terça-feira, 23 de fevereiro de 2016
O Canguru Assassino
- Foi tão rápido quanto o relâmpago e parecia ser um gigantesco canguru correndo e saltando pelo campo - disse o reverendo W. J. Hancock.
Frank Cobb, que também assistiu à cena, declarou que o monstro não se parecia com nada que já tivesse visto, embora, de certa forma, se parecesse com um canguru.
Os cangurus, nativos da Austrália, são animais herbívoros, tímidos e inofensivos. Ao contrário do canguru, o bicho era um verdadeiro assassino. Em janeiro de 1934, a criatura vivia aterrorizando a pequena comunidade de Hamburg, Tennessee, e já matara e devorara vários cães pastores alemães.
Quando o monstro visitou a fazenda de Henry Ashmore, no dia 12 de janeiro, deixou cinco pegadas do tamanho da mão de um homem de grande estatura. Will Patten viu a coisa e conseguiu afugentá-la. No dia seguinte, encontrou um cachorro devorado em seu quintal.
A criatura também matava gansos e galinhas. Quando patrulhas armadas partiram em seu encalço, estabeleceu-se o pânico. A. B. Russell, chefe de polícia da cidade de South Pittsburg, naquele mesmo Estado, tentou pôr fim à histeria, chamando-a de "superstição desencadeada por um cachorro louco". Mas aqueles que haviam visto o monstro não lhe deram ouvidos. Disseram que o bicho era imenso, pesava pelo menos uns 300 quilos e era incrivelmente ágil, capaz de pular cercas e outros obstáculos com a maior facilidade. Ele aparecia entre South Pittsburg e Signal Mountain, o que significava que, para ir de uma cidade a outra, o canguru precisava atravessar duas cadeias de montanhas e nadar dois rios.
Finalmente, um lince foi morto por caçadores em Signal Mountain no dia 29 de janeiro, treze dias após a última aparição da criatura. As autoridades e os jornais declararam que o mistério fora solucionado, porém testemunhas rejeitaram tal explicação. Elas insistiram que o que tinham visto era um grande animal, semelhante a um canguru.
O monstro nunca mais tornou a aparecer, e jamais chegou a ser satisfatoriamente identificado ou explicado.
Fonte: Livro «O Livro dos Fenômenos Estranhos» de Charles Berlitz
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