segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Bateria Humana


De maneira ainda desconhecida, a eletricidade numa tomada na parede parece intimamente ligada ao sistema nervoso dos seres humanos, embora a Ciência pareça relutante em reconhecer o equivalente biológico. No entanto, existiram algumas pessoas cujas “baterias” eram de natureza incomum e sobrecarregadas, como as de Angelique Cottin (figura acima), uma mocinha francesa de 14 anos, cujas inexplicáveis propriedades eletromagnéticas foram objeto de estudos por parte da Academia de Ciências.

A partir do dia 15 de janeiro de 1846 e durante as dez semanas seguintes, Angelique deixou ponteiros de bússolas completamente malucos. Objetos e até mesmo móveis pesados, se afastavam ao seu toque e vibravam com a sua presença.

Quaisquer que fossem as suas estranhas forças, a Academia resolveu chamá-las de “eletromagnetismo”. A força parecia ter origem no lado esquerdo da jovem, conforme a opinião de especialistas, particularmente no cotovelo e no pulso. Além disso, os poderes da adolescente pareciam aumentar de intensidade à noite. Durante um ataque, Angelique costumava ter convulsões e a pulsação do coração chegava às 120 batidas por minuto.

Outro ser humano sobrecarregado foi a adolescente americana Jennie Morgan, de Sedalia, Missouri, que, supostamente, emitia faíscas de descarga elétrica entre ela e qualquer pessoa que se aproximasse, chegando, algumas vezes, a deixar inconscientes as pessoas. Os animais ficavam agressivos e fugiam à sua presença.

Uma jovem de Ontário chamada Caroline Clare demonstrou sintomas similares, logo após um mal não diagnosticado, durante o qual ela passou a descrever lugares que, na realidade, jamais visitara. A doença durou um ano e meio. Quando os sintomas desapareceram, a moça ficou de tal forma magnetizada que os talheres “colavam” ao seu corpo com tanta força que precisavam ser puxados por outra pessoa. Caroline também foi motivo de estudos, dessa vez realizados pela Associação Médica de Ontário.

A mais poderosa bateria humana deve ter sido Frank McKinstry, de Joplin, Missouri. Era tão carregado de energia que chegava a ficar colado ao solo. Se McKinstry parasse de caminhar, por exemplo, era incapaz de dar mais um passo, a menos que outras pessoas o levantassem do chão, interrompendo o circuito elétrico.


Fonte: Livro «O Livro dos Fenômenos Estranhos» de Charles Berlitz

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