sábado, 7 de maio de 2016

Os Fantasmas da Escada


Domingo, 19 de junho de 1966. O Rev. e a Sra R. W. Hardy, um casal de aposentados em férias do Canadá, visitam a Casa da Rainha, o National Maritime Museum, não sem antes terem lido sobre a Escada Tulipa que estavam interessados ​​em vê-la por si mesmos. Enquanto lá, ao pé da escada e olhando para cima, o Sr. Hardy tira esta fotografia.

O National Maritime Museum, localizado em Greenwich, Inglaterra, é visitado por milhares de turistas a cada ano. Muitos deles preservam suas lembranças com fotos. Era o que o reverendo R. W. Hardy tinha em mente quando ele e sua mulher, visitando o museu em 1966, tentaram fotografar uma de suas atrações mais populares - a Escada Tulipa, originariamente construída para a rainha Ana da Dinamarca. Ele mal podia esperar que o resto de seu grupo de turistas subisse ao pavimento superior, para poder fotografar o corrimão da escada, com desenhos de tulipas esculpidos no metal.

Hardy, sua mulher e funcionários do museu foram unânimes em declarar que não havia ninguém na escada quando a foto foi feita. No entanto, quando o reverendo voltou ao Canadá e revelou o filme, duas figuras apareceram nos degraus. Envolvidos por alguma substância branca, evidentemente não eram seres humanos normais, mas aparições fantasmagóricas. As duas figuras pareciam estar subindo os degraus, apoiadas no corrimão, sem dar importância à máquina fotográfica. Um grande anel podia ser visto na mão de uma delas.

O reverendo Hardy não acreditava em fantasmas, mas em busca de uma explicação ele finalmente entrou em contato com o London Ghost Club. Membros do clube enviaram os negativos de Hardy à Kodak, onde ficou provado que o filme não havia sido falsificado. Os Hardy também foram interrogados pelo clube, e ficou demonstrado que eles eram honestos e que não estavam, de forma nenhuma, tentando perpetrar uma fraude ou uma brincadeira.

Ansiosa por se aprofundar nesse evento, a organização patrocinou uma vigília noturna junto à escada do museu, empregando máquinas fotográficas e filmadoras, sensores eletrônicos, medidores de temperatura e outros dispositivos para medir o vento e as condições atmosféricas. Os investigadores logo gravaram diversos sons estranhos, que identificaram como passos e soluços, mas não conseguiram filmar nem fotografar nada.

As aparições, concluíram os membros do clube, eram fantasmas que apareciam apenas durante o dia. A identidade das figuras na foto, acrescentaram, não podia ser determinada.


Fontes: Livro «O Livro dos Fenômenos Estranhos» de Charles Berlitz; The Queen House Ghost

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