O profundo conhecimento da sociedade em que viveu e o talento para analisar os mínimos detalhes da existência cotidiana fizeram de Defoe um precursor do romance realista inglês.
Daniel Defoe nasceu em Londres em 1660. Membro de uma família dissidente da Igreja Anglicana, recebeu esmerada educação literária. Pretendia seguir a carreira eclesiástica, mas acabou se estabelecendo como comerciante por volta de 1683.
Atraído pela política, começou a escrever numerosos panfletos, um dos quais motivou seu encarceramento e a condenação ao pelourinho. Enquanto aguardava o cumprimento da pena, Defoe redigiu o célebre Hymn to the Pillory (1703; Hino ao pelourinho), que transformou a sentença num retumbante triunfo para ele. Contudo, ficou quase um ano preso em Newgate.
Uma vez livre, Defoe, cujos negócios estavam falidos, fundou em 1704 o periódico Review, de tendência conservadora, em que tratava de uma grande variedade de temas, e por isso foi considerado um precursor do jornalismo moderno. Decidindo-se pela literatura, publicou em 1719 Robinson Crusoe, romance que o tornou célebre.
Vazado em estilo realista e simples, inspirava-se na história verídica de Alexander Selkirk, marinheiro abandonado durante anos numa ilha deserta. A obra fez grande sucesso, embora, a princípio, fosse considerada apenas um relato de aventuras e só depois tenha assumido o caráter de símbolo do homem que enfrenta a natureza valendo-se apenas de suas forças e de sua razão.
Moll Flanders (1722) trazia o mesmo substrato moralista da obra anterior, mas graças à vivacidade da narrativa e à descrição realista da vida nas camadas inferiores da sociedade, constituiu um passo decisivo na história do romance social.
Em seus últimos anos de vida, o escritor manteve intensa atividade, mas tanto A Journal of the Plague Year (1722; Diário do ano da peste), minuciosa descrição dos horrores provocados em 1665 pela peste em Londres, quanto o romance Roxana (1724) são marcados por certa monotonia estilística.
Daniel Defoe morreu em Londres em 24 de abril de 1731.
Fonte: Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda.
Daniel Defoe nasceu em Londres em 1660. Membro de uma família dissidente da Igreja Anglicana, recebeu esmerada educação literária. Pretendia seguir a carreira eclesiástica, mas acabou se estabelecendo como comerciante por volta de 1683.
Atraído pela política, começou a escrever numerosos panfletos, um dos quais motivou seu encarceramento e a condenação ao pelourinho. Enquanto aguardava o cumprimento da pena, Defoe redigiu o célebre Hymn to the Pillory (1703; Hino ao pelourinho), que transformou a sentença num retumbante triunfo para ele. Contudo, ficou quase um ano preso em Newgate.
Uma vez livre, Defoe, cujos negócios estavam falidos, fundou em 1704 o periódico Review, de tendência conservadora, em que tratava de uma grande variedade de temas, e por isso foi considerado um precursor do jornalismo moderno. Decidindo-se pela literatura, publicou em 1719 Robinson Crusoe, romance que o tornou célebre.
Vazado em estilo realista e simples, inspirava-se na história verídica de Alexander Selkirk, marinheiro abandonado durante anos numa ilha deserta. A obra fez grande sucesso, embora, a princípio, fosse considerada apenas um relato de aventuras e só depois tenha assumido o caráter de símbolo do homem que enfrenta a natureza valendo-se apenas de suas forças e de sua razão.
Moll Flanders (1722) trazia o mesmo substrato moralista da obra anterior, mas graças à vivacidade da narrativa e à descrição realista da vida nas camadas inferiores da sociedade, constituiu um passo decisivo na história do romance social.
Em seus últimos anos de vida, o escritor manteve intensa atividade, mas tanto A Journal of the Plague Year (1722; Diário do ano da peste), minuciosa descrição dos horrores provocados em 1665 pela peste em Londres, quanto o romance Roxana (1724) são marcados por certa monotonia estilística.
Daniel Defoe morreu em Londres em 24 de abril de 1731.
Fonte: Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda.
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