domingo, 30 de setembro de 2012

Assassinado e reencarnado

O dr. Ian Stevenson é o mais notável conhecedor de reencarnação do mundo, um especialista em sair ao encalço de casos de crianças que parecem se lembrar de vidas passadas. 

Particularmente surpreendentes são os casos em que a criança nasce com marcas de nascença aparentemente herdadas de sua existência anterior. Um de seus casos mais dramáticos o de Ravi Shankar, que nasceu na cidade de Kanauj, Estado de Uttar Pradesh, Índia, em 1951.

Desde sua infância, Ravi afirmava que, na verdade, era filho de um homem chamado Jageshwar, um barbeiro que morava em um distrito nas redondezas. Ele dizia também que fora assassinado. Seu pai da vida presente não acreditava em uma só palavra do que dizia, e começou a espancá-lo para fazer com que parasse de falar bobagens.

Os castigos corporais de pouco adiantavam para reprimir as lembranças de Ravi, e ele ficou ainda mais obcecado com as revivificações de sua vida passada à medida que ia ficando mais velho. Chegou mesmo a desenvolver a estranha ilusão de que seus assassinos da vida anterior ainda estavam querendo pegá-lo. Embora a história toda fosse fantástica, Ravi nascera com uma bizarra marca. Era uma cicatriz de 5 centímetros de comprimento sob o queixo, que lembrava um tipo de ferimento feito por faca.

As lembranças e a idéia fixa de Ravi finalmente foram associadas a um assassinato ocorrido naquela região, seis meses antes de seu nascimento. No dia 19 de julho de 1951, o jovem filho de Jageshwar Prasad - um barbeiro local - foi assassinado por dois homens, que o decapitaram. Os homens, na verdade parentes da vítima, queriam herdar os bens imóveis do pai do rapaz. Embora os assassinos tenham sido presos, tiveram de ser libertados, devido a um recurso jurídico impetrado pelo advogado.

Quando Jageshwar Prasad ficou sabendo das declarações de Ravi, decidiu visitar a família Shankar para verificar os relatos pessoalmente. O barbeiro conversou com Ravi durante um longo tempo, e o rapaz, gradativamente, reconheceu-o como seu pai de uma vida anterior.

Ravi chegou até a dar-lhe informações detalhadas sobre seu assassinato, informações conhecidas apenas por Jageshwar e pela polícia. E, mesmo nos dias de hoje, Ravi ainda exibe aquela estranha marca de nascença sob seu queixo, um indício de seu assassinato em uma vida anterior na índia.

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Fonte: O Livro Dos Fenômenos Estranhos - Charles Berlitz

Visões da Morte

No mundo inteiro, as pessoas há muito tempo levam a sério as visões daqueles que se aproximam da morte. Durante a Segunda Guerra Mundial, registros suplementares foram mantidos em pelo menos um hospital de campanha na URSS, com relação aos soldados seriamente feridos que, literalmente, haviam sido trazidos de volta à vida, após estarem à beira da morte. De acordo com estudo de numerosos casos relativos àqueles que "voltaram", depois de praticamente já estarem "do outro lado'', muitas dessas pessoas tiveram rápida visão de natureza religiosa, conforme suas convicções individuais.

Entre os principais grupos, os católicos ortodoxos viram santos antigos e ouviram hinos; os muçulmanos chegaram às portas de um paraíso verdejante e promissor; enquanto os comunistas convictos, adeptos do materialismo dialético, não se lembraram de nada. Muitos disseram também ter visto membros da família que já haviam morrido.

O caso de Thomas Edison é especialmente interessante, pois, como cientista, era de esperar que relatasse as últimas impressões com certa imparcialidade. Em seu leito de morte, ele parecia estar em coma. De repente, levantou-se e disse com voz clara:

- Estou surpreso. Lá é muito bonito!

Não fez mais nenhum comentário sobre o que vira, morrendo logo em seguida. Voltaire, famoso filósofo francês e crítico da Igreja tradicional, estava em estado semiconsciente, morrendo. Durante sua vida produtiva e controvertida, os inimigos sempre o haviam ameaçado, dizendo que ele receberia justa punição após a morte, presumivelmente no inferno. Pouco antes de morrer, as chamas das toras na lareira de seu quarto aumentaram de intensidade. O pensador olhou para o fogo e, com a conhecida sagacidade, perguntou aos amigos: Quoi! Les flammes déjà? (O quê! Já são as chamas?)

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Fonte: O Livro Dos Fenômenos Estranhos - Charles Berlitz

A história de três titãs

O maior desastre marítimo de todos os tempos aconteceu com o Titanic, da White Star Line, o mais importante transatlântico já construído e que teve terrível destino. A tragédia desse navio só pode ser comparada com a do Titan, luxuoso transatlântico fictício, que também afundou com elevado número de passageiros em abril de 1898, catorze anos antes da colisão do Titanic com um iceberg que o mandou para a sepultura marítima, também em uma noite de abril.

O Titan navegou apenas nas páginas do romance de Morgan Robertson, adequadamente denominado Futility (Futilidade). Mas os paralelos entre os dois gigantescos navios de turismo desafiam a imaginação. O profético Titan, do romance de Robertson, partiu de Southampton, Inglaterra, em sua viagem inaugural, exatamente como o "insubmergível" Titanic. Ambos os navios eram mais ou menos do mesmo tamanho - 243 metros e 252 metros de comprimento - e tinham capacidade de carga comparável - 70 mil e 6 mil toneladas, respectivamente. Cada um tinha três hélices e capacidade para 3 mil pessoas.

Lotados de milionários, os dois navios colidiram com um iceberg no mesmo local e afundaram. Em ambos, o número de mortos foi terrivelmente elevado, porque nenhum deles dispunha de quantidade suficiente de barcos salva-vidas. No caso do Titanic, 1 513 passageiros morreram, a maioria devido à exposição ao frio do sul da Terra Nova, no Atlântico.

Um dos que morreram a bordo do Titanic foi o famoso espiritualista e jornalista W. T. Stead, autor de um conto que previa acontecimento similar em 1892. Contudo, nem Futility nem o conto de Stead puderam salvar o Titanic da colisão fatal.
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Fonte: O Livro Dos Fenômenos Estranhos - Charles Berlitz

A floresta do além

A floresta de Aokigahara se situa na base do monte Fuji no Japão, onde existem várias cavernas que não degelam, mesmo durante o verão. Contam-se muitas lendas acerca dessa floresta, segundo uma, as rochas da montanha contêm grandes depósitos de ferro que provocam erros nas bússolas e até o GPS deixa de funcionar fazendo com que seja extremamente fácil as pessoas perderem-se embora todos acreditem nessa estória os cientistas dizem que não é real.

As lendas de monstros, fantasmas e assombrações que vagam nesse local são diversas. Devido ao motivo de Aokigahara Jukai - "O Mar das Árvores" - ser considerado a zona do Japão onde ocorrem mais suicídios, diz-se que os espíritos dos suicidas para sempre vagueiam na área, a quantidade de corpos descobertos, em média trinta por ano, levaram as autoridades a colocar sinais proibindo o suicídio na floresta. Varias pessoas que estiveram no local e percorreram toda a extensão da floresta, puderam comprovar que o lugar é realmente assustador. Diversos vídeos já foram gravados, contando assim as verdades e mitos sobre o tenebroso bosque dos suicidas.

Restos mortais de uma vítima do local
Faz pelo menos duzentos anos que Aokigahara carrega a fama de abrigar os yurei – como são chamadas as almas penadas de gente que partiu antes da hora. Estudiosos em manifestações paranormais dizem que as árvores do bosque dos suicidas têm energia maligna por causa dos números de suicídios que ali ocorrem, e por esse motivo, não querem que as pessoas deixem o bosque.

Nesse lugar macabro alguns profissionais trabalham apenas para buscar corpos de suicidas. Pelotões de busca, formados por voluntários e bombeiros, se revezam em turnos e sempre acabam encontrando corpos em diferentes estágios de decomposição. Os cadáveres não estão imunes a animais da área e são encontrados parcialmente devorados, partes de corpos são levadas para longe dificultando assim o trabalho da policia.

É um bosque tão fechado que, quando o sol brilha sobre ele, a luz que penetra mal consegue passar pelos vãos entre as copas das árvores. A floresta tem um aspecto fantasmagórico, cercada ainda hoje por mistérios que por mais que tentem as pessoas não conseguem entender, por todos os lados se vêem objetos pessoais que  pertenceram aos suicidas que ali foram apenas para morrer.

Depois de um tempo caminhando em meio à vegetação baixa, as árvores vão se fechando de tal maneira que é impossível ouvir algo além dos sons que a própria natureza produz. É um isolamento total dos sons do mundo lá fora, talvez dando assim um ar de tranqüilidade e cumplicidade aos que pretendem tirar a própria vida.

Outro corpo. O que teria acontecido?
Digamos que você não saiba da reputação de Aokigahara e resolva fazer um passeio, com certeza iria se sentir meio perdido. A fama do lugar fez com que a autoridades mudassem a postura. Ao invés de enviar gente para buscar os corpos, o governo designa pessoas para ficarem alertas ao menor sinal de atividade suspeita no local e assim fazer de tudo para evitar o suicídio resolveram tomar atitudes como a de espalhar placas  por toda floresta  todas com mensagens alertando os possíveis visitantes "Por favor, reconsidere" ou "Antes de decidir morrer, consulte a polícia" "Volte e não faça isso!"

Anualmente, cerca de 70 pessoas vão para Aokigahara e nunca mais voltam.

Acredita-se que, se o morto ficar sozinho nessa noite o yurei vai berrar a noite inteira. Para evitar que isso aconteça, os cata-corpos como são chamados tiram a sorte para ver quem é que vai dividir o quarto com o cadáver.

Existem registros de que, por volta de 1830, quando o Japão passava por uma gigantesca dificuldade econômica, as famílias de camponeses famintos abandonavam bebês e idosos inválidos no bosque para que eles morressem e, assim, diminuísse o número de bocas para alimentar na família.

Fonte: http://alem-tumulo.webnode.com.br