores não identificados no céu.

Página 1 do relatório feito pelo governador Jimmy Carter em 1973

Seis meses após sua eleição como presidente, em resposta à pressão do público e para pagar uma promessa feita durante a campanha, Carter pediu ao dr. Frank Press, seu assessor para assuntos científicos, que perguntasse à NASA (Agência Nacional de Aeronáutica e Espaço) sobre a possibilidade de reavaliar o fenômeno dos OVNIs.

Embora tenha se recusado a abrir nova investigação, o administrador da NASA, dr. Robert Frosch, declarou:

- Se algum elemento novo ou prova concreta for trazido a nossa atenção no futuro, será inteiramente apropriado para um laboratório da NASA analisar e fazer um relatório sobre a amostra inexplicada ou inorgânica. Estamos prontos para agir positivamente a qualquer prova física de fontes dignas de crédito. Pretendemos deixar as portas abertas para tais possibilidades.


Fonte: Livro «O Livro dos Fenômenos Estranhos» de Charles Berlitz

As Profecias de Mother Shipton

Mãe Shipton: Gravura impressa em 1804.

Os visitantes que vão a Knaresborough, localizada às margens do rio Nidd, Yorkshire, costumam percorrer o velho poço e a caverna onde viveu Ursula Sontheil. Deformada durante o nascimento, em julho de 1488, Ursula ficou mais conhecida como Mother Shipton, a profetisa que previu a morte de reis e o advento do automóvel, do telefone e do submarino.

A despeito da deformidade física, a jovem Ursula tinha mente ágil, e aprendeu a ler e a escrever com extraordinária facilidade. Aos 24 anos, casou-se com Toby Shipton, de Shipton, York. Sua reputação como paranormal em breve ultrapassou os limites locais e chegou à Inglaterra e à Europa; centenas de curiosos passaram a procurá-la para receber seus versos enigmáticos. Alguns pronunciamentos, porém, não foram tão obscuros; previu:

Carruagens sem cavalos trafegarão,
e os acidentes de angústia o mundo encherão.

O telefone e a televisão por satélite também foram profetizados por Mother Shipton:

Por todo o mundo voarão os pensamentos 
com a rapidez de uns poucos momentos.

As pessoas da época devem ter ficado confusas quando ela redigiu os seguintes versos:

O homem sobre e sob as águas caminhará 
O ferro na água flutuará.

Nos dias de hoje, aceitamos tranquilamente a existência de submarinos e de navios de guerra de ferro.

Mother Shipton previu muitos dos eventos históricos que moldaram o mundo moderno, inclusive a derrota da Invencível Armada espanhola, em 1588:

E os cavalos de madeira do Monarca Ocidental 
serão destruídos pelas forças de Drake, afinal.

Alongando-se um pouco mais, ela antecipou a abertura do Novo Mundo ao comércio inglês, por sir Walter Raleigh:

No mar tempestuoso e bravio
Um nobre velejará
E sem dúvida encontrará
Um novo e belo país
De onde ele trará
Uma erva e uma raiz.

A erva, naturalmente, era o fumo; a raiz, a batata. Mother Shipton morreu em 1561, com a idade de 73 anos, depois de ter previsto, com exatidão e alguns anos de antecedência, o dia e a hora de sua própria morte.


Fonte: Livro «O Livro dos Fenômenos Estranhos» de Charles Berlitz