O "bom espírito" ou um demônio benevolente,
oriundo provavelmente do Antigo Egito. Segundo o "Dicionário Mágico"
é um termo grego, designando um demônio benéfico que acompanha a pessoa durante
toda a vida, manifestando-se quando isso se faz necessário para proteger o
indivíduo de um perigo, ajudá-lo a resolver uma dúvida, etc.
Afirmava-se que o filósofo Sócrates possuía um demônio desse
tipo, de extraordinário poder.
Na antiga religião grega, Agathos Daimon ou Agathodemon (do grego
ἀγαθὸς δαίμων, significando "nobre espírito") era um demônio ou
espírito que preside a vinhas e searas. Um espírito companheiro, semelhante ao
romano gênio, garantindo a boa sorte, saúde e sabedoria.
Embora seja pouco notado na mitologia grega (Pausanias,
suspeitando que o nome era um epíteto meramente Zeus), ele foi destaque na
religião. Era costume beber ou derramar algumas gotas de vinho
para homenageá-lo em cada simpósio ou em banquetes. Um templo dedicado a ele
foi localizado na estrada de Megalópoles para Maenalus em Arcádia.
Agathos Daimon foi o cônjuge ou companheiro de Tyche Agathe
(Τύχη Ἀγαθή: Boa Fortuna; latim: Agatha). Sua presença pode ser representada na
arte como uma serpente ou mais concretamente como um jovem carregando uma
cornucópia e uma tigela na mão, e uma papoula e uma espiga de grão em outra. O
Agathodemon mais tarde foi adaptado como o demônio da fortuna, particularmente
da abundância contínua dos bens de uma família, como alimentos e bebidas.
No sincretismo religioso da antiguidade, a figura de
Agathodemon está ligada aos amuletos egípcios de segurança e boa sorte: uma
jóia esculpida com símbolos mágicos tem as imagens de Serapis com o crocodilo,
o sol-leão e Osíris cercado por uma cobra com cabeça de leão.
Fontes: Wikipédia; Dicionário Mágico.
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