Em uma palestra para alunos de cinema da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo há quase duas décadas, o cineasta José Mojica Marins, que completou 75 anos no domingo (13/3/2011), urgenciou: “Tem tanta coisa assustadora no folclore brasileiro, Sacis, Curupiras, Cucas, não entendo porque não fazem fitas de terror com esses temas”.
Em uma entrevista recente à Globo News essa semana, ele revela que entre seus futuros projetos está a história que leu em um jornal do interior que um assassino em série foi morto e enterrado e os crimes voltaram a acontecer, quando reabriram o caixão, ele estava vazio.
Desses dois exemplos podemos perceber onde o criador do Zé do Caixão tira suas histórias e inspirações. Ele não olha para fora, numa espécie de colonialismo cultural que estamos tão acostumados a obedecer e sim, mergulha numa espécie de alma - penada- brasileira para iluminar suas trevas cinematográficas.
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