segunda-feira, 21 de março de 2016

O Dinossauro Mokele-Mbembe


Mokele-Mbembe seria uma criatura ainda desconhecida pela ciência que supostamente vive ou vivia nas profundezas do rio Congo, na África. Seu nome traduz em linguagem lingaga como "alguém que interrompe o fluxo de rios". Às vezes, é descrito como uma criatura viva, e outras vezes como um espírito. 

Algumas lendas descrevem-no como tendo um corpo elefante com um pescoço longo e uma cauda e uma cabeça pequena, uma descrição que tem sido sugerido para ser semelhante em aparência à de um gênero de dinossauros herbívoros extintos conhecidos como saurópodes, enquanto outros o descrevem como parecido com elefantes, rinocerontes e outros animais conhecidos.

Os cientistas, em sua maioria, afirmam que os dinossauros foram extintos há milhões de anos. Mas o povo da República dos Camarões, país da costa ocidental da África, continua a relatar aparições de uma imensa criatura de quatro patas, que apresenta incrível semelhança com um brontossauro, dinossauro que, segundo estudiosos, chegava aos 20 metros de comprimento e pesava 35 toneladas. Na verdade, os habitantes locais, ao se defrontarem com a ilustração de um brontossauro, referem-se a ele como mokele-mbembe.

Os primeiros relatos autênticos de mokele-mbembe foram coligidos pelo capitão Freiherr von Stein zu Lausnitz, em 1913. De acordo com seu relatório, o animal, do tamanho de um elefante, tinha cor amarronzada, pele lisa e o pescoço comprido e flexível. Esse animal estranho, segundo consta, viveria em cavernas subterrâneas protegidas pelo rio, e toda canoa que ousasse se aproximar desaparecia nas águas.

No entanto, em pelo menos uma ocasião, um grupo de pigmeus supostamente matou uma das criaturas e devorou sua carcaça. Aqueles que comeram a carne teriam ficado doentes e morrido.

Recentemente, cientistas ocidentais como Roy Mackal, um biólogo na Universidade de Chicago, montaram quatro expedições aos lagos e rios relativamente isolados da República dos Camarões, à procura do indefinível animal. Embora nenhum espécime tenha sido capturado, animais não identificados, mais ou menos semelhantes aos relatados pelos nativos, foram vistos, fotografados, e até filmados em vídeo.

Infelizmente, a situação política do país e a topografia da região, montanhosa e coberta de florestas, impedem explorações que poderiam ser realizadas por pára-quedistas. Muitos observadores ocidentais concordam que, se um dinossauro quisesse se esconder, dificilmente poderia ter escolhido lugar melhor. Mas, talvez, um dia, até mesmo esses impedimentos possam ser superados, e o mundo saberá se aquela região guarda um remanescente vivo de seu passado fantasticamente remoto.


Fontes: Livro «O Livro dos Fenômenos Estranhos» de Charles Berlitz - 1989; Wikia; Wikipédia.

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