sábado, 16 de abril de 2016
Sonhos Premonitórios de Aberfan
Um dos piores desastres na história britânica aconteceu no País de Gales, no dia 21 de outubro de 1966, quando uma enorme avalanche de carvão soterrou a escola na pequena cidade mineira de Aberfan. Mais de 140 pessoas, inclusive 128 crianças, morreram.
Durante as semanas que se seguiram, ficou cada vez mais evidente que algumas das crianças, bem como outras pessoas em toda a Inglaterra, haviam previsto a tragédia. Na realidade, 35 desses casos foram coletados por J. C. Barker, psiquiatra inglês. Um de seus informantes foi a mãe de uma criança soterrada. Ela contou a Barker que, um dia antes do desastre, a filha de repente começou a falar da morte, explicando que não tinha medo de morrer. Ficou perplexa com aquela estranha conversa, porém não percebeu o significado das observações posteriores, relativas a um sonho estranho que a filha tivera.
- Sonhei que fui à escola - declarou a filha -, só que não havia nenhuma escola. Alguma coisa preta descera sobre ela.
Nem mesmo a menina conseguiu reconhecer que o sonho era uma advertência, e foi à escola no dia seguinte. Duas horas depois, estava morta.
Uma mulher de meia-idade de Plymouth, Inglaterra, também tivera premonições a respeito dessa tragédia.
- Na verdade, eu "vi" o desastre uma noite antes do acontecimento - relatou -, e, no dia seguinte, eu contara o sonho à vizinha, antes mesmo da transmissão da notícia. Primeiro, eu "vi" uma velha escola localizada em um vale, depois um mineiro galês e, por último, a avalanche de carvão rolando pela encosta da montanha. No sopé dessa montanha havia um menino com longa franja, com muito medo de morrer.
Então, durante algum tempo, eu "vi" o trabalho das operações de resgate. Tive a impressão de que o menino não morreu e foi salvo.
Dos muitos casos coletados pelo dr. Barker, a maioria referia-se a sonhos simbólicos, ocorridos uma semana antes da tragédia.
Fonte: Livro «O Livro dos Fenômenos Estranhos» de Charles Berlitz
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Um comentário:
muito triste...que todos descansem em paz.
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