"Agnus Dei" significa "Cordeiro de Deus", em latim. É uma expressão muito utilizada no catolicismo para falar sobre Jesus, após ter se sacrificado na cruz, e é dito em todas as celebrações religiosas.
Os hebreus tinham o costume de matar um cordeiro em sacríficio a Deus, para remissão dos pecados. O sacrifício de animais (ou mesmo de pessoas) era frequente entre vários grupos étnicos, em várias partes do mundo. Na Bíblia é referido, por exemplo, o caso de Abraão que, para provar a sua fé em Deus teria de sacrificar o seu único filho, imolando-o, como era costume para os sacrifícios de animais. Contudo, Deus não permitiu tal execução.
A morte de Jesus Cristo, considerado pelos cristãos como filho unigênito de Deus, tornaria estes sacrifícios desnecessários, já que sendo considerado perfeito, não tendo pecado e tendo nascido de uma virgem por graça do Espírito Santo, semelhante a Adão antes do pecado original, seria o sacrifício supremo, interpretado como o maior ato de amor de Deus para com a humanidade.
O disco estampado com a figura de um cordeiro era usado ao redor do pescoço, como amuleto de proteção contra feitiços. Os juizes dos processos de feitiçaria eram aconselhados a usar Agnus Dei. Os autores do "Malleus Malleficarum", um importante tratado medieval de feitiçaria, comentam sobre virtudes desse amuleto.
Fontes: Wikipedia; Dicionário Mágico.
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