domingo, 6 de março de 2016
O Humanoide Voador
Por volta das 20h30 de uma noite tranquila, em 12 de julho de 1977, Adrián de Olmos Ordónez, de 42 anos, descansava na sacada de sua casa em Quebradillas, Porto Rico, quando viu alguma coisa esgueirar-se sob a cerca de arame farpado na fazenda próxima.
No escuro, Adrián percebeu que era uma figura pequena, aparentemente uma criança.
Uma observação mais acurada, no entanto, revelou que não se tratava de uma criança normal. A criatura usava uma roupa verde inflada de ar e um capacete metálico.
- O capacete portava antena com luz brilhante ou chama na ponta - afirmou ele.
Adrián chamou a filha Iracema e pediu que lhe trouxesse lápis e papel, para desenhar a figura enquanto a observava.
- Pedi também que apagasse a luz da sala de estar - declarou ele ao ufologista porto-riquenho Sebastián Robiou Lamarche -, mas ela se enganou e acendeu a luz da sacada. A criatura assustou-se e fugiu.
E Adrián acrescentou:
- No instante em que a luz da sacada foi acesa, vi a criatura correr em direção à cerca de arame farpado. A "coisa" passou por baixo dela e então parou. Colocou as mãos na parte frontal do cinto e um objeto que havia em suas costas, que mais parecia uma mochila, acendeu e emitiu um som como o de furadeira elétrica. Então, a criatura elevou-se no ar e saiu voando em direção às árvores.
Nesse ponto, a filha de Adrián, juntamente com a mulher e os outros dois filhos, saíram da casa e viram as luzes do dispositivo voador das costas daquele ser estranho, enquanto ele se afastava em pleno ar.
No decorrer dos dez minutos seguintes ficaram todos a observar as luzes movimentarem-se de árvore em árvore, às vezes descendo rapidamente até o nível do chão. Enquanto isso, um grupo de vizinhos uniu-se a eles e também viu o estranho espetáculo. Finalmente, um segundo grupo de luzes, presumivelmente de outro humanoide, juntou-se ao primeiro - talvez, pensou Adrián, para ajudar o companheiro.
- Tivemos a impressão de que o equipamento das costas da criatura não estava funcionando bem.
Pouco depois, as luzes desapareceram, deixando apenas um punhado de pessoas assustadas, que não perderam tempo em notificar a polícia. Os policiais realizaram ampla investigação, assim como o conhecido ufologista porto-riquenho Robiou Lamarche. Relatando suas investigações para a revista britânica Flying Saucer Review, Lamarche escreveu:
"Durante nossas investigações, pudemos perceber que o sr. Adrián é pessoa séria, trabalhadora e muito respeitada, digna de consideração por parte de todos os vizinhos. Ele é um empresário dedicado à distribuição de ração para gado em toda a área noroeste da ilha. Jamais se interessara pelo fenômeno dos OVNIs, nem por quaisquer assuntos afins. Adrián nos declarou que agora acredita nessas coisas."
Fonte: Livro «O Livro dos Fenômenos Estranhos» de Charles Berlitz
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