Um dos casos mais comoventes de ferimentos causados por UFO de que se tem notícia, ocorreu no Forte Itaipu. Os chefes militares brasileiros ficaram tão perturbados que pediram uma investigação confidencial. Embora isso tenha acontecido em 1957, o caso não foi encerrado.
O caso do Forte Itaipu sucedeu numa época de grande excitação mundial. Pouco antes dos russos terem lançado o Sputnik I, o primeiro satélite feito pelo homem, a circular na órbita da Terra. Ele foi seguido logo depois pelo Sputnik II. Como prova do interesse dos alienígenas pelo nosso primeiro passo no espaço, as aparições de UFOS aumentaram imediatamente. Na zona de provas de foguetes de White Sands, desceu um aparelho em formato de disco, em uma curta aterrissagem. Ele foi visto pela policia do exército, porém decolou antes que se pudesse chegar perto.
Logo depois outros policiais em White Sands viram um segundo UFO pairando a cinqüenta pés do solo. Ele foi descrito em um comunicado oficial do Exército, como sendo um aparelho dirigido, e com mais de 200 pés de comprimento.
Em meio à agitação, a censura começou a ceder. Foram noticiadas numerosas aparições pelos pilotos militares e comerciais, por operadores de torres de aeroportos, um engenheiro de foguetes e outros observadores de gabarito.
Para aumentar esta tensão, as autoridades estrangeiras publicaram comunicados semelhantes na América do Sul, Canadá, Austrália, Europa e África do Sul. Porém, não houve noticias de ferimentos até esse estranho caso do forte brasileiro, no dia 4 de novembro de 1957.
Eram cerca de 2 horas da madrugada, quando duas sentinelas do Forte Itaipu viram uma luz brilhante sobre eles. De início pensaram que fosse uma estrela com o brilho aumentado por motivo desconhecido. Depois, perceberam que era um objeto descendo a tremenda velocidade, diretamente sobre o Forte. Cerca de mil pés acima deles, o UFO reduziu de repente a velocidade. Depois, desceu lentamente, sem fazer ruído.
A essa altura, as sentinelas amedrontadas podiam ver a forma do objeto, devido ao brilho alaranjado ao seu redor. Ele era circular, com um mínimo de 100 pés de diâmetro, e estava evidentemente sob um controle preciso. Ainda silencioso, o estranho aparelho parou a cerca de 150 pés acima do Forte. Iluminadas por aquela luz amarela, as sentinelas ficaram paralisadas de medo. Cada um deles estava armado com uma submetralhadora, porém nenhum pensou em atirar no UFO ou fazer soar um alarme.
A essa altura, podia-se ouvir um forte zumbido, igual ao de um gerador, dentro do disco parado sobre o Forte. De repente, uma onda de calor atingiu os dois soldados. Ela veio de repente com toda a intensidade, sem chama e sem nenhum raio visível. As sentinelas aterrorizadas ficaram com a farda em chamas.
Uma delas, vencida pelo intenso calor, caiu de joelhos e desmaiou. O outro soldado, gritando de dor e de medo, lançou-se embaixo de um canhão, para se abrigar. Os seus gritos despertaram as tropas da guarnição, mas antes que qualquer deles pudesse sair, todas as luzes se apagaram. Apenas um calor moderado penetrou no interior do Forte, porém isso, junto com a escuridão total, era suficiente para provocar pânico.
Após um minuto, o calor cessou, e instantes depois as luzes se acenderam. Alguns soldados, correndo para os seus postos de combate, viram o UFO brilhante, se afastando rumo ao céu.
As sentinelas queimadas foram levadas para o interior do Forte e receberam tratamento médico. A seguir, o comandante do Forte enviou uma mensagem urgente para o quartel-general do Exército Brasileiro. Logo depois disso, os pilotos da Força Aérea brasileira foram colocados em patrulhas especiais. O caso do Forte Itaipu foi mantido em segredo.
Uma vez que os EUA possuíam maior conhecimento sobre os Ufos, as altas autoridades brasileiras pediram auxilio à embaixada americana, em suas investigações. No menor prazo possível, oficiais do Exército e da Força Aérea americana voaram para o Forte, acompanhados por investigadores da Força Aérea brasileira.
As sentinelas queimadas continuavam em estado grave, mas eram capazes de falar de vez em quando. Após darem detalhes sobre a aproximação do UFO e o estranho calor, os investigadores quiseram saber o mais importante: - Por que foram atacadas as sentinelas?
Na busca de um motivo, um oficial da Força Aérea americana relembrou o comunicado do Projeto Sign. Alguns membros desse projeto acreditavam que a Terra tem sido observada periodicamente por uma raça adiantada, e suas opiniões foram registradas:
“Tal civilização poderia observar que na Terra nós possuímos agora bombas atômicas e estamos aperfeiçoando rapidamente os foguetes espaciais. Em vista da história pregressa da humanidade. Guerras freqüentes mostrando uma raça humana beligerante. Eles devem ter ficado alarmados. Nós deveríamos, portanto esperar nessa época principalmente, receber tais visitas. De acordo com isso, o principal objetivo dos alienígenas seria vigiar os nossos aperfeiçoamentos espaciais, temendo que possamos nos tornar uma ameaça para outros planetas. Se essa hipótese for exata, ela pode ser ampliada para ligar o lançamento dos Sputniks com o ataque ao Forte Itaipu. Porém, isso pareceu absurdo para todos os investigadores. Significaria que os alienígenas estariam preocupados com os nossos primeiros passos no espaço, e por espaçonaves pequenas tão primitivas que pareceriam uma canoa comparada com um transatlântico. Isso significaria também que aquelas queimaduras tinham a finalidade de demonstrar as armas superiores que eles poderiam usar contra os exploradores agressivos vindos da Terra. Porém, nós estávamos ainda longe do vôo espacial tripulado, até mesmo para a Lua. Pela lógica humana, nós não poderíamos ameaçar uma nave espacial superior - agora e nem depois”.
Mesmo que os alienígenas acreditassem em advertências bem antecipadas, por que escolher o Forte Itaipu para a demonstração? Por que não a base soviética de lançamento dos Sputniks, ou as zonas de provas de foguetes dos americanos?
Um investigador sugeriu que a intenção fora apenas uma demonstração inofensiva. Nesse caso, as sentinelas poderiam ter se queimado por um aumento acidental no grau de calor.
Porém, esse pensamento otimista ainda não explicaria a escolha de um forte isolado em um país não relacionado com as experiências de viagem espacial.
Nenhuma resposta pode ser achada - tudo isso parece não ter sentido.
Fonte: Extraído do livro A Verdade sobre os Discos-Voadores de Donald E. Keyhoe - Ed. Global - 1977
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