Eram duas caveiras que se amava / e à meia-noite se encontrava pelo cemitério os dois passeava / e juras de amor então trocava.
Sentado os dois / em riba da lousa fria a caveira apaixonada / assim dizia que pelo caveiro de amor morria / e ele de amores por ela vivia.
Ao longe uma coruja cantava alegre / de ver os dois caveiro assim feliz / e quando se beijavam em tom fúnebre / a coruja batendo as asa pedia bis.
Mas um dia chegou de "pé junto" / um cadáver, um defunto /
E a caveira pr' ele se apaixonou / e o caveiro antigo abandonou.
O caveiro tomou uma bebedeira / e matou-se de modo romanesco /
por causa dessa ingrata caveira / que trocou ele por um defunto fresco.
Um comentário:
RIUOIUOUEOIQWUEOIUWQ, gostei *-* -qw
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