O folclore descreve Jeannette Abadie como uma feiticeira francesa que viveu no povoado de Sibourne, na Gasconha francesa. Enquanto ela dormia, um demônio a carregou para um sabbath (reunião de feiticeiras), e quando ela se acordou achou-se cercada por numerosa companhia.
Ela notou que o chefe dos demônios, como o deus romano Janus, possuía duas faces. Jeanette salvou-se da fogueira após confessar tudo que lhe havia acontecido e renunciar a feitiçaria.
Conta a história que a jovem menina foi supostamente atraída para a bruxaria e foi uma das principais testemunhas sobre a suposta práticas dos Sabbath. Essa historia está na narrativa da Pierre de Lancre, um conselheiro real do Bordeaux, que fez um estudo exaustivo sobre bruxaria, depois de sua história, tornou-se nomeado em 1609 para uma comissão para julgar pessoas acusadas de bruxaria.
Jeanette alegou ter sido abordado por uma mulher chamada Gratianne e levada para Sabbath das bruxas, presidida pelo próprio Diabo. Em contrapartida, Gratianne tinha recebido um punhado de ouro. Jeanette disse que o diabo assumiu a forma de um medonho homem de pele negra com seis ou oito chifres na cabeça, uma cauda grande, e duas caras, uma na frente e um atrás, semelhante à representação do deus romano Janus.
Em seu primeiro sábado, ela era obrigada a renunciar a Deus, a Virgem Maria, seu batismo, a família, o céu, a terra, e todas as coisas mundanas, e também foi obrigada a beijar o diabo nas nádega. A todo o momento que fora atraida para o Sabbath, ela teve que repetir as renúncias, isso muitas vezes.
- "Também tive que beijar as nádegas do Diabo, e freqüentemente também o rosto, o umbigo e o pênis" - disse ela.
Jeanette afirmava que também havia crianças (filhos de bruxas) fazendo parte dessas cerimônias.
Fontes: Dicionário Mágico; Scientia Magus.
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