Peter Lorre (László Löwenstein) nasceu em 26 de junho de 1904 em Ružomberok, Império Austro-Húngaro (atual Eslováquia), e faleceu em 23 de março de 1964, em Hollywood, Estados Unidos.
Bancário e ator desconhecido de teatro, foi visto por Fritz Lang e escalado para fazer o papel do grotesco assassino de crianças em M., o Vampiro de Düsseldorf (1931).
Tornou-se um astro. Feio, baixo e de olhos saltados, Lorre provocava nas telas sentimentos de repulsa. Na maioria das vezes fazia papel de vilão.
Depois de fugir da Alemanha nazista para a Inglaterra em 1933, trabalhou com Alfred Hitchcock em O Homem que Sabia Demais (1934).
Em Hollywood, fez alguns tipos inesquecíveis, mas, desiludido com a falta de bons papéis, foi para a Alemanha para dirigir, escrever e atuar em Der Verlorene (1951), que se tornou um fracasso comercial. Voltou para Hollywood e fez seu último filme, O Corvo, em 1963.
Vincente Price e Peter Lorre
Feio, baixo e de olhos saltados
Após atuar em várias peças em seu país natal e obter certo reconhecimento, começou uma carreira nômade em países como Alemanha, Suíça, França, Inglaterra e Estados Unidos, participando de diversos filmes.
Foi apresentado ao lendário Fritz Lang que viu nele a figura perfeita para fazer o papel do grotesco assassino de crianças em M., o Vampiro de Düsseldorf (1931).
Este filme criou o psicopata assassino que dominou o cinema até os dias de hoje. Em vez de um monstro furioso e poderoso, um sujeito tímido e reprimido. Pequeno e vulnerável, é tão desprezível quase causa pena.
Peter Lorre encarna a primeira aparição deste personagem no cinema de forma tão intensa e emocional que até hoje ainda é imitado (e, nunca superado). Soa inacreditável que depois de passar o dia todo filmando como o matador pedófilo de forma tão apaixonada, quando dava sete horas Lorre saía e ia para o teatro onde fazia uma comédia.
Em volta dessa soberba atuação, Fritz Lang, em sua primeira fita sonora, revoluciona o cenário cinematográfico assim como em Metrópolis - as vozes da multidão discutindo, o grito da mãe da primeira vítima e, é claro, o assovio que identifica o criminoso, de quem nunca se via o rosto, outro recurso copiado até hoje.
O filme retrata uma ambientação urbana contemporânea, recheada de criminosos e policiais, Acreditam os estudiosos da sétima arte que Fritz Lang também dá a colaboração significativa para o que seria o filme noir americano.
Peter Lorre em seu papel como o assassino Hans Beckert, marcou época na história do cinema. Tornou-se um astro. Embora não pudesse ser comparado ao charmosos atores de sua época pois era feio, baixo e de olhos saltados, Lorre tinha o talento de provocar nas platéia sentimentos dos mais diversos.
Na maioria das vezes fazia papel de vilão. Depois de fugir da Alemanha nazista para a Inglaterra em 1933, trabalhou com Hitchcock em O Homem que Sabia Demais (1934). Também atuou, como coadjuvante,nos filmes Agente Secreto (1936), de Hitchcock, Crime e Castigo (1935), de Sternberg, e Esse Mundo É um Hospício (1944), de Capra.
Atuou em clássicos como O Falcão Maltês (41), de Huston, e Casablanca (42), de Curtiz. Em Hollywood, fez alguns tipos inesquecíveis, mas, desiludido com a falta de bons papéis, foi para a Alemanha para dirigir, escrever e atuar em Der Verlorene (1951), que se tornou um fracasso comercial.
Apesar de seu enorme talento, Peter Lorre não obteve, em vida, o reconhecimento.
Filmografia
1931: M, o Vampiro de Dusseldorf (M)
1934: O Homem que Sabia Demais (The Man Who Knew Too Much)
1935: Crime e Castigo (Crime and Punishment)
1936: O Agente Secreto (Secret Agent)
1937: O Lanceiro Espião (Lancer Spy)
1937: Nancy Steel Desapareceu (Nancy Steel is Missing)
1938: Mendigo Milionário (I'll Give a Million)
1940: Almas Rebeldes (Strange Cargo)
1941: Relíquia Macabra/ O Falcão Maltês (The Maltese Falcon)
1942: Balas Contra a Gestapo (All Through the Night)
1942: Agente Invisível Contra a Gestapo (Invisible Agent)
1942: Casablanca (idem)
1942: Um Cientista Distraído (The Boogie Man Will Get You)
1943: O Expresso Bagdá-Istambul (Background to Danger)
1943: A Cruz de Lorena (The Cross of Lorraine)
1943: De Amor Também se Morre (The Constant Nymph)
1944: A Máscara de Dimitrios (The Mask of Dimitrios)
1944: Esse Mundo É um Hospício (Arsenic & Old Lace)
1944: Passagem para Marselha (Passage to Marseille)
1945: Quando os Destinos se Cruzam (Confidential Agent)
1945: Hotel Berlim (Hotel Berlin)
1946: Justiça Tardia (The Verdict)
1946: Os Três Estranhos (Three Strangers)
1947: Os Dedos da Morte (The Beast with Five Fingers)
1947: Minha Morena Linda (My Favorite Brunette)
1948: Casbah (idem, com Yvonne De Carlo)
1949: Zona Proibida (Rope of Sand)
1954: 20.000 Léguas Submarinas (20,000 Leagues Under the Sea)
1954: O Diabo Riu Por Último (Beat the Devil)
1956: Refúgio dos Proscritos (Congo Crossing)
1957: Meias de Seda (Silk Stockings)
1957: O Palhaço que Não Ri (The Buster Keaton Story)
1957: O Bamba do Regimento (The Sad Sack)
1959: O Grande Circo (The Big Circus)
1961: Viagem ao Fundo do Mar (Voyage to the Bottom of the Sea)
1962: Muralhas do Pavor (Tales of Terror)
1962: Cinco Semanas num Balão (Five Weeks in a Balloon)
1963: O Corvo (The Raven)
1964: Farsa Trágica (The Comedy of Terrors)
1964: O Otário (The Patsy)
1966: Caçada Humana (The Chase)
Fontes: O Vampiro de Düsseldorf e os filmes de TV que ninguém conhece; Wikipédia, a enciclopédia livre; Peter Lorre.
Bancário e ator desconhecido de teatro, foi visto por Fritz Lang e escalado para fazer o papel do grotesco assassino de crianças em M., o Vampiro de Düsseldorf (1931).
Tornou-se um astro. Feio, baixo e de olhos saltados, Lorre provocava nas telas sentimentos de repulsa. Na maioria das vezes fazia papel de vilão.
Depois de fugir da Alemanha nazista para a Inglaterra em 1933, trabalhou com Alfred Hitchcock em O Homem que Sabia Demais (1934).
Em Hollywood, fez alguns tipos inesquecíveis, mas, desiludido com a falta de bons papéis, foi para a Alemanha para dirigir, escrever e atuar em Der Verlorene (1951), que se tornou um fracasso comercial. Voltou para Hollywood e fez seu último filme, O Corvo, em 1963.
Feio, baixo e de olhos saltados
Após atuar em várias peças em seu país natal e obter certo reconhecimento, começou uma carreira nômade em países como Alemanha, Suíça, França, Inglaterra e Estados Unidos, participando de diversos filmes.
Foi apresentado ao lendário Fritz Lang que viu nele a figura perfeita para fazer o papel do grotesco assassino de crianças em M., o Vampiro de Düsseldorf (1931).
Este filme criou o psicopata assassino que dominou o cinema até os dias de hoje. Em vez de um monstro furioso e poderoso, um sujeito tímido e reprimido. Pequeno e vulnerável, é tão desprezível quase causa pena.
Peter Lorre encarna a primeira aparição deste personagem no cinema de forma tão intensa e emocional que até hoje ainda é imitado (e, nunca superado). Soa inacreditável que depois de passar o dia todo filmando como o matador pedófilo de forma tão apaixonada, quando dava sete horas Lorre saía e ia para o teatro onde fazia uma comédia.
Em volta dessa soberba atuação, Fritz Lang, em sua primeira fita sonora, revoluciona o cenário cinematográfico assim como em Metrópolis - as vozes da multidão discutindo, o grito da mãe da primeira vítima e, é claro, o assovio que identifica o criminoso, de quem nunca se via o rosto, outro recurso copiado até hoje.
O filme retrata uma ambientação urbana contemporânea, recheada de criminosos e policiais, Acreditam os estudiosos da sétima arte que Fritz Lang também dá a colaboração significativa para o que seria o filme noir americano.
Peter Lorre em seu papel como o assassino Hans Beckert, marcou época na história do cinema. Tornou-se um astro. Embora não pudesse ser comparado ao charmosos atores de sua época pois era feio, baixo e de olhos saltados, Lorre tinha o talento de provocar nas platéia sentimentos dos mais diversos.
Na maioria das vezes fazia papel de vilão. Depois de fugir da Alemanha nazista para a Inglaterra em 1933, trabalhou com Hitchcock em O Homem que Sabia Demais (1934). Também atuou, como coadjuvante,nos filmes Agente Secreto (1936), de Hitchcock, Crime e Castigo (1935), de Sternberg, e Esse Mundo É um Hospício (1944), de Capra.
Atuou em clássicos como O Falcão Maltês (41), de Huston, e Casablanca (42), de Curtiz. Em Hollywood, fez alguns tipos inesquecíveis, mas, desiludido com a falta de bons papéis, foi para a Alemanha para dirigir, escrever e atuar em Der Verlorene (1951), que se tornou um fracasso comercial.
Apesar de seu enorme talento, Peter Lorre não obteve, em vida, o reconhecimento.
Filmografia
1931: M, o Vampiro de Dusseldorf (M)
1934: O Homem que Sabia Demais (The Man Who Knew Too Much)
1935: Crime e Castigo (Crime and Punishment)
1936: O Agente Secreto (Secret Agent)
1937: O Lanceiro Espião (Lancer Spy)
1937: Nancy Steel Desapareceu (Nancy Steel is Missing)
1938: Mendigo Milionário (I'll Give a Million)
1940: Almas Rebeldes (Strange Cargo)
1941: Relíquia Macabra/ O Falcão Maltês (The Maltese Falcon)
1942: Balas Contra a Gestapo (All Through the Night)
1942: Agente Invisível Contra a Gestapo (Invisible Agent)
1942: Casablanca (idem)
1942: Um Cientista Distraído (The Boogie Man Will Get You)
1943: O Expresso Bagdá-Istambul (Background to Danger)
1943: A Cruz de Lorena (The Cross of Lorraine)
1943: De Amor Também se Morre (The Constant Nymph)
1944: A Máscara de Dimitrios (The Mask of Dimitrios)
1944: Esse Mundo É um Hospício (Arsenic & Old Lace)
1944: Passagem para Marselha (Passage to Marseille)
1945: Quando os Destinos se Cruzam (Confidential Agent)
1945: Hotel Berlim (Hotel Berlin)
1946: Justiça Tardia (The Verdict)
1946: Os Três Estranhos (Three Strangers)
1947: Os Dedos da Morte (The Beast with Five Fingers)
1947: Minha Morena Linda (My Favorite Brunette)
1948: Casbah (idem, com Yvonne De Carlo)
1949: Zona Proibida (Rope of Sand)
1954: 20.000 Léguas Submarinas (20,000 Leagues Under the Sea)
1954: O Diabo Riu Por Último (Beat the Devil)
1956: Refúgio dos Proscritos (Congo Crossing)
1957: Meias de Seda (Silk Stockings)
1957: O Palhaço que Não Ri (The Buster Keaton Story)
1957: O Bamba do Regimento (The Sad Sack)
1959: O Grande Circo (The Big Circus)
1961: Viagem ao Fundo do Mar (Voyage to the Bottom of the Sea)
1962: Muralhas do Pavor (Tales of Terror)
1962: Cinco Semanas num Balão (Five Weeks in a Balloon)
1963: O Corvo (The Raven)
1964: Farsa Trágica (The Comedy of Terrors)
1964: O Otário (The Patsy)
1966: Caçada Humana (The Chase)
Fontes: O Vampiro de Düsseldorf e os filmes de TV que ninguém conhece; Wikipédia, a enciclopédia livre; Peter Lorre.
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