terça-feira, 29 de novembro de 2011

Salvo pelo gongo

Qual seria a origem da expressão “Salvo pelo Gongo”? Existem várias versões para explicar a origem dessa expressão de quando alguém consegue se livrar, no último instante, de alguma situação.

A expressão parece ter sua origem na Inglaterra. Lá, antigamente, não havia espaço para enterrar todos os mortos. Então, os caixões eram abertos, os ossos tirados e encaminhados para o ossário e o túmulo era utilizado para outro infeliz.

Só que, às vezes, ao abrir os caixões, os coveiros percebiam que havia arranhões nas tampas, do lado de dentro, o que indicava que aquele morto, na verdade, tinha sido enterrado vivo.

Assim, surgiu a idéia de, ao fechar os caixões, amarrar uma fita no pulso do defunto, que passava por um buraco no caixão e ficava amarrada em um sino. Após o enterro, alguém ficava de plantão ao lado do túmulo durante uns dias. Se o indivíduo acordasse, o movimento do braço faria o sino tocar. Desse modo, ele seria salvo pelo gongo.

Antigamente, havia casos reais de pessoas que eram enterradas vivas de fato. Isto ocorria principalmente quando o "defunto" em questão sofria de "catalepsia".


A catalepsia é uma doença rara em que os membros e músculos se tornam rígidos e sem contrações, e a pessoas que sofrem desta doença podem passar horas nesta situação em um momento de crise. Até o começo do século 20, os médicos não contavam com meios precisos para distinguir uma crise de catalepsia com um óbito.

Na Inglaterra dos séculos 18 e 19 existia um pânico generalizado na população de sofrer de catalepsia e ser enterrado vivo. Muitos fabricantes de caixões e túmulos haviam inventado uma série de artifícios para uma pessoa poder avisar dentro do caixão, que estava viva de fato.

Atualmente, os especialistas afirmam que o risco de uma pessoa com catalepsia ser confundida com uma pessoa morta é zero, pois já existem equipamentos tecnológicos que, quando corretamente utilizados, não falham ao definir os sinais vitais e permitem atestar o óbito com precisão..

Fontes: Gato Peleque; Edu Eplica.

Nenhum comentário:

Postar um comentário